segunda-feira, 31 de outubro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

IMPEACHMENT DE SÉRGIO CABRAL FILHO

Dia 30 de outubro, às 10 horas Posto 12 - Leblon - Vamos pedir o IMPEACHMENT DE SÉRGIO CABRAL FILHO!


A maneira irresponsável, suspeita e autoritária como a qual senhor Sérgio Cabral Filho conduz o seu governo mostra que só há uma solução para salvar o Estado do Rio: o impeacheament do governador. O autoritarismo tornou-se claro nos últimos meses. Além de criminalizar bombeiros que lutavam democraticamente por melhorias, a brutalidade, o desreispeito e humilhação com a qual trata os professores do Estado mostram que este senhor não possui envergadura moral para exercer um cargo tão importante. Após ameaçar, por meio de um secretário cujo nome é insignificante demais para ser mencionado aqui, entre outras coisas, cortar o ponto dos professores em greve, contratar mais professores para cobrir aulas de grevistas, plantar notinha na imprensa dizendo que só 1% dos professores está em greve, Cabral oferece a sua “solução” para o problema: míseros 3,5% de aumento.
A desculpa é a mesma de sempre: “não há dinheiro em caixa”, “temos que respeitar a previsão orçamentária”, “temos que buscar o equilíbrio das contas públicas”. A desculpa é, no mínimo, esfarrapada. Muito mais do que esfarrapada. Atenta contra a inteligência do povo. A certeza da impunidade talvez venha do reconhecimento de que, com o segundo pior índice educacional do país, a população, mantida propositalmente na ignorância, jamais perceberá estes fatos. Mas uma simples pesquisa nos jornais e na internet mostra a qualquer um a verdadeira face do governo de Sérgio Cabral Filho.

Por exemplo, apesar de alegar que não pode dar um aumento digno aos professores, que ganham o segundo pior salário do país, o governo gasta somas exorbitantes com contratos de terceirizados na própria Secrataria de Educação. Veja a reportagem de Matheus Vieira para o jornal Extra.

Leia: Terceirizados nas escolas estaduais do Rio de Janeiro custam o dobro dos concursados

Ora, como vemos, há dinheiro em caixa! Mas não para professores, apenas para gastos que beneficiam empresários e os ocupantes de cargos por indicação. A farra com dinheiro público assumiu uma dimensão tão grande que o TCU passou a investigar várias ações do governo. Veja, por exemplo, a reportagem de Fábio Vasconcellos e Natanael Damasceno para o jornal O GLOBO, que denuncia que as UPAs feitas de lata custam mais caro que as de alvenaria.

Leia: TCU vai investigar contratos das UPAs de lata

Em outra matéria para o jornal EXTRA, Fábio Vasconcellos denuncia mais um escândalo, uma verdadeira farra com o dinheiro público. O governador Sérgio Cabral fez um contrato de manutenção dos carros da Polícia Militar que dariam para triplicar a frota! O caso está sendo investigado pelo Ministério Público.

Leia: Gastos com terceirização dos veículos da PM dariam para triplicar a frota


Aliás, a empresa contratada, Júlio Simões Logistica SA, cujos donos devem estar rindo de orelha a orelha, figura como acionista majoritário da CS Brasil, possuindo 99,4% das ações da empresa. Ora, esta empresa, a CS Brasil, curiosamente venceu o pregão eletrônico e também vai fornecer os novos veículos para a frota da PM do Rio.

Leia: Empresa que vai renovar frota de carros da PM tem mesmos sócios da antiga fornecedora

A corrupção não pára! Dia 9 de Agosto, o Jornal Nacional apresentou uma reportagem bombástica acerca do desvio de verbas destinadas à reconstrução da região serrana. Dos R$ 77 milhões gastos sem comprovação ou prestação de contas, pelo menos R$ 55 milhões são de responsabilidade da Secretaria Estadual de Obras, comandada pelo vice-governador Pezão. Veja a reportagem no link abaixo:

Leia: Dinheiro para cidades do Rio atingidas pelas chuvas tem destino sob suspeita

Quando estas relações suspeitas do governador Cabral com empresários começaram a ser divulgadas, todo um esquema de blindagem passou a ser acionado. Em primeiro lugar, na superfície, Cabral decidiu aumentar em 35% os seus gastos com publicidade. Veja a reportagem do Estadão.

Leia: Cabral aumenta gasto com publicidade em 35%

Nos subterrâneos e nos bastidores, no entanto, as manobras de Cabral Filho para esconder a corrupção de seu governo continuam. Como é de conhecimento de muitas pessoas que as viagens de Cabral Filho, em especial para Miami e Paris, são patrocinadas por empresários, que chegam inclusive a emprestar jatinhos, os aliados políticos de Cabral Filho fazem de tudo para sonegar informações ao povo! Na última semana, a vice-presidente da Câmara dos Deputados, Rose Freitas (PMDB-ES), se negou a encaminhar um pedido do deputado Anthony Garotinho para que a ANAC divulgue informações sobre as viagens de Cabral.

Tudo o que foi colocado acima foi divulgado pela imprensa e está disponível para qualquer cidadão. Imagine o que não foi divulgado, o que está escondido à preço de ouro. Mas apenas o que já se sabe justifica não apenas a abertura imediata de uma CPI do Governo Estadual, mas o próprio impeachment Sérgio Cabral Filho, sem dúvida um dos mais corruptos governadores do Estado do Rio desde o fim da ditadura.
ANF.ORG

"OPERAÇÃO CUMPRA-SE A LEI" Policiais que aderem a movimento são transferidos para longe

O primeiro mês da “Operação Cumpra-se a Lei” nas delegacias do estado do Rio está sendo marcado por transferências sumárias de policiais favoráveis ao movimento pelo cumprimento à risca das regras. Pelo menos três agentes que foram removidos acreditam terem sido vítimas da chamada punição geográfica, quando o policial é transferido para uma delegacia distante.

Em todos os casos, os agentes cumpriram o artigo 6 do Código de Processo Penal, deixando de atender ocorrências sem a presença do delegado. Em situações assim, a ocorrência deve ser registrada nas centrais de flagrante.

Em 5 de outubro, ainda na primeira semana de operação, o nome de Fabiano da Rocha Silva apareceu no Boletim Informativo (BI) da Polícia Civil. No dia 19, foi publicada a transferência de José Antônio Selleri. Na segunda-feira, Alessandre Florido de Azevedo apareceu na lista de removidos.

Outros dois policiais civis que atuam na 38 DP (Irajá) não foram transferidos, mas respondem a sindicância sumária, instaurada pelo delegado, porque aguardaram a chegada dele para que fosse feito o registro de seis ocorrências. No dia 21 de outubro, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), que idealizou a operação, denunciou o caso à Corregedoria Geral Unificada (CGU), alegando abuso de autoridade.

— Essa situação tem que ser analisada com prudência. Não podemos fazer juízo precipitado — disse o corregedor Giusepe Vitagliano, que irá participar de uma reunião na próxima semana para analisar o movimento.

Fabiano da Rocha Silva, de 37 anos, foi o primeiro inspetor que disse ter sido transferido por ter aderido à operação. E sentiu o prejuízo no bolso. Transferido da 76 DP (Niterói) para a 48 DP (Seropédica), ele enfrenta um deslocamento de até quatro horas ao percorrer, de ônibus, 170 quilômetros para chegar ao trabalho. Fabiano também perdeu uma gratificação de R$ 500, adicional que recebia por trabalhar numa delegacia legal.

— E o pior de tudo é que ninguém me deu uma explicação do motivo da minha transferência — desabafou.

Com 21 anos na polícia, José Antônio Sellieri deixou a Delegacia do Aeroporto Internacional (Dairj) para trabalhar na 66 DP (Piabetá). E tem convicção que isso só aconteceu porque ele deixou de registrar uma ocorrência porque o delegado não estava no plantão.

— Só sinto decepção pela forma como fui tratado — disse o policial, de 50 anos.

