Em resposta a um ofício de Martha Rocha (PSD), presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, a Secretaria de Planejamento (Seplag) afirmou que, em razão da situação financeira do estado, e pelo fato de servidores de outros órgãos da administração não terem auxílio-alimentação — inclusive os da Seplag — não será possível conceder o reajuste.
Impacto
De acordo com a Seplag, caso o vale-refeição dos policiais civis fosse reajustado para R$ 23 (valor sugerido no ofício), o impacto orçamentário para os cofres do estado seria de R$ 8,9 milhões em 2015.
Já em 2016 e 2017, chegaria a R$ 26,8 milhões.
Faz é tempo!
Os agentes recebem R$ 12 por dia, valor menor do que o pago pela alimentação dos suspeitos de crimes mantidos temporariamente nas delegacias.
O último aumento foi concedido em 2011, a pedido da hoje deputada e então chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha.