domingo, 27 de novembro de 2011

GREVE NO MARANHÃO - Aumenta a adesão à greve dos militares

No quarto dia de greve da Polícia Militar, 25 oficiais do Corpo de Bombeiros Militar aderiram ao movimento. O contingente atuava na segurança do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado. Os oficiais vieram em grupo, marchando para a Assembléia Legislativa, onde se uniram aos colegas grevistas. O coronel do Corpo dos Bombeiros, Valmir Medeiros Filho, afirmou que após conversa com parlamentares e com líderes do movimento dos militares que se encontram acampados na Assembléia Legislativa do Maranhão, a 7ª Companhia também decidiu paralisar as atividades. A categoria busca reajuste salarial e melhores condições de trabalho, como modificações de critérios de promoção e reorganização do quadro de oficiais, implementação da jornada de trabalho de 44 horas semanais e eleição do Comandante Geral da Polícia Militar.

Após a adesão, houve rumores de que o aeroporto seria fechado, o que não ocorreu. A reportagem entrou em contato com o setor de Supervisão do aeroporto. Foi informado que o local funcionará normalmente, pois, a segurança é realizada por homens da Polícia Federal (PF) e Força Aérea, desde o início da paralisação. O movimento grevista ganhou mais força com o apoio de 70% da força de segurança da 7ª Companhia da PM, do município de Rosário. Eles confirmaram ontem que se unem ao grupo e farão mobilização em seus postos para conseguir mais adesões. Policiais de Bacabal também estiveram na Assembleia Legislativa ontem.

A chegada dos novos reclamantes foi marcada com uma marcha iniciada desde o inicio da entrada da AL e acompanhada a base de salva de palmas dos militares já aderentes ao movimento. Para um dos líderes do movimento grevista, Roberto Campos Filho, nossas reivindicações estão dentro da possibilidade do governo e eles são os maiores responsáveis por este movimento. "O governo propôs que suspendêssemos o movimento para negociar, só que rejeitamos a proposta. Se o governo quiser vamos negociar e após documentos assinados garantindo nossos direitos suspenderemos a paralisação", declarou. A Assessoria do Governo do Estado informou que as ações de segurança estão sendo realizadas para garantir a ordem na capital e que há efetivo para suprir a falta do contingente que está em paralisação.

O IMPARCIAL

Negado pedido de prisão contra policiais grevistas no Maranhão

Policiais militares e bombeiros ocupam Assembleia Legislativa do Maranhão

Na tarde de sexta-feira dia 25, o juiz Vicente de Paula Gomes de Castro negou pedido de prisão preventiva contra os líderes do movimento grevista da Polícia Militar do Maranhão e dos homens do Corpo de Bombeiros.

O pedido de prisão de oito líderes foi feito pelo comando da Polícia Militar. No pedido, o comando da PM argumentou que houve descumprimento do art. 149 do Código Penal Militar, referente à crimes de desobediência. Entretanto, na decisão o juiz afirmou: "Não há nos autos, por conseguinte, prova alguma dos crimes imputados aos representados, tampouco indícios suficientes de autoria".

A decisão foi comunicada aos policiais militares e bombeiros no prédio da Assembleia Legislativa do Estado, que foi ocupado desde a noite de quarta-feira dia 23. Os militares comemoraram com gritos de guerra e cantando o hino da Polícia Militar do Estado.

A ideia do movimento grevista é pressionar o governo do Estado a conceder aumento salarial de 30%, referentes a perdas salariais dos últimos três anos. Eles também reivindicam modificações de critérios de promoção e reorganização do quadro de oficiais, implementação de jornada de trabalho de 44 horas semanais, eleição do Comandante Geral da Polícia Militar, entre outros benefícios.

A greve dos militares ocorre ao mesmo tempo em que há uma greve de delegados da Polícia Civil, iniciada há dois dias. Os delegados de polícia querem melhorias no plano de cargos e salários.

LEIA: Em decisão a favor de policiais, Juiz 'detona' o comandante da PM

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Desembargador é parado em blitz e dá voz de prisão a PM

Agentes da Operação Lei Seca, da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro, faziam uma blitz na avenida Princesa Isabel, em Copacabana, na madrugada desta sexta-feira, quando abordaram um veículo oficial, que levava o desembargador Cairo Ítalo França David. Após o motorista se negar a fazer o teste do bafômetro, o magistrado desceu do carro e deu voz de prisão a um dos agentes.

De acordo com o governo do Estado, o desembargador alegou que seu veículo não poderia ser fiscalizado por ele ser uma autoridade, antes de dar voz de prisão para um tenente da Polícia Militar que integrava a operação.

O carro do magistrado era dirigido por Tarciso dos Santos Machado, que não quis estacionar na baia de abordagem e parou o veículo no meio da rua. Além de se negar a fazer o teste do bafômetro, ele não quis entregar os documentos do carro.

O magistrado, o motorista e o tenente da PM foram levados para a 13ª DP (Ipanema), onde o caso foi registrado. Os agentes da Operação Lei Seca também foram à delegacia prestar depoimento como testemunhas. Após ouvir os envolvidos, o delegado concluiu que não houve abuso de autoridade por parte dos agentes da operação e liberou o policial.

