A Justiça do Rio de Janeiro bloqueou os bens do deputado federal
Rodrigo Bethlem (PMDB), de sua ex-mulher Vanessa Felippe, da ONG Casa
Espírita Tesloo e do major reformado da Polícia Militar Sérgio Pereira
de Magalhães Junior, ex-presidente da entidade.
O pedido foi apresentado pela promotora Gláucia Santana, da 5ª
Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania e atendido, por
meio de liminar (decisão provisória) pela juíza Alessandra Cristina
Tufvesson Peixoto, da 3ª Vara da Fazenda Pública do Rio. O processo
segue em segredo de Justiça.
A partir de conversas gravadas e divulgadas por Vanessa, nas quais o
deputado admite receber propina, a promotora investiga se houve desvio
de dinheiro nos contratos firmados entre a ONG Tesloo e a Secretaria
Municipal de Assistência Social. Quando alguns desses contratos foram
firmados, em 2011, Bethlem era o secretário da pasta.
Os contratos assinados durante a gestão dele somam R$ 17 milhões – ao
todo, a prefeitura repassou à ONG cerca de R$ 80 milhões, calcula o
Ministério Público. A entidade cuidava do cadastro de famílias de baixa
renda e da assistência a usuários de crack.
O Ministério Público investiga ainda se a pensão paga por Bethlem a
Vanessa após a separação do casal foi paga com propina da ONG. Por isso
os bens de Vanessa também foram bloqueados. A reportagem não conseguiu
localizar, na noite desta segunda-feira, o deputado Bethlem e os demais
investigados pelo Ministério Público.
Na semana passada, Bethlem divulgou que desistiu de sua
candidatura. O comunicado foi feito no perfil oficial do político no
Facebook.
“Em face aos recentes acontecimentos envolvendo o meu nome e pela
necessidade de cuidar da minha família e preparar a minha defesa,
declaro que estou encaminhando ao partido a retirada da minha
candidatura para o pleito de 2014,” afirmou o parlamentar.
Na última segunda-feira (28), foi iniciada uma auditoria para apurar
os contratos de ex-secretário da Prefeitura do Rio no período de 2009 e
2014. Lembrando que ainda não existe um prazo para a conclusão deste
estudo.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pediu rigor nas
investigações. Uma revista de grande circulação nacional denunciou, um
dia antes, o esquema de corrupção.
Em 2011, Bethlem teria uma receita de R$ 100 mil. A assessoria de
imprensa da Polícia Civil disse que pelo fato de Rodrigo ser parlamentar
tem possui foro privilegiado.
2 comentários:
investiga para lá e para cá, mais e a grana? veio de onde ? onde está? foi arrecadada por quem? haverá devolução? ninguém quer saber né? depois reclamam, nem comentários dos honestos tem aqui? desanima!!
nosso estado está desacreditado nem anonimo quer opinar! também para quê? por que? quem vai se importar com isso? já perdemos a copa,o flamengo cai não cai, flu eliminado, vasco na segunda,garotinho vindo ai!! ela deve ser reeleita, sentar e chorar bem triste!!
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