quarta-feira, 8 de outubro de 2014

BELTRAME: O HOMEM BLINDADO

O advogado Carlos Azeredo, ligado a Garotinho, havia tentado na Justiça saber a relação de viagens internacionais realizadas por José Mariano Beltrame, indicando-se o destino, motivo da viagem, datas de partida e regresso, valor de diárias recebidas, valor das passagens, classe de voo e a justificativa para a compra de passagem aérea caso não tenha sido utilizada a classe econômica disponível.
O juiz Claudio Augusto Annuza Ferreira negou o acesso às informações pela turma de Garotinho. Aproveitou ainda para enaltecer Beltrame na decisão:
- Ninguém ignora a ingrata cruzada que a pasta comandada pelo Sr. Mariano Beltrame vem implementando contra o crime organizado, especialmente após a idealização e implantação das inúmeras unidades de polícia de pacificação na cidade.
Por Lauro Jardim / Revista Veja

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Justiça condena Estado do Rio a indenizar família de PM morto em ataque

A Justiça determinou que o Estado do Rio indenize em R$ 240 mil a família do segundo sargento da PM Ulisses Alves Correia Filho, morto a tiros em 2010, num ataque a uma cabine da polícia, no bairro Mariópolis, Zona Norte do Rio.
A decisão da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio considerou que o simples fornecimento de coletes e a blindagem da cabine poderiam ter poupado a vida do policial. Os tiros que atingiram o sargento foram disparados por três homens que passavam pela Avenida Antônio Sebastião Santana, no dia 26 de maio de 2010, por volta das 11h10, num carro roubado. Os criminosos ainda levaram dois fuzis, duas pistolas de calibre 40 com seus carregadores e munição, que se encontravam na unidade.

Enterro do PM Ulisses Alves Correia, morto em 2010 em assalto a cabine da PM no bairro Mariópolis
No dia do ataque, havia dois policiais na escala para o serviço na cabine, quando o Manual Básico da Polícia Militar, em seu art. 175, § 2º, determina que o efetivo adequado para a cobertura seja de três policiais. O pedido de indenização foi negado na primeira instância, mas a família recorreu e conseguiu reformar a sentença. Por dois votos a um, os desembargadores rechaçaram os argumentos de que o evento teria decorrido do próprio risco da atividade policial. E concluíram que o estado não cumpriu com o dever de zelar pela segurança de seu agente no cumprimento de serviço potencialmente perigoso.
Segundo o texto, a existência em local público, de maneira visível, de uma estrutura de segurança, como as cabines, não impediria por completo o ataque que vitimou o PM Ulisses. Mas a utilização de equipamento apropriado, cabine blindada e escala do efetivo próprio poderia ter evitado sua morte. Como a decisão da 5ª Câmara Cível não se deu de forma unânime, o estado ajuizou novo recurso (embargos infringentes), que será julgado pela 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Debate VEJA: Candidatos ao governo do Rio

VEJA eleições 2014
'Não participei do seu plano de governo', diz Pezão a Garotinho



VEJA - Eleições 2014
'O Estado está quebrado', diz Lindbergh


Veja - Eleições 2014
'Ladrão, eu não sou. Tem gente nessa mesa que é', diz Garotinho



VEJA - Eleições 2014
'Agências reguladoras viraram cabide de emprego', diz Tarcísio Motta


VEJA - Eleições 2014
'É difícil concorrer com campanhas faustosas, perdulárias', diz Crivella


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

E O CORONEL E O TENENTE? Nove PMs são expulsos, acusados da morte da juíza Patrícia Acioli. Detalhe: TODOS PRAÇAS PRAÇAS

De acordo com o Boletim Reservado da Polícia Militar do dia 16/09/2014 (ontem), nove dos onze policiais militares acusados pela morte da juíza Patrícia Acioli, em 2011, foram expulsos da corporação. No entanto, os nove policiais expulsos trata-se apenas dos praças envolvidos. Os oficiais envolvidos no crime, o tenente-coronel Claudio Oliveira e o Tenente Benitez, ainda continuam nos quadros da corporação, apesar de, no caso, do tenente, já ter sido condenado a 36 anos de prisão.

Como sempre, em se tratando de polícia militar do Rio de Janeiro, a corda arrebentou do lado mais fraco, primeiro. E os dois oficiais envolvidos no mesmo crime pelo qual os praças foram condenados, presos e agora expulsos, continuam nos quadros da corporação e provavelmente seus processos vão demorar anos e anos, até que suas permanências na corporação sejam julgadas por um colegiado e pelo tribunal de justiça do estado. Os processos de exclusão do coronel e do tenente sequer foram iniciados. Estão esperando o quê?

Como o sr José Mariano Beltrame, o governador, o comandante geral da PM e o tribunal de justiça (órgão responsável pelos processos de exclusão dos oficiais da PM) explicam isso? Somente os praças foram expulsos, sendo que, são acusados do mesmo crime, e, no caso, do tenente, o mesmo também já é condenado pelo crime, e mesmo assim, continua nos quadros da PM e, seu processo de exclusão pode demorar anos e anos e o mesmo pode até não ser excluído da corporação.

Por que se passa tanto a mão na cabeça de oficiais criminosos, por mais que seja provado que tais oficiais são verdadeiros bandidos, criminosos? Até quando essa desigualdade nos processos de exclusão de praças  e oficiais vai durar?

Isso precisa ter um fim !!! O processo de exclusão de um oficial não pode demorar tanto assim. Por que os praças são excluídos tão rápido e um oficial demora anos para ser expulso e, em muitos casos, consegue se livrar da exclusão, mesmo que tenha sido preso e condenado pela justiça? 

PM exonera coronel acusado de chefiar esquema de propina

Acusado de ser o chefe de uma ‘sociedade empresária da propina’, o ex-comandante do Comando de Operações Especiais (COE), coronel Alexandre Fontenelle, é também investigado por patrimônio milionário. Na casa dele, agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança apreenderam comprovantes de depósitos bancários de altos valores. Só dois eram equivalentes a R$ 2 milhões, na conta de um parente oficial do Exército. Ontem, Fontenelle, que tem salário de mais de R$ 32 mil e está preso, foi exonerado do COE. Em seu lugar assume o coronel Rogério Luiz Teixeira Leitão.
Estão presos os 25 denunciados à Justiça — entre eles cinco oficiais — por envolvimento no megaesquema de corrupção na operação batizada de Amigos S/A, da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público. Na manhã desta terça-feira, o major Edson Alexandre Pinto de Góes se entregou na 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), no Méier.
Durante a operação, na segunda-feira, foram encontrados na casa de Góes, subcomandante do COE, R$ 287 mil e joias. O mototaxista José Ricardo de Jesus Oliveira, único do esquema que não era PM, também foi preso ontem, na Vila Aliança. Impressiona o volume de dinheiro movimentado por Fontenelle, segundo as investigações. Comprovantes bancários revelam, em dois extratos, depósitos que somados chegam a R$ 2 milhões, além de outros de R$ 150 mil, R$ 20 mil e R$ 10 mil.
Prédio onde o ex-comandante Alexandre Fontenelle foi detido, no Leme. Preço médio de um apartamento no local é de R$ 1,5 milhão
No apartamento de Fontenelle no Leme, em nome da mãe dele e estimado em R$ 1,5 milhão, foram apreendidas anotações com lista de imóveis nos valores de R$ 2 milhões. Suspeita-se que ele procurava cobertura no condomínio Mandarim e Península, na Barra, além de ser dono de mansão fora do Rio. Sem dar detalhes do material, o subsecretário de Inteligência da Seseg, Fábio Galvão, informou que os documentos serão encaminhados à Corregedoria Geral Unificada (CGU) e à 1ª Vara Criminal de Bangu.
“Será instaurada sindicância para verificar a incompatibilidade entre o que ele recebia e o patrimônio”, explicou Galvão. Com isso, o oficial deverá ter seus sigilos bancário e telefônico quebrados. A investigação pode constatar ainda lavagem de dinheiro e subsidiar ação de improbidade administrativa, com devolução de parte dos valores aos cofres públicos.

“Todos os militares poderão responder por concussão (extorsão praticada por servidor público)”, explicou o promotor Cláudio Calo, do Gaeco. Segundo ele, será investigado ainda o período de Fontenelle à frente do BPM 41º (Irajá) no período de 2010 a 2012, e também a passagem do oficial pelo Batalhão de Policiamento de Vias Especiais (BPVE). Foi aberto Inquérito Policial Militar para apurar o envolvimento dos policiais no esquema. Eles serão submetidos a processo administrativo disciplinar, que pode resultar na exclusão da corporação.
Gravações telefônicas
Em uma das escutas autorizadas pela Justiça, os PMs comemoram a nomeação do coronel Alexandre Fontenelle, então comandante do 14º BPM (Bangu), para o 2º Comando de Policiamento de Área (CPA), responsável pelos batalhões da capital. Disseram que, com a permanência do oficial na região, poderiam fazer financiamento dos carros porque estariam ‘empregados’ por mais um ano, referindo-se a permanência deles na Aptran, equipe que mais arrecadava propina para os oficiais.
PM 1- Oi
PM2 - Fiquei sabendo que o coronel aqui não vai sair não, parceiro. O coronel vai ficar aí mais uma temprada. Só deve sair daqui para o CPA
PM1 - E agora eu posso fazer o financiamento do New Civic?
PM2 - Como é que é?
PM1 - E agora eu posso fazer o financiamento do New Civic que eu continuo empregado
PM2 - Pode fazer o financiamento do New Civic e o Coelho da Ecosport que a gente tá empregado. Mais um aninho, hein
O outra interceptação telefônica mostra como eles liberavam os veículos irregulares abordados mas que faziam parte do esquema de propinas. Os policiais tinham que falar entre si quando interceptavam algum veículo para ter a certeza de que eles faziam ou não parte do esquema. Se pagassem propina, eram liberados.

