quarta-feira, 26 de agosto de 2009

PESQUISA INÉDITA - O QUE PENSAM OS PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL

ESTUDO MOSTRA QUE 41% DOS PROFISSIONAIS JÁ FORAM AMEAÇADOS DE MORTE
A pesquisa "O que pensam os profissionais da segurança pública no Brasil" também quis saber dos entrevistados se estes já foram vítimas de violência ou de violações de direitos humanos. O levantamento constatou que 41,8% dos 64 mil consultados já foram ameaçados de morte ou de violência física por criminosos; 22,2% foram vítimas de acidente de trânsito em serviço; e 20,5% foram torturados. (Nos questionários, a palavra "tortura" foi empregada de acordo com a Lei 9.455/97, que envolve imposição deliberada de sofrimento físico ou mental, e não apenas a ideia de práticas atrozes de violência física, como nos tempos da ditadura militar).

A pesquisa revelou que a incidência de tortura é muito maior entre PMs e bombeiros militares, em comparação com policiais civis. Isso sugere que a prática da tortura ainda é bastante presente nos cursos de formação militar no Brasil.

Ainda segundo o levantamento, 18,9% dos entrevistados foram vítimas de violência em serviço; 6,4% foram ameaçados de morte ou violência física por outro policial; 4,2% foram vítimas de violência física por parte de outro policial; e 2,6% foram baleados em serviço.

Apesar de todos os problemas, 55,3% dos entrevistados disseram que escolheriam a mesma carreira, caso pudessem optar novamente; 29% disseram que não; e 15,7% não responderam. Os mais satisfeitos com a carreira são os bombeiros (63,5%); seguidos pelos oficiais da PM (62,1%); agentes da Polícia Civil (54,9%); praças da PM (54,8%); guardas municipais (53,2%) e agentes penitenciários (49,5%). Os delegados da Polícia Civil são os menos satisfeitos, com apenas 48,9%.

CASOS DE POLÍCIA E SEGURANÇA

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