Alessandre Florido de Azevedo, de 36 anos, viu seu nome publicado no Boletim Informativo (BI) da Polícia Civil na segunda-feira. O policial, que trabalhava na 72 DP (São Gonçalo), onde mora, foi transferido para a 121 DP (Casemiro de Abreu), a mais de cem quilômetros de casa. Ele acredita que só foi transferido porque colocou a operação em prática em 8 de outubro. Como o delegado não estava lá, o agente não registrou as ocorrências.

— Como não podem me punir legalmente, estão me transferindo. Infelizmente, a Polícia Civil estava acostumada a agir de uma forma errada. Mas isso precisa mudar.

A Polícia Civil negou que a transferência dos três inspetores tenha sido uma punição motivada pela adesão deles à “Operação Cumpra-se a lei”. Segundo a polícia, as remoções foram medidas administrativas tomadas pelos delegados.

“Não houve qualquer punição, em vista que todas as transferências de policiais nas delegacias, inclusive dos três citados, deve-se a mérito administrativo, ou seja, o delegado, responsável pela distrital, pode transferir o servidor caso entenda que ele não estava tendo a produtividade necessária àquela unidade policial”, disse a Polícia Civil, em nota.

Questionada sobre as chamadas punições geográficas, a Polícia Civil se baseia na lei para explicar que não há limitações para transferências longe da residência do servidor. “Por lei, o servidor só não pode ser transferido para local longe de sua residência quando está em processo de readaptação, por motivo de saúde ou incapacidade física”, justificou a Polícia Civil.
EXTRA

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Justiça Militar absolveu os 439 bombeiros que foram presos após invadirem o Quartel Central da corporação

A Justiça Militar absolveu os 439 bombeiros que foram presos após invadirem o Quartel Central da corporação, em junho de 2011, durante um protesto por melhores salários. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria estadual de Defesa Civil.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado já havia aprovado em junho projeto de lei do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que anistiava os bombeiros de infrações previstas no Código Penal Militar e no Código Penal.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Vídeo na internet simula ação de policiais acusados pela morte de juíza

Desde agosto deste ano, a morte da juíza Patrícia Acioli vem desencadeando em processos na justiça contra policiais do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM). Porém, a barreira judicial foi quebrada e, recentemente, circula pela internet um vídeo inspirado no famoso jogo GTA (Grand Theft Auto) em que policias da unidade aparecem cometendo uma série de infrações pelas ruas.

Na produção, oficiais dentro de um veículo policial - devidamente caracterizado com adesivos do 7º BPM - fazem disparos e atropelam dezenas de pedestres. Depois de um verdadeiro banho de sangue com pouco mais de seis minutos, a viatura retorna com tranquilidade para o batalhão.

Confira o vídeo:



GTA (RIO) OPERAÇÃO 7º BPM por destaques no Videolog.tv.

SRZD

Coronel Costa Filho mandou recado a familiares de recrutas durante formatura


“Não deixem os seus filhos darem festa com dinheiro do tráfico”. Esse foi o recado dado dos familiares dos 499 PMs que se formaram nesta quinta-feira, no Cefap (Centro de Formação de Aperfeiçoamento de Praças, pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir da Costa Filho.


Emocionado, em sua primeira formatura como comandante-geral, o coronel Costa Filho começou o discurso pedindo aos policiais que ficassem à vontade. Em seguida pediu para que eles olhassem para seus familiares e percebessem a felicidade deles. Depois, ponderou:

- A família é o há de mais importante na vida da gente. Olhem a felicidade deles, mas lembrem-se que uma atitude errada de vocês pode transformar essa felicidade em tristeza e sofrimento.

Logo após alertar os recrutas para a corrupção, Erir conversou com os jornalistas e explicou a frase.

- Há muitos companheiros que querem, fora das suas possibilidades financeiras, fazer umas festas incompatíveis com a sua renda. E de onde vem esse dinheiro? Se ele não tiver uma outra fonte de renda lícita, só pode ser da corrupção. E quem paga são os filhos, a família. Muitas vezes o policial não paga, infelizmente.

O oficial disse que, muitas vezes, quem gosta de ostentar são os pais e que as crianças ficam muito felizes com “apenas um bolinho”.
R7

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Dia 30 de outubro, vamos nos unir contra o desgovernador Cabral



Ex-vereador "GIRÃO" acusado de integrar milícia é condenado a 14 anos de prisão

O ex-vereador do Rio e sargento do Corpo de Bombeiros, Cristiano Girão Matias, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a 14 anos, 6 meses e 6 dias de prisão, em regime fechado. Ele, que foi preso em 2009, acusado de integrar uma milícia na Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, foi considerado culpado pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Além do ex-vereador, três acusados de integrar o bando também foram condenados: o policial civil Wallace de Almeida Pires, o Robocop; o bombeiro Carlos Fernando de Souza, o Zeca (ambos a sete anos de reclusão por quadrilha armada, em regime fechado); e Solange Ferreira Vieira, primeira ex-mulher do Girão (a quatro anos e oito meses de reclusão por lavagem de dinheiro, em regime semiaberto). Outras sete pessoas foram absolvidas.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, desde 1990, o bando cobrava dos comerciantes do bairro contribuições semanais em dinheiro em troca de segurança. Ainda segundo o MP, a quadrilha ainda obtém pagamentos de pessoas que exploram o transporte alternativo de passageiros, o comércio de botijões de gás e a distribuição clandestina de sinal de televisão a cabo.

EXTRA

Bope mata dois traficantes no Complexo da Maré

Dois supostos traficantes foram mortos durante uma operação do Bope na favela Parque União, no Complexo da Maré, na tarde desta sexta-feira. Na ação, um suspeito foi preso e foram apreendidas uma pistola e uma granada.

O Bope está há mais de uma semana realizando operações na Maré para coibir o tráfico de drogas. Na sexta-feira passada (14), um helicóptero da PM jogou panfletos nas comunidades com os dizeres "Sua comunidade está sendo pacificada".

Entretanto, a corporação negou que a ação do Bope tenha como objetivo a futura implantação de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no local.

ÚLTIMO SEGUNDO

Integrante da família que controla a Mangueira há décadas é preso no Paraguai

O traficante Alexander Mendes da Silva, o Polegar, 37 anos, está a caminho do Brasil. A previsão era de que ele continuasse no Paraguai até semana que vem. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Polícia Federal de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, após ser avisada de que a decisão do juiz paraguaio sobre a extradição de Polegar será proferida entre segunda e quarta-feira. A Justiça do país quer saber a origem da identidade falsa usada pelo traficante no momento da prisão. O documento estava em nome de Targino José da Silva Júnior, 31, que já havia respondido a um homicídio no Paraguai.

Um dos maiores líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV), responsável pela venda de drogas no Morro da Mangueira, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, Polegar foi preso por agentes da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai, na tarde desta terça-feira, dia 18 de outubro.

A prisão ocorreu na cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, no Paraguai. Ele conduzia um Kia Cadenza, cinza, quando foi abordado pelos policiais. Durante a abordagem, apresentou uma identidade paraguaia em nome de Targino José da Silva Júnior. Com Polegar também foi apreendida uma Hilux van, preta, placa PIX 357.

Sobrinho de Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, 48, cunhado de Jorge Silveira dos Santos, o Jorginho Branco, primo de Leandro Monteiro Reis, o Pitbull, e de Ricardo Gonçalves da Silva Gomes Júnior – filho do traficante Ricardo Gonçalves da Silva Gomes, o Ricardo Coração de Leão, morto em 2002 -, Polegar era considerado foragido da Justiça há dois anos.

O criminoso conquistou o benefício do regime semi-aberto por ter cumprido um sexto da pena à que foi condenado – 22 anos de prisão por tráfico de drogas e associação para fins de tráfico. Mesmo acusado por quatro homicídios dentro da Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, antiga Bangu 1, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, em 2002, Polegar teve o comportamento considerado “excelente” pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. Foi este parecer que motivou o juiz Carlos Borges, da Vara de Execuções Penais (VEP) a conceder a progressão do regime ao traficante.

No entanto, saiu da Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, também na Zona Norte, no dia 14 de setembro de 2009, e não voltou para dormir. Aquela foi a segunda vez que Polegar fugiu após ser beneficiado pela Justiça.