Na ocasião do diálogo, um PM pede que o carro seja liberado porque o motorista já pagava o arrego e que o dinheiro arrecadado ia para a administração (como era chamado o Estado Maior do 14º BPM formado por cinco oficiais, entre eles, coronel Fontenelle).

A.Rocha - Irmão, vou te pedir um negócio aí. Tu tá parado com um carro aí, tipo van. É da administração, cara, isso aí, quebra um galho
Rocha - Lá de Santa Cruz?
A.Silva - Isso, o cara falou em teu nome, Rocha. Falei: ‘é meu amigo’. Aí, achei que ele tava em outro lugar. Ele: ‘não tô na Vila Kennedy’. Aí, falei: ‘valeu. Falar com ele aqui’
Rocha - O primo dele, o que tá aqui... tá, vou deixar lá então. Vou complementar aqui. Vou deixar ele só aqui. Vou resolver da melhor forma aqui
A.Silva - Parceiro só tô te pedindo isso, é da administração, aí o cara vai desenrolar contigo aí, depois manda faltando, aí vai ser f. vê isso aí
Rocha - Então já é, já é
Propina para autorização de eventos

Investigações mostraram que o grupo cobrava propinas de produtores de eventos na área do 14º BPM (Bangu) em troca do ‘nada a opor’ do batalhão para a realização de shows e festas. O documento com o aval da unidade militar da área é obrigatório para a realização de eventos, em locais fechados ou ao ar livre.
Em gravações telefônicas, um PM identificado como Campos pede ao sargento Oldair (também acusado) uma indicação para “desenrolar” (pagar propina) o documento. Oldair indica o major Edson Alexandre Pinto de Góes, a quem chama de “vaca velha”, termo usado para corruptos de longa data.
Briga interna pelos ‘arregos’

Tamanha era a organização do esquema de propina montado pelos PMs que, em algumas ocasiões, havia conflitos entre as equipes responsáveis pela arrecadação dos ‘arregos’, quando um determinado grupo invadia a área do outro, e até entre oficiais.

Segundo as investigações, o sargento William Jeferson Ferreira Bicego, que atuava com o cabo Leonardo Rocha Figueiredo de Mello, disputava a propina de um mesmo ponto de mototáxis Bangu com o sargento Rafael Renan Costa Pontes e o cabo Jefferson Machado de Souza Campo. O local fica numa área limítrofe entre as regiões patrulhadas pelos dois grupos. De acordo com o MP, o ponto “era” da equipe do cabo Rocha, com quem o mototaxista responsável por recolher a propina mantinha contatos e fazia a escolta quando ia buscar o dinheiro.
Na casa do major Edson Alexandre Pinto de Góes foram apreendidos documentos, joias e R$ 287 mil
“Em sendo assim, havia discordância sobre qual equipe deveria atuar, não na repressão e fiscalização, mas na exigência e arrecadação de propinas para a associação criminosa do 14º BPM”, diz a denúncia.
Já entre os oficiais, o mal-estar pela disputa de propina foi entre os sargentos Marcelo Valim dos Santos e Luiz Fernando Paganinni. De licença, devido a um atropelamento, o sargento Valim continuou a receber a propina, o que desagradou ao sargento Paganinni. Foi preciso o coronel Fontenelle ordenar que o dinheiro continuasse sendo pago ao PM.
 
Trinta caixas de cerveja serviam como propina para policiais
Nem só de propina em dinheiro viviam os policias. Os ‘arregos’ também eram pagos em bebidas. A quantidade era estipulada pela quadrilha. Segundo a investigação, um dos alvos era a Ambev, obrigada a entregar ao bando, por mês, 30 caixas de cerveja. Já um motorista da Julio Simões Logística S/A, empresa que loca carros para a PM, tinha que dar ao grupo engradados de seis garrafas de um litro e meio de refrigerante.

Para chegar aos oficiais, a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança percorreu um longo caminho de investigação e cruzamento de dados. Em maio de 2013, a Subsecretaria desbaratou esquema de propina envolvendo policiais civis e militares em feiras de Bangu e Honório Gurgel, na Zona Oeste, na operação batizada de Compadre.

O grupo também era chamado de ‘Tropa da Mixaria’ por tomar até baldes de R$ 1,99 de trabalhadores ambulantes nas feiras. Roubar mercadorias era a punição a quem não tinha dinheiro para pagar a propina de R$ 5 a R$ 70, o ‘alvará’ do bando que permitia a venda em pontos irregulares. Do esquema, faziam parte 53 PMs, do 14º BPM (Bangu) e 9º BPM (Rocha Miranda), e sete civis, da 34ª DP (Bangu) e Delegacia de Repressão aos Crimes de Propriedade Imaterial (DRCPIm), além de 18 ‘cobradores’.
Em agosto de 2013, foi a vez da deflagração da operação Perigo Selvagem. Nela, foram identificados dez PMs, entre eles Walter Colchone, e o tenente-coronel Marcos Bastos Leal. Outros 15 acusados, entre eles o bicheiro Fernando Iggnácio, foram denunciados pelo Ministério Público à Justiça. “O trabalho foi sendo feito e, à medida que fomos comprovando, ocorreram as prisões. Fomos dos praças aos oficiais, num processo de investigação contínuo até culminar com a responsabilização do alto escalão”, explicou o subsecretário de Inteligência, Fábio Galvão.

Na ocasião, os agentes encontraram R$ 25 mil e lista de propinas no apartamento, em Olaria, do major Edson Alexandre Pinto de Goes, ligado ao coronel Alexandre Fontenelle. Porém, Edson não foi denunciado pelo Ministério Público à Justiça na época por falta de mais provas. A estratégia de continuar investigando será mantida pela subsecretaria e o Gaeco. “Com o material apreendido, vamos alimentar outras investigações, como, por exemplo, a partir de 2010, quando o coronel Fontenelle estava à frente do 41ª BPM (Irajá) ”, exemplificou o promotor Cláudio Calo.
 
Fontenelle não quis julgar PM Colchone

Sorteado para integrar o Conselho Especial para julgar o capitão Walter Colchone, seu braço-direito no esquema de corrupção, e outros nove réus, como juiz da Auditoria de Justiça Militar, o coronel Alexandre Fontenelle, como a coluna ‘Justiça e Cidadania’ publicou ontem, foi à audiência no dia 30 de agosto do ano passado. Mas limitou-se a assinar a assentada, que relata o que ocorreu no dia. Isso porque o interrogatório dos acusados foi adiado, como esclareceu ontem a Auditoria de Justiça Militar. Fontenelle pediu para sair do Conselho. Na ocasião, o oficial alegou “motivo de ordem pessoal”

Na auditoria, Colchone é acusado de integrar a máfia dos caça-níqueis. O grupo — suspeito de ligação com o bicheiro Fernando Iggnácio — teria montado ainda plano para matar o ex-comandante da PM, coronel Erir Ribeiro, quando ele estava à frente do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA), na Zona Oeste, por combater o jogo do bicho. O julgamento ainda não foi concluído.
 
PM pode ter novo comando
A revelação do megaesquema de corrupção que levou à prisão de seis oficiais e 16 praças balançou as estruturas da Polícia Militar. Durante toda esta terça, o clima dentro do Quartel General foi de incerteza diante dos boatos de que o comandante-geral da corporação, coronel José Luiz Castro, seria exonerado do cargo.

Pressionado, o governador Luiz Fernando Pezão jogou a decisão sobre os ombros do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, a quem atribuiu as nomeações e demissões de sua pasta. Até o fim da noite de ontem, o nome mais cotado para assumir o comando da tropa era o do coronel Waldyr Soares, ex-corregedor e atual chefe de gabinete da PM. Ele negou ter sido convocado.
JORNAL O DIA

PM volta a informar: concurso não será anulado

  

Apesar da pressão feita por um grupo de candidatos e por diversos deputados, que pretendem abrir uma CPI e prender diretores da Exatus (organizadora), a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PM-RJ) voltou a informar na última segunda, dia 15, que não vai anular as provas do concurso para soldado, aplicadas no dia 31 de agosto. Segundo a Assessoria de Imprensa da corporação, até o momento, não há indícios que comprovem irregularidades e que a seleção ainda está em fase recursal, de administração da Exatus. Frente aos argumentos da PM-RJ, o cronograma do concurso segue normalmente, com os resultados dos recursos contra os gabaritos e provisório da prova objetiva mantidos para o próximo dia 30. Assim que forem liberados, poderão também ser consultados na FOLHA DIRIGIDA Online.

