sábado, 30 de março de 2013

sexta-feira, 29 de março de 2013

POLÍCIA CIVIL - ALERTA PARA GREVE

COLUNA DO SERVIDOR - JORNAL O DIA

MANIFESTAÇÃO CONTRA OS LADRÕES DO PODER PÚBLICO.

O CABRAL TEM QUE CAIR!

Que país é esse que coloca deputados condenados na mais importante comissão da Câmara Federal?

Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto por corrupção ativa e formação de quadrilha. João Paulo Cunha deverá cumprir 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

ESCÂNDALO: Esquema milionário de sonegação fiscal no Rio de Janeiro

MP do Rio é acusado de avisar deputado Eduardo Cunha sobre inquérito que apurava sua ligação com quadrilha de sonegadores
Cabral e Paes apoiaram  eleição de Cunha a líder do PMDB

Está para chegar às mãos do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, um documento de 35 páginas que traz à luz uma história estarrecedora. Trata-se de um relatório secreto da Polícia Civil do Rio de Janeiro escrito dias depois da súbita interrupção das investigações que apuravam o tráfico de influência do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do filho do ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), em prol de um esquema milionário de sonegação fiscal. Ele era operado, segundo a polícia, pelo empresário Ricardo Magro, dono da refinaria de Manguinhos, na Zona Norte carioca. O relatório, ao qual VEJA teve acesso, mostra que, por oito meses, a polícia seguiu, filmou e grampeou essas e outras dez pessoas na órbita de Magro. Os investigadores flagraram conversas comprometedoras e até encontros em viagens e shows, que não deixam dúvida sobre o estreito elo entre os dois políticos e o empresário. O material subsidiou um inquérito contra o grupo que está agora sob análise do Supremo Tribunal Federal. Tal investigação seguiu de vento em popa até 2009, quando de repente paralisou. Não havia mais como avançar. De uma hora para outra, os suspeitos não se falaram mais ao telefone. A polícia já sabe o motivo: o grupo foi alertado sobre o grampo pelo então procurador-geral do Ministério Público (MP) do Rio, Cláudio Lopes. REVISTA VEJA

terça-feira, 26 de março de 2013

ONG de direitos humanos denuncia PM por violência contra índios

A organização Justiça Global, dedicada à defesa dos direitos humanos, denunciou à Organização das Nações Unidas (ONU) a Polícia Militar (PM) fluminense pela maneira como atuou na desocupação do antigo Museu do Índio, na última sexta-feira. O advogado da organização, Eduardo Baker, disse que foi entregue um documento apontando os casos de violência policial a integrantes do Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU, que estão no Brasil preparando um relatório sobre o tema.
"Durante a reunião, um dos pontos apresentados foi a ação da polícia na desocupação da Aldeia Maracanã. Nós entregamos a eles um informe e um pedido de ação urgente, elencando as irregularidades cometidas", declarou Baker. Ele citou o uso indiscriminado de gás de pimenta e de bombas de gás, inclusive atingindo parlamentares e representantes da Justiça que estavam no local mediando a situação.
Baker explicou que foi pedido à ONU que entre em contato com o governo brasileiro solicitando esclarecimentos. O grupo de trabalho é ligado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, na Suíça. Os funcionários das Nações Unidas estão percorrendo o Brasil desde o último dia 18, avaliando as condições de privação de liberdade no País. No próximo dia 28, em Brasília, eles vão divulgar um relatório preliminar, quando poderão falar sobre a denúncia contra a Polícia Militar fluminense.
A PM informou, por meio de sua assessoria, que vai aguardar o desdobramento da denúncia para se manifestar. No dia da desocupação, representantes da polícia justificaram o rigor na operação de desocupação do prédio, incluindo o uso de spray de pimenta e de bombas de gás, com finalidade de desobstruir a avenida Radial Oeste, que estaria sendo bloqueada pelos manifestantes. Também alegaram que ingressaram antecipadamente no Museu do Índio para evitar que o imóvel fosse destruído pelo fogo que atingiu uma oca de palha na parte externa do prédio.

Parentes de bicheiro Castor de Andrade são presos em fazenda em Vitória da Conquista

Dois parentes do bicheiro Castor de Andrade foram presos na terça-feira (26) em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, por posse ilegal de arma de fogo e munição e formação de quadrilha. Felipe e Daniel Grassi de Andrade Souto são filhos de Fernando Andrade de Lima Souto, dono da fazenda onde a polícia encontrou e apreendeu uma pistola calibre 380, uma espingarda calibre 44 e dezenas de munições. A fazenda, avaliada em mais de R$ 2 milhões, fica na zona rural de Conquista.
Fernando, também barente de Castor de Andrade, é procurado pela polícia acusado de envolvimento em duas mortes - de Gilmarcos Souza Cruz e Virgilio Souza Silva.
Segundo investigações da polícia, os dois foram executados em janeiro deste ano perto do distrito de Inhobim, onde fica a propriedade, por seguranças da fazenda. Os dois teriam roubado dinheiro e um aparelho de TV da fazenda e, por isso, foram assassinados. Um sócio de Fernando, identificado como José Wesley, também está sendo procurado - ele é investigado por agiotagem e jogo do bicho.
Além das armas e munições, a polícia apreendeu na fazenda rádios comunicadores, uma picape, R$ 4,5 mil em dinheiro, dezenas de armas de uso restrito à Aeronáutica e coldres da Polícia Militar do Rio de Janeiro, de onde é a família.
De acordo com a polícia, Fernando comprou a fazenda há três anos para investir em agropecuária. Ele viaja constantemente para o Rio de Janeiro em um avião particular, sempre cercado por seguranças, em sua maioria ex-policiais. O delegado Neuberto Costa apura se a família administra negócios ilícitos em Conquista, como jogos de azar e agiotagem.