O veículo do desembargador foi rebocado e o motorista, multado por se recusar fazer o teste do bafômetro e não entregar os documentos.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

DEUS EXISTE! Ex-PM acusado de matar menino João Roberto é absolvido

O ex-policial militar Elias Gonçalves da Costa Neto foi absolvido na noite desta quinta-feira pelo 2º Tribunal do Júri.Cinco dos sete jurados votaram pela absolvição do ex-PM, que era acusado de matar o menino João Roberto Soares Amorim, de 3 anos, durante uma abordagem na Tijuca em 2008.
O defensor público Marcelo Machado Fonseca, que defendeu Elias comemorou o trabalho feito. "Ficou claro que o conjunto de provas foi fundamental", disse, citando os laudos periciais e documentos existentes, principalmente, o apontamento de que João Roberto morreu com fragmento de bala de fuzil, enquanto seu cliente portava uma pistola.

Deputado Paulo Ramos debate com Coronel Paul a implantação UPP na Rocinha

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Policiais militares do Maranhão invadem Assembleia Legislativa

Categoria decretou greve por tempo indeterminado na noite desta quarta-feira

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Policiais militares do Maranhã invadem Assembleia Legislativa Categoria decretou greve por tempo indeterminado na noite desta quarta-feira
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Policiais militares do Maranhã invadem Assembleia Legislativa Categoria decretou greve por tempo indeterminado na noite desta quarta-feira
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Cerca de mil policiais militares do Maranhão invadiram na noite desta quarta-feira a Assembleia Legislativa do Estado após a categoria decretar greve por tempo indeterminado.

A ideia do movimento grevista é pressionar o governo do Estado a considerar um aumento salarial de 30%, entre outros benefícios.

O clima é tenso e os policiais militares que aderiram ao movimento falam que se houver qualquer tentativa de tirá-los do edifício haverá confronto.

Prevendo uma possível paralisação da categoria, a governadora Roseane Sarney já solicitou apoio da Força Nacional de Segurança.

Os policiais que estão no local afirmaram que vão passar a madrugada no edifício e que estudam a possibilidade de invadir o plenário.

Último Segundo

"Ocupação da Rocinha e prisão de Nem viraram espetáculo"

A divulgação massiva das ocupações de comunidades pobres do Rio de Janeiro por forças da segurança púbica remonta, segundo especialistas, à República Velha, quando a hipervalorização dos presos buscava alcançar o reconhecimento da sociedade para o trabalho policial. Segundo Michel Misse, professor de sociologia e antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor do Núcleo de Estudos em Cidadania, Conflito e Violência Urbana (Necvu) da UFRJ, a pirotecnia fez lembrar artigos da década de 1950 que criticavam a “aliança” entre imprensa e polícia para supervalorizar as prisões.

“O interessante é que são artigos críticos de Silvio Terra, que hoje dá nome à Academia de Polícia do Rio de Janeiro. Desde àquela época já se identificava a tendência de tornar muito mais importante, inteligente e perigoso aqueles que eram capturados pela polícia”, diz Misse. “Era uma forma de hipervalorizar o trabalho [policial]. Desde aquela época, já existia essa aliança entre a polícia e os veículos de comunicação, com suas editorias de polícia.”
A anunciada ocupação das favelas da Rocinha e do Vidigal no Rio de Janeiro domina o noticiário há uma semana. Mesmo antes da madrugada de domingo (13), quando as forças policiais subiram o morro, a prisão dos policiais que tentaram escoltar traficantes em fuga e a captura do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, tiveram ampla cobertura da imprensa nacional. O assunto também ganhou destaque internacional, mostrando que o Rio investe para reforçar a segurança para receber dois megaeventos esportivos mundiais: a Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Isso já havia ocorrido no primeiros semestre do ano, quando as 13 favelas que formam o Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, foram ocupadas por forças da segurança pública. “Essa aliança explica, em parte, a ênfase na divulgação da prisão de Nem, que era um traficante de varejo”, assinala o professor. “O Nem já estava negociando com a Polícia Civil sua rendição. O advogado mantinha contatos com a polícia quando ele resolveu fugir.”
Para Marcelo Burgos, professor e coordenador da área de sociologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, a forte ação midiática está no centro da política de implantação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Segundo ele, o “efeito UPP” tenta vender o conceito de uma cidade “pacificada”. “A UPP é uma política que se diferencia de outras até pelas ações de caráter midiático. O que temos no Rio não é só a UPP, mas também o “efeito UPP.”
Embora ressalte que entende a intenção do governo do Rio em apresentar Nem como um “troféu”, o
professor da PUC do Rio vê exagero na cobertura da imprensa. “O interesse da mídia e a repercussão da prisão de um traficante do porte do Nem não é compreensível. Apesar de não ser um pé rapado, de ter domínio territorial [sobre a Favela da Rocinha], de controlar um volume razoável de dinheiro e de mercadoria [droga], não se pode considerá-lo um chefão do tráfico. É claro que houve uma midiatização da prisão dele.”O texto acima mostra o desespero do governador do estado,Sérgio Cabral, em ''tentar''melhorar a sua imagem através de uma das suas farsas políticas;a UPP(unidade de propaganda política)Vamos nos UNIR e desmascará-lo!