Caroline Zago, do Departamento Jurídico da Exatus, em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, na semana passada,  também informou que não vê motivo para anulação do concurso, mas salientou que serão eliminados os candidatos que infringiram o edital. Inclusive, afirmou que já foram identificados os participantes que tiraram fotos do cartão-resposta em branco e as veicularam na internet. Segundo ela, os problemas estão discriminados nas atas, sendo a relação dos excluídos do concurso divulgada juntamente com os resultados dos recursos relativos ao gabarito preliminar, bem como o provisório da prova objetiva.
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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Sérgio Cabral envolvido em escândalo da Petrobras

O ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência Eduardo Campos, morto em um acidente de avião no último dia 13 de agosto, e o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) estariam entre os beneficiários de um esquema de corrupção da Petrobras, segundo o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.
Os nomes dos dois ex-governadores e da atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), teriam sido mencionados por Costa em depoimento à Polícia Federal, informa reportagem publicada pela revista Veja em sua edição deste fim de semana.
O ex-executivo da Petrobras foi preso em março deste ano sob a acusação de participar de um esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef e optou por colaborar com a polícia, concordando com a delação premiada.
Nos depoimentos prestados à Polícia Federal desde o dia 29 de agosto, Paulo Roberto Costa teria dito que os três governadores mencionados (todos de Estados com grandes projetos da Petrobras), seis senadores, um ministro e pelo menos 25 deputados embolsaram dinheiro ou tiraram algum proveito da parte dos valores desviados dos cofres da Petrobras.
LEIA "AQUI" A REPORTAGEM COMPLETA DA REVISTA VEJA

ANULAÇÃO DO CONCURSO DA POLÍCIA MILITAR

Entre os deputados que deram apoio aos candidatos que foram à Assembléia Legislativa pedir a anulação da prova da Policia Militar, Paulo Ramos (Psol) disse esperar que esse seja o último concurso terceirizado pela corporação. Segundo ele, que atuou 22 anos na PM, tudo transcorria bem quando a organização ficava a cargo do Centro de Recrutamento e Seleção de Praças, o que não é bem assim. O parlamentar ainda disse que a organizadora Exatus não tem credibilidade e que os candidatos foram "extorquidos".


Alerj encaminha ao MP denúncias de irregularidades em concurso para PM/RJ

A Comissão de Segurança Pública da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) decidiu encaminhar ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado um conjunto de denúncias de irregularidades sobre o último concurso da Polícia Militar do Rio, realizado no dia 31 de agosto.
Na tarde desta terça, enquanto os deputados debatiam o caso, um grupo com cerca de 100 candidatos realizou um protesto nas escadarias da Alerj, no centro do Rio, pela anulação do concurso. A manifestação transcorreu de forma pacífica.
 Os deputados aprovaram por unanimidade a entrega ao MP e ao TCE de um dossiê sobre as irregularidades no concurso da PM
Segundo a Comissão de Segurança Pública, houve erros flagrantes, “desde a dissonância entre as questões aplicadas e o conteúdo previsto no edital até o uso irregular de telefones celulares durante as prova, o que era proibido”. Ainda de acordo com a Alerj, “também há indícios de falhas de conteúdo programático e erros de enunciados”. O concurso teve 105 mil candidatos inscritos, que disputam 6.000 vagas. 
FONTE: R7

terça-feira, 2 de setembro de 2014

40 oficiais da Polícia Militar estão passeando na Espanha, França, Portugal, Inglaterra e EUA.

Curso no exterior
paulo 
                                                                        
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, julho registrou uma explosão de quase todos os índices de criminalidade no Estado em comparação ao mesmo mês do ano passado.
Foram 23% a mais de homicídios, 11% de roubos de veículos e 29% no total de assaltos.
Em meio a uma das maiores crises vividas pela segurança pública durante o governo Cabral/Pezão, boa parte dos homens que deveriam estar planejando soluções para os problemas estão passeando no exterior.
São 40 oficiais da Polícia Militar, que participam do Curso Superior de Polícia em variados destinos como Espanha, França, Portugal, Inglaterra e EUA.
Chefe do Estado Maior Operacional, o coronel Paulo Henrique de Moraes viaja como ‘chefe da delegação’. Revista Veja

sábado, 16 de agosto de 2014

A POLÊMICA DOS GUARDAS MUNICIPAIS ARMADOS

Lei autoriza guardas de todas as cidades brasileiras a usarem arma.

Cidades brasileiras já haviam armado suas guardas antes da sanção presidencial que legitimou o Estatuto Geral das Guardas Municipais. A nova lei garante direitos trabalhistas importantes à categoria, a exemplo do plano de carreira. Por outro lado, confere a esses profissionais o poder de polícia e lhes assegura, nacionalmente, o uso da arma de fogo. Estes são os aspectos do estatuto que reacenderam a polêmica.
Wadih Damous, presidente licenciado da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, classificou como “duvidosa” a constitucionalidade da mudança por meio de Lei Complementar ao invés de Emenda à Constituição, pois a Carta Magna prevê a quais órgãos cabe o exercício da segurança pública. As guardas municipais não estão entre eles: polícias civis, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal e polícias e corpos de bombeiros militares.
“A omissão às guardas municipais quando trata dos órgãos policiais e militares deixa clara a intenção dos constituintes de que elas não façam parte do sistema de segurança pública. Seu papel é outro: a proteção de bens, serviços e instalações públicas. Qualquer modificação exigiria emenda à Constituição”, escreveu o Wadih Damous para a Carta Maior, no último dia 2, antes da sanção da presidente Dilma Rousseff.
O cenário político atual, em que se discute a desmilitarização das polícias, corrobora contra a militarização de mais uma categoria. “Que ninguém se iluda. Estamos diante de um absurdo de grandes proporções”, afirmou Damous. Ele também questionou as implicações de subordinar uma polícia a cada prefeito brasileiro, enquanto o debate avança no sentido de unificar as instituições policiais.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO : TRE desmantela suposto esquema de fraude para o PMDB


A fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro lacrou, por tempo indeterminado, a empresa de comunicação visual High Level Signs, no Méier, na sexta-feira (8). Segundo o TRE, a gráfica mantém contratos com a prefeitura do Rio e o governo estadual, com indícios de participação em esquema de desvio de dinheiro público para elaboração da propaganda de candidatos governistas da coligação PMDB, PP, PSC, PSD e PTB, em especial do ex-chefe da Casa Civil do prefeito Eduardo Paes (PMDB), o candidato a deputado federal Pedro Paulo (PMDB). Foram apreendidos R$ 28 mil em dinheiro, farto material de campanha, oito computadores e documentos.
De acordo com o TRE, a empresa produzia material gráfico do candidato à reeleição ao governo estadual Luiz Fernando Pezão (PMDB), a deputado federal Pedro Paulo (PMDB), Leonardo Picciani (PMDB), Sávio Neves (PEN) e Rodrigo Bethlem (PMDB) e a deputado estadual Lucinha (PSDB), Osório (PMDB), Serginho da Pastelaria (PTdoB), André Lazaroni (PMDB) e Rafael Picciani (PMDB).  O dinheiro apreendido ficará sob a custódia do TRE-RJ, que vai encaminhar fotos, gravação, documentos e material irregular de campanha ao Ministério Público Eleitoral e ao Ministério Público Estadual, responsáveis por ajuizar ações nas áreas eleitoral e criminal contra a empresa e os candidatos suspeitos de participar da fraude.
Segundo o TRE, a High Level Signs aparecia também como beneficiária em pelo menos onze boletos bancários de pagamento da Secretaria de Estado da Casa Civil, com valor total de R$ 340 mil. As investigações foram iniciadas após os candidatos a deputado federal Pedro Paulo (PMDB) e a deputado estadual Lucinha (PSDB) terem espalhado placas no bairro de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. Como a tiragem declarada era pequena, a responsável pela fiscalização da propaganda, juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, determinou a verificação do endereço da gráfica, mas no local funcionava apenas um salão de beleza, levando à suspeita de que a empresa era usada como "laranja". A poucos metros funcionava a High Levels Signs, que impressionou pela quantidade, variedade e sofisticação das máquinas do parque gráfico e pelo volume de propaganda política, inclusive de placas semelhantes às de Sepetiba.
Os fiscais do TRE-RJ simularam, então, serem assessores de candidatos interessados na produção de material de campanha, desde que a gráfica concordasse em fazer constar nas placas uma tiragem inferior à efetivamente entregue. "Claro que fazemos, essa é uma prática muito comum", respondeu a recepcionista, que passou a elencar nomes de candidatos que encomendam material com tiragem adulterada, sem saber que tudo estava sendo gravado. Pela legislação eleitoral, a tiragem, o CNPJ do candidato e o da gráfica devem ser divulgados na propaganda. Os fiscais notaram ainda que o CNPJ da empresa de fachada aparecia em várias placas no depósito da High Level Signs, que agora está lacrado.
Entre os documentos apreendidos estão ordens de serviço, com tiragem de placas, banners e panfletos menor que a quantidade realmente entregue aos candidatos. Também há o email de um cliente, que pode revelar um provável esquema de maquiagem de CNPJ e lavagem de dinheiro. Dizendo seguir instruções de uma "conversa no escritório", o cliente repassa um CNPJ, que diz ser de sua empresa, para emissão ?das notas fiscais da campanha?. Em seguida, ele escreve que receberá 10% e pagará 6,5%, "como combinamos". Nas placas e banners produzidas na High Level Signs, foram identificados pelo menos três CNPJ diferentes.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Subtenente reformado cria personagem para criticar a PM

Ele é o subtenente Misso. Nome de guerra: SubMisso. O personagem, criado pelo subtenente Ricardo Garcia, foi a forma encontrada pelo PM, reformado há um ano, de mostrar o dia a dia dos policiais militares e ser “a voz dos companheiros”.
- É um jeito descontraído de chamar a atenção para problemas sérios de desvalorização profissional. Durante 33 anos servi à instituição e sei que quem está lá só tem o direito de ser submisso, de ser boneco - diz.
Se o boneco SubMisso é a voz dos PMs, o “YouTube” é a boca. Lá, Garcia hospedou no próprio canal (Subtenente Ricardo Garcia) o primeiro vídeo, que aborda o processo de pacificação de comunidades, entre outros assuntos, sob o título “TPM virtual”. SubMisso deve ganhar um canal próprio na sexta-feira, com a chegada do segundo episódio.