‘Guardião’ é o motivo da briga entre Polícia e MP

O sistema Guardião, software de alta tecnologia que grampeia centenas de linhas simultaneamente, é o cerne da guerra entre procuradores e delegados sobre a PEC 37, que tira do Ministério Público competência para investigações criminais e os restringe às polícias. Há suspeitas de que, além das Polícias Civil e Federal, MPs estaduais já usem o sistema. Em maratona pelos estados, os delegados falam abertamente sobre a preocupação do uso descontrolado. A catarinense Dígitro, já procurada anteriormente pela coluna, sempre negou que tenha negociado com entidades que não fosse a Polícia.

TCE-RJ multa 10 envolvidos em licitações da Secretaria de Saúde

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) multou nesta segunda-feira (25) 10 pessoas por envolvimento em irregularidades em duas licitações entre a empresa Toesa e a Secretaria Estadual de Saúde, em 2009, como mostrou o RJTV.
Na época, o Ministério Público denunciou que a manutenção de ambulâncias e carros usados no combate à dengue custava mais do que a compra de uma frota nova.
Licitações ilegais
O TCE considerou ilegais as licitações em que a empresa Toesa saiu vencedora. Para o TCE, elas tinham exigências que restringiam o caráter competitivo, ''em completo descompasso com o que determina a constituição.''

E também incluíam 12 veículos inoperantes. Dez pessoas foram multadas em pouco mais de R$ 6 mil.
Uma delas é César Romero Vianna Júnior, ex- subsecretário executivo da Secretaria de Saúde, exonerado logo após a denúncia de superfaturamento.
As outras são: Eliana Ferreira pires Tavares, então coordenadora de licitações e Clodoaldo Novaes, ex-gerentes de Fatores Biológicos, os coronéis bombeiros Rafael Amorera e Paulo Ferreira Nunes, que atuaram como fiscais de contrato.
Assim como os outros multados: Haroldo Jorge Veiga, José Carlos da Cunha, José Eduardo Saraiva Amorim, Eduardo Luiz Guimarães e Bruno Gomes Miranda.
TCE isenta Secretário
O TCE isentou o Secretário Estadual de Saúde, Sérgio Cortes, sobre a responsabilidade nas irregularidades das licitações. Mas deu um prazo de 30 dias para que ele explique por que a Secretaria continuou fazendo pagamentos a Toesa mesmo depois que uma ordem judicial mandou suspendê-los.
A Secretaria informou que o último pagamento foi feito em agosto de 2010, respeitando a decisão do TCE.
O TCE determinou que a Auditoria Geral do Estado calcule o valor total dos prejuízos causados pela  contratação de serviços superfaturados. O TCE quer saber, inclusive, quanto foi pago por veículos que não tinham condições de funcionar.
De acordo com o Tribunal, os responsáveis pelas irregularidades poderão ter que pagar pelos prejuízos. O mesmo pode acontecer com a Toesa.

“Está constatado que houve superfaturamento, então a empresa no momento certo será instada a devolver aos cofres públicos o dinheiro que recebeu indevidamente podendo chegar a pena máxima de torná-la inidônea para contratar com serviços públicos pelo prazo de cinco anos”, diz o presidente do TCE Jonas Lopes Carvalho.
 
Relatório será encaminhado ao MP
O TCE vai encaminhar o relatório ao Ministério Público para que sejam apuradas as responsabilidades criminais.
A Secretaria de Estado de Saúde informou que não tem contrato com a Toesa S.A. desde dezembro de 2010 e que a empresa foi punida com a suspensão do direito de participar de licitações.
Um dos multados pelo TCE, o ex- subsecretário executivo da secretaria de saúde, César Romero Vianna Júnior, disse que o processo está sendo avaliado e que ninguém melhor que a justiça para analisar o que está certo e errado.
Eliana Ferreira Tavares e Haroldo Jorge Veiga não apresentaram defesa ao TCE. As demais encaminharam as suas defesas, mas não foram aceitas pelo Tribunal.

domingo, 24 de março de 2013

Comandante da PM da Paraíba proíbe uso de caveira como símbolo


O comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller Chaves, decidiu proibir o uso da caveira como símbolo pela corporação. A proibição foi feita por meio de uma resolução publicada  nesta sexta-feira (22) no Boletim Interno da PM e atinge o Batalhão de Operações Especiais (Bope) que usava a caveira e agora terá que adotar um novo símbolo.
De acordo com o texto da resolução, fica proibido o uso em fardamentos, instalações e viaturas da Polícia Militar, símbolos e expressões com conteúdo intimidatório ou ameaçador, “tais como caveira e animais raivosos”. O comandante-geral também proibiu o uso de frases e jargões em músicas de treinamento que façam a apologia ao crime e à violência.
Euller Chaves destacou que a proibição é também para que a polícia se adeque à Política Nacional de Direitos Humanos. Isto porque uma resolução, a número 8, de 20 de dezembro de 2012, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República também determina a proibição. Conforme o texto do documento do governo federal, o uso de símbolos e expressões com conteúdo intimidatório é vedado para todas as polícias. A proibição veio justamente depois que o Conselho Estadual dos Direitos Humanos (CEDH) encaminhou um documento a Euller pedindo que a norma fosse cumprida.
“A essência do Bope não está em símbolos, mas sim em preservar vidas e aplicar a lei. O batalhão vai continuar sendo um importante braço da Polícia Militar, sempre intervindo em situações de risco e sem derramamento de sangue", disse o coronel Euller Chaves.

