A vereadora Clarissa Garotinho deixou a liderança do PMDB da Câmara de Vereadores do Rio, nesta quinta, ocupada por ela desde o início do mandato, quando foi escolhida por unanimidade pela bancada do partido. Em discurso no Plenário da Câmara, Clarissa disse que a bancada deixou claro que ela foi destituída por recomendação do partido e não por vontade dos vereadores do PMDB. Quem assume a liderança é o vereador Professor Uoston.
"Nunca deixei de cumprir com o Estatuto do PMDB. Deixo a liderança de cabeça erguida. Contribuí com o PMDB mas, sobretudo, com a cidade do Rio de Janeiro", disse.
Clarissa disse que sempre votou a favor dos projetos do prefeito Eduardo Paes por entender que eram importantes para cidade. "Todas as observações que fiz aos projetos foram pensando no melhor para a cidade e para população carioca", afirmou.
A vereadora disse ainda que se sente livre para criticar as atitudes do governador Sérgio Cabral. "Me sinto livre para questionar atitudes do governador quando ele diz que mães de comunidades são fábricas de fazer bandidos, quando ele coloca a polícia para jogar balas de borrachas nos professores, quando ele chama os médicos de vagabundos. O PMDB pode cobrar tudo de mim, menos que eu defenda o indefensável".
Clarissa disse mais uma vez estar sendo perseguida pelo partido, mas que seguirá até o final do mandato de vereadora. "Eles podem me tirar a liderança. Mas não vão tirar o meu mandato que foi o povo do Rio de Janeiro quem me deu", disse.
Um comentário:
Coitada da mocinha...Aprendeu tudo direitinho com o papaizinho dela.
Tadinha...tão injustiçada...perseguida...
Que tal fazer uma grevezinha de fome?
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