SubMisso ganha vida nas mãos do subtenente Garcia
SubMisso ganha vida nas mãos do subtenente Garcia
O destaque serão os gastos com a importação de cães que, segundo Garcia, chega a custar R$ 30 mil cada.
- Há um problema sério no trabalho do policial, que passa por toda a sociedade e pela instituição. O PM não está sendo valorizado por ninguém. Isso precisa ser pensado - ressalta.
Garcia diz não ter medo de perseguição. E afirma que tem feito mais amigos do que inimigos. O apoio chega na forma de e-mails, com relatos de policiais. As histórias serão contadas ao longo dos programas (o endereço para participações é garcia-domingos@ig.com.br ).
O trabalho é feito à noite, em um estúdio improvisado em casa, no Fonseca. Nele, câmeras amadoras ocupam gruas feitas à mão. O cenário foi construído por Garcia.
- Eu estou fazendo tudo, desde o roteiro até a edição final. Também não tenho como pagar uma equipe, já que minha aposentadoria é de R$ 1.200, depois de 33 anos servindo a PM. Mas me orgulho de não ter me corrompido, tento passar isso para quem está lá - explica.
O item mais caro é o astro SubMisso, que foi comprado por um vizinho de Garcia nos Estados Unidos. Já o boneco do “contrarregra” e “sonoplasta” foi mais barato.
Uma carreira marcada por polêmicas
A carreira militar de Garcia, encerrada no 12º BPM (Niterói), onde ficou por uma década, foi marcada pela polêmicas. Em 1999, ele se tornou o primeiro policial da ativa a escrever um livro: “O direito de não ter direito” rendeu, segundo o autor, 15 transferências de batalhões em um ano, de Campo Grande a Niterói. Depois, gravou o rap “Pancadão do PM”.
A Polícia Militar informou que não vai se pronunciar sobre o novo boneco e nem a respeito das denúncias feitas por Garcia. JORNAL EXTRA

BOPE recebe missão e convoca tropa especial para doar sangue


O Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar, em parceria com o Hemorio e Disque Denúncia (2253-1177), realizam nesta terça-feira (5) na sede do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) uma grande campanha de doação de sangue para a população do Rio de Janeiro. No próximo dia 25 de agosto, a segunda fase da campanha será aberta ao público na sede do Hemorio.
O objetivo do COE é unir os  batalhões  para aumentar o número de bolsas em cerca de 40% para cada dia de doação. Com as férias escolares e as baixas temperaturas houve uma acentuada queda no número de doadores, o que deixou o estoque de sangue abaixo do que é necessário para um bom atendimento.  
A campanha de amanhã pretende coletar 120 bolsas de sangue de 240 policiais. Cada bolsa pode atender até quatro pacientes, ou seja, 960 pessoas podem ser beneficiadas nos dois dias do evento.  As bolsas doadas irão compor os estoques para atender pacientes das unidades hospitalares das redes municipal e estadual e também de hospitais da Polícia Militar. Todo o efetivo do COE, mais de 2.000 homens, estará empregado na missão. Brevemente a campanha vai se estender a outros batalhões, multiplicando o número de PMs participando.

MENSAGEM DO DEPUTADO ESTADUAL PAULO RAMOS PARA OS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES

Justiça do Rio bloqueia bens de Rodrigo Bethlem, Vanessa Felippe e do major Magalhães Junior

 A Justiça do Rio de Janeiro bloqueou os bens do deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB), de sua ex-mulher Vanessa Felippe, da ONG Casa Espírita Tesloo e do major reformado da Polícia Militar Sérgio Pereira de Magalhães Junior, ex-presidente da entidade. 
O pedido foi apresentado  pela promotora Gláucia Santana, da 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania e atendido, por meio de liminar (decisão provisória) pela juíza Alessandra Cristina Tufvesson Peixoto, da 3ª Vara da Fazenda Pública do Rio. O processo segue em segredo de Justiça.
A partir de conversas gravadas e divulgadas por Vanessa, nas quais o deputado admite receber propina, a promotora investiga se houve desvio de dinheiro nos contratos firmados entre a ONG Tesloo e a Secretaria Municipal de Assistência Social. Quando alguns desses contratos foram firmados, em 2011, Bethlem era o secretário da pasta.
Os contratos assinados durante a gestão dele somam R$ 17 milhões – ao todo, a prefeitura repassou à ONG cerca de R$ 80 milhões, calcula o Ministério Público. A entidade cuidava do cadastro de famílias de baixa renda e da assistência a usuários de crack.
 O Ministério Público investiga ainda se a pensão paga por Bethlem a Vanessa após a separação do casal foi paga com propina da ONG. Por isso os bens de Vanessa também foram bloqueados. A reportagem não conseguiu localizar, na noite desta segunda-feira, o deputado Bethlem e os demais investigados pelo Ministério Público.
 Na semana passada, Bethlem divulgou que  desistiu de sua candidatura. O comunicado foi feito no perfil oficial do político no Facebook.
“Em face aos recentes acontecimentos envolvendo o meu nome e pela necessidade de cuidar da minha família e preparar a minha defesa, declaro que estou encaminhando ao partido a retirada da minha candidatura para o pleito de 2014,” afirmou o parlamentar.
Na última segunda-feira (28), foi iniciada uma auditoria para apurar os contratos de ex-secretário da Prefeitura do Rio no período de 2009 e 2014. Lembrando que ainda não existe um prazo para a conclusão deste estudo.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pediu rigor nas investigações. Uma revista de grande circulação nacional denunciou, um dia antes, o esquema de corrupção.
Em 2011, Bethlem teria uma receita de R$ 100 mil. A assessoria de imprensa da Polícia Civil disse que pelo fato de Rodrigo ser parlamentar tem possui foro privilegiado.

Desembargador Luiz Zveiter quer mudar regimento para voltar e ficar na presidência

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o desembargador Luiz Zveiter encaminhou emenda ao regimento interno do tribunal para que cargos de direção sejam ocupados por até oito anos. A Lei Orgânica da Magistratura Nacional, no artigo 102, e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal não permitem a reeleição do presidente, e tampouco que os outros cargos diretivos sejam ocupados por mais de quatro anos.

O TJ-RJ deve decidir se Luiz Zveiter pode se candidatar a presidente da Casa de novo. As eleições estão marcadas para dezembro.

Zveiter presidiu o Tribunal entre 2009 e 2011, quando negou proteção policial à juíza Patrícia Acioli, que acabou sendo brutalmente assassinada. DIÁRIO DO PODER


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Policiais revelam insatisfação com as políticas de segurança, segundo pesquisa

 A pesquisa Opinião dos Policiais Brasileiros sobre Reformas e Modernização da Segurança Pública revela que 27,1% dos policiais, entre 21.101 entrevistados, são favoráveis à criação de uma polícia única, de caráter civil. Apenas 14,22% acreditam na manutenção do atual modelo de corporações estaduais, sem alteração da divisão de atribuições entre Polícia Militar (ostensiva) e Civil (judiciária). O estudo foi elaborado pelo Centro de Estudos de Pesquisas Jurídicas da Fundação Getúlio Vargas, pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que realizou nesta quarta e quinta-feira debates durante o 8º Encontro Nacional, em São Paulo.
A cientista social Silvia Ramos, da Universidade Cândido Mendes, do Rio de Janeiro, e do FBSP, no entanto, acredita que há várias interpretações em relação à desmilitarização e que a dos policiais, não necessariamente, é a mesma das manifestações que têm ido às ruas com esse objetivo.
Um PM pode ser julgado e punido por um tribunal militar se estiver com a bota mal-lustrada ou barba por fazer. As penas chegam à prisão. Eles também não podem formar e participar de sindicatos para reivindicar melhores salários e outros benefícios trabalhistas. O cenário justificaria a concordância de 53,4% dos entrevistados, incluindo os civis, de que não deve haver julgamentos pela Justiça Militar.
Atualmente, há duas portas de entrada, tanto na PM quanto na Polícia Civil. Soldados, sargentos, tenentes e cabos são praças, enquanto capitães, majores e coronéis são oficiais que entram nas corporações depois de passarem por uma escola militar. As diferenças de patente se refletem em injustiças, segundo relatos dos próprios agentes. “Eles se sentem muito oprimidos por tudo isso”, diz a pesquisadora, que também faz parte do FBSP.
Entre os civis, delegados e inspetores realizam concursos diferentes. Um inspetor com 30 anos de carreira, por exemplo, pode ser comandado por um delegado que nunca esteve nas ruas. “Essa é uma deformação muito grande que acontece no Brasil e não se repete em quase nenhum outro lugar do mundo”, garante Silvia.
Os policiais se mostraram bastante insatisfeitos com a gestão das corporações por entenderem que privilegiam a hierarquia em prejuízo da competência. Segundo 80,1% deles, há muito rigor em questões internas das corporações e pouco rigor em questões que afetam a segurança pública. 58% dos participantes concordam com a afirmação de que essas hierarquias provocam desrespeito e injustiças profissionais no ambiente de trabalho. CORREIO DO BRASIL

