MPE ajuiza ação contra Léo Comunidade
Candidato da Rocinha é acusado de abuso de poder político e econômico, além de compra de votos
O Ministério Público Eleitoral (MPE),através da 205ª Promotoria
Eleitoral, ajuizou ação de investigação eleitoral por abuso de poder econômico,
abuso de poder político e captação ilegal de voto contra o candidato a
vereador Leonardo Rodrigues Lima, conhecido como “Léo Comunidade”.
Com base em depoimentos de testemunhas, buscas e relatórios da Coordenadoria de Polícia Pacificadora da Polícia Militar, a ação relata que Léo Comunidade coage e alicia moradores da Rocinha em troca de votos, com uma série de estratégias ilegais, entre elas distribuição de cestas básicas, de botijões de gás e cobrança de taxas de mototaxistas.
O candidato, ex-presidente da Associação de Moradores Pró-Melhoramento dos Moradores da Rocinha, segundo investigações do MPE, também associou sua campanha política ao tráfico de drogas local.
A promotoria requereu à Justiça Eleitoral a cassação do registro ou do diploma, se eleito for, de Léo Comunidade, a aplicação da multa prevista na Lei 9.504/97, além de declaração de inelegibilidade para as eleições dos próximos 8 anos.
De acordo com o MPE, a distribuição de cestas básicas ocorre na sede da associação de moradores mediante um cadastramento, sendo obrigatória a apresentação do título de eleitor.
Além do cadastro, os beneficiários têm que cumprir outras etapas para conseguir a cesta, como, por exemplo, comparecer às reuniões organizadas em prol da campanha eleitoral de Léo Comunidade. Em um dos encontros, no Clube Emoções, um policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha gravou áudio em que o representado afirma que, se for eleito, ampliará a entrega das cestas básicas: “Se eu ganhar, eu vou é aumentar a cesta (sic)”.
As investigações apontam que os cabos eleitorais do candidato, que também trabalham na associação de moradores, são os responsáveis pela entrega das cestas básicas.
Policiais da UPP Rocinha também constataram que Léo Comunidade distribui botijões de gás numa tenda na Rua do Valão, uma das principais da favela, onde uma pessoa faz anotações cadastrais dos moradores.
O MPE cita que a ligação de Léo Comunidade com o traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem, pode ser comprovada com a música de campanha eleitoral.
Carros de som do candidato circulam pela Rocinha tocando o jingle “Galo da Favela e seu elenco fabuloso”, em nítida associação ao funk “Bonde do mestre e seu elenco fabuloso” que era usado por Nem (preso em novembro de 2011) e seu bando em suas incursões pela favela e em pagodes e bailes realizados na comunidade.
Segundo investigações, as pessoas que integravam a quadrilha de Nem eram chamadas de “elenco fabuloso”. O MP também requereu a retirada dos vídeos de Léo Comunidade e de Nem que estão disponíveis no Youtube.
Equipes de fiscalização da Justiça Eleitoral na Rocinha constataram ainda que Léo Comunidade mantinha um esquema de cobrança de diária para mototaxistas que trabalham na favela.
Testemunhas contaram que o candidato ou representantes da associação de moradores cobravam R$ 13 de cada um dos motoqueiros, com a ameaça de que se não pagassem seriam expulsos do ponto e proibidos de trabalhar. Uma das testemunhas denunciou que um dos mototaxistas chegou a ser espancado.
A ação do MPE relata ainda que o major Edson Raimundo dos Santos, comandante da UPP Rocinha, foi vítima de tentativa de aliciamento pelo candidato a vereador.
Acompanhado de dois homens, tentou induzir o policial militar a intervir na cobrança ilegal da taxa de mototaxistas, alegando que a destinação dos recursos seria para regularizar o exercício da atividade de transporte alternativo de pessoas e para a compra de cestas básicas para mil pessoas da comunidade.
Com base em depoimentos de testemunhas, buscas e relatórios da Coordenadoria de Polícia Pacificadora da Polícia Militar, a ação relata que Léo Comunidade coage e alicia moradores da Rocinha em troca de votos, com uma série de estratégias ilegais, entre elas distribuição de cestas básicas, de botijões de gás e cobrança de taxas de mototaxistas.
O candidato, ex-presidente da Associação de Moradores Pró-Melhoramento dos Moradores da Rocinha, segundo investigações do MPE, também associou sua campanha política ao tráfico de drogas local.
A promotoria requereu à Justiça Eleitoral a cassação do registro ou do diploma, se eleito for, de Léo Comunidade, a aplicação da multa prevista na Lei 9.504/97, além de declaração de inelegibilidade para as eleições dos próximos 8 anos.
De acordo com o MPE, a distribuição de cestas básicas ocorre na sede da associação de moradores mediante um cadastramento, sendo obrigatória a apresentação do título de eleitor.
Além do cadastro, os beneficiários têm que cumprir outras etapas para conseguir a cesta, como, por exemplo, comparecer às reuniões organizadas em prol da campanha eleitoral de Léo Comunidade. Em um dos encontros, no Clube Emoções, um policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha gravou áudio em que o representado afirma que, se for eleito, ampliará a entrega das cestas básicas: “Se eu ganhar, eu vou é aumentar a cesta (sic)”.
As investigações apontam que os cabos eleitorais do candidato, que também trabalham na associação de moradores, são os responsáveis pela entrega das cestas básicas.
Policiais da UPP Rocinha também constataram que Léo Comunidade distribui botijões de gás numa tenda na Rua do Valão, uma das principais da favela, onde uma pessoa faz anotações cadastrais dos moradores.
O MPE cita que a ligação de Léo Comunidade com o traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem, pode ser comprovada com a música de campanha eleitoral.
Carros de som do candidato circulam pela Rocinha tocando o jingle “Galo da Favela e seu elenco fabuloso”, em nítida associação ao funk “Bonde do mestre e seu elenco fabuloso” que era usado por Nem (preso em novembro de 2011) e seu bando em suas incursões pela favela e em pagodes e bailes realizados na comunidade.
Segundo investigações, as pessoas que integravam a quadrilha de Nem eram chamadas de “elenco fabuloso”. O MP também requereu a retirada dos vídeos de Léo Comunidade e de Nem que estão disponíveis no Youtube.
Equipes de fiscalização da Justiça Eleitoral na Rocinha constataram ainda que Léo Comunidade mantinha um esquema de cobrança de diária para mototaxistas que trabalham na favela.
Testemunhas contaram que o candidato ou representantes da associação de moradores cobravam R$ 13 de cada um dos motoqueiros, com a ameaça de que se não pagassem seriam expulsos do ponto e proibidos de trabalhar. Uma das testemunhas denunciou que um dos mototaxistas chegou a ser espancado.
A ação do MPE relata ainda que o major Edson Raimundo dos Santos, comandante da UPP Rocinha, foi vítima de tentativa de aliciamento pelo candidato a vereador.
Acompanhado de dois homens, tentou induzir o policial militar a intervir na cobrança ilegal da taxa de mototaxistas, alegando que a destinação dos recursos seria para regularizar o exercício da atividade de transporte alternativo de pessoas e para a compra de cestas básicas para mil pessoas da comunidade.
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