JUNTOS SOMOS IMBATÍVEIS!!

DIA 24/11/2011-ABI(Associação brasileira de imprensa),às 18h.End:Rua Araújo Porto Alegre,71-Centro.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

SOS BOMBEIROS - CONVOCAÇÃO URGENTE!!


O MOVIMENTO SOS BOMBEIROS CONVIDA TODOS OS ADVOGADOS E ALUNOS DE DIREITO DA CORPORAÇÃO O CBMERJ, PARA UMA REUNIÃO NO DIA 23/11/2011 , ÀS 20h NO SINDSPREV.
END:RUA JOAQUIM SILVA, 98 - LAPA.

e no dia 24/11/2011
Na ABI - Associação Brasileira de Imprensa
às 18 horas
Rua Araújo Porto Alegre 71 - Centro

Oficial que teve caso desarquivado por Patrícia Acioli é nomeado subcomandante do 6º BPM


O fato de responder a processo por homicídio triplamente qualificado, instaurado pela juíza Patrícia Acioli, não impediu que o tenente-coronel Max Fernandes dos Santos assumisse o posto de subcomandante do 6º BPM (Tijuca). A nomeação do oficial foi publicada em 21 de outubro deste ano, e passou pelo crivo da análise da ficha funcional, exigência estabelecida pelo novo comandante da Polícia Militar, coronel Erir da Costa Filho. Ao assumir, Costa Filho afirmou só nomear para posições de comando policiais "ficha limpa".

Antes de ser indicado para o cargo, o oficial estava à disposição da Diretoria Geral de Pessoal (DGP), também conhecida como "geladeira" no jargão dos oficiais da PM. Ele foi denunciado pelo Ministério Público em 2009, depois que a juíza Patrícia Acioli desarquivou um auto de resistência (morte de suspeito em ação), por suspeita de fraude. O auto era assinado pelo então tenente Max Fernandes e por um cabo.

‘Vontade de matar’

Segundo a denúncia, os dois executaram, "com vontade livre e consciente de matar", Renato Tereza de Medeiros — que teria envolvimento com o tráfico. O crime aconteceu em em 28 de maio de 1998.

O depoimento de um perito revelou que um dos tiros, que atravessou o pulmão direito da vítima, foi dado de cima pra baixo, quando o atirador estava em cima de Renato ou em um plano superior a ele. O rapaz morreu em dois minutos.

Três homens armados

De acordo com os militares, a história é diferente. Segundo o relato, eles estariam numa patrulha quando, ao passar pelo Largo do Salgueiro, em São Gonçalo, ouviram o barulho de fogos de artifício. Ao entrar em uma rua, onde fica um supermercado, os dois avistaram três homens armados. Teria começado, então, uma perseguição ao trio. Renato Tereza ficou para trás e passou a atirar contra os policiais. O então tenente, que colocou meio corpo para fora do carro, e revidou os tiros com disparos de uma submetralhadora. Já o cabo, que conduzia o carro, atirou com uma mão, segundo o volante com a outra. Na troca de tiros, Renato foi baleado. Levado ao Pronto Socorro de São Gonçalo, acabou morrendo.

Uma perícia, feita e fotografada por determinação da juíza Patrícia Aciolli, reconstituiu a versão apresentada pelos PMs. O caso ainda está em andamento e não há uma decisão para saber se os militares serão ou não levados a julgamento.

Resposta da PM

De acordo com a PM, o tenente-coronel Max Fernandes não vai se pronunciar sobre o caso. Procurados, os advogados do oficial e o promotor do MP responsável pelo caso não retornaram às ligações.

Procurada pelo EXTRA, a assessoria da Polícia Militar divulgou nota afirmando que o tenente-coronel Max Fernandes dos Santos não tem anotações disciplinares em sua ficha funcional . Segundo o documento, o auto de resistência, por ser considerado lícito, permite ao policial responder em liberdade ao crime de homicídio e não fica registrado em sua ficha.

A nota diz ainda que, desde que o caso foi desarquivado (há dois anos e meio), o oficial compareceu a uma audiência de instrução e a uma reconstituição. Esta última, de acordo com o documento, teve relatório favorável a Max Fernandes, confirmando sua versão. Veja, abaixo, trechos do documento.

