O ex-cabo da Polícia Militar, William de Paula, informou que vai recorrer da decisão da PM de expulsá-lo da corporação. Absolvido no caso da morte do menino João Roberto, de apenas 3 anos, ocorrida em julho do ano passado, ele afirma que a expulsão só aconteceu porque o governador Sérgio Cabral criticou o resultado do julgamento, que o absolveu.
Caso João Roberto: Jornal O dia
Os dois policiais militares envolvidos na morte do menino João Roberto, em 6 de julho de 2008, foram expulsos da corporação em decisão publicada no boletim interno da PM, na última sexta-feira. Os advogados do cabo Willian de Paula e do soldado Elias Gonçalves da Costa Neto prometem recorrer da decisão, que foi tomada por um colegiado da corporação e ratificada pelo comandante-geral da PM, o coronel Gilson Pitta Lopes. O menino João Roberto, na época com 3 anos, foi morto após o carro em que estava com a mãe e o irmão ser atingido por 17 tiros, na Tijuca, durante uma perseguição policial.Em dezembro do ano passado, o juiz Paulo Lanzelloti Baldez absolveu o cabo Willian de homicídio culposo e o condenou a sete meses por lesão corporal. Na Justiça comum, o julgamento de Elias ainda não foi marcado pois o processo foi desmembrado. Na PM, a decisão do Conselho de Disciplina — formado por três oficiais do batalhão da Tijuca, onde os dois trabalhavam — não foi seguida na íntegra. O colegiado havia decidido pela absolvição de Elias, mas o coronel Pitta optou por expulsá-lo.
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