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Grupo agride jornalistas na liberação de ativistas presos em Bangu

Um grupo que aguardava, na entrada do complexo de Gericinó, em Bangu, a saída de três ativistas beneficiados por um habeas corpus agrediu profissionais da imprensa que acompanhavam a movimentação no local. De acordo com informações eles tentavam impedir que fossem registradas imagens de Elisa Quadros, a Sininho; a coordenadora do programa de pós-graduação em filosofia da Uerj, Camila Jourdan; e Igor D’Icarahy.
Os três ganharam o benefício do desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal, mandou recolher os mandados de prisão contra os 23 ativistas denunciados por atos de vandalismo durante manifestações. Leia mais

Cinegrafista agredido por manifestantes presta queixa
Um dos profissionais da imprensa agredidos na porta do Presídio de Bangu enquanto aguardavam a saída de manifestantes presos procurou a polícia na sexta-feira (25) para prestar queixa por agressão. O cinegrafista Tiago Ramos foi atacado por um grupo que esperava a libertação dos três denunciados. Ao cair no chão ele torceu o tornozelo. Leia mais

Mulher presta queixa por lesão corporal contra a ativista Sininho
Horas depois de deixar o Complexo Penitenciário de Gericinó, onde ficou presa 12 dias, a ativista Elisa de Quadros Sanzi, a Sininho, voltou a se envolver num caso de polícia. A confusão foi na quinta-feira (24) à noite em um restaurante na Cinelândia, Centro do Rio. A dona de casa Joia Lowenthal Sangenias contou que foi agredida por Sininho logo após cumprimenta-la na porta do estabelecimento. Ela procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) para prestar queixa por lesão corporal e disse ter medo de vingança. Leia mais

Cinegrafista Tiago Ramos é recebido pela Fenaj no Rio de Janeiro.
A Fenaj, Federação Nacional dos Jornalistas se reuniu na tarde de Hoje em um Hotel da Zona Sul do Rio de Janeiro o Cinegrafista Tiago Ramos, Agredido por Manifestantes na Saída de três ativistas dia 24 de julho em Bangu, após a Reunião em Coletiva de Imprensa, o Presidente Celso Schröderl declarou Publicamente sua Solidariedade a Tiago Ramos e se mostrou preocupado com as recentes Agressões e Ameaças a Jornalistas e Profissionais de Imprensa no Rio de Janeiro, Tiago Ramos também declarou sua Preocupação no dia a dia dos Profissionais de Imprensa e se mostrou decepcionado com o Sindicato da Categoria, declarando inclusive que o Sindicato dos Jornalistas do Rio não o representa e acredita que este seja o sentimento da maioria dos profissionais de Imprensa no Momento.

domingo, 27 de julho de 2014

PMs de UPP são presos suspeitos de forjar autos de resistência

 Seis policiais lotados na UPP Coroa/ Fallet/ Fogueteiro foram presos, neste domingo (27), após tiroteio no Morro do Fogueteiro que terminou com a morte de dois homens. Eles são suspeitos de terem forjado autos de resistência.
Os agentes identificados como Adriano Costa Bastos, Raoni Santos Lima, Cesar Rodrigo Pavão Duarte, Antônio Carlos Roberto, Roberto do Nascimento Barreto e Vinicius Castro Nascimento foram encaminhados para o BEP (Unidade Prisional da Polícia Militar). As armas dos policiais foram recolhidas.  
De acordo com a nota da assessoria das UPPs, policiais foram recebidos a tiros por criminosos armados na localidade conhecida como Zigue-zague, no Morro Fogueteiro. Houve confronto e Vitor Luiz Rodrigues, de 38 anos, morreu no local. Pouco depois, os militares teriam recebido a informação de que Rafael de Souza Zebinato, de 23 anos, tinha sido levado por moradores ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiu aos ferimentos.
Já familiares de Rafael de Souza afirmam que ele não tinha qualquer envolvimento com o tráfico. Segundo moradores, os jovens teriam sido abordados por dois PMS da UPP e mortos sem motivo. Fonte: R7

sexta-feira, 25 de julho de 2014

CABOS E SOLDADOS NÃO ERAM CIDADÃOS: NÃO VOTAVAM E NÃO PODIAM VOTAR

PAULO RAMOS, depois de muita luta, tendo sido perseguido, punido e excluído do serviço ativo  da PMERJ, no posto de Major, foi eleito a deputado federal constituinte, com apoio dos militares estaduais (PMs e BMs) que votavam ( de sargento para cima) e dos familiares dos que não votavam.
Na constituinte, PAULO RAMOS lutou  para que cabos e soldados pudessem votar e ser  candidatos. A Constituição  de 5 de outubro de 1988, conferiu aos cabos e soldados a tão almejada cidadania.
De 1988 em diante, vários cabos e soldados têm sido eleitos vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, sendo que já cabos e soldados sonhando ser candidatos ao senado, ao governo do estado e até a presidência da república. 
Hoje quando caminhamos para mais uma eleição é o nosso dever homenagear O DEPUTADO  PAULO RAMOS  como sendo  um dos grandes libertadores dos CABOS E SOLDADOS.


terça-feira, 15 de julho de 2014

Candidatos ao governo do Rio de Janeiro e suas propostas


GAROTINHO: http://oglobo.globo.com/brasil/conheca-as-propostas-de-anthony-garotinho-para-governo-do-rio-13257030

CRIVELA: http://oglobo.globo.com/brasil/conheca-as-propostas-de-marcelo-crivella-para-governo-do-rio-13258055

PEZÃO: http://oglobo.globo.com/brasil/conheca-as-propostas-de-luiz-fernando-pezao-para-governo-do-rio-13257731

LINDBERHG: http://oglobo.globo.com/brasil/conheca-as-propostas-de-lindbergh-farias-para-governo-do-rio-13258009

TARCÍSIO MOTTA : http://oglobo.globo.com/brasil/conheca-as-propostas-de-tarcisio-motta-para-governo-do-rio-13258134

PM abre investigação para apurar violência de policiais em protesto no Rio

O Comando da Polícia Militar determinou a abertura de inquérito para apurar atos de violência cometidos por policiais durante a manifestação de ontem (13) na Tijuca, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. De acordo com nota divulgada pela PM, vídeos de cinegrafistas amadores mostram atos a violência policial.
Além de abrir o inquérito policial-militar (IPM), o comando repudiou os excessos cometidos por seus subordinados que acompanhavam o protesto. Um dos vídeos, feitos pelo Jornal Nova Democracia, (assista o vídeo) mostra um policial militar chutando o rosto de um jornalista, que já estava caído no chão. Ele é observado por outros policiais que nada fazem para impedir a ação.
O Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro divulgou nota no fim da noite de ontem informando que 15 jornalistas foram agredidos por policiais ou se feriram com armas não letais desses agentes. Manifestantes também se feriram.
A PM diz que todas denúncias e imagens relativas ao excesso na ação de policiais militares estão sendo encaminhadas à corregedoria da corporação para ajudar nas investigações. Cidadãos podem fazer denúncias à Ouvidoria da Polícia pelo telefone 3399-1199. AGÊNCIA BRASIL

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Dilma diz que polícias não devem ficar sob controle dos estados

 
A presidenta Dilma Rousseff defendeu que os estados tenham menos controle sobre as policias em entrevista à rede de televisão norte-americana CNN exibida na última quarta-feira, 9. Em sua fala, ela afirmou que são necessárias mudanças na Constituição para que a segurança deixe de ser uma atribuição das unidades federativas.
“O combate à criminalidade não pode ser feito com os métodos dos criminosos. Muitas vezes isso ocorre, e nós não podemos também deixar intocada a estrutura prisional brasileira”, disse Dilma, após ser questionada sobre a alta letalidade da Polícia Militar. “Eu acredito que nós teremos de rever a Constituição. Por quê? Porque essa é uma questão que tem de envolver o Executivo federal, o estadual, a Justiça estadual e federal. E porque também há uma quantidade imensa de prisioneiros em situações sub-humanas nos presídios.”
Na entrevista, Dilma disse que a letalidade da polícia “talvez seja um dos maiores desafios do Brasil”. Em sua pergunta, a jornalista Christiane Amanpour disse que a atuação da polícia brasileira “parece ser um legado ruim desse tipo de tortura, ditadura e da falta do Estado de direito que a presidenta combatia”.
Atualmente, segundo a Constituição, as policiais federais são as únicas controladas pelo Governo Federal. A Polícia Civil e a Militar são controlados pelos estados e, no caso desta última, seus agentes respondem por seus crimes na Justiça Militar.
As declarações de Dilma foram feitas na semana seguinte à divulgação do Mapa da Violência. O estudo indica uma grande responsabilidade dos policiais na elevada taxa de homicídios no País. No ano passado, a polícia matou cinco cidadãos por dia no Brasil, quatro vezes mais do que nos Estados Unidos e duas vezes e meia o índice registrado na Venezuela, segundo o anuário estatístico.
 CARTA CAPITAL

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Deputada Janira Rocha rebate acusações levianas do Jornal Extra

Matéria publicada no dia 09/07/2014 com o título "Pelo menos 44 deputados estaduais do Rio ficaram mais ricos durante o atual mandato" acusa Janira de ser a deputada que "mais enriqueceu",desde 2010 na Alerj. Janira tem apenas uma casa financiada em 20 anos pela Caixa Econômica Federal e um carro que ainda está pagando em 36 parcelas. Não vai funcionar essa tentativa covarde de calúnia contra quem luta ao lado do povo.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Se os governos anteriores tivessem feito o seu “dever de casa”, o funcionalismo público estaria muito mais valorizado.