Conhecido por uma das ações mais ousadas do crime organizado no Rio, ele foi preso em janeiro de 2002, em Fortaleza, no Ceará, após ficar foragido por sete meses depois de obter o livramento condicional. No ano anterior, ele foi acusado de estar entre os 40 homens armados que usaram um caminhão para derrubar um muro da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter) e libertar 14 presos.

O tráfico no Complexo da Mangueira – composto pelos morros da Mangueira, Telégrafos, Pindura Saia, Santo Antônio, Chalé, Faria, Buraco Quente, Curva Cobra e Candelária – é controlado pela família de Polegar há décadas. O cunhado dele, Jorge Silveira dos Santos, o Jorginho Branco, foi preso em junho na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Contra ele, havia oito mandados de prisão.

Dois meses depois, o primo Ricardo Gonçalves da Silva Gomes Júnior – filho do traficante Ricardo Gonçalves da Silva Gomes, o Ricardo Coração de Leão, morto em 2002 – foi preso na Mangueira.

Mangueira sob o medo de uma guerra de facções

Polegar determina: “Meu nome agora é Paraibinha”

PAUTA DO DIA - ROBERTA TRINDADE

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Oficial PM acusado de lançar spray de pimenta em crianças no Morro do Bumba é promovido a major


O ex-capitão, atual major da PM Bruno Schorcht, transferido do 12º BPM para o 20º BPM há 45 dias, saiu com uma promoção da denúncia oferecida por promotores do Ministério Público, após ele ter sido flagrado em março deste ano espirrando um spray de pimenta nos olhos de manifestantes em Niterói, entre eles duas crianças e a avó delas , que protestavam contra o descaso do poder público após a tragédia no Morro do Bumba.

Segundo o boletim 162 da PM, o major PM Bruno Schorcht, com a matrícula 65.145 publicada no memorando 0581/2551, foi transferido do 12º para o 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que responde pela área dos municípios de Nova Iguaçu, Nilópolis e Mesquita, distante portanto da região de Niterói, onde o oficial foi flagrado junto com o soldado D’Angelo de Matos Pinel espirrando a substância em duas crianças, de 6 anos e 7 anos, além da mãe deles, que também aguardavam o pagamento do aluguel social destinado às famílias vítimas do desabamento.

Na denúncia, o Ministério Público Estadual ainda requereu, judicialmente, a concessão de medida cautelar em que solicita suspensão imediata dos envolvidos de suas funções policiais até que o processo seja concluído. O MP afirma que a medida “é extremamente necessária, porque os policiais militares denunciados demonstram que não têm vocação e aptidão para o exercício de função tão importante que é a de policiamento ostensivo”. O requerimento, porém, não surtiu qualquer efeito prático.

Além da denúncia de agressão aos moradores, o oficial PM responde desde o início deste ano, a outro processo criminal instaurado junto ao Tribunal do Júri de São Gonçalo, por suposto crime de homicídio duplamente qualificado, em atividade típica de extermínio.

Correio do Brasil

sábado, 15 de outubro de 2011

PM afasta policiais acusados de abuso de autoridade pela atriz Thalma de Freitas

Os policiais acusados de abuso de autoridade pela atriz Thalma de Freitas foram afastados temporariamente de suas atividades na tarde deste sábado, pelo comandante do 23º BPM (Leblon), Álvaro Sérgio Alves de Moura. O oficial também determinou a abertura de um processo de investigação para apurar as circunstâncias da abordagem à artista, e os agentes devem permanecer fora das funções até que seja concluído.

Thalma conta que foi abordada por dois cabos da PM na saída do Vidigal, que revistaram sua bolsa e não encontraram nenhum motivo de suspeita. Mesmo assim, os policiais decidiram levá-la para a 14ª DP (Leblon), onde diz que fez questão de ser revistada por uma policial feminina. A policial

A PM afirma que a atriz foi levada para a delegacia para que pudesse passar por uma revista íntima, por uma policial feminina.

EXTRA

Famílias de jovens mortos na Chacina da Via Show esperam há oito anos por julgamento de oficial da PM

E SE FOSSE UM PRAÇA?


Oito anos depois, o sequestro e a morte de quatro jovens na saída de uma festa, conhecido como a Chacina da Via Show, tornou-se uma ferida que não fecha para os parentes das vítimas. Dos PMs acusados do crime, quatro foram condenados, um morreu e outro foi considerado incapaz após ter diagnosticada doença mental. Mas um deles, o capitão Ronald Paulo Alves Pereira, único oficial entre os réus, ainda não foi a julgamento e continua integrando a PM. Mais do que isso: busca subir de patente.

Em 2010, Ronald participou do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais — uma tentativa de chegar a major. Com autorização do comando, viajou a Recife (PE) entre de 31 de maio a 8 de junho. Entre os temas abordados no curso estão redução de índices de criminalidade e ações antibombas, preparativos para a Copa do Mundo de 2014. O resumo das atividades foi enviado à Secretaria de Segurança.

Ronald — que recebeu moção de louvor do deputado Flávio Bolsonaro por serviços prestados um mês após a chacina — está lotado do Departamento Geral de Pessoal (DGP). Segundo a assessoria de imprensa da corporação, ele aguarda função, mas continua recebendo salário. Já o curso seria uma praxe para oficiais.

Beneficiado por recursos da Justiça

A luta já dura anos, com todos os passos do processo sendo acompanhados pelos familiares dos garotos assassinados

No vaivém de recursos judiciais, o capitão conseguiu adiar o júri. De acordo com o promotor da 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, Reinaldo Lomba, em 2005, Ronald recorreu e o processo foi desmembrado. Em 2008, quatro policiais foram condenados. A pedido da defesa, o julgamento de Ronald foi adiado duas vezes em 2009.

— A primeira foi porque eu já tinha outro júri no mesmo dia. Na outra vez, 24 horas antes do julgamento uma prova foi incluída no processo, sem que a defesa tivesse acesso — explicou o advogado do réu, Ubiratan Guedes, que afirmou inocência de seu cliente.

Em junho deste ano, um dos réus foi absolvido: Luiz Carlos de Almeida. Na sentença, o juiz Paulo Rodolfo Tostes afirma: "o denunciado Ronald, que estava em serviço de supervisão de oficial do 15º BPM, foi dirigente da empreitada delituosa, valendo-se da liderança natural que exercia sobre os demais".

‘Réu solto não tem a mesma prioridade’

Antes mesmo do julgamento ter sido marcado pela primeira vez, o capitão Ronald já estava solto. Para o promotor Reinaldo Lomba, a justificativa para a demora no julgamento do oficial é a própria lei:

— A defesa dele conseguiu um habeas corpus antes do julgamento. E um réu solto não tem a mesma prioridade de um réu preso. Se ele estivesse preso, o julgamento já teria acontecido.

De acordo com o promotor, o julgamento deve ser marcado para o primeiro semestre de 2012.

A trajetória do capitão Ronald se confunde com processos judiciais. Apesar de aprovado no concurso público, ele foi considerado inapto no exame psicológico por "demonstrar irritabilidade e onipotência", segundo o laudo, o que indicaria um perfil incompatível com a função.

Graças a uma liminar obtida em 1995, o capitão Ronald conseguiu ingressar na Polícia Militar. A Procuradoria-Geral do Estado recorreu mas, em 1998, a 16ª Câmara Cível manteve a decisão anterior considerando a "ilegalidade do modo de avaliação psicológica", o que permitiu que ele permanecesse na corporação.

‘Continuo pagando o salário dele’

Se a vida do capitão Ronald parece não ter mudado, a das mães dos jovens assassinados nunca mais foi a mesma. Na noite de 5 de dezembro de 2003, Geraldo Sant’Anna de Azevedo Junior, de 21 anos, Bruno Muniz Paulino, de 20, e os irmãos Rafael Paulino, de 18, e Renan Paulino, de 13 anos, foram para Via Show, na Rodovia Presidente Dutra, e não voltaram mais. Desde esse dia, Siley Muniz Paulino, mãe de Bruno, e a concunhada Elizabeth Medina Paulino iniciaram uma árdua batalha por justiça.