O CABRAL TEM QUE CAIR!



MANIFESTAÇÃO CONTRA OS LADRÕES DO PODER PÚBLICO.

Quarta-feira - 18 horas - Largo do Machado 
Informações:  http://www.facebook.com/events/341452632631438/

O ATO É UMA MANIFESTAÇÃO PACÍFICA.

- COM CARÁTER DELIBERATIVO PERMANENTE SOBRE COMO REMOVER A QUADRILHA DO PODER E MELHORAR AS NOSSAS CHANCES NAS LUTAS.

- O ENCONTRO É NO LARGO DO MACHADO, SEM HORÁRIO PARA DISPERSÃO. QUALQUER MOVIMENTAÇÃO SERÁ DECIDIDA IN LOCO.

EVITAR: CARROS DE SOM, MEGAFONES.

TRAZER: CARTAZES, INTRUMENTOS MUSICAIS, PERFORMANCES, AMIGOS, FAMÍLIA, TRANQUILIDADE, OBJETOS LÚDICOS.

Não precisamos ter pressa e nem ficar nervosos. Quem tem que ficar nervosos são eles.


Carta aberta aos movimentos sociais organizados e à oposição no estado do Rio de Janeiro

“Existe uma cumplicidade vergonhosa entre o Estado que faz o mal e a sociedade que o consente.”

Victor Hugo.

