Uma menor de 17 anos trocou tiros com policiais presentes no morro do Juramento, na Zona Norte. A jovem, que portava uma pistola calibre 9 milímetros, com carregador especial para suportar 30 munições, iniciou o confronto e somente foi presa quando sua munição acabou.
Os policiais, do serviço reservado do 9º BPM, encontraram com a jovem, além da arma, 199 ampolas plásticas com cocaína, 129 trouxinhas de maconha, 80 pedras de crack e quatro trouxinhas de haxixe.
Os policiais afirmaram já ter conhecimento da existência da jovem, mas disseram na 27ª DP que não tinham ideia da disposição de encarar a polícia que ela mostrou durante o tiroteio.
Os policiais afirmaram já ter conhecimento da existência da jovem, mas disseram na 27ª DP que não tinham ideia da disposição de encarar a polícia que ela mostrou durante o tiroteio.
O DIA
4 comentários:
CADA VEZ FICA MAIS EVIDENTE O MOTIVO PELO QUAL O NOVO CG DA PM QUER TER UM CARRO BLINDADO, DEVE ESTAR COM A SINDROME DO PÂNICO, POIS ATÉ MULHER TÁ DANDO TIROS NA POLICIA É VAMOS TER QUE PAGAR MAIS ESSA CONTA.
PMs de Caxias acusados de receber propina vão continuar na corporação
Não adiantou nem a reclamação do governador Sérgio Cabral. Após serem absolvidos na Justiça, 44 PMs que foram acusados de receber propinas de traficantes das favelas Santa Lúcia e Parada Angélica, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense) permanecerão na corporação.
A Polícia Militar decidiu arquivar a investigação a que eram submetidos 73 policiais (29 não foram incluídos no processo judicial).
A acusação contra eles surgiu depois que escutas telefônicas feitas em 2007 por agentes da 59ª DP (Duque de Caxias), com autorização da Justiça, flagraram conversas em que PMs apareciam negociando com traficantes o recebimento de valores que variavam entre R$ 2 mil e R$ 4 mil por semana para não reprimirem o tráfico nas duas comunidades.
Na investigação, cinco traficantes foram presos e um deles reconheceu, por foto, os policiais suspeitos.
Os investigadores também apreenderam um caderno com a contabilidade do movimento de drogas onde estavam anotadas as quantias que supostamente seriam pagas aos PMs.
Os 73 PMs não estavam trabalhando nas ruas, mas, com o arquivamento dos autos, poderão retornar.
A absolvição dos PMs pela Justiça, que alegou falta de provas, deixou indignado o governador Sérgio Cabral que, na época, considerou “absurdo” e pediu ao secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que os policiais não voltassem mais a trabalhar nas ruas.
Ao ser questionada pelo JB, a Secretaria de Segurança informou ter tomado ciência dos fatos e que Beltrame avaliará a questão logo após retornar de Brasília.
Arquivada investigação sobre PMs envolvidos em tortura a jornalistas
Apesar de a equipe de reportagem do jornal O Dia ter relatado a suposta participação de PMs fardados na tortura a que sofreu na Favela do Batan, em Realengo (Zona Oeste) em maio do ano passado, a corporação arquivou ontem a investigação que envolvia 12 policiais.
A PM alega não ter encontrado elementos que pudessem incriminar os policiais citados e nem chegou a abrir inquérito. Realizou apenas uma averiguação.
Entretanto, rastreamento em GPS das viaturas usadas na época indicou que os 12 PMs estiveram no Batan sem autorização prévia entre os dias 1 e 14 de maio, período em que a equipe de reportagem – repórter, fotógrafo e motorista – ficou na favela.
Segundo relatório publicado no Boletim Interno da corporação de ontem, o levantamento mostrou, por exemplo, que quatro dos PMs deveriam estar baseados na Avenida Brasil, no trecho entre a Escola Municipal Bahia e o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), em Bonsucesso (Zona Norte), mas foram para o Batan durante aqueles dias e em horários de serviço.
Outro PM deveria estar patrulhando o trecho entre os bairros de Guadalupe e Anchieta (que não passa por Realengo), mas o rastreamento no GPS indicou que também esteve no Batan na hora do seu plantão.
O delegado Fábio Cardoso, que presidiu o inquérito pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) à época, declarou que as vítimas relataram ter vistos coturnos semelhantes aos usados por PMs nas sessões de tortura.
Ele disse saber da participação de PMs fardados no episódio, mas argumentou que não conseguiu identificar nenhum. Além de terem relatado sobre os coturnos, os jornalistas falaram ter ouvido barulho de sirenes semelhantes às da PM enquanto eram agredidos.
A equipe ficou cerca de duas semanas na comunidade para fazer uma reportagem sobre a milícia que atua no local. Ao ser descoberta, foi agredida a socos, pontapés, choques elétricos, sufocamento com saco plástico e roleta-russa.
Dois integrantes da milícia do Batan, entre eles o policial civil Odinei Fernando da Silva, apontado como chefe do grupo, foram condenados a 31 anos de prisão.
O inquérito da Draco indiciou outros oito participantes do grupo paramilitar, entre eles três policiais militares (que não estavam entre os fardados investigados) e um ex-PM.
O Batan é hoje uma das quatro comunidades ocupadas por Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).
Em nota, a assessoria de imprensa da PM informou que o arquivamento de qualquer procedimento apuratório não significa anulação, podendo ser reaberto a qualquer momento, com apresentação de novos fatos.
Os Policiais Militares e os Bombeiros Militares do Brasil está se mobilizando para lutar pela aprovação da PEC 300.
No Rio de Janeiro, em face do descaso das nossas associações de classe e dos próprios Comandos das Instituições, nada ainda foi feito.
Programamos uma Marcha a ser realizada no dia 30 de agosto de 2009, às 10:00 horas, na orla do Leblon (concentração no Posto 10).
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