As polícias do Rio de Janeiro terão que cumprir metas de redução da criminalidade a partir do segundo semestre deste ano. O novo modelo de gestão da segurança pública do estado foi lançado hoje (24) pelo governador Sergio Cabral. Entre as metas previstas já para este ano, está a redução de 11,7% dos casos de homicídio doloso no segundo semestre, em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, atingir um número máximo de 2.523 assassinatos no estado.
Outra meta é reduzir em 6,4% o roubo de veículos, atingindo o número máximo de 13.129 ocorrências no estado, nos próximos seis meses. Já com relação ao roubo de rua, a meta não é diminuir, mas reduzir o ritmo de crescimento de 11% do ano passado para 7,2% neste ano. Apesar de não haver metas para o latrocínio (ou seja, o roubo seguido de morte), este crime terá acompanhamento especial.
O novo modelo de gestão também prevê a criação de Regiões Integradas de Segurança Pública, que agruparão, sob sua responsabilidade, as Áreas Integradas de Segurança que já existiam no estado. As Áreas Integradas, por sua vez, incluem a circunscrição de um batalhão da Polícia Militar e de várias delegacias da Polícia Civil.
Com as Regiões Integradas, o governo espera ampliar a cooperação entre as duas polícias, com reuniões periódicas, trocas de informações e análises da criminalidade nas áreas sob sua responsabilidade.
Também foi instituída uma gratificação para os policiais das regiões e áreas integradas que atingirem as metas definidas pela Secretaria de Segurança. "A partir de hoje, a polícia tem metas. Se alcançar as metas, do soldado mais humilde ao coronel e do inspetor mais humilde ao delegado, eles receberão uma remuneração naquela área onde se obteve o resultado, isto é, redução de homicídios, de roubos e de latrocínios", disse Cabral.
Também foi assinada hoje (25) a autorização para a realização de um concurso público para contratar 1.500 novos inspetores de Polícia Civil.
Agência Brasil
5 comentários:
O combate às milícias no Rio de Janeiro ganha reforço hoje. O ministro da Justiça, Tarso Genro, e o governador do estado, Sérgio Cabral, assinam convênio de cooperação para combater esse tipo de crime. O acordo será firmado em cerimônia às 10h, no Palácio Guanabara.
Durante o evento, também serão assinados decretos para novas ações de segurança pública. Participam ainda da solenidade o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e o chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski.
Aumento da criminalidade está ligado ao tráfico de drogas, onde é a fonte? as drogas não são produzidas nas favelas. Temos tantos jornais investigativos pq não se empenham em descobrir as fontes???
existe bandidos nao podemos negar, mas falhas nessa segurança pública existe e eles não admitem e agora vem com esta????
VALORIZAR OS BONS POLICIAIS É NECESSÁRIO. O POLICIAL EM VIRTUDE DA CONVIVÊNCIA COM A VIOLÊNCIA É MAIS FÁCIL PASSAR PRO OUTRO LADO, PORTANTO MERECE MELHOR ATENÇÃO DO GOVERNO. NO MÉXICO O PRESIDENTE DAQUELE PAÍS CONSEGUIU DIMINUIR CERCA DE 70% DA CORRUPÇÃO POLICIAL PAGANDO SALÁRIOS DIGNOS, COM PLANOS HABITACIONAIS, PLANOS DE SAUDE, ETC. A SEGURANÇA PÚBLICA SEMPRE FOI ABANDONADA PELO PODER PÚBLICO, ASSIM COMO SAÚDE E EDUCAÇÃO.
PMDB NÃO É CORRUPTO!
Acusado de abuso de poder
BRASÍLIA - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou nesta madrugada, por unanimidade, o mandato do governador de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), e de seu vice, Paulo Sidnei Antunes (PPS). Os ministros entenderam que o governador era culpado das acusações de abuso de poder político durante as eleições de 2006, quando o governador foi reeleito em primeiro turno. Ele é acusado de ter desviado a finalidade do principal programa social do governo, o "Governo mais perto de você", para fortalecer sua imagem às vésperas das eleições.
Postar um comentário