Todos nós, que não representamos o modelo de cidade-empresa preconizado pela atual administração pública, todos nós trabalhadores, artistas, indígenas, quilombolas, favelados, defensores das diversas comunidades e culturas que habitam esse estado, ou mesmo simples defensores da justiça, do processo democrático e do bem público, resumidamente, todos nós que não estamos lucrando com os roubos continuados e a exploração comercial criminosa dos bens comuns, todos nós que não estamos lucrando com as constantes e graves violações de direitos humanos no Rio de Janeiro, estamos sendo roubados. Todos nós passamos por um período dramático de negociações, resistência popular, e agressões do poder público (a mando de banqueiros, empreiteiros e empresários literalmente fora-da-lei.)
Do movimento “Reage, artista!”, a Aldeia maracanã. Das famílias centenárias de pequenos produtores agrícolas que foram e estão sendo arrastadas pelos cabelos, para o Eike Batista lhes roubar as terras, na região do Açu, até os operários do COMPERJ, em Itaboraí... Ou as famílias que têm de viver com chuva de metal pesado, adoecendo por causa da TKCSA em Santa Cruz, ou os moradores da Vila autódromo, da Providência, da região portuária, ou as vítimas das milícias na zona oeste, ou os jovens e adultos, usuários ou não de drogas, que são enfiados em centros de tortura e contenção química, em casas controladas por milicianos e pagas pelo contribuinte, para que as ruas sejam “limpas”...Em todo lugar, todos os dias, abrem-se novas trincheiras de luta no nosso estado contra os ladrões e assassinos que governam município, estado e estão entranhados na administração pública até a esfera federal.
Em todas essas trincheiras, todos nós, que acompanhamos e vivemos uma -ou mais- dessas lutas, estamos passando por um processo de descobertas e empoderamento, um processo de retomada dos nossos direitos políticos e de crise da terceirização desses direitos (terceirização que nós chamamos de representatividade). Todos esses movimentos devem ser plurais, aproveitar seus dissensos, e devem ser permanentes. Não é um gestor, secretário, ou seja lá quem for, que deve decidir os rumos da cultura, da habitação, da educação, da saúde, e dos investimentos no nosso estado. Quem deve decidir os rumos do bem público são os povos que aqui vivem, juntos, respeitosos, organizados e atentos. Todos nós ganhamos perspectiva de mudança, e de futuro, ganhamos um novo meio de olhar a vida, a cultura, e o trabalho quando nos organizamos como cidadãos e como trabalhadores, ao invés de ficar esperando que “alguém” faça a coisa certa.
Porém, infelizmente “alguém” exerce o poder sobre os meios de produção e sobre o poder público. “Alguém” desvia o governo do interesse público para as falcatruas privadas. (Falcatruas que de tão descaradas podem ser consideradas notórias.) “Alguém” bate em todos nós, enquanto bate as nossas carteiras. “Alguém” nos deixa impotentes, e, muitas vezes, impossibilitados de fazer o que precisamos, impossibilitados de trabalhar e viver.
Fica evidente nessas frentes de luta que é imoral negociar demandas com esse governo sem lutar contra esse governo, sem lutar contra tudo o que ele representa, sem lutar contra tudo o que o governador Cabral pratica, principalmente seus crimes comprovados. Não podemos simplesmente esperar benesses de alguém que manda a tropa de choque agredir manifestantes pacíficos contra o aumento CRIMINOSO das passagens de um transporte que deveria ser público. Não podemos somente pedir, tranqüilos, a manutenção do museu do índio, sabendo que a vila autódromo foi criminosamente para o chão. Não podemos só pedir que os teatros sejam reabertos, de consciência limpa, sabendo que estamos falando com um prefeito que está prendendo, drogando, e torturando menores em situação de rua. Não podemos continuar somente negociando, sabendo que estamos lidando com elementos que promovem e acobertam o roubo de dezenas de milhões de reais dos hospitais públicos. Esse governo deve ser combatido nas ruas.
Atualmente, em cada uma das lutas que eclode no Rio de Janeiro a correlação de forças se mostra desesperadora. É muito difícil para uma sociedade fragmentada combater uma indústria coesa e consolidada de ladrões dispostos a matar. Sabemos que na realidade a democracia deve ser um processo constante de inclusão, debate e participação de todos, não importa quem ocupe os palácios de governo. Porém, se nada for feito para impor limites a “playboycracia” do governador Cabral e do prefeito Paes, que contaram com total apoio, consciência, e colaboração do governo federal até agora, dificilmente teremos condições de organizar qualquer coisa que seja, pelo Rio de Janeiro, no futuro próximo.
Os despejos para a copa do mundo, para as olimpíadas, e para o Eike Batista, no atual estado de coisas, parecem irreversíveis. O “banco imobiliário cidade olímpica” também deixa claro quais são as intenções dos governantes para o público geral e o futuro dos nossos lares. Se não lutarmos todos juntos, vamos ser massacrados individualmente por Eike, Cavendish (que sequer foi indiciado), Nuzman, Coca-cola, FIFA e qualquer um que chegue com dinheiro para os bandidos engravatados que nesse momento dizem nos representar. Estamos sendo literalmente vendidos. Precisamos nos unir em torno de demandas que sejam comuns a todos. E precisamos retomar limites sobre o quanto nós deixamos essa gente nos insultar.
Na semana passada a grande imprensa divulgou um relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que prova o desvio de dezenas de milhões dos hospitais públicos. Esses hospitais estavam sob a administração direta do senhor secretário de saúde, Sérgio Côrtes, e era a assinatura dele nos contratos flagrantemente fraudulentos. O relatório da CGU soma-se a outros do ministério público e diversas denúncias já apresentadas na ALERJ. A denúncia tem mais de uma semana e o governador não deu uma palavra a respeito, o que é crime. Dificilmente o caso do governador nesses rombos na saúde é só de omissão. Mas por omissão certamente ele já é responsável.
O secretário Sérgio Côrtes rouba solene e continuamente do sistema público de saúde, mora em uma casa de 3,5 milhões de inexplicáveis reais, enquanto nossos familiares e amigos morrem por falta de médico, por falta de equipamento, por falta de medicamento. Idosos morrem nas filas dos hospitais. Crianças morrem nos hospitais, baleadas nas ruas e sem direito ao atendimento que foi roubado, em parte, pelo atual secretário de saúde. Até os jornais denunciam essas mortes causadas pela precariedade do sistema público de saúde.
É indecente que imprensa, sindicatos, partidos, movimentos sociais organizados, e cidadãos conscientes permitam que isso continue acontecendo. Existe uma petição pública na internet pedindo a prisão do secretário. Existe uma manifestação popular, marcada para o dia 27 de março no largo do machado, pedindo o imediato afastamento e a punição do secretário pelos roubos.
Essa é uma demanda comum e urgente. Essa é uma oportunidade para a população impor algum limite à pouca vergonha da desgovernança. Esse é o momento de nos unirmos em um processo ecumênico de retomada da nossa dignidade.
Essa carta aberta é uma convocatória para exigirmos a derrubada do médico ladrão.
Essa carta aberta é convocatória para o 27 de março.
Mas, sobretudo, essa carta é uma convocatória para nos unirmos a todas as lutas que estão na rua agora, em um processo conjunto. Para termos chances em nossas lutas individuais precisamos melhorar o ambiente democrático. Para garantir o futuro e a segurança de todos.

Abaixo-assinado pela prisão do secretário: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=sccadeia


Links das denuncias: http://www.brasil247.com/pt/247/rio247/94380/CGU-aponta-fraude-em-hospitais-do-Rio.htm

Arma sônica começa a ser usada contra manifestantes no Brasil

A polícia militar carioca pode até reclamar de baixos salários, mas não mais de equipamentos ultrapassados. Ontem, durante o violento despejo de indígenas da Aldeia Maracana, a PM exibiu seus novos apetrechos. Dentre eles uma arma sônica, que pelo que sei, foi usada pela primeira vez contra manifestantes no Brasil. Tudo o que há de mais moderno para reprimir protestos durante a Copa e os Jogos Olímpicos.


quarta-feira, 20 de março de 2013

terça-feira, 19 de março de 2013

O preconceito contra a mulher policial existe!

Soldado I
A Polícia Militar do Rio de Janeiro,  realizou, na última sexta-feira, dia 15, no Centro de  Formação e Aperfeiçoamento de  Praças (CFAP), a solenidade de  formatura de 370 novos soldados.  Composta por 271 homens e 99  mulheres, esta é a segunda turma de praças a se formar este a no.
 
