A série de ataques que já matou 79 policiais militares neste ano transformou a rotina dos integrantes da corporação. PMs que moram na periferia de São Paulo já fazem comboios para não serem pegos sozinhos pelos criminosos na volta para casa. E há até quem fale em um "código vermelho", que prevê a morte de dez bandidos para cada PM assassinado. Mudar de cidade é outra alternativa que vem sendo cogitada por alguns.
Policiais que moram nas zonas leste e sul se juntam e vão de moto ou mesmo de carro para se precaver", conta o sargento Nelson José de Brito, 49, que trabalha na região do Jardim Ângela, na zona sul, no 37º Batalhão da PM - onde atuava o soldado Hélio Miguel Barros, 36, assassinado na segunda-feira (8) em Taboão da Serra.
Com 29 anos de profissão, o sargento Brito toma precauções antes de voltar para casa, no Capão Redondo. "Ligo para minha mulher para saber se há algum estranho rondando", diz. No entanto, ele se recusa a tirar a farda na volta do trabalho. "Acho isso um constrangimento."
Outros na região, porém, não veem o menor problema em guardar a farda na bolsa. "Mesmo com as pessoas sabendo que sou policial, é bom evitar que fiquem me ‘ganhando’ na volta para casa", diz um soldado de 30 anos que trabalha na zona sul. Ele prefere pagar o ônibus - policiais têm o benefício de usar o transporte público gratuitamente desde que estejam uniformizados - a evitar exposição.
2 comentários:
E o que dizer do Rio de Janeiro onde os Policiais andam com a identidade bem escondida nas meias?
o cão brabo e sem fucieira ,foi o primeiro a correr,isso não valeu de nada, só comeu ração na hora achou o caminho de casa, e o amigo que veio socorrer o colega levou tiros tambem, mais vale um amigo cachorro do que esse brabo cão,se fosse um vira lata ficava no local.
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