"O processo atual tem apenas uma testemunha, irmã da vítima, que em depoimento concedido no dia 17 de agosto de 2009 na 4ª Vara Criminal, informou em juízo que seu irmão tinha envolvimento com atividade criminosa e que na ocasião entrou em confronto com policiais. Na ocasião, em 1998, o então tenente Max estava trabalhando normalmente como supervisor da área de patrulhamento. O processo continua em andamento. (...) O auto de resistência é excludente de licitude que permite ao agente do Estado responder em liberdade ao crime de homicídio. Por ser crime contra a vida, no entanto, não pode ser investigado e julgado pela Justiça Militar. O auto de resistência, portanto, não entra na ficha disciplinar do policial."
Jornal EXTRA

SOS BOMBEIROS - CONVOCAÇÃO PARA O DIA 24/11

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Denúncia anônima liga assessor especial de Sérgio Cabral a advogados detidos junto com traficante Nem

Alguém da inteligência das Forças Armadas, da PMRJ ou da Polícia Federal vazou, na Internet, um e-mail que faz a prisão do traficante Nem cheirar muito mal para o governador Sérgio Cabral. A mensagem anônima denuncia uma proximidade entre o assessor especial do governador fluminense, Jovenal da Silva Alcântara, e “dois advogados muito influentes e poderosos” detidos junto com o famoso narcovarejista da Rocinha que a propaganda oficial promete ser pacificada pela milagrosa UPP (Unidade Padrão de Policiamento).

O e-mail também ironiza a proposta feita pelo secretário de segurança pública José Mariano Beltrame de reduzir a pena de Nem, como uma delação premiada, em troca de informações que colaborem para desbaratar o milionário narcotráfico no Rio de Janeiro. O texto também chama a atenção para a prisão de Nem, quando um delegado da Polícia Civil “aparece do nada” e tenta ficar com a ocorrência, só não conseguindo porque PM honestos do BOPE furaram o pneu do veículo onde o traficante se escondia na mala. O delegado foi convocado ao local da ocorrência pelos advogados também detidos: André Luiz Soares Cruz e Demóstenes Armando Dantas Cruz. A Polícia Federal chegou a tempo e atrapalhou qualquer negociação.

O e-mail ironiza a versão sobre a prisão do traficante. Nem ia fingir que estava sendo preso, quando na verdade estaria se entregando para evitar supostas retaliações: “Essa rendição do Nem era tão secreta, mas tão secreta, que ninguém sabia, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Federal, aliás era tão secreta, mas tão secreta, que nem o próprio Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame sabia, mas Beltrame depois de alertado pela cúpula da Polícia Civil mudou de idéia, e passou a dizer que sabia, e aí? Só um detalhe, o traficante Nem disse várias vezes a Polícia Federal que NUNCA negociou a sua rendição, e que estava fugindo”.

Algo de podre no ar...

A mensagem vazada na Internet faz alguns questionamentos objetivos e subjetivos:

- O que há escondido por trás da prisão do traficante Nem? Quem são as pessoas, os verdadeiros "tubarões", que protegiam o bandido?

- Como não fica presa uma pessoa, no caso o advogado André Luiz Soares Cruz, se passa por Cônsul honorário do Congo, comete crime de corrupção ativa (pena de 2 a 12 anos de cadeia) tentando subornar policiais militares com até R$ 1 milhão para ajudar um traficante a fugir, isso sem considerar a possibilidade do crime de associação ao tráfico?

- Quem realmente é esse advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, e quem são seus amigos?

- Fica a dúvida no ar: o que há por trás da prisão do Nem?

ALERTA TOTAL

PMERJ - NOVA ESCALA PARA PESSOAL ADMINISTRATIVO

Traficantes da Rocinha monitoravam armas e drogas por satélite

A tecnologia era um dos grandes parceiro do bando do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, na Favela da Rocinha, em São Conrado, para proteger seu arsenal. A quadrilha que não tinha um paiol de armas e drogas, como a maioria das favelas, utilizava aparelho eletrônico com sistema via satélite para localizar e monitorar as armas enterradas na mata ou até em ruas.

O aparelho, encontrado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Rua 3, terça-feira, revela a preocupação do bando em achar rapidamente as armas escondidas e com os possíveis desvios por rivais ou traidores do grupo.

"Nunca tinha visto o tráfico usar este tipo de equipamento. Mas qualquer um poderia utilizá-lo", comentou o subcomandante do Bope, major André Batista.


Trata-se de rastreador via GPS portátil, que funciona através de um chip de telefone celular e pode ser comprado pela Internet por valores entre R$ 400 a R$ 800. É do tipo usado para localizar automóveis.

A mensagem que o rastreador enviava seguia com o endereço de página na Internet, através da qual o bandido com um login e uma senha podia acessar a localização exata do armamento. A polícia não sabe há quanto tempo o tráfico usava o equipamento, mas afirma o uso de GPS para localizar armamento escondido é novidade.

SRZD

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Arsenal encontrado na Rocinha


Uma investigação realizada nas últimas 24 horas, após vários dias de monitoramento sobre os traficantes, levou policiais civis da 39ª Delegacia Policial (DP), com apoio de agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Serviços Delegados (DDSD), a descobrirem um verdadeiro arsenal embalado e escondido em uma cisterna cimentada a 2,5 metros abaixo da terra na Favela da Rocinha.