Soldado II 
Nas próximas semanas, um grupo de mulheres, aprovadas no úlitimo concurso para soldado da PM, vai se dirigir à Assembléia Legislativa (Alerj) em busca de apoio dos parlamentares. Elas alegam que estão sendo preteridas pela corporação, já que a maior parte das convocações tem sido destinada aos homens. A Polícia Militar alega que as 4 mil mulheres a provadas na classificação geral no concurso de 2010 já foram chamadas, mas somente as primeiras 1.500 aprovadas no curso do CRSP serão incluídas no quadro da corporação. FOLHA DIRIGIDA
E Beltrame, enfatizaou:  "As mulheres têm sim, vaga garantida  na Corporação"

quinta-feira, 14 de março de 2013

Polícia pede comprovante de virgindade em concurso

Mais uma vez se encaixa a eterna frase do ex-governador Octávio Mangabeira. "Pense num absurdo. Na Bahia tem precedente". Depois de aconselhar os cidadãos a andar com uma quantia mínima de dinheiro para "satisfazer o ladrão" em caso de assalto, o governo de Jaques Wagner (PT) comete mais um absurdo. Agora a Polícia Civil exige em edital que as mulheres comprovem virgindade em caso de aprovação no concurso público da entidade. Isso mesmo. Mais uma da série 'Só se vê na Bahia'.
A 'justificativa' para o absurdo é a de que mulheres "com hímen integro" são liberadas de passar por "avaliação ginecológica detalhada, contendo os exames de colposcopia, citologia e microflora". Para isso, porém, as postulantes terão de comprovar serem virgens por meio de atestado médico, com assinatura, carimbo e registro profissional do médico em questão.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Bahia repudiou o procedimento.
"Essa exigência nos dias atuais é, extremamente, abusiva e desarrazoada em virtude da grave violação ao inciso III do art. 1º da Constituição Federal de 1988, que consagra o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, bem como ao art. 5º do citado Diploma Legal, que dispõe sobre o Princípio da Igualdade e o Direito a Intimidade, Vida Privada, Honra e Imagem", diz trecho da nota.
Até então, o governador Jaques Wagner não comentou o episódio.
O concurso da Polícia Civil da Bahia oferece 600 vagas, com salários de R$ 1.558,89 a R$ 9.155,28. As primeiras provas, com questões objetivas e discursivas, estão marcadas para o próximo dia 7 de abril.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Google deverá remover textos e vídeos que ofendam deputados

Justiça manda Google retirar conteúdo que ofenda deputados. Decisão determinou que o Google remova vídeos e textos de blogs com informações consideradas ofensivas a deputados

Decisão liminar da Justiça determina que o Google retire do ar textos de blogs com conteúdos que ofendam deputados federais. A informação foi publicada nessa quarta-feira, 6, na coluna da Época Online editada por Felipe Patury.
O texto assinado pelo jornalista Leonel Rocha explica que a decisão beneficia o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ), líder da bancada na câmara. Onze vídeos sobre o parlamentar estão disponíveis no Google e devem ser retirados do ar.
Além dele, os deputados Dudu da Fonte (PP-PE) e José Carlos Araújo (PP-BA) também ganharam liminar na Justiça. Assim, os blogs que são considerados ofensivos serão retirados da rede.
O processo foi impetrado pelo procurador da Câmara, Cláudio Cajado (DEM-BA).Pragmatismo Politico

Número de policiais expulsos mais que dobrou nos últimos dois anos na PM do Rio

O número de policiais expulsos da Polícia Militar (PM) do Rio mais do que dobrou nos últimos dois anos. Em 2011, foram excluídos 143 policiais, índice que chegou a 317 em 2012, um aumento de 143%. A informação foi divulgada hoje (8), pelo coordenador de Comunicação da PM, coronel Frederico Caldas, durante entrevista à imprensa sobre a Operação Fortaleza, que prendeu 21 policiais militares acusados de envolvimento com traficantes do Morro da Providência, no centro do Rio.
“Eu quero destacar a intolerância da instituição diante do desvio de conduta. Não é aceitável ou razoável imaginar que um agente público vai se permitir a um comportamento desviante, sem que a instituição dê a resposta necessária”, disse o coronel. Na operação de hoje, os policiais foram presos após quase um ano de investigações, incluindo escutas telefônicas, demonstrando ligações com traficantes da do Morro da Providência, favela próxima à Secretaria de Segurança Pública (Seseg).
O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, comentou o aumento no número de exclusões na PM e disse que o combate à corrupção é um dos grandes desafios da secretaria. “Temos que deixar muito claro, não só verbalizando, que queremos combater isso. O nosso discurso tem que ter uma coerência com a prática. E esse é o nosso grande desafio: combater o desvio de conduta e mostrar que estamos fazendo”, declarou.
De acordo com denúncia do Ministério Público (MP), os policiais recebiam diariamente, por viatura, de R$ 100 a R$ 200 para permitir o tráfico de drogas na comunidade. Todos os policiais militares trabalhavam no 5º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento na área central da cidade. O Morro da Providência tem uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Mas, segundo as investigações, não houve envolvimento dos policiais da UPP nos casos de corrupção.
A investigação começou em maio de 2012, pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que investigava o tráfico de crack na região por menores de idade, mas acabou flagrando o envolvimento de policiais na arrecadação de propinas, o que forçou a entrada da Subsecretaria de Inteligência da Seseg no caso.
Entre os policiais presos estão soldados, cabos, sargentos e subtenentes, mas nenhum oficial envolvido, segundo a PM. O promotor Homero das Neves Freitas Filho, que ofereceu denúncia contra os policiais, disse não ter dúvida de que se tratava de uma quadrilha. “Os policiais militares estão indiciados por crime de quadrilha. Eles eram uma quadrilha, sem dúvida nenhuma. Recebiam dinheiro para não reprimir e para avisar quando tivesse alguma operação na região.” Repórter da Agência Brasil

