quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CAMPOS - Sem Policlínica, policial militar sofre com descaso na saúde

Um sonho ainda não realizado está virando pesadelo para policiais militares da Região, que esperam a abertura da Policlínica da Policia Militar em Campos, cuja obra foi concluída em junho do ano passado. No entanto, o prédio está tomado por matagal, cobras e ratos. Há um ano doente, o 1º sargento da PM Luiz Fernando Santos Azevedo, 53 anos, 30 deles dedicados à corporação, é um dos que esperam atendimento na unidade. Ele ainda está sem diagnóstico definido, mas sob suspeita de problemas graves no esôfago e na próstata. A assessoria do Governo do Estado afirmou que a responsabilidade sobre a inauguração da Policlínica é do Comando Geral da PM.

De acordo com a esposa do sargento, Regina Barreto de Azevedo, 51 anos, Luiz está com vários pedidos de exames, que até hoje não foram feitos, já que o paciente não tem condições de saúde para enfrentar os 350 quilômetros de Campos até o Hospital da Polícia Militar (HPM), na capital. Ele usa uma sonda na bexiga, implantada após uma crise, no último sábado, por um médico na emergência do Hospital São José, na Baixada Campista.


— O município não tem nada a ver com o problema do meu marido. A sonda colocada no sábado pelo Hospital São José precisa ser retirada em 10 dias. Há 30 anos e oito meses ele contribui com o Fundo de Saúde da Polícia Militar, onde são descontados R$ 42 mensais em seu contra-cheque e agora precisa recorrer ao Sistema Único de Saúde. Eu quero cobrar os nossos direitos, já que descontam esse dinheiro do meu marido e não lhe oferecem assistência médica adequada. É um absurdo um policial morrer por falta de assistência, tendo uma Policlínica da PM pronta e fechada no meio do mato. Além de não inaugurada, o local conta com a proteção de PMs que poderiam estar nas ruas servindo à sociedade. Não estou pedindo favor nenhum, só quero o que é dele por direito — desabafou a esposa do militar.

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FOLHA DA MANHÃ


APÓS REPORTAGEM DO JORNAL

Sargento foi levado em um helicóptero da PM/RJ para o Hospital da Polícia Militar, na Capital

Um dia depois da publicação da Folha da Manhã sobre o não funcionamento da Policlínica da Polícia Militar em Campos – construída desde o ano passado e tomada pelo mato – sem atendimento médico o Iº sargento Luiz Fernando Santos Azevedo, 53 anos, que há um ano está doente sem diagnóstico certo, usando provisoriamente uma sonda de alívio na bexiga, foi levado em um helicóptero da PM/RJ para o Hospital da Polícia Militar, na Capital a pedido do coronel Paulo César Coelho, responsável pelo 6º Comando de Policiamento de Área (6º CPA). Paralelo a transferência do militar o Comando Geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMAERJ) justificou ontem, os motivos que ainda não entrou em funcionamento a Policlínica da PM, construída em Campos no ano passado.

De acordo com o coronel Alberto Alves Borges, responsável pela Diretoria Geral de Saúde (DGS) da PM, a inauguração da unidade médica ainda não tem data definida devido a exigências burocráticas. Entre elas o término das licitações para compra de materiais

Em nota enviada a Folha da