Todos os que nos leem são sabedores de que somos críticos de muitas ações e decisões tomadas pelos governantes, enxergando em muitos deles pessoas despreparadas e oportunistas.
O Governador Fernando Pezão, ao contrário do seu antecessor vem demonstrando, ao que parece, que pretende “fazer política" com base na palavra empenhada e não em promessas de campanha.
Criticamos quando é devido, mas reconhecemos que a fala proferida pelo governador em sua entrevista foi extremamente coerente com outras declarações que foram feitas em reuniões com o SINDPOL-RJ.
Há muito que melhorar e certamente, em razão de interferências externas e espúrias, nos causaram espécie algumas modificações no que fora inicialmente negociado. Porém é inegável que conseguimos um avanço importante com a incorporação da Gratificação de Delegacia Legal aos nossos vencimentos, porque esta impactará também para os aposentados e pensionistas e o SINDPOL - Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro, ao contrários de outros pseudo-representantes da categoria, não demanda melhorias apenas para os servidores da ativa.
Há muito que melhorar e, como disse o Governador, precisamos tentar reduzir as parcelas e fazer a reposição das perdas inflacionárias que certamente incorrerão sobre a citada incorporação, mas é inegável que avançamos um pouco mais na valorização da categoria Policial Civil. E, como bem lembrou o Governador, se os governos anteriores de Garotinho, Benedita e Rosinha tivessem feito o seu “dever de casa”, o funcionalismo público estaria muito mais valorizado.
Mas ainda há tempo e nós, POLICIAIS CIVIS, vamos continuar a fazer o nosso melhor pela SEGURANÇA de nosso estado, prendendo os criminosos violentos e também os fraudadores e estelionatários que tanto prejuízo causam aos cofres públicos.
Nossos agradecimentos ao SINDPOL - Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro, na pessoa de seu Presidente Inspetor Francisco Cháo de La Torre e de sua competente diretoria, bem como ao Governador Fernando Pezão a quem agradecemos, juntamente com o Chefe de Polícia, Dr. Fernando Veloso, que esteve ao nosso lado nessa caminhada.
Vida que segue…
Seguimos na luta com FORÇA e HONRA, porque isso ninguém nunca conseguirá nos tirar. (GRUPO PCERJ )


segunda-feira, 30 de junho de 2014

LANÇAMENTO DA PRÉ CANDIDATURA DO DACIOLO A DEPUTADO FEDERAL


Aguardamos a todos os amigos, bombeiros e policiais militares, para estarmos juntos no próximo passo rumo a nossa DIGNIDADE. 
Aguardo todos lá. Juntos Somos Fortes!!!


Dia 6 de julho às 14hs -  Estrada Capitão Pedro Afonso, 590- Vargem Grande

domingo, 29 de junho de 2014

Manifestação na Tijuca termina com quinze presos

 A Polícia Militar divulgou neste domingo (29), uma nota sobre as prisões e apreensões feitas na noite de sábado durante um protesto na Tijuca. Os manifestantes protestavam contra a Copa do Mundo, a violência nas UPPs e a prisão dos manifestantes Caio, Fábio e Rafael. Representantes dos índios da Aldeia Maracanã - que não aceitaram a proposta do Minha Casa, Minha Vida - e dos garis que não estão satisfeitos com as negociações com o governo, também se juntaram ao grupo.
O protesto, de acordo com a nota, reuniu 300 manifestantes. O grupo se concentrou na Praça Saens Peña, na Tijuca, e de lá seguiu em passeata em direção ao Maracanã. A PM montou barreiras para impedir o acesso ao estádio. Ainda na Tijuca, o grupo entrou em confronto com policiais, que usaram spray de pimenta. 
Segundo a PM, vinte rojões com pregos e 178 ouriços foram apreendidos por policiais do Serviço Reservado do 6º BPM (Tijuca) e quinze pessoas foram detidas por desacato e agressão. Na nota, a PM afirma que "os manifestantes jogaram bombas caseiras nos policiais do Batalhão de Grandes Eventos". As ocorrências foram encaminhadas para a 17ª e 19ª DPs. JORNAL DO BRASIL 

Delegado diz que 30% dos bandidos presos por crimes de homicídio em Niterói são do Rio

 Delegado Wellington Vieira: favela de Itaboraí virou “entreposto” da droga que vai para a Região dos Lagos
Cerca de 30% de um total de 116 presos por homicídio em Niterói, Itaboraí e São Gonçalo, nos seis primeiros meses deste ano, são bandidos do Rio. A informação é do delegado titular da Delegacia de Homicídios (DH), Wellington Vieira, e, segundo ele, confirma o envolvimento de traficantes da capital em crimes cometidos na região. O policial, porém, não usa o termo migração de bandidos.
— Não encaro isso como migração, mas como uma mobilidade dos bandidos, que atravessam a Ponte Rio-Niterói, e cometem crimes. Alguns ficam na cidade; outros voltam para o Rio — afirma o Vieira, que desde janeiro comanda a nova DH, instalada no Centro.

70% SÃO EGRESSOS DO SISTEMA PENAL
Vieira ressalta que os presos são autores ou coautores de homicídios e que a maioria dos crimes está ligada ao tráfico de drogas. O delegado conta também que 70% dos detidos são egressos do sistema penitenciário.
Um dos inquéritos conduzidos pelo delegado revela que o traficante Marcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, mesmo preso em Catanduvas (PR), controla a venda de drogas no Complexo do Alemão, foi um dos mandantes do assassinato do sargento da PM Joilson da Silva Gomes, de 40 anos, na Estrada Velha de Maricá. O crime ocorreu em fevereiro, e a vítima levou mais de 50 tiros, horas depois de participar de uma incursão que acabou com um baile funk realizado por bandidos do Morro do Caramujo, na Zona Norte. A comunidade, considerada pela polícia como a de maior poderio bélico do tráfico em Niterói, também está sob o domínio de Marcinho VP.
— Identificamos a participação de bandidos do Complexo do Alemão e do Caramujo na execução do policial militar. A ordem partiu do Marcinho VP, que é o “dono” do morro. Ele determinou a execução não só do Joilson, mas do irmão deste, o PM Jonas, que comandou a operação, mas saiu ileso. A ordem recebida pelo grupo que representa a liderança da facção que comanda o Complexo do Alemão e por bandidos de Niterói, como Luiz Claudio Gomes, o Pão com Ovo, que comanda o tráfico de drogas nas favelas Vila Ipiranga e Nova Brasília, e Rodrigo da Silva Rodrigues, o Tinenem, que cumpre ordens de Marcinho, e é o chefe do tráfico do Caramujo — explicou o delegado.
A Delegacia de Homicídios — que desde que foi reformulada em janeiro, conta com 150 policiais civis e dez delegados; antes funcionava na Rua São João com um delegado e 20 agentes —investiga ainda o envolvimento do traficante Marcelo Santos das Dores, o Menor P, — que está preso e é chefe do tráfico em 11 favelas do Complexo da Maré — em homicídios cometidos em Niterói. Menor P tem ligação com um bandido da comunidade conhecido como Pimpolho, acusado de ter assassinado um traficante, em maio. A morte aconteceu durante uma guerra pela venda de drogas no morro, que levou à tortura duas mulheres e colocou em lados opostos traficantes de drogas ligados a Wallace Torres, o Anão (chefe do tráfico, mas preso em março do ano passado), e ao Menor P.
O delegado aponta ainda o envolvimento de traficantes do Rio com a favela da Reta Velha, em Itaboraí, controlada pela mesma facção que comanda o Complexo do Alemão. Vieira afirma que a comunidade se tornou uma espécie entreposto para a distribuição de drogas na Região dos Lagos e tem um faturamento estimado em cerca de R$ 2 milhões mensais.
— Essa droga vem do Rio para Itaboraí, para depois ser distribuída em cidades como Cabo Frio e Búzios — afirma Vieira.