TSE determina que PMDB suspenda propaganda política de Pezão

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nancy Andrighi, concedeu nesta quinta-feira (7) liminares que determinam que o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) suspenda a exibição da propaganda política que promove a candidatura de Luiz Fernando Pezão ao governo do Rio de Janeiro nas eleições de 2014.
A ministra considerou que houve desvirtuamento da propaganda partidária e autorizou o PMDB a substituir o conteúdo da inserção.
O diretório nacional do Partido da República (PR) entrou com duas representações do TSE, com pedidos de liminar, informando que o PMDB teria utilizado inserções nacionais da legenda, transmitidas no dia 5 de março de 2013, para fazer propaganda antecipada de uma eventual candidatura de Luiz Fernando Pezão a governador do Rio em 2014.

O PR pede que o PMDB seja punido com cassação de tempo de propaganda partidária equivalente a cinco vezes ao tempo supostamente utilizado. Além disso, o PR pediu aplicação de multa ao PMDB.

O PMDB afirmou que a propaganda foi refeita e será substituída. Ela deve começar a ser exibida neste sábado (9).PORTAL G1

quinta-feira, 7 de março de 2013

Cabral não pôde ser solidário, porque mora em Paris

O que rola na internet: prefeito do Rio, Eduardo Paes tem futuro como vidente

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB) tem futuro como vidente, é o que sugere a montagem no Facebook ironizando a cidade inundada nesta terça (5), por uma tempestade de raios e volume recorde de chuva que a meteorologia não conseguiu prever, demonstrando a incompetência e desorganização das autoridades diante de possíveis alterações climáticas. Havia previsão de chuva “ocasionalmente forte”, mas a prefeitura (e o governo do Rio) confiaram no “jeitinho” de São Pedro para o controle do caos. Durou mais de uma hora, matou 4 pessoas – duas eletrocutadas na rua – provocou queda de luz e congestionamentos gigantescos, com carros boiando e pessoas ilhadas no metrô e nos trens do subúrbio. Muitos moradores dormiram em casas de parentes ou demoraram seis horas para chegar em casa. Parte de um teto do aeroporto do Galeão desabou, felizmente sem ferir ninguém. O “privilégio” do desastre não é do Rio, mas a “cidade maravilhosa” e “unida” de Eduardo Paes mergulha célere para o caos, com a falta de comunicação popular, entrosamento e prevenção das autoridades, meses antes da Copa das Confederações e a um ano da Copa do Mundo. O governador Sérgio Cabral não pôde ser solidário, porque mora em Paris. FONTE:CLAUDIO HUMBERTO

Daciolo volta ao Rio para reiniciar campanha por reajuste salarial

Um ano após ser expulso do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro por incitar a greve da categoria, segundo o governo estadual, o ex-cabo Benevenuto Daciolo, 37, voltou à cidade para retomar o movimento por melhores salários.
Desde junho morando em São Paulo, Daciolo participou de reuniões, na semana passada, no Rio e em Brasília com representantes de bombeiros, PMs e com deputados.
Em pauta: a anistia para 14 bombeiros e três policiais militares presos e expulsos de suas corporações, além do reajuste salarial. A ideia agora é uma grande reunião em Brasília, no próximo dia 12.
Quando o movimento teve início, em 2011, o salário base de um soldado dos bombeiros no Rio era de R$ 960. Hoje está em R$ 1.700, ainda o mais baixo do país. O salário inicial da categoria em Brasília é de R$ 5.000.
Além de estar fora da corporação, Daciolo ainda responde a processo na Bahia por formação de quadrilha. Ele é um dos acusados pela greve, em 2012, na capital baiana.
"Iniciamos nossa luta por salários e dignidade. Até o momento isso não aconteceu. Estamos sempre procurando as autoridades para dialogar. O que não posso é ser chamado de quadrilheiro. Fui à Bahia com a autorização do comando dos bombeiros", diz.
Os 12 bombeiros e 12 policiais apontados pelo governo do Estado como líderes do movimento grevista afirmam que são vigiados.
Há dez dias, 20 bombeiros médicos foram presos pela corregedoria da corporação por falarem mal do comando por uma rede social.
Na PM não é diferente. Por se recusarem a reprimir o ato de votação da greve no Centro do Rio no ano passado, 100 policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foram transferidos da unidade de elite.
"O clima nos quartéis é de muita tensão. Todos se sentem perseguidos. O governo trata o assunto com mão pesada", afirma o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL).
O deputado lembra que dos 70 deputados da Alerj, 64 foram favoráveis à anistia. Mesmo assim, até hoje o tema não entrou em votação.
*Assista o vídeo: PROJETO DE LEI QUE TRATA  DA ANISTIA ADMINISTRATIVA DOS PMS E BMs AQUI

A assessoria do deputado Paulo Melo (PMDB), presidente da Casa, não explicou por que o assunto ainda não foi à votação.
A Assessoria de Imprensa do Corpo de Bombeiros informou que o "secretário (coronel Sérgio Simões) recebe todos que o procuram, exceto os que cometeram crime de incitamento à greve".
Eles negam que esteja ocorrendo prisões por reivindicação salarial.