— Meu marido ficou doente e morreu porque não aceitava a morte do nosso filho. Minha vida virou de cabeça para baixo — afirmou Siley.

Elizabeth lamenta a morosidade da Justiça:

— Depois de tantos anos, continuo pagando o salário desse policial que matou meu filho. Minha indignação só cresce por não ver justiça. É muito triste.

EXTRA

Atriz acusa dois PMs de abuso de autoridade


A atriz e cantora Thalma de Freitas registrou queixa na noite de sexta-feira contra dois cabos do 23º BPM (Leblon) por abuso de autoridade. Segundo amigos, ela estava voltando da casa do namorado, na Chácara do Céu, quando foi abordada pela dupla de PMs, no Vidigal. Sozinha e a pé, ela teria aberto a bolsa espontaneamente para que os policiais a averiguassem. Mesmo assim, alegando suspeitas, os policiais a levaram até a 14ª DP (Leblon) para que pudesse passar por uma revista íntima. Lá, após a revista, feita por agentes femininas, foi constatado que a atriz não tinha nada ilícito que pudesse incriminá-la. Feita a constatação, a atriz, segundo o advogado Arthur Lavigne, decidiu registrar queixa contra os dois PMs, que prestaram depoimento à delegada Elisa Borbone.

Foi um dia ruim para Thalma: horas antes, ela caíra no palco durante um ensaio e teve um braço imobilizado.
O GLOBO

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lei que anistia bombeiros do RJ é publicada no 'Diário Oficial da União'

Foi publicada no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (13) a lei que concede anistia aos policiais e bombeiros militares do Rio de Janeiro, de outros 12 estados e do Distrito Federal, punidos por participar de movimentos reivindicatórios. A lei nº 12.505 foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff na terça-feira (11) e, segundo o texto, entra em vigor na data da publicação.
G1

Novo comandante do 12º BPM estava à frente de unidade de onde fugiu o ex-PM que chefiava milícia


Um dos novos comandantes de batalhões do Rio, cujos nomes foram anunciados nessa quarta-feira, está o coronel Wolney Dias Ferreira, que estava à frente do Batalhão Especial Prisional (BEP) durante a fuga do ex-PM Carlos Ari Ribeiro, o Carlão, no mês passado. Ele assumirá o 12º BPM, em Niterói.
* Em nota, a Polícia Militar informou que o coronel estava de licença médica quando Carlão fugiu.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A Anistia dos bombeiros e policiais militares estará publicada amanhã no Diário Oficial da União

Coronel Erir Ribeiro anuncia novos nomes para comandar PM

Após uma avaliação da ficha disciplinar e judiciária dos oficiais, os Comandos de Policiamento de Área (CPA) indicaram nomes para ocupar os cargos de novos comandantes de batalhões da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro. A nova lista foi divulgada pelo site da corporação.

A mudança foi feita após o coronel Mário Sérgio Duarte pedir exoneração do cargo depois de assumir a responsabilidade de ter escolhido o tenente-coronel Cláudio Oliveira, apontado como mandante da morte da juíza Patrícia Acioli, para assumir o comando do 7º BPM (São Gonçalo).

O coronel Erir Ribeiro Costa Filho assumiu o cargo no último dia 29.

Novos comandantes ainda devem ser nomeados até o final desta semana. Agora, eles devem ficar no cargo por um período mínimo de um ano, para que conheçam melhor as peculiaridades da área onde a unidade atua.

O coronel-geral da PM também nomeou o coronel Waldyr Soares Filho como novo corregedor da Polícia Militar.

Outras mudanças:

O novo Chefe de Estado Maior Operacional é o coronel Alberto Pinheiro Neto, e a chefe de Gabinete do comando da PM, coronel Kária Neri Boaventura.

O coronel Frederico Caldas será o novo Relações Públicas da corporação e o coronel Ibis Pereira da Silva ficará à frente da Academia de Polícia Militar Dom João VI.

O coronel Luiz Castro comandará o 1º Comando Policiamento de Área. O tenente-coronel Antonio Jorge Goulart Matos fica com o cargo de coordenador de Inteligência e o diretor de Logística será o coronel Carlos Mendes Gomes de Oliveira.

O coronel Robson Rodrigues vai chefiar o Estado Maior Administrativo e o coronel Rogério Seabra Martins assume o Comando de Polícia Pacificadora (CPP)

Lista dos novos nomes para os cargos de comandante:

2º BPM (Botafogo): tenente-coronel Reynaldo Salvador Lemos
3º BPM (Méier): tenente-coronel Ivanir Linhares Fernandes Filho
4º BPM (São Cristóvão): tenente-coronel Ronal Langres Freitas de Santana
6º BPM (Tijuca): tenente-coronel Márcio Oliveira Rocha
12º BPM (Niterói): coronel Wolney Dias Ferreira
15º BPM (Duque de Caxias): tenente-coronel Claudio de Lucas Lima
16º BPM (Olaria): tenente-coronel Marcos Vinícius da Silva Mello
17º BPM (Ilha do Governador): tenente-coronel Ezequiel Oliveira de Mendonça
20º BPM (Mesquita): tenente-coronel Marcos Borges Silva
21º BPM (São João de Meriti): tenente-coronel Marcelo Pereira Rocha
22º BPM (Benfica): tenente-coronel Rogério Martins da Silva
23º BPM (Leblon): coronel Álvaro Sérgio Alves de Moura
25º BPM (Cabo Frio): coronel Gilmar Barros dos Reis
34º BPM (Magé): tenente-coronel Ricardo Bakr de Souza Faria
35º BPM (Itaboraí): tenente-coronel Wagner Guerci Nunes
39º BPM (Belford Roxo): tenente-coronel Célia Gonçalves Rodrigues
BPRv: tenente-coronel Oderlei dos Santos Alves de Souza
BPFMA: tenente-coronel André Luíz Araujo Vidal
RCECS: tenente-coronel Cláudia de Mello Lovain M. Cardozo
BPTur: tenente-coronel Joseli Cândido da Silva

SRZD

Dilma Rousseff sanciona lei que anistia bombeiros e policiais militares

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta terça-feira a lei que anistia bombeiros e policiais militares punidos por participação em movimentos reivindicatórios em todo o país, após passar pela aprovação da Câmara dos Deputados . A lei atinge bombeiros e policiais militares do Rio, de Alagoas, da Bahia, do Ceará, do Mato Grosso, de Rondônia, de Santa Catarina, do Tocantins, de Minas Gerais, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de Sergipe e do Distrito Federal. O projeto anistia infrações previstas no Código Penal Militar e no Código Penal. No caso do Rio, em junho deste ano, 439 bombeiros foram presos depois de invadirem o quartel general da corporação. Eles foram presos em 3 de junho e soltos no dia 10 do mesmo mês.
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cabo Daciolo vai cumprir 30 dias de prisão

Mister M - "o direito à livre manifestação do pensamento", diz juiz

Imagens não garantem punição a Mister M
Flagrado em imagens apreendidas pela Polícia Civil com um fuzil, em setembro de 2009, Diego da Silva Santos, que ficou conhecido no mundo do crime como Mister M, pode dar tiros. Em decisão, o juiz da 11ª Vara Criminal, Alcides da Fonseca Neto, rejeitou a denúncia do Ministério Público por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Para o juiz, na verdade, o que ocorreu no vídeo foi o direito à livre manifestação do pensamento. Nada mais. Na sentença, o magistrado afirmou que é preciso acabar com a cultura de se entender tudo como apologia ao crime, sob pena de violação aos direitos constitucionais. O MP recorreu, e a polêmica está aberta.

Mister M foi entregue pela sua mãe à polícia com a chegada das Forças de Paz ao Complexo do Alemão, em 2010. Hoje, deixou o mundo do crime com a ajuda do AfroReggae e mira na carreira de modelo. Ele é símbolo de parceria com a grife Reserva, que vai lançar o selo Ar. As roupas vendidas terão renda revertida para a reinserção social de jovens.



