Rio - A presença da Força Nacional de Segurança no Rio de Janeiro denuncia o estado de flagelo em que se encontram nossas polícias Militar e Civil. O quadro atual dos muros dos batalhões e das portas das delegacias para dentro é de policiais desestimulados, mal-remunerados, domados à base do chicote de regulamentos disciplinares covardes e autoritários, tratados antecipadamente como culpados por muitos de seus superiores hierárquicos no primeiro sinal de acusação por parte da mídia.
Esses policiais encontram-se excluídos da corporação, mesmo que já estejam na inatividade, em razão de acusações levianas de presidentes de associações de moradores ligados a traficantes. Esse é o triste retrato da nossa força policial no estado.
O Rio de Janeiro não pode abrir mão dos homens e mulheres da Força Nacional de Segurança num momento em que discutimos o desligamento de pardais nos sinais de trânsito durante a madrugada para preservar as vidas dos cidadãos que ainda têm coragem, ou necessidade, de circular pelas ruas neste horário. Nossa população vive em permanente estado de insegurança. Infelizmente, o marginal só respeita o que teme.
Gostaria muito de viver num estado onde policiais fossem tratados com dignidade e respeitados. Enquanto o governo não valorizar a prata da casa, qualquer ajuda externa que o Estado do Rio de Janeiro receba no combate à criminalidade será muito bem-vinda. Não é o governo que precisa da Força Nacional de Segurança, mas sim o cidadão carioca e fluminense, que está farto de viver sitiado em sua própria cidade.
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