O Comandante Militar do Leste faz discurso repleto de críticas ao Governo, durante solenidade em homenagem ao dia das vítimas da Intentona Comunista. (estou aguardando o envio do discurso ).
Na leitura de um texto alusivo à intentona comunista, assinado pelo comandante militar do leste Gen LUIZ CESÁRIO DA SILVEIRA FILHO, em formatura realizada no dia 27 de novembro, foram feitas referências à política de concessão de indenizações às famílias de presos políticos e à insistência de setores do governo que questionam a lei da anistia, em "reescrever a história".A formatura iniciou-se às 15:30 e foi marcada por atos solenes em homenagem aos militares mortos por companheiros de farda em 1935. Salva de tiros de canhão, aspersão de pétalas de rosas, minuto de silêncio e oração fizeram parte do ritual. Uma coroa de flores foi depositada no monumento erguido em homenagem às vítimas.Esteve presente à solenidade o Gen ENZO PÉRI, Comandante do Exército, além dos deputados Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro.
No texto alusivo, a ideologia marxista-leninista está caracterizada como um incentivador do ódio entre as pessoas. Ainda segundo as leituras, remanescentes desta ideologia extintas estão se aproveitando das liberdades democráticas, a fim de propagar seus ideais.A intentona comunista foi um levante de militares, ocorrido em novembro 1935, no interior de unidades das forças armadas. Dos dias 23 a 25, ocorreu em Natal e Recife, em 27, no Rio de Janeiro, no quartel do 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha. Vários militares foram assassinados durante o sono, uma vez que os referidos quartéis estavam em prontidão, situação em que todo o efetivo dos mesmos deve pernoitar no interior das organizações militares.O edifício que abrigava o 3º Regimento de Infantaria foi bombardeado e, depois, demolido.
Na Praia Vermelha, o monumento aos militares mortos foi erguido próximo ao acesso ao teleférico do Pão de Açúcar.