'PERCENTUAL É SIGNIFICATIVO'
Para Paulo Storani, ex-capitão do Bope e antropólogo da UFF, o índice de 30% de bandidos do Rio presos em Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, é significativo e confirma uma tendência de migração dos criminosos de áreas pacificadas do Rio.
— Esse número tem significado em qualquer dado estatístico. Desde que começou a pacificação, eu já alertava para essa possibilidade de migração do crime. Muitos dos bandidos que agiam na Zona Sul do Rio, cometiam crimes em áreas próximas e retornavam para suas favelas de origem. Então, após a chegada das UPPs, eles passaram a sair para regiões atrativas. E Niterói é uma delas. É uma cidade com economia forte, população com alto poder aquisitivo e um efetivo policial em queda ao longos dos últimos anos, no 12º BPM (Niterói) — avalia o oficial. O GLOBO

O bacanal dos partidos

 Nas eleições, prevalecerão as "coligações orgiásticas". Nelas, ninguém é de ninguém. Se não houver reforma, a orgia aumentará

Os arranjos partidários para as eleições deste ano atingiram um novo paradigma de promiscuidade alarmante até mesmo para o sumaríssimo padrão de coerência programática dos partidos brasileiros. Nas coligações para as eleições presidenciais, prevaleceu a regra das feiras de escambo. O valor do apoio de um partido é medido pelo tempo de televisão que ele pode acrescentar
à propaganda do candidato. Pouco importa se as lideranças nos Estados se engajarão na campanha. Nos palanques regionais, todo mundo ficou livre para se aliar com quem lhe for mais conveniente. Prevaleceu uma ordem: "liberou geral", como naquelas animadas festas em que ninguém é de ninguém.
Essa bizarrice estimulou a reprodução de "coligações orgiásticas", na feliz metáfora cunhada pelo deputado Alfredo Sirkis (PSB-RJ). Um dos fundadores do Rede, grupo da ex-senadora Marina Silva, aliado do PSB para apoiar a candidatura presidencial do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, Sirkis se revoltou com a coligação feita por seu partido na eleição do Rio de Janeiro. Oposição ao governo Dilma, o PSB se aliou ao PT na eleição fluminense e apoiará a candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo estadual, em troca do apoio dos petistas à candidatura ao Senado do ex-jogador Romário.
 
Os concorrentes de Lindbergh não ficaram atrás na elasticidade de suas alianças. Aliado de Dilma, o atual governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), deu sua chancela ao movimento "Aezão" e abrirá seu palanque também para o candidato presidencial do PSDB, Aécio Neves. Na eleição estadual, PSDB, PPS e DEM apoiarão Pezão. Em troca, obtiveram o apoio dos peemedebistas à candidatura do ex-prefeito César Maia (DEM) ao Senado. "É um bacanal", disse o prefeito Eduardo Paes (PMDB), contrariado com a aliança com Maia, seu ex-padrinho político. "É natural, ele saiu do meu útero", respondeu Maia. 
 

Atirador de elite pediu autorização para acertar suspeito na abertura da Copa

No dia 12 de junho, o mundo dirigiu os olhos ao Itaquerão, em São Paulo. Enquanto todos prestavam atenção nas falhas da cerimônia de abertura, no gol contra de Marcelo e no desempenho do Brasil contra a Croácia, acontecia nos bastidores uma cena digna de filme de ação.
Durante o segundo tempo da partida, um atirador de elite do Grupo Especial de Regate (GER) da Polícia Civil, que fazia a segurança do evento avistou um homem armado muito próximo à tribuna onde a presidente Dilma Rousseff e outros chefes de Estado, além de autoridades da Fifa, assistiam ao jogo de abertura do Mundial. O homem vestia uniforme do Grupo de Ações Táticas (Gate) da Polícia Militar e estava numa área de acesso não permitido. O atirador pediu então autorização para disparar contra o sujeito armado. O pedido foi negado. Se não o fosse, mais de 3 bilhões de espectadores do mundo inteiro assisitiriam à cena.
As informações divulgadas pela Folha foram confirmadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). O episódio, que causou tensão entre os responsáveis pelo esquema de segurança da Copa do Mundo, foi comentado na manhã desta sexta-feira (27) pelo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo. "Esse tipo de episódio não é de dar opinião. A segurança esclareceu que um atirador de elite flagrou, em área proibida, a presença de alguém portando arma e um colete de grupo de elite da Polícia Militar", afirmou, a jornalistas. "Como a área dava acesso às autoridades presentes, o atirador da Polícia Civil pediu  autorização para alvejar o suspeito. Essa autorização foi submetida a quem tem a atribuição de conceder, e ela foi negada, para averiguação. Identificou-se que quem estava na área era um policial militar, que foi retirado de lá posteriormente", afirmou o ministro.
De acordo com a Folha, inicialmente, na sala de comando da operação de segurança, a Polícia Militar havia negado que alguém do Gate fora designado a ficar naquela área. Porém, seguindo a averiguaçãom o homem de uniforme foi reconhecido com sendo, sim, um membro do grupo especial da PM, que fora até ali para apura uma suspeita de bomba – que não se confirmou.
Os policiais civis do GER foram autorizados pelo Exército a se posicionar em um ponto no alto do estádio para monitorar a movimentação. Enquanto isso, cerca de 15 militares do Gate faziam patrulha no interior do estádio. Caso esclarecido: os próprios policiais se confundiram.
Com a divulgação do episódio, o secretário da Segurança Pública do Estado, Fernando Grella Vieira, pediu às duas polícias relatórios sobre o caso. REVISTA ÉPOCA

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Alerj aprova incorporação de gratificação para policiais civis, militares e bombeiros


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (26/07), em discussão única, durante sessão extraordinária, três projetos de lei de autoria do Poder Executivo que preveem incorporações e reajustes para os servidores das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, inspetores de segurança e administração penitenciária do Estado do Rio. Todas as propostas foram negociadas durante reunião do Colégio de Líderes.

O projeto de lei 3.055/14 incorpora a gratificação de R$ 850, antes destinada somente aos policiais lotados nas Delegacias Legais, ao salário de todos os servidores da corporação. Ele será escalonado ao longo de cinco anos - o texto original falava em sete parcelas. As negociações também permitiram a incorporação da gratificação de encargos operacionais (GEOP) pelos delegados e a garantia de que as gratificações recebidas através de decisão judicial serão absorvidas dentro da incorporação prevista pela lei.

No caso das negociações referentes a policiais militares e bombeiros, o projeto de lei 3.056/14 incorporou gratificação de R$ 350 a todas categorias de ambas as corporações, também a serem pagos em cinco anos. Já o projeto de lei 3.057/14 concedeu reajuste de 15%, ao longo de cinco parcelas, para inspetores de segurança e administração penitenciária. Foi aprovado ainda que maio será o mês da data-base para a concessão de reajustes da categoria.

Delegado chefe do combate ao crime da PF é encontrado morto com um tiro


O delegado Eduardo Javorski Lima foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, na noite desta quinta-feira (26) dentro da Superintendência Regional da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, na Vila Sobrinho, em Campo Grande.
Como ele tinha problemas de depressão e fazia tratamento psicológico, a suspeita é de suicídio. O corpo do delegado foi encontrado em seu gabinete no 3º andar do prédio pela equipe de plantão da Superintendência da PF.
Lima foi encontrado com um tiro na cabeça e atendido por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que constatou o óbito.
Eduardo Jarwoski Lima foi nomeado delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Superintendência da PF em MS no dia 20 de março do ano passado pelo Ministério da Justiça.
A Polícia Civil e uma equipe da perícia já estão no local para apurar as circunstâncias do crime. 
A PF deverá divulgar uma nota sobre o suposto suicídio ainda na noite desta quinta-feira.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

PEZÃO APRESENTA PROPOSTA DE AUMENTO PARA POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES

PROJETO DE LEI3056/2014

            EMENTA:
            MAJORA OS SOLDOS DO QUADRO PERMANENTE DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DO QUADRO PERMANENTE DO CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DETERMINA A ABSORÇÃO DAS GRATIFICAÇÕES QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Autor(es): PODER EXECUTIVO

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RESOLVE:

    Art. 1º - Ficam majorados, a partir do mês de Janeiro de 2015, de acordo com as tabelas constantes do Anexo Único, os soldos dos militares integrantes do Quadro Permanente da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ, Lei nº 443, de 01 de julho de 1981 e dos servidores públicos integrantes do Quadro Permanente do Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Rio de Janeiro – CBMERJ, Lei nº 880 de 25 de julho de 1985.
    Art. 2º - A partir da majoração a que se refere o artigo 1º, ficam absorvidas e extintas: I - A Gratificação Temporária por Participação no POEPP (Programa de Capacitação em Operações Policiais Militares de Ocupação Estratégica Temporária e Polícia de Proximidade) concedida aos policiais militares integrantes do Quadro Permanente da PMERJ, criada pelo Decreto 42.047, de 24 de setembro de 2009. II - A gratificação por Participação em Programa de Capacitação concedida aos Bombeiros Militares integrantes do Quadro Permanente do CBMERJ, pelo Decreto 43.141, de 16 de agosto de 2011. § 1º - A absorção e extinção a que se refere o caput deste artigo abrangem também as gratificações cujo pagamento tenha sido determinado por decisões judiciais, que serão absorvidas pela majoração do soldo. § 2º - O valor remanescente correspondente à extinção e incorporação de que trata o inciso I do deste artigo será pago sob a forma de Resíduo – Gratificação Temporária por Participação no POEPP até que seja completamente absorvido por majorações do soldo. §3º O valor remanescente correspondente à extinção e incorporação de que trata o inciso II do deste artigo será pago sob a forma de Resíduo – Participação de Capacitação até que seja completamente absorvido por majorações do soldo.
    Art. 3º- Estende-se o disposto na presente Lei, observado o disposto no art. 40, e respectivos parágrafos, da Constituição da República, bem como nas Emendas Constitucionais n° 41, de 19 de dezembro de 2003, e n° 47, de 05 de julho de 2005: I - aos servidores públicos inativos integrantes das categorias funcionais referidas por esta Lei; e II - aos pensionistas de servidores públicos integrantes das categorias funcionais referidas por esta Lei.
    Art. 4º - As despesas resultantes da aplicação desta Lei serão atendidas por dotações próprias consignadas no orçamento do Estado do Rio de Janeiro.
    Art. 5º- Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Vigência - Janeiro/2015
Cargo
Escalonamento
Níveis
Soldo
CORONEL
1.000
0547
2.003,41
TEN CORONEL
900
0554
1.803,07
MAJOR
810
0562
1.622,76
CAPITÃO
729
0570
1.460,48
1º TENENTE
656
0588
1.314,24
2º TENENTE
590
0596
1.182,01
ASPIRANTE OF.
531
0604
1.063,81
SUB-TENENTE
531
0612
1.063,81
1º SARGENTO
488
0620
977,66
2º SARGENTO
443
0638
887,51
3º SARGENTO
403
0646
807,38
CABO
349
0653
699,19
SOLDADO A/B/C
303
0661
607,03
SD ALUNO
250
0703
500,85
ALUNO ESFO
349
0695
699,19