O arsenal foi encontrado na localidade de Vila Verde, atrás do Ciep da Rocinha. Os policiais precisaram pedir apoio à Secretaria Municipal de Obras, que enviou 8 operários com britadeiras para o local. Foram necessárias mais de 4 horas de escavação até chegar às armas, porque havia uma camada de 1 metro de concreto que teve que ser rompida com as britadeiras.
Dentro da cisterna, os policiais encontraram 14 granadas, quatro fuzis, uma luneta com mira telescópica para fuzil, cinco pistolas, uma faca, cerca de mil munições, três anteparos de cerâmica para colete balístico que suporta tiro de fuzis, 42 carregadores, nove rádios transmissores, 32 carregadores de fuzis, 11 carregadores de pistolas, cinco coletes balísticos, cinco toucas Ninja, três joelheiras, cocaína a granel (quantidade ainda a ser pesada).

Em outra ocorrência, em local de difícil acesso, no meio da mata, os policiais encontraram 24 fuzis enterrados: 2 fuzis .308, fuzis G31 AK 473, fuzis Fal1, fuzil M167, fuzis AR 151, carabina .301 calibre 12

Além dos fuzis, também foram encontradas 7 pistolas (sendo cinco 9mm e duas .45), 2 lança rojões, 2 granadas e 25 kg de cocaína.

E após a dica de uma moradores, os agentes foram até uma casa abandonada na Rua 2, também na Rocinha. Lá o Bope encontrou um laboratório de refino de cocaína. Foram apreendidos no local: 3 galões de ácido sulfúrico (cada galão possui 30 litros)1 galão de éter (com capacidade de 50 litros)1 pacote de 30kg de um pó branco que a perícia irá identificar o que é.
JB

sábado, 12 de novembro de 2011

O traficante Nem, afirmou em depoimento à Polícia Federal que não pretendia se entregar


Contrariando a versão dada pela Polícia Civil, o traficante Antônio Bomfin Lopez, o Nem, afirmou em depoimento à Polícia Federal que não pretendia se entregar, quando foi preso na zona sul do Rio, momentos após deixar a favela da Rocinha.
A ação que culminou na prisão do bandido foi marcada por uma briga entre policiais civis e militares. Os PMs que abordaram o Toyota Corolla em que o chefe do tráfico da Rocinha estava dizem que um dos homens que acompanhava o bandido chamou o delegado da Polícia Civil, Roberto Gomes, que atua em Maricá, na região metropolitana, por telefone. A ligação aconteceu antes de o traficante ser descoberto no porta-malas do carro.

No entanto, os policiais militares também já haviam acionado agentes federais. No tumulto, os PMs chegaram a rasgar o pneu do carro com uma faca e os policiais civis fecharam a rua com uma viatura, a fim de impedir que o veículo em que Nem estava fosse retirado do local. O traficante só foi preso com a chegada dos agentes federais.
Após a prisão, o subchefe de Polícia Civil, Fernando Velloso, afirmou que o delegado foi ao local, com o conhecimento dele, porque estava negociando a rendição do traficante de forma a garantir a sua integridade física. Em troca, Nem liberaria uma lista de nomes de policiais corruptos, a quem o traficante fazia pagamentos em troca de liberdade para vender drogas sem ser incomodado.

No entanto, durante seu depoimento na Polícia Federal, Nem afirmou que não pretendia se entregar e revelou que usaria os cerca de R$ 200 mil que foram apreendidos com ele para se manter fora do Rio.

Para investigadores da Polícia Federal, o traficante planejava se esconder em favelas comandadas por uma facção criminosa da capital paulista. A Secretaria de Seguranca Pública do Rio invesgita a conduta do delegado e de dois inspetores da Polícia Civil que estavam com ele.

PORTAL R7

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

E você, acredita na rendição do traficante "NEM da Rocinha"?

Polícia Civil negociava rendição de Nem há dez dias
Em entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, o sub-chefe operacional da Polícia Civil, delegado Fernando Velloso, revelou que a rendição do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, era negociada há pelo menos dez dias. De acordo com Veloso, horas antes de Nem ter sido preso, o advogado do criminoso informou que ele iria se entregar na 15ª DP (Gávea). Apontado como chefe do tráfico na Favela da Rocinha, Nem foi preso pela Polícia Militar na madrugada de quinta (10), na Gávea, Zona Sul do Rio, enquanto tentava fugir no porta-malas de um carro.

De acordo com policiais militares do Batalhão de Choque que prenderam Nem, alegando que negociavam com os advogados do traficante uma possível rendição, os policiais civis tentaram evitar que o traficante fosse levado para sede da Polícia Federal.
Velloso acrescentou que as negociações para a rendição começaram quando um policial o procurou dizendo que o advogado de Nem havia feito contato, afirmando que o traficante pretendia se entregar. A continuidade da negociação teria sido, então, autorizada. Contudo, o delegado destacou que apenas garantiria a Nem o que é previsto em lei: sua integridade física. "Ele é um arquivo vivo de informações. Nos interessava saber o que ele tinha para falar", disse o subchefe.

Os acertos para a rendição tiveram prosseguimento. Na quarta-feira, horas antes da prisão, o advogado telefonou avisando que Nem se entregaria na 15ª DP (Gávea). Os três policiais civis foram então autorizados por um delegado a realizar a operação.