Leia: Complexo do Alemão
Ex-criminosos do Complexo do Alemão, Mister M e J Vitorino ganham nova chance e estreiam como modelo

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Juiz decreta prisão dos 11 PMs envolvidos na morte de juíza Patrícia Acioli

Após receber a denúncia do Ministério Público (MP) contra os acusados de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli, nesta segunda-feira o juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, decretou a prisão preventiva dos 11 policiais militares. Todos irão responder por homicídio triplamente qualificado. Dez deles responderão também por formação de quadrilha.

"A finalidade principal das prisões é viabilizar uma ação penal com êxito para a conclusão sobre a autoria do crime e suas circunstâncias, buscando a verdade real e punindo os verdadeiros responsáveis pelo trágico evento", disse o juiz.


O decreto vale para os PMs Sérgio Costa Júnior, Jovanis Falcão Junior, Jefferson de Araújo Miranda, Charles Azevedo Tavares, Alex Ribeiro Pereira, Júnior Cezar de Medeiros, Carlos Adílio Maciel Santos, Sammy dos Santos Quintanilha e Handerson Lents Henriques da Silva, além do suposto mandante do crime, tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, e o tenente Daniel Santos Benitez Lopez.

Leia - Transferência de suspeitos é negada

SRZD

Em São Paulo Delegado bate boca com PM e o chama de lixo

Mesmo com a presença da imprensa, delegado ofende e humilha policial militar!

domingo, 9 de outubro de 2011

MEXEU COM CABRAL... É TIRO, PORRADA E BOMBA!

MANIFESTAÇÃO DOS BOMBEIROS EM VOLTA REDONDA
Ato dos bombeiros contra Cabral, na cerimônia da assinatura do convênio para a construção da Arena Esportiva na cidade de Volta Redonda. No local de construção da arena, no terreno ao lado do 28º BPM, bombeiros foram atacados por um lunático!!!

sábado, 8 de outubro de 2011

“Marcha soldado, cabeça de papel. Quem não marchar direito vai preso pro quartel...”




Lei do Deputado Paulo Ramos garante ao servidor escolher banco e agência

O Deputado Paulo Ramos (PDT) está cobrando do governo estadual que cumpra a legislação que permite ao servidor público escolher a instituição bancária e a agência pela qual deseja receber salários. Essa lei (4948) foi aprovada em dezembro de 2006 e é de autoria do próprio deputado, que vai entrar com uma representação no Ministério Público contra o governo do estado.

“É um acinte à legislação essa desobediência do governo estadual. Ao escolher a instituição bancária que melhor atinge os seus objetivos, o governo prejudica o servidor, que gostaria de receber no banco pelo qual tem preferência, com agências mais perto de sua casa’, afirmou o deputado.

O deputado explicou que antigamente todos os servidores recebiam pelo BANERJ, que era estatal. Quando o Itaú comprou a parte boa da massa falida do antigo banco do estado levou junto as cerca 430 mil contas nas quais eram depositados os salários dos servidores. Agora, em novo leilão, o Bradesco comprou a parte ruim da massa falida e também o direito às 430 mil contas dos servidores.

Para o deputado, o servidor que não desejar receber pelo Bradesco estará amparado na legislação que ele aprovou há cerca de cinco anos:

“Ninguém é obrigado, contra a sua vontade, a migrar obrigatoriamente para a instituição bancária que o governo escolher. No caso, se o servidor optar por permanecer no Itaú estará dentro da lei”, concluiu Paulo Ramos.


FONTE: BLOG DO DEPUTADO PAULO RAMOS

Fechadas e sem água e esgoto, torres blindadas são vigiadas por PMs para evitar vandalismo

Do lado de dentro de pelo menos sete torres blindadas da Polícia Militar, instaladas em diversos pontos do Rio, há banheiros prontos, escadas, macas e aparelhos de ar-condicionado. O principal, porém, só é encontrado do lado de fora: os próprios PMs. Apesar de instaladas, as estruturas nunca foram abertas por falta ligação com as redes de água e esgoto. Numa curiosa inversão, em lugar de proteger os policiais de ataques, são estes que as vigiam para, segundo a Secretaria de Segurança, evitar depredações.

— Como eu posso oferecer segurança para a população se eu mesmo não tenho segurança? — pergunta um policial militar que faz plantão numa das torres blindadas.

Ele não é o único que se queixa do trabalho. As críticas se repetem a cada torre percorrida. Temendo represálias, eles preferem não se identificar. A cabine da Linha Vermelha, perto do acesso ao viaduto Mario Henrique Simonsen, está trancada. A dupla de policiais é obrigada a ficar em pé do lado de fora, com um único recurso: a viatura.

— Estou aqui há pouco mais de um mês e essa cabine nunca foi aberta. Está trancada. A gente fica exposto tomando conta da via e da própria cabine, para que nenhum tipo de vandalismo seja cometido — diz um dos policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

Nessa condição, questões básicas como ir ao banheiro viram problemas complexos.

— Para ir ao banheiro, a gente tem que pedir rendição e ir até a cabine que fica no acesso à Perimetral. Só que a viatura que nos rende fica circulando. Então, o tempo de demora varia de acordo com a distância e o trânsito — conta o outro policial da dupla.

dealizadas pela Secretaria de Segurança para dar conforto aos PMs e melhorar a segurança em vias estratégicas, as torres viraram um problema no dia a dia dos policiais.

— Ninguém quer fazer esse serviço aqui. Se eu disser que me sinto seguro, estarei mentindo — afirma um PM.

No Viaduto do Gasômetro, outra torre está vazia e fechada. Um dos PMs de plantão reclama da falta de estrutura das unidades.

— Às vezes, eu tenho que fazer xixi em pé aqui, tentando me esconder dos carros que passam. Isso é constrangedor para um policial militar. Não é certo, mas eu tenho que admitir que faço, porque não há outro jeito — diz o policial, envergonhado.

Em pé diante da cabine, ele se posiciona para tentar escapar do sol e, ao mesmo tempo, do trânsito intenso.

— A gente não tem banheiro, água, nenhuma estrutura de saneamento. Temos de ficar 12 horas em pé, debaixo de sol e chuva. Somos alvos fixos de criminosos, e ainda corremos o risco de sermos atropelados — conta o policial.

— A gente está aqui para mostrar que a polícia está presente, mas pouco podemos fazer. A preocupação da corporação não é com o ser humano, é com a possibilidade de picharem a torre blindada — critica outro PM.

As torres no acesso ao Elevado da Perimetral e no Elevado Paulo de Frontin estavam abertas e funcionando, mas não havia carros da PM dando apoio no local.

EXTRA

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Bombeiros fazem manifestação durante discurso do governador em Cabo Frio

Bombeiros fazem manifestação
durante inaugurações na região dos Lagos
Eles queriam chamar a atenção do governador que foi a Cabo Frio e Arraial do Cabo

Um grupo de bombeiros fez uma manifestação durante o discurso do governador Sérgio Cabral na inauguração da nova UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no distrito de Unamar, em Cabo Frio, na região dos Lagos, na tarde desta quinta-feira (6).

Os manifestantes vestiam a camisa vermelha do movimento SOS Bombeiros, tocavam cornetas e carregavam faixas dizendo “Governador ignora os bombeiros Gratificação não é salário”.

Segundo os organizadores, o movimento reuniu cerca de 200 bombeiros de folga na região dos Lagos, além do apoio da população. O grupo pretende acompanhar o governador para Arraial do Cabo, também na região dos Lagos, onde ele vai inaugurar ainda nesta quinta-feira a nova orla da Praia Grande.



Senador pede fim do auxílio-reclusão dos presos e a adoção da pena de chicotadas

O senador Reditario Cassol (PP-RO) defendeu hoje, da tribuna do Senado, o fim do auxílio-reclusão para os condenados que estiverem cumprindo pena e a adoção da pena de chicotadas contra os presos que se recusarem a trabalhar nos presídios. Ele alega que "pilantras, vagabundos e sem-vergonha" recebem um tratamento melhor do que os trabalhadores brasileiros.

"Nós temos de fazer o nosso trabalho, ilustre presidente e nobres senadores, modificar um pouco a lei aqui no nosso Brasil, que venha favorecer, sim, as famílias honestas, as famílias que trabalham, que lutam, que pagam impostos para manter o Brasil de pé", defendeu. "E não criar facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de dia trabalhar, e quando não trabalhasse de acordo, o chicote voltar, que nem antigamente", defendeu.