Vigência - Janeiro/2016
Cargo
Escalonamento
Níveis
Soldo
CORONEL
1.000
0547
2.124,84
TEN CORONEL
900
0554
1.912,35
MAJOR
810
0562
1.721,11
CAPITÃO
729
0570
1.549,00
1º TENENTE
656
0588
1.393,89
2º TENENTE
590
0596
1.253,66
ASPIRANTE OF.
531
0604
1.128,29
SUB-TENENTE
531
0612
1.128,29
1º SARGENTO
488
0620
1.036,91
2º SARGENTO
443
0638
941,31
3º SARGENTO
403
0646
856,31
CABO
349
0653
741,57
SOLDADO A/B/C
303
0661
643,83
SD ALUNO
250
0703
531,20
ALUNO ESFO
349
0695
741,57



Vigência - Janeiro/2017
Cargo
Escalonamento
Níveis
Soldo
CORONEL
1.000
0547
2.246,27
TEN CORONEL
900
0554
2.021,64
MAJOR
810
0562
1.819,47
CAPITÃO
729
0570
1.637,52
1º TENENTE
656
0588
1.473,55
2º TENENTE
590
0596
1.325,30
ASPIRANTE OF.
531
0604
1.192,77
SUB-TENENTE
531
0612
1.192,77
1º SARGENTO
488
0620
1.096,17
2º SARGENTO
443
0638
995,10
3º SARGENTO
403
0646
905,25
CABO
349
0653
783,95
SOLDADO A/B/C
303
0661
680,62
SD ALUNO
250
0703
561,56
ALUNO ESFO
349
0695
783,95




Vigência - Janeiro/2018
Cargo
Escalonamento
Níveis
Soldo
CORONEL
1.000
0547
2.367,69
TEN CORONEL
900
0554
2.130,92
MAJOR
810
0562
1.917,83
CAPITÃO
729
0570
1.726,05
1º TENENTE
656
0588
1.553,21
2º TENENTE
590
0596
1.396,94
ASPIRANTE OF.
531
0604
1.257,24
SUB-TENENTE
531
0612
1.257,24
1º SARGENTO
488
0620
1.155,43
2º SARGENTO
443
0638
1.048,89
3º SARGENTO
403
0646
954,18
CABO
349
0653
826,32
SOLDADO A/B/C
303
0661
717,41
SD ALUNO
250
0703
591,92
ALUNO ESFO
349
0695
826,32



Vigência - Janeiro/2019
Cargo
Escalonamento
Níveis
Soldo
CORONEL
1.000
0547
2.489,12
TEN CORONEL
900
0554
2.240,21
MAJOR
810
0562
2.016,19
CAPITÃO
729
0570
1.814,57
1º TENENTE
656
0588
1.632,87
2º TENENTE
590
0596
1.468,58
ASPIRANTE OF.
531
0604
1.321,72
SUB-TENENTE
531
0612
1.321,72
1º SARGENTO
488
0620
1.214,69
2º SARGENTO
443
0638
1.102,68
3º SARGENTO
403
0646
1.003,12
CABO
349
0653
868,70
SOLDADO A/B/C
303
0661
754,20
SD ALUNO
250
0703
622,28
ALUNO ESFO
349
0695
868,70

Vigência - Janeiro/2020
Cargo
Escalonamento
Níveis
Soldo
CORONEL
1.000
0547
2.610,55
TEN CORONEL
900
0554
2.349,49
MAJOR
810
0562
2.114,54
CAPITÃO
729
0570
1.903,09
1º TENENTE
656
0588
1.712,52
2º TENENTE
590
0596
1.540,23
ASPIRANTE OF.
531
0604
1.386,20
SUB-TENENTE
531
0612
1.386,20
1º SARGENTO
488
0620
1.273,94
2º SARGENTO
443
0638
1.156,48
3º SARGENTO
403
0646
1.052,05
CABO
349
0653
911,08
SOLDADO A/B/C
303
0661
791,00
SD ALUNO
250
0703
652,63
ALUNO ESFO
349
0695
911,08

Vigência - Janeiro/2021
Cargo
Escalonamento
Níveis
Soldo
CORONEL
1.000
0547
2.731,98
TEN CORONEL
900
0554
2.458,78
MAJOR
810
0562
2.212,90
CAPITÃO
729
0570
1.991,61
1º TENENTE
656
0588
1.792,18
2º TENENTE
590
0596
1.611,87
ASPIRANTE OF.
531
0604
1.450,68
SUB-TENENTE
531
0612
1.450,68
1º SARGENTO
488
0620
1.333,20
2º SARGENTO
443
0638
1.210,27
3º SARGENTO
403
0646
1.100,99
CABO
349
0653
953,46
SOLDADO A/B/C
303
0661
827,79
SD ALUNO
250
0703
682,99
ALUNO ESFO
349
0695
953,46

Sendo assim, o impacto orçamentário está calculado nos seguintes valores, incluindo servidores ativos e inativos:

PMERJ
IMPACTO
ATIVOS
INATIVOS
TOTAL
IMPACTO 2015
772.340.588,51
245.012.193,66
1.017.352.782,17
IMPACTO 2016
857.932.062,51
335.999.019,59
1.193.931.082,10
IMPACTO 2017
943.403.856,61
426.255.695,23
1.369.659.551,84
IMPACTO 2018
1.029.369.641,06
516.059.582,63
1.545.429.223,69
IMPACTO 2019
1.117.237.944,91
605.402.705,59
1.722.640.650,50
IMPACTO 2020
1.207.337.694,39
694.197.785,59
1.901.535.479,98
IMPACTO 2021
1.302.098.266,00
769.647.372,20
2.071.745.638,19

CBMERJ
IMPACTO
ATIVO
INATIVO
TOTAL
IMPACTO 2015
77.433.761,16
35.239.271,04
112.673.032,20
IMPACTO 2016
154.504.838,06
69.519.044,58
224.023.882,64
IMPACTO 2017
231.405.714,75
102.847.675,22
334.253.389,96
IMPACTO 2018
308.288.831,43
135.724.984,89
444.013.816,32
IMPACTO 2019
385.810.370,47
168.344.940,70
554.155.311,17
IMPACTO 2020
464.412.503,02
200.728.147,23
665.140.650,26
IMPACTO 2021
545.602.046,59
229.523.216,74
775.125.263,32


JUSTIFICATIVA

MENSAGEM 40 /2014 Rio de Janeiro, 18 de junho de 2014

EXCELENTÍSSIMOS SENHORES PRESIDENTE E DEMAIS MEMBROS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Tenho a honra de submeter à deliberação de Vossas Excelências o incluso projeto de lei que “MAJORA OS SOLDOS DO QUADRO PERMANENTE DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DO QUADRO PERMANENTE DO CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DETERMINA A ABSORÇÃO DAS GRATIFICAÇÕES QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”
O Projeto de Lei versa sobre a concessão de reajuste sobre os soldos dos militares integrantes do Quadro Permanente da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ, Lei nº 443, de 01 de julho de 1981 e dos servidores públicos integrantes do Quadro Permanente do Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Rio de Janeiro – CBMERJ, Lei nº 880 de 25 de julho de 1985.
A proposta prevê o parcelamento do reajuste em 7 parcelas anuais, iniciando o pagamento da primeira parcela em janeiro de 2015.
O objetivo principal do Projeto em questão é a valorização dos servidores da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiro Militar, que tem como função institucional a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, conforme previsto no § 5º do art. 144 da Constituição Federal.
Desta forma, o presente projeto acarretará uma remuneração mais atraente para os concorrentes em futuros concursos e ao mesmo tempo aos dos já servidores, valorizando e motivando-os a tornar a Instituição mais eficiente.
Assim, na firme convicção de, mais uma vez, poder confiar no apoio desse egrégio Poder Legislativo no acolhimento da iniciativa, solicito seja atribuído ao processo legislativo o regime de urgência previsto no art. 114 da Constituição do Estado e reitero a Vossa Excelência e aos digníssimos Membros dessa nobre Assembleia Legislativa os protestos de elevada estima e distinta consideração.

Luiz Fernando de Souza Governador