CABRAL DISSE: O SOCORRO OCORREU COM "PADRÃO INTERNACIONAL"

O governador Sérgio Cabral afirmou nesta terça-feira que o atendimento dos bombeiros durante o incêndio no Leblon aconteceu dentro de um “padrão internacional”. A declaração foi dada em resposta às críticas à demora no socorro e ao fato de, em todo o estado, só sete unidades dos bombeiros terem escada Magirus e plataformas para combater incêndios:O GLOBO


O coronel Sérgio Simões, exonerou o comandante do quartel da Gávea: O GLOBO

Os bombeiros que participaram do combate ao incêndio que matou um casal, no último domingo, no Leblon, podem responder por homicídio culposo, caso a polícia comprove que houve demora no atendimento. A informação é do delegado Waldeck Monteiro, da 14ª DP, onde já começaram a ser ouvidos vizinhos do apartamento destruído pelas chamas, na Rua General Venâncio Flores. Segundo Waldeck, foram requisitadas imagens de câmeras de segurança de prédios próximos ao edifício Tanger, de onde o desembargador Ricardo Areosa e a mulher dele, Cristiane Teixeira Pinto, se jogaram pela janela, após terem sido acuados pelo fogo:O GLOBO

COMANDANTE EXONERADO E BOMBEIROS PODENDO RESPONDER POR HOMICÍDIO CULPOSO ... MAS O  SOCORRO OCORREU COM "PADRÃO INTERNACIONAL" !!!


segunda-feira, 4 de março de 2013

Lindbergh Farias e Garotinho estão na mira do MP Eleitoral


O Ministério Público Eleitoral no Rio vai analisar a conduta do senador Lindbergh Farias (PT) e do deputado federal Anthony Garotinho (PR) durante as inserções de seus partidos na TV, que começaram a ser exibidas na semana passada. Os dois, prováveis candidatos ao governo do Rio na eleição de 2014, foram as estrelas principais de suas legendas nos programas. O procurador regional eleitoral do Rio, Maurício da Rocha Ribeiro, já pediu cópia das inserções para analisar se houve propaganda eleitoral antecipada. O GLOBO


 

domingo, 3 de março de 2013

UPPs dão sinais de crise com a falta de segurança



Tiros de fuzil voltam a assustar moradores à noite e clima de tensão predomina em parte das favelasCidade ganha sua 31ª Unidade de Polícia Pacificadora com ocupação, hoje, do Complexo do Caju 
De uma viela, no alto do morro do Chapéu Mangueira, zona sul do Rio, um rapaz sem camisa caminha despreocupado com uma pistola na cintura. Comunicando-se com alguém por um rádio transmissor, ele para e observa a movimentação da equipe da Folha no local.
Ele está a poucos metros dos 269 degraus que levam ao posto policial da favela.
A cena, comum em favelas cariocas há alguns anos, surpreende por acontecer em uma área ocupada há três anos por uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).
No último dia 22, um grupo de traficantes do Comando Vermelho invadiu o morro de 4.000 moradores diante do mar do Leme em busca de rivais da ADA (Amigos dos Amigos) escondidos na favela. Moradores contam que à noite os tiros de fuzis voltaram a ser comuns.
Em outra ponta da cidade, na Vila Cruzeiro, no complexo da Penha, zona norte, também surgem problemas.
Pela primeira vez, desde o início das UPPs, a Secretaria de Segurança do Rio detectou armamentos pesados em uma favela pacificada.
O secretário de Segurança, JoséMariano Beltrame, admite que há fuzis na Vila Cruzeiro, mas não revela quantos. A Folha apurou que o serviço de inteligência da PM ras-treou, há duas semanas, a entrada de oito fuzis na favela.
Na véspera da implantação da 31ª  UPP, no complexo do Caju, zona portuária, o principal programa da segurança pública no Rio, com gasto anual em torno de R$ 480 milhões, enfrenta problemas.
A Folha visitou nove localidades com UPPs e constatou que o clima é tenso na maioria delas. Na favela Fallet/Fogueteiro, centro, a reportagem não conseguiu entrar por causa do tráfico.
"Existem comunidades em que ainda constatamos focos de resistência", afirma o coronel Paulo Henrique de Moraes, coordenador das UPPs.
Na Nova Brasília, no Complexo do Alemão, policiais da UPP alertaram a Folha para evitar determinados locais, ocupados por criminosos.
Em quatro anos, 52 PMs lotados em UPPs foram presos sob acusação de envolvimento com corrupção.
No Morro do Turano, zona
norte, e em outras comunidades, os policiais regulam serviços como transporte ou venda de gás. Antes da UPP, a kombi local cobrava R$ 1 para transportar os moradores. Depois da pacificação, passou para RS 3. Desde então, o serviço tem a supervisão de um policial.
"As UPPs mudaram a configuração das negociações nas favelas. Antes era apenas o tráfico. Agora, os policiais corruptos investem em um novo mercado em que eles decidem o que pode ou não", analisa Ana Paula Miranda, antropóloga da Universidade Federal Fluminense.
Cerca de 2.000 policiais militares e 200 fuzileiros navais ocuparão hoje 13 favelas do Complexo do Caju, na zona portuária do Rio, para a implantação de duas UPPs.
Com elas, a cidade passa a ter 32 Unidades de Polícia Pacificadora. Será a sexta vez que a Marinha participa de uma ocupação de implantação de UPP. 0 complexo do Caju é dominado por traficantes da facção criminosa Comando Vermelho. Cerca de 20 mil pessoas vivem na região.
As UPPs mudaram a configuração das negociações nas favelas. Antes era apenas o tráfico. Agora, os policiais corruptos investem em um novo mercado em que eles decidem o que pode ou não . Folha de São Paulo