Suplente de seu filho, o ex-governador de Rondônia Ivo Cassol, que está licenciado, Reditario questionou o "desamparo" dos parentes das vítimas, enquanto o governo - segundo ele - gastar por ano "mais de R$ 200 milhões do orçamento para sustentar a família dos presos que cometera crime hediondo, crime bárbaro".

"O vagabundo, sem-vergonha, que está preso recebe uma bolsa de R$ 802,60 para seu sustento. Mesmo que seja auxílio temporário, a prisão não é colônia de férias", protestou. No seu entender, a pessoa condenada por crime grave deve sustentar os dependentes com o trabalho nas cadeias. Ele comparou a situação aos trabalhadores desempregados que, "além de tudo isso, muitas vezes é assaltado, tem a casa roubada e precisa viver recluso atrás das grades de sua própria casa".

Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), disse que compreendia a "indignação" do colega, mas que, em nenhuma hipótese, aprovaria a utilização do chicote, "porque seria uma volta da Idade Média"

PM que estava de folga é morto em um bar e outro PM fica ferido

Um policial militar lotado no Batalhão de Choque identificado como cabo Assis foi morto, outro PM foi baleado, e uma criança ficaram feridos num ataque de bandidos no Campo do Quitungo, na Vila da Penha, na Zona Norte, na noite desta quinta-feira. Segundo as primeiras informações do 16º BPM (Olaria), uma Kombi com vários homens armados passou pelo bar onde estavam os dois PMs de folga e fizeram vários disparos. O policial que sobreviveu foi levado para o hospital da corporação, no Estácio, e a criança para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Os feridos ainda não foram identificadas.

JORNAL O DIA

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Acusados da morte da juíza são indiciados por 4 crimes

PMs responderão por homicídio, formação de quadrilha, peculato e porte de arma de uso restrito. Entre eles, está ex-comandante de batalhão

10 policiais militares acusados de participação no assassinato da juíza Patrícia Acioli serão indiciados por homicídio, formação de quadrilha, peculato (obtenção de vantagem por ser servidor público) e porte de arma de calibre restrito. Já o soldado Handerson Lents, do 12º BPM (Niterói), vai responder apenas por homicídio. A magistrada foi morta com 21 tiros de pistolas calibre 40 e 45 e de revólver 38, no dia 11 de agosto.

Catanduvas
Os policiais estão presos temporariamente em Bangu 1, no Complexo de Gericinó, mas terão a prisão preventiva pedida. O Ministério Público vai solicitar que eles sejam mandados para o presídio federal de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná. O inquérito com 46 volumes — 16 sigilosos — tem 200 páginas cada um e deve ser relatado nesta quinta-feira.

Segundo as investigações, na casa do cabo Sérgio Costa Júnior e de outro PM, foram encontrados projéteis do 7º BPM. A juíza foi morta com balas da PM distribuídas ao batalhão. Os PMs contaram em depoimento que o Palio e a moto usados no crime foram comprados por R$ 2 mil cada em leilões. O carro foi queimado e a moto não foi encontrada. Dez PMs serão indiciados por porte de arma restrita porque não podem usar armas e munição do BPM fora de serviço.


O relatório final da Divisão de Homicídios vai apontar a participação dos PMs no crime. Dos 11 acusados, seis saberiam do plano de execução e abriram mão da propina que ganhavam de traficantes para pagarem a milícia que seria contratada para matar a juíza. O tenente Daniel Benitez e o cabo Sérgio Costa Júnior são acusados de atirar na vítima. O cabo Jefferson de Araújo foi quem levantou as informações sobre a rotina da juíza.

Jornal O Dia

Caso da juíza Patrícia Acioli - muita água ainda vai rolar!

Promotor deu alerta ao comando da Polícia Militar
Profissional que trabalhava com juíza diz que avisou a comandante-geral sobre ações do 7º BPM

A conduta do coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira à frente do 7° BPM (Alcântara) e de policiais do Grupo de Ações Táticas (GAT) do batalhão foi informada ao coronel Mário Sérgio Duarte quando ele ainda era comandante-geral da PM. As informações fazem parte do depoimento do promotor Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, à Divisão de Homicídios, quinta-feira. O GAT tinha agentes de confiança de Cláudio e acusados de forjarem autos de resistência. Mário Sérgio, aliás, foi quem indicou Cláudio para assumir o 7° BPM. Ele não foi encontrado nesta segunda-feira para comentar o assunto.

Índices de criminalidade
No documento, o promotor Paulo Roberto diz que Mário Sérgio afirmou que Cláudio foi para o batalhão para melhorar os índices de criminalidade em São Gonçalo e que, em função da cobrança dele, a tropa, em retaliação, começou a insuflar Patrícia contra o comando.

Segundo o promotor, Mário Sérgio justificou as transferências de Marcelo Poubel, que era namorado da juíza, e de outro PM, ambos lotados na 4ª Vara Criminal da qual ela era titular, alegando que eles eram o canal da tropa ‘para mandar recado à magistrada’. Com a saída deles do Fórum gonçalense, o coronel acabaria com a possibilidade de os comentários chegaram até ela.

No depoimento, o promotor contou ainda que ponderou a explicação dizendo que as denúncias contra os PMs e os pedidos de prisão eram feitos pelo MP, mas nenhum policial foi mandado para substituí-los, e Patrícia ficou sem segurança.

Patrícia não confiava em escolta de PMs
Poubel e o outro PM foram transferidos após a prisão do major Bezerra, chefe do Serviço Reservado do quartel, acusado de forjar auto de resistência no início do ano. Outros agentes foram presos acusados de participarem do crime. No Boletim Interno da PM, Mário Sérgio informou que os dois policiais só poderiam ser transferidos para outra unidade por ordem dele. Na delegacia, Paulo Roberto revelou que a juíza não pediu segurança à Diretoria Geral de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça porque não confiava nos policiais do setor, responsável pela segurança de magistrados. Na época, segundo relato, Patrícia recebeu telefonemas informando que Cláudio queria matá-la.

MP já analisa inquérito
A DH concluiu as investigações sobre a morte de Patrícia Acioli, e parte do inquérito já está sendo analisada pelo Ministério Público. Agora, cabe aos promotores decidir se oferecem ou não denúncia à Justiça contra os 11 PMs presos, autuados pelo homicídio.

Até o fim desta semana, devem chegar ao MP relatório da DH sobre interceptações telefônicas e imagens de câmeras de trânsito e do condomínio onde a magistrada foi executada. Dos 11 PMs presos, entre eles o coronel Cláudio Oliveira e o tenente Benitez, apenas dois cabos confessaram participação no crime. Os outros negam.
Jornal O Dia

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Comandantes de batalhão vão passar pela peneira do novo comando da PM

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o novo comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel Erir Costa Filho, não querem que se repita o episódio no qual um comandante de batalhão posou de operacional e eficiente quando tudo indica que ele chefiava uma quadrilha de assassinos e salteadores. Sem controle da tropa, a cúpula teme que se perca o controle também do oficialato. Por isso, o comando-geral da PM decidiu tomar uma série de medidas visando levar ao topo da linha de comando oficiais ficha-limpa, como o comandante-geral. Como afirmou em seu discurso de posse, os "líderes terão que dar exemplo".

"O exemplo terá que vir de cima para baixo. Vamos tentar melhorar a instituição pelos líderes. Os líderes terão que dar exemplo. Aqueles que não derem o exemplo vão responder. Para se comandar uma unidade, temos que saber tudo sobre os futuros comandantes. é uma obrigação do comandante não aceitar policiais envolvidos em corrupção - disse Costa Filho, na sexta-feira passada".

A declaração se traduziu nas seguintes medidas:

1) A partir de agora os comandantes de unidades serão indicados por seus supervidores, os chefes de Comando de Policiamento de Área (CPA), que somam sete em toda a corporação. O coronel Costa Filho conquistou a confiança de Beltrame desde que chefiou o 2° CPA, na Zona Oeste. Os comandos de Policiamento fazem a ponte entre o comando-geral e as unidades da PM. Têm a função de planejar, coordenar e fiscalizar a execução da atividade-fim, que é o policiamento ostensivo.

