quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Jornalista do 'El País' sofreu ameaça de traficantes no Morro dos Macacos


Repórter relata ter sido alvo de pistolas e fuzis de traficantes.
“Se quiséssemos, você já estaria morto” é o título da chamada de capa do “El País”,
Segundo o repórter, por volta das 15h da terça, havia apenas uma patrulha da PM no acesso principal ao morro, quando decidiu entrar. “Aparentemente está tudo tranqüilo, mas não podemos lhe garantir nada.
Após entrevistar alguns moradores sobre os acontecimentos do final de semana, o repórter diz ter sido abordado por um grupo de homens armados com pistolas automáticas e fuzis. Depois de se identificar como jornalista, o repórter, segundo o relato, sofreu diversas ameaças. “Se é um desses jornalistas que mandam reportagens sobre nós... vai se preparando”, disse um dos homens.
Sob a mira das armas, o jornalista diz ter mostrado aos grupo o conteúdo de entrevistas no seu gravador digital para convencê-los a não matá-lo. Após ter tido o celular e o gravador retido por outro homem descrito como “um indivíduo que parece ser o cabeça do narcotráfico local”, o repórter conta que foi liberado.
 Ilustra a reportagem a foto do corpo de um homem encontrado dentro de um carrinho de supermercado, num dos acessos ao Morro dos Macacos.

3 comentários:

Chuvisco disse...

O Estadão está com outra matéria sobre a diminuição da verba para segurança na gestão do atual governador. Vale acompanhar.

Anônimo disse...

Motorista do EXTRA é ameaçado em frente ao Morro do São João

Um motorista que estava num carro do EXTRA foi ameaçado por traficantes na Rua Barão do Bom Retiro, nas proximidades do Morro do São João. O veículo tinha enguiçado, nesta quarta-feira, em frente à Paróquia Nossa Senhora da Consolação. A ameaça aconteceu no fim da manhã.

O motorista tinha ido ao local levando um veículo reserva, depois que o carro onde estavam um repórter e um motorista do EXTRA sofreu pane. Como estes dois seguiram no carro reserva, ele ficou aguardando o reboque.

Algum tempo depois, uma senhora abordou o motorista, dizendo que o “patrão" dela tinha mandado o carro sair dali. Cerca de 40 minutos depois, a senhora voltou, trazendo um radiotransmissor. Foi, então, que um dos traficantes ameaçou o funcionário pelo equipamento. O suposto bandido disse que, se o carro não saísse de lá, “iria passar o aço”. O traficante deu uma hora para o carro sair, porque não queria a imprensa na frente do morro.

— Só ouvi. Não falei diretamente com ele (o traficante). Falei para a senhora que o carro estava enguiçado, que eu até podia sair, mas o veículo dependia do reboque. Ela passou o recado. Mas, ele não quis saber. Continuou me ameaçando — disse o motorista.

Quinze minutos depois, o reboque chegou.

Anônimo disse...

Seis corpos com marcas de tiros foram encontrados na Favela do Batan, em Realengo, Zona Oeste do Rio, no início da manhã desta sexta-feira. Quatro estariam em uma lixeira e dois na rua.

pacificadora ou matadouro