“Venho a público esclarecer que os policiais civis estavam em uma missão legítima e legal, que foi autorizada por mim”, ressaltou Velloso. De acordo com o delegado, foi determinado por ele que a Corregedoria da Polícia Civil (Coinpol) e a Coordenadoria de Recursos Especiais(Core) acompanhassem a possível rendição de Nem.

JB on line

Poucas horas antes, um "bonde" com traficantes, escoltado por três policiais civis, e dois ex-policiais militares, foi detido próximo ao Jóquei da Gávea. Os traficantes presos na ação são: Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, apontado como chefe do tráfico no Morro do São Carlos, no Estácio; Sandro Luis de Paula Amorim, o Peixe, um dos líderes do tráfico na mesma comunidade; Paulo Roberto Lima da Luz, o Paulinho; Varquir Garcia dos Santos, o Carré, e Sandro Oliveira.

Policiais acusados da morte da juiza pretendia incriminar outro PM do 7º BPM de São Gonçalo pelo crime.

Durante o segundo dia de audiências do processo sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli, o delegado da Polícia Federal Victor Cesar Carvalho informou nesta sexta-feira que um dos 11 policiais acusados do homicídio pretendia incriminar outro PM do 7º BPM (São Gonçalo) pelo crime. O crime aconteceu em agosto, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

De acordo com Carvalho, os acusados queriam matar o PM e plantar a arma usada para matar a juíza na sua mão, tornando-o suspeito do homicídio. O delegado não informou o nome do policial.

A audiência teve início às 9h, no Tribunal do Júri de Niterói. A sessão, que inicialmente estava prevista para quinta-feira, precisou ser suspensa devido ao ato em defesa dos royalties. Na parte da manhã, três testemunhas prestaram depoimento, e, após o intervalo para o almoço, outras quatro foram ouvidas.

A primeira testemunha a depor foi o secretário da juíza Patrícia Acioli, Dario Silva Leal. Ele disse que a magistrada era acusada de morte constantemente há 13 anos. A segunda testemunha foi o segundo-tenente do 7º BPM Denildo Santos Correia. O PM disse que dados pessoais da juíza foram acessados no sistema de segurança do Rio deste batalhão. Ele ainda informou que poucas pessoas tinham acesso a essa senha e que havia ouvido boatos de que o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira seria preso pela juíza. O militar comandou o 7º BPM e foi preso acusado de ser o mandante do crime.

Oito testemunhas serão ouvidas nesta sexta - seis de acusação e duas de defesa - entre elas, o ex-comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Mario Sérgio Duarte.

Ex-comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Mário Sérgio desconhecia denúncias contra PM suspeito de morte de juíza: Leia AQUI

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

TRÊS POLICIAS CIVIS E DOIS EX PMS FAZIAM A ESCOLTA DOS TRAFICANTES DA ROCINHA

Dez pessoas, entre policiais e traficantes, foram presas no início da noite desta quarta-feira, durante operação da Polícia Federal, quando cinco agentes civis e militares escoltavam cinco traficantes que esteriam fugido da Favela da Rocinha. A comunidade deve receber uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no próximo domingo. De acordo as primeiras informações, o grupo estaria dividido em quatro carros que foram interceptados por agentes da PF em frente ao Shopping da Gávea e ao Jóquei, na Zona Sul do Rio. Um dos bandidos presos é o traficante Anderson Rosa Mendonça, conhecido como Coelho, braço-direito do traficante Nem e chefe do tráfico no Morro de São Carlos. Nos carros foram apreendidas armas, granadas e drogas. Todos foram levados para a sede da PF, na Praça da Bandeira.

Entre os presos, segundo a PF, estão três policiais civis, sendo deles da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) - Carlos Renato Rodrigues Tenório e Wagner de Souza Neves - e um da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública (DRCCSP) - Carlos Daniel Ferreira Dias. O grupo também conta com dois ex-PMs, José Faustino Silva e Flávio Melo dos Santos, de acordo com nota enviada pela PF na noite desta quarta-feira. Os outros cinco são traficantes. Além de Coelho, outro dos principais chefes do tráfico no Morro de São Carlos, no Estácio, também estaria entre os presos na noite desta quarta-feira. Sandro Luiz de Paula Amorim, o Lindinho ou Peixe, foi procurar abrigo na Rocinha logo após seu reduto ser ocupado por uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Ele foi encarregado de assumir também o comandos das favelas de Macaé, após a morte do traficante Roupinol, ocorrida em 2010. Os outros três bandidos são Paulo Roberto Lima da Luz, conhecido como Paulinho; Varquia Garcia dos Santos, conhecido como "Carré"; e Sandro Oliveiro.