2) Os nomes dos futuros comandantes de unidades terão suas fichas judiciárias examinadas pela Corregedoria, pela P-2 (Serviço Reservado), pelo Estado-Maior (coronel Pinheiro Neto) e pelo próprio comandante-geral. Quem tiver anotações criminais ou até mesmo sindicâncias deverá ser colocado de lado.

As medidas têm o objetivo de responsabilizar os chefes de CPA pelos problemas que ocorrerem com os comandantes na gestão de seus comandados, além de evitar novos erros como o cometido pelo coronel Mário Sérgio com o tenente-coronel Cláudio, que tem uma ficha com oito anotações criminais.

A ideia de tirar ficha-suja da cúpula surgiu depois que este blog publicou um post que encerra com o seguinte texto:

[Parênteses: eu não duvido da honestidade e da disposição de Beltrame de mudar a polícia do Rio, mas o problema é tão grave e antigo que ele poderia empregar métodos mais agressivos no combate ao crime dentro das polícias civil e militar. Assim como se discute no STF a lei do ficha limpa -- que quer impedir a candidatura de quem responde a processos na Justiça -- o mesmo sistema deveria ser aprovado nas polícias do Rio. O oficial que assume o comando de um batalhão e o delegado que chegasse ao comando de uma delegacia teria sua ficha judiciária exibida na internet para o conhecimento de toda a sociedade. Com a medida talvez tivesse início uma faxina de cima pra baixo. As corporações iriam mandando para casa os policiais com ficha suja e valorizariam os ficha limpa. Quem entrasse na polícia almejando promoções iria passar a pensar duas vezes antes de se envolver em encrencas]

Aproveito para dar mais uma ideia ao novo comandante. Seria muito bom que o Serviço Reservado da PM e a Cinpol (Coordenadoria de Inteligência da Polícia Civil) estreitassem mais as relações com o pessoal da inteligência do Comando Militar do Leste e o comando das Forças de Pacificação do Complexo do Alemão. Outro dia um oficial do Exército teve que convidar a se retirar um oficial da PM que foi lhe sugerir que a força liberasse a realização de bailes funk no Alemão para facilitar o complemento salarial de alguns policiais.

Reporter de crime

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Policial de UPP é presa com armas frias e documentos falsos

A mesma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) onde foi descoberto um esquema de pagamento de mesadas do tráfico para policiais militares está, desde domingo, mergulhada em outro escândalo. A policial Dayana Moreira Lemos, 26 anos, que integrava a equipe da UPP do Fallet-Fogueteiro, foi presa com duas armas com numeração raspada e está sendo acusada também de falsificação de documentos.

Dayana foi presa por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os policiais tinham deixado a favela da Mangueirinha - um dos locais para onde fugiram traficantes que escaparam do Complexo do Alemão. Por volta das 23h30, os policiais abordaram um carro onde estavam Dayana e o homem identificado como Ricardo Moreira da Costa, 22 anos, companheiro da policial. Ao revistar o carro, um dos policiais do Bope encontrou uma pistola Taurus, calibre 380, registrada em nome da policial, e dois revólveres caliber 38 com numeração raspada. No veículo havia ainda uma série de objetos que levantam suspeitas: um par de algemas, uma touca ninja, carimbos com CRM de médicos e documentos para dispensa médica supostamente falsificados.

No registro do auto de prisão em flagrante consta que os dois acusados tentaram agredir os policiais do Bope. Dayana chegou a se identificar como policial, sem apresentar documentação. “Ela e o marido chegaram à delegacia muito alterados. Estavam visivelmente bêbados, agressivos", afirmou a delegada-adjunta Fernanda Fernandes, da 62ªDP (Imbariê), onde o caso foi registrado.

A prisão de Dayana é um mais um baque em uma unidade ainda abalada pela prisão de seus comandantes, afastados e presos ao longo de uma investigação sobre facilitação para traficantes, recebimento de mesada e "vista grossa" para as ações do tráfico. É também um banho de água fria em um dos pilares das UPPs, formadas por policiais recém-saídos da academia. Dayana integrava uma das novas turmas, de quem se espera menos vulnerabilidade à corrupção e aos ganhos fáceis oferecidos pelas quadrilhas.

REVISTA VEJA

Comandante mantém bombeiros retidos no quartel de Ramos

O comandante do quartel do Méier ordenou, na manhã desta terça-feira, que bombeiros do quartel de Ramos - destacamento do Méier (2º GBM) - ficassem retidos no local até segunda ordem. De acordo com informações da rádio BandNews FM, o problema teria começado porque um dos atendentes teria dito a um repórter pelo telefone que não poderia auxiliar uma suposta vítima de atropelamento na Avenida Brasil, na altura da Penha, passarela 17, por falta de maca no quartel.

Por conta disto, o comandante teria ordenado que os bombeiros não fossem embora até que se descobrisse quem passou a informação da falta de maca para a imprensa. A assessoria da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros afirmou que a informação não procede. Ainda de acordo com a assessoria, uma reunião estava programada para esta manhã "para tratar de assuntos da unidade".

Jornal do Brasil

POLICIAL MILITAR MORRE AO REAGIR A UM ASSALTO NA AVENIDA BRASIL

O policial militar Marcelo Mayrink, de 37 anos, lotado no Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), foi morto a tiros, na noite desta segunda-feira, ao reagir a um assalto dentro de uma van na Avenida Vrasil, na altura de Bonsucesso.O assaltante acusado de matar o policial foi preso.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

CASO JUAN - RESULTADO DE DNA FOI ADIADO DUA VEZES


Defensor entrou com mandado de segurança para garantir medida cautelar.
Ele defende um dos PMs suspeitos de matar o menino, em Nova Iguaçu.
O defensor público Antônio Carlos de Oliveira, que representa um dos quatro PMs suspeitos da morte do menino Juan Moraes, anos, entrou nesta segunda-feira (4), com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Rio para garantir o cumprimento de medida cautelar de produção, no Rio de provas, perícia e oitiva de testemunhas.

Oliveira quer que a coleta de material genético dos pais da vítima seja feita no Rio para ser confrontada com o laudo da exumação do corpo do menino.
O corpo foi exumado em 17 de agosto e amostras do material encaminhadas a três laboratórios diferentes, sendo que o resultado foi adiado duas vezes pela não apresentação dos pais.
Os irmãos e pais de Juan foram inseridos no Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçado de Morte (PPCAM), da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Por conta disso, a coleta de DNA dos parentes da vítima ainda não foi realizada. O PPCAM quer que a coleta do material genético seja feita fora do Rio de Janeiro.
G1

Cabo envolvido na morte da juíza dá entrevista ao Fantástico

Imagens exclusivas mostram a audácia dos assassinos da juíza Patrícia Acioli, morta em agosto passado no Rio. Na tarde do crime, os acusados passearam pelo condomínio onde ela morava.

Assista o vídeo da entrevista AQUI

Apesar de já ter tido sua imagem divulgada, o policial pediu para seu rosto não ser mostrado durante a entrevista.

Fantástico: A sua mulher sabia da sua participação?
Sérgio: Não. Só ficou sabendo no fórum, quando eu fui fazer o acordo.
Fantástico: Da delação premiada?
Sérgio: Sim.
Fantástico: Você teme pela segurança dela e da sua filha?
Sérgio: Temo.
Fantástico: Por quê?
Sérgio: Saiu nos jornais que foi por causa do meu depoimento que o coronel foi preso. Na verdade eu não citei o nome do coronel. Quem falou o nome do coronel foi o tenente Benitez.

O tenente Benitez é o condutor da moto. O coronel Cláudio Oliveira era comandante do 7º Batalhão. Esta semana ele foi preso, acusado de ser o mentor do crime.

Outro cabo – Jeferson de Araújo Miranda - que também fez acordo de delação premiada disse, em depoimento, que ouviu do tenente que o coronel sabia do desejo dele de matar a juíza e ainda teria dito ao tenente: ‘Você me faria um grande favor’.

