No dia 12 de junho, o mundo dirigiu os olhos ao Itaquerão, em São Paulo. Enquanto todos prestavam atenção nas falhas da cerimônia de abertura, no gol contra de Marcelo e no desempenho do Brasil contra a Croácia, acontecia nos bastidores uma cena digna de filme de ação.
Durante o segundo tempo da partida, um atirador de elite do Grupo
Especial de Regate (GER) da Polícia Civil, que fazia a segurança do
evento avistou um homem armado muito próximo à tribuna onde a presidente
Dilma Rousseff e outros chefes de Estado, além de autoridades da Fifa,
assistiam ao jogo de abertura do Mundial. O homem vestia uniforme do
Grupo de Ações Táticas (Gate) da Polícia Militar e estava numa área de
acesso não permitido. O atirador pediu então autorização para disparar
contra o sujeito armado. O pedido foi negado. Se não o fosse, mais de 3
bilhões de espectadores do mundo inteiro assisitiriam à cena.
As informações divulgadas pela Folha foram confirmadas
pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). O episódio, que causou
tensão entre os responsáveis pelo esquema de segurança da Copa do Mundo,
foi comentado na manhã desta sexta-feira (27) pelo ministro dos
Esportes, Aldo Rebelo. "Esse tipo de episódio não é de dar opinião. A
segurança esclareceu que um atirador de elite flagrou, em área proibida,
a presença de alguém portando arma e um colete de grupo de elite da
Polícia Militar", afirmou, a jornalistas. "Como a área dava acesso às
autoridades presentes, o atirador da Polícia Civil pediu autorização
para alvejar o suspeito. Essa autorização foi submetida a quem tem a
atribuição de conceder, e ela foi negada, para averiguação.
Identificou-se que quem estava na área era um policial militar, que foi
retirado de lá posteriormente", afirmou o ministro.
De acordo com a Folha, inicialmente, na sala de comando da
operação de segurança, a Polícia Militar havia negado que alguém do Gate
fora designado a ficar naquela área. Porém, seguindo a averiguaçãom o
homem de uniforme foi reconhecido com sendo, sim, um membro do grupo
especial da PM, que fora até ali para apura uma suspeita de bomba – que
não se confirmou.
Os policiais civis do GER foram autorizados pelo Exército a se
posicionar em um ponto no alto do estádio para monitorar a movimentação.
Enquanto isso, cerca de 15 militares do Gate faziam patrulha no
interior do estádio. Caso esclarecido: os próprios policiais se
confundiram.
Com a divulgação do episódio, o secretário da Segurança Pública do
Estado, Fernando Grella Vieira, pediu às duas polícias relatórios sobre o
caso. REVISTA ÉPOCA
2 comentários:
Folia de Reis,como diria um militar.
casa que todo mundo manda dá nisso.
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