O GLOBO

BOMBEIROS ANUNCIAM O DIA "D"

CASO AUMENTO SEJA NEGADO, MILITARES PROMETEM SE JUNTAR A OUTRAS CATEGORIAS PARA MANIFESTAÇÃO NO ESTADO




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domingo, 6 de novembro de 2011

Cinegrafista da Band morre em tiroteio entre policiais e traficantes em Santa Cruz

O cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos, de 46 anos, foi morto neste domingo quando participava da cobertura de uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque na favela de Antares, Zona Oeste do Rio. Ele foi atingido com um tiro de fuzil no peito e levado para a Unidade Pronto Atendimente em Santa Cruz, na Avenida Cesário de Melo, após ser socorrido por um carro da policia.

Além do cinegrafista da TV Bandeirantes, Gelson Domingos, quatro suspeitos de serem traficantes morreram durante uma operação da polícia na Comunidade de Antares, em Santa Cruz, na manhã deste domingo.




sábado, 5 de novembro de 2011

Conspiração DO GOVERNADOR CABRAL contra Garotinho

Conspiração de Garotinho
Investigação da Inteligência da polícia do Rio revela que grupo ligado ao ex-governador tenta abalar a política das UPPs

CONTRAINFORMAÇÃO
Garotinho, segundo as investigações, seria o líder do
grupo interessado em produzir notícias contra Beltrame


Um relatório reservado da Agência Central de Inteligência da polícia do Rio de Janeiro informa que no Estado há um grupo formado por políticos e delegados interessado em boicotar o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). No documento que contém o carimbo de “urgentíssimo” e recebe o número 463/11-0007/S12, os agentes da Central de Inteligência relatam que o principal objetivo do grupo seria desgastar publicamente a imagem do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e provocar a exoneração de toda a cúpula da Secretaria de Segurança Pública para colocar nos cargos disponíveis pessoas que possam “vir a atender interesses escusos e particulares de seus membros”. Assinado em 28 de setembro, o relatório é parte de uma investigação ainda em curso, mas que já detectou como membros do grupo o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), ex-governador e ex-secretário de Segurança; e os antigos chefes da Polícia Civil Álvaro lins e Ricardo Hallak. Segundo as investigações, o grupo força a divulgação de notícias negativas e chega a fabricar fatos para provocar um noticiário contra o secretário e seus principais auxiliares.

Para chegar às conclusões apresentadas no relatório preliminar, os agentes da Central de Inteligência acompanharam as investigações e a divulgação de diversos casos policiais e até processos judiciais. Um dos primeiros movimentos a des­pertar a atenção dos policiais foi a greve dos bombeiros de junho último. De acordo com as informações do serviço reservado da Polícia Militar, o movimento salarial foi apenas o pano de fundo para uma operação política liderada pelo cabo Daciolo, ligado ao ex-governador Garotinho, e que levou os bombeiros a uma mobilização contra o governo estadual. Na ocasião, a população manifestou apoio aos grevistas, mas o movimento perdeu credibilidade quando coordenou a distribuição de adesivos na zona sul do Rio com os dizeres “Fora Ca­bral”, numa alusão ao governador Sérgio Cabral.

Um dos processos judiciais analisados pela Central de Inteligência diz respeito ao salário de Beltrame. Mensalmente, ele recebe R$ 12,9 mil como secretário e mais R$ 24,4 mil como delegado da PF, o que soma um valor superior ao teto do funcionalismo fixado em R$ 26,7 mil. Documentos anexados ao processo, no entanto, mostram que antes de assumir o cargo, o secretário consultou a Procuradoria-Geral do Estado, que lhe deu parecer apontando a situação como regular. De acordo com os procuradores, o teto salarial deve ser aplicado a cada salário e não à soma deles, ainda mais quando se trata de diferentes fontes pagadoras, no caso o governo estadual e o governo federal. Apesar do posicionamento da Procuradoria-Geral, foi dada entrada em uma ação popular na Justiça contra o secretário. Segundo os relatos da Central de Inteligência, o objetivo real do processo não é a condenação de Beltrame, mas o noticiário negativo que ele provoca. O autor do processo é o advogado Carlos Fernando dos Santos Azeredo, um policial civil aposentado ligado ao grupo político de Garotinho. Ele também é advogado de Álvaro Lins e de Ricardo Hallak em diversos processos. Azeredo nega o interesse político na ação, mas admite que só entrou com o processo depois de ler sobre o salário de Beltrame no blog de Garotinho. “Isso (a investigação da Central de Inteligência) é delírio ou uma tentativa do secretário Beltrame de desviar a atenção da opinião pública de um caso que está na iminência de explodir”, disse o deputado Garotinho na quinta-feira 3.

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Parentes de PM são torturados e enterrados vivos por traficantes em Niterói


Um irmão e um cunhado de um policial militar foram agredidos, baleados e enterrados vivos após serem reconhecidos por traficantes em um baile funk no Morro do Viradouro, em Niterói, Região Metropolitana do Rio.

O cunhado do PM morreu no local, mas o irmão conseguiu escapar, mesmo após levar dois tiros no peito.

O crime aconteceu na última quarta-feira. Após torturados, ambos foram enterrados em um local de difícil acesso no alto do morro onde fica a comunidade.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Ordem de comandante da PM não valeu de nada!