Fantástico: Quando foi a primeira vez que você ouviu falar sobre assassinar a juíza Patrícia Acioli?
Sérgio: “Abril, maio, ele trouxe a ideia para dentro da...
Fantástico: Ele quem?
Sérgio: O tenente trouxe a ideia para dentro da equipe.
Fantástico: A equipe que você diz é o GAT?
Sérgio: Sim.

GAT é o Grupamento de Ações Táticas, uma espécie de tropa de elite em cada batalhão da PM no Rio. Todos os nove homens do GAT de São Gonçalo estão presos.

O cabo Sérgio confessou confessou ser o homem que atirou com duas pistolas, calibres 40 e 45, e apontou o tenente como autor dos tiros de revólver 38.

Fantástico: Como é que você se sentiu quando você saiu daquele condomínio depois de todos aqueles tiros no carro da juíza?
Sérgio: Muito arrependido, muito arrependido.
Fantástico: Você se arrependeu na hora ou se arrependeu quando foi preso?
Sérgio: Dois minutos depois já estava arrependido.

Logo depois do assassinato da juíza, o tenente, os dois cabos e cinco policiais foram presos por outro crime: a morte de um jovem em São Gonçalo. A prisão tinha sido determinada pela própria Patrícia Acioli minutos antes de morrer. De dentro da prisão militar, o tenente fazia ligações, que a polícia estava gravando, com autorização da Justiça.

Tenente Daniel Benitez: “Sabe se alguém do batalhão vem me visitar aqui nesse final de semana, para eu organizar aqui as visitas?
Desconhecido: O zero-um falou que vai aí, cara, vai aí. E pediu para que os oficiais fossem também pra poder dar um apoio moral a vocês, entendeu?
Benitez: Sempre bom receber os amigos, sempre bom receber os amigos. Tranquilo.

Zero-um era o coronel Cláudio.

Fantástico: O coronel esteve na prisão visitando vocês?
Sérgio: Ele fez uma reunião com todos, dando a palavra de conforto e que isso ia passar. Depois que todos saíram, só ficou o tenente conversando com ele, não sei quanto tempo.

No Batalhão Especial Prisional, a cadeia da PM, o tenente não se sentia preso, como mostra nesta conversa com a mãe.

Mãe: Corre o risco de vocês fugirem daí? Como é que você sai daí, meu filho?
Benitez: Isso aqui é a coisa mais fácil de fugir que tem no mundo, é que ninguém quer. Mas daqui a pouco, daqui a pouco, eu devo estar saindo. Mais umas feriazinhas.

Férias com festa e cerveja.

Desconhecido: Fala, cabeça.
Benitez: Arruma uma bolsa de viagem aí. Vê se consegue trazer uma seis caixas. Pode ser latão. Qualquer coisa.
Deconhecido: Você quer seis, oito caixas? Como é que eu vou botar isso numa bolsa de viagem, filho?
Benitez: Ah, bota o que der. Bota o que der. Bota duas garrafas de vodca, também.

Chefiando o GAT, o tenente estava acostumado a pegar o que queria. Os cabos confessaram que o grupo tinha um esquema de corrupção. Eles tomavam armas, drogas e dinheiro dos traficantes e chamavam isso de espólio de guerra.

Sérgio: Uma vez o tenente reservou uma parte do espólio para o coronel. Se entregou ou não, não tenho como te afirmar.
Fantástico: Mas ele disse que ia entregar pro coronel.
Sérgio: Separou, sim.
Fantástico: Você lembra quanto era?
Sérgio: Não me recordo.

O outro cabo disse que o movimento semanal era de entre R$ 10mil e R$ 12 mil. O que passava disso ia para o coronel.

“A Patrícia tinha um objetivo, que era pegar o comandante do batalhão por todo o comando de corrupção que ele fazia na Comarca de São Gonçalo. Ele era o alvo da Patrícia. Por isso ela foi morta, porque ela colocou em risco o faturamento do batalhão”, explica desembargador Antonio Siqueira, presidente da Associação de Magistrados/RJ.

Naquela noite, a juíza saiu sozinha do fórum. Sozinha, fez todo o percurso e sozinha estava quando caiu na emboscada em frente à casa dela. Como uma mulher que tinha mandado para a cadeia mais de 60 policiais e que estava ameaçada de morte estava andando sem escolta? Depoimentos e documentos reunidos pela polícia começam a esclarecer bem essa questão.

Em janeiro, o coronel Cláudio transferiu os últimos dois policiais que faziam a escolta da juíza. Um deles era o cabo Poubel, namorado de Patrícia Acioli. No boletim interno da Polícia Militar, uma observação: os dois só poderiam sair dos novos postos com autorização do comandante-geral da PM. O coronel Mário Sergio Duarte pediu demissão depois que o coronel Cláudio foi preso.

O coronel Mário Sérgio, que está se recuperando de uma cirurgia, disse por telefone que a responsabilidade pela segurança de magistrados é do Tribunal de Justiça, e que é o tribunal que escala PMs cedidos por convênio.

No caso dos dois seguranças da juíza, o coronel disse que foram transferidos de volta para a rua junto com outros PMs que estavam fazendo segurança de autoridades sem estarem formalizados por convênio. Sobre o fato de que a transferência destes dois praças só poderia ser feita com autorização expressa dele, o comandante-geral da PM, o coronel disse que isso era uma forma de protegê-los, para evitar que fossem transferidos para o interior do estado.

sábado, 1 de outubro de 2011

JUNTE-SE AOS BOMBEIROS DOMINGO DIA 2 NO LEBLON!

Bombeiros decidem em assembleia lutar pelo fim da corrupção e impunidade no governo fluminense
Os bombeiros militares reunidos em assembleia na noite de hoje (30) decidiram que, a partir deste domingo (2) e durante todos os finais de semana de outubro, vão se concentrar em frente ao Posto 12 do Grupamento Marítimo de Salvamento, no Leblon, zona sul carioca.

No local, eles vão distribuir panfletos e colar adesivos nos carros para chamar a atenção da população sobre a grande manifestação marcada para o domingo (30) de outubro, quando vão se juntar a outras categorias do funcionalismo estadual, como professores, profissionais da área de saúde, policiais, para pedir o impeachment do governador Sérgio Cabral.

De acordo com um dos líderes do movimento, o cabo bombeiro Daciolo Benevenuto, a “campanha é contra a corrupção e a impunidade no governo estadual e pelo "fora, Cabral".

A assembleia no Clube dos Portuários, na região portuária da cidade, reuniu mais de 3 mil participantes, segundo a coordenação do movimento. O Leblon foi escolhido para as manifestações por ser o local de residência do governador Sérgio Cabral.

O cabo Benevenuto disse ainda que o acampamento montado nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que completa 30 dias hoje, será mantido “até que o governador receba uma comissão dos bombeiros. A categoria tenta há 5 meses um encontro com Cabral sem sucesso”.

Os bombeiros reivindicam piso de R$ 2 mil para a categoria, além de reajuste no RioCard, cartão usado no transporte público. Segundo eles,o valor atual de R$ 100 mensais é pouco.

AGÊNCIA BRASIL

POLICIAL MILITAR MORTO NA QUINTA-FEIRA FAZIA SEGURANÇA DA MÃE DO GOVERNADOR

Segurança de mãe de Sérgio Cabral é assassinado em assalto durante serviço
O cabo da PM Leonardo Gonçalves de Matos — segurança da mãe do governador Sérgio Cabral, Magaly Cabral — foi assassinado a tiros na última quinta-feira. Ele estava num carro Vectra da Subsecretaria Militar da Casa Civil do governo do estado, quando, segundo a polícia, teria reagido a um assalto.

O crime aconteceu na Rua João Barbalho, próximo ao Viaduto de Quintino, na Zona Norte do Rio.

Segundo a assessoria do governo do estado, dona Magaly não estava no carro no momento do assalto, embora o segurança estivesse de plantão. O policial chegou a ser levado para o Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O corpo dele foi enterrado, ontem, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, em Vassouras, cidade onde mora sua família.
JORNAL EXTRA