segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Mortes nas UPAs de Cabuçu e Nova Iguaçu.

Secretaria investiga duas mortes em UPA Óbitos de bebê e de idoso na unidade de Cabuçu, em Nova Iguaçu, serão apurados após famílias reclamarem de procedimentos


A Secretaria Estadual de Saúde investiga duas mortes que ocorreram ontem na Unidade de Pronto-Atendimento 24h (UPA), na unidade de Cabuçu, Nova Iguaçu. O primeiro caso ocorreu no início da manhã e envolveu Ágatha Quirino Pinheiro, de sete meses. Ela foi levada à unidade às 6h30 pelos pais Monica e Cesar Quirino com febre. A mando médico, o bebê recebeu uma injeção de dipirona e teve receitado o remédio Neosulida, para tomar de seis em seis horas. Depois de medicada, Ágata foi liberada. Mas voltou a passar mal após tomar a medicação prescrita. A criança foi levada de volta à UPA e lá encaminhada à ‘sala amarela’ já em estado crítico, segundo familiares, e submetida, em vão, a uma tentativa de reanimação.Segundo Cesar Quirino, o pai, Ágata teve convulsão após tomar o medicamento prescrito. “Ela começou a tremer. Li na bula que uma dose é indicada para criança acima de 12 anos. Ele receitou três gotas para minha filha. É um absurdo”, disse. No laudo enviado à polícia, consta morte desconhecida. Outra vítima foi o aposentado Ari Monteiro, 73 anos. Diabético, ele foi internado sábado com glicose alta. Ari faleceu no início da tarde de ontem, mas a família só foi avisada quando chegou para visitá-lo, às 17h30. A falta de comunicação do óbito revoltou os familiares de Ari.

O coronel Fernando Suarez, superintendente de Serviço de Urgência e Emergência da secretaria, disse que solicitou abertura de inquérito para esclarecer os dois casos ocorridos na unidade.


http://odia.terra.com.br/rio/htm/secretaria_investiga_duas_mortes_em_upa_201194.asp