A Polícia Militar do Rio começou a abrir exceções para permitir que os novos comandantes de batalhão continuem a carregar policiais de suas panelinhas nas transferências. Em nota, a PM diz que além do subcomandante e de dois motoristas, agora é permitido levar o "pessoal de apoio administrativo", desde que autorizado.

Não foi o que comandante geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro, prometeu ao tomar posse. Em entrevista à rádio CBN, no dia 6 de outubro, ele informou que seria permitida apenas a nomeação do subcomandante. Em momento algum ele citou a possibilidade de transferência de pessoal de apoio administrativo. Ele citou sua experiência própria para justificar a medida: "Eu nunca levei equipe. Única equipe que eu levava era meu subcomandante". Ouça aqui a entrevista do coronel Erir.

No dia 11 de outubro, o novo relações-públicas da PM, tenente-coronel Frederico Caldas, voltou a falar do assunto na rádio CBN. Ao ser perguntado pelo jornalista Maurício Martins sobre a proibição dos coronéis levarem suas equipes, o oficial confirmou e nada disse sobre exceções.

Leia a íntegra da nota da Polícia Militar sobre o caso:

"A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em resposta à matéria veiculada hoje (03.11.2011), no Jornal Extra, esclarece que todas as regras de movimentação de pessoal impostas pela corporação estão sendo respeitadas. Desde que assumiu o comando no dia 29 de setembro de 2011, o coronel Erir Ribeiro Costa Filho determinou que os novos comandantes comissionados levassem consigo apenas o subcomandante e, caso autorizado pelo chefe do Estado-Maior Operacional, a quem cabe exercer o controle das movimentações, também o pessoal de apoio administrativo.

"O coronel Wolney Dias Ferreira, comandante do 12º BPM (Niterói), solicitou ao comando a movimentação de seus motoristas e de pessoal de apoio, que foi autorizada, tratamento análogo destinado a outros comandantes de acordo com os critérios de avaliação. Cabe ressaltar, que o fragmento do boletim interno da corporação publicado no jornal revela que a data da movimentação de doze policiais militares da Unidade Prisional (UP/PMERJ) para o 17º BPM (Ilha do Governador) aconteceu em período anterior à posse do coronel Costa Filho. Tal aspecto temporal é determinante para ratificar que as ordens do comandante-geral, diferentemente do que o jornal publica em sua capa “Ordem de comandante da PM não valeu de nada”, foram e continuarão sendo cumpridas, na esperança de que as regras do bom jornalismo também o sejam".

EXTRA

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ação pede que SECRETÁRIO DE SEGURANÇA do Rio devolva R$ 212 mil

O advogado Carlos Azeredo entrou na Justiça com uma ação popular para que o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, devolva R$ 212 mil aos cofres do governo estadual.

Beltrame recebe acumulados os salários de secretário de Estado e delegado da Polícia Federal. A soma desses vencimentos supera o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal, teto do funcionalismo público no país.

Em julho deste ano, Beltrame ganhou R$ 37.247,18, segundo documentos apresentados à Justiça. Um ministro do STF recebe R$ 26.723,13.

Beltrame não quis se pronunciar ontem. Por meio de sua assessoria de imprensa, o secretário informou que não está sendo privilegiado ou favorecido, já que outros funcionários do governo também receberiam dois salários.

O governo do Rio argumenta que a Procuradoria-Geral do Estado entende, desde 2004, que servidores que recebem de duas fontes pagadoras autônomas sofrem a aplicação do teto constitucional sobre cada um dos dois salários individualmente, e não sobre a sua soma.

Portanto, o salário de Beltrame estaria dentro da lei, já que suas duas partes são individualmente inferiores aos tetos federal e estadual.

"O teto remuneratório constitucional foi criado para diminuir os gastos de entidades federadas consideradas de forma individual. O que o legislador pretendeu preservar foram os orçamentos dos municípios, dos estados e da União, e não um inexistente `orçamento nacional'", afirmou em nota a Secretaria de Planejamento.

A Secretaria de Segurança, porém, ressarce mensalmente a Polícia Federal pelo salário pago a Beltrame. Ou seja, na prática todo o seu salário sai dos cofres do Estado.

"Não acho certo um bombeiro receber um aumento de R$ 30 e o secretário receber ao arrepio da lei um supersalário", disse o advogado Azeredo ao justificar o motivo de ter entrado com a ação.

Notícias Bol

Alerj vai convocar Beltrame sobre possível venda de quartéis da PM

Por solicitação do Deputado Paulo Ramos, o Secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, vai ter que explicar na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro o que pretende com o Programa de Remodelação da Polícia Militar. Ramos quer saber ainda o destino das atuais instalações da PM.

“O que está por trás dessas mudanças é o esvaziamento dos quartéis para venda posterior. Há anos que o governador Sérgio Cabral quer vender, por exemplo, as instalações do Quartel da PM no Leblon. Agora, ele afirma que vai fazer a redistribuição dos policiais por vários UPAs. Com isso, poderá dizer que as instalações estão vazias e poderão ser vendidas”, afirma o deputado Paulo Ramos.

Blog do deputado Paulo Ramos

terça-feira, 1 de novembro de 2011