sábado, 2 de março de 2013

ANISTIA DOS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES

Anistia Criminal: Está estacionada na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados

Anistia Administrativa: O Projeto de Anistia está nas mãos do líder do Governo desde abril de 2012. Apesar dos esforços do deputado Paulo Ramos, está difícil a colocação do projeto em votação na ALERJ

Guarda municipal consegue uma nova vida graças a transplante de rim

 Edson Costa, de 50 anos, passou por uma cirurgia, no último dia 22, para receber um rim, doado pelo irmão Joel. O guarda municipal diz que, graças à operação e ao gesto de solidariedade, uma nova etapa de sua vida começou. Agora, o morador de Senador Camará poderá recuperar a independência, após passar dois anos fazendo sessões de hemodiálise:
— Acho que as pessoas têm medo de fazer doações de órgãos. Mas esse gesto pode salvar uma vida. Tenho outros sete irmãos e sei que todos teriam tido a mesma atitude por mim.
A operação de Edson foi uma das primeiras feitas pelo Centro Estadual de Transplantes, na Tijuca. Em 2012, 221 pessoas doaram órgãos no Rio de Janeiro, o 3º estado no ranking nacional.


PM QUE TEVE PORTE DE ARMA SUSPENSO PRECISA RECORRER À CORDA PARA EFETUAR PRISÃO


Respondendo a Conselho de Disciplina por ter participado da reivindicação por melhores condições de trabalho e aumento de salário – e por causa disso com o porte de arma suspenso há nove meses -, um policial militar precisou recorrer a uma corda para ajudar uma vizinha que estava sendo vítima de um ladrão, em Itaguaí, na Zona Oeste do Rio.

Lotado no 33º BPM (Angra dos Reis), o cabo Wanderlei de Matos Amaral foi avisado por amigos de que um homem que vinha praticando diversos roubos a residência no bairro Jardim América estava em um imóvel na Rua Caracas. Ele ligou para o 190, comunicou a ocorrência, pegou uma corda de oito metros que tinha em casa e se dirigiu até o endereço, na Rua Caracas.

No local, uma menina de 11 anos ouviu um barulho no quintal e viu quando o vizinho forçou a porta e entrou na residência. Ela se escondeu, enquanto ele colocava objetos em uma bolsa. No momento em que ela percebeu que ele a tinha visto, ela correu.

O PM conseguiu deter o acusado – identificado como Cosme Rogério Vaz – após breve luta corporal, já em um terreno baldio por onde ele tentava fugir. Moradores que presenciaram a cena aplaudiram a prisão.

“Amo minha profissão e a maneira mais sincera que tenho de provar é através de testemunhos, retratando meu prazer em ocorrências bem sucedidas”, disse o cabo Amaral, que está na corporação há 12 anos.

“Me senti muito feliz, pois na casa estava uma linda menina de 11 anos. Pude perceber que ainda que ela estivesse triste por dentro, o alívio era grandioso por notar a minha presença. Vi que em seu olhos estavam o agradecimento pelos préstimos”, enfatizou.

Conduzido à 50ª DP (Itaguaí), Cosme Rogério foi autuado pelo delegado Adriano Leal Baptista. O fato ocorreu no dia 21 de janeiro.ROBERTA TRINDADE

prisao com corda-2




CNJ diz que mais de 70% dos mandados de prisão emitidos no Brasil entre junho de 2011 e janeiro de 2013 não foram cumpridos

Levantamento do  Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informa que mais de 70% dos mandados  de segurança emitidos no país não foram cumpridos. De acordo com números  do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), dos 268.358 mandados  expedidos entre junho de 2011 e janeiro de 2013, 192.611 ainda aguardam  desfecho.  Segundo o levantamento, os estados com maior déficit de cumprimento,  tanto em números absolutos quanto relativos, são Paraná (30.431), Minas  Gerais (28.641) e Goiás (20.885). Os estados representam,  respectivamente, 15,79%, 14,86% e 10,84% do total de mandados em aberto  no país.  O CNJ informa que 65.160 mandados foram cumpridos e 10.587 tiveram o  prazo expirado. O Rio de Janeiro teve o maior número de prisões  efetivadas em números absolutos (14.021), seguido por Pernambuco (7.031)  e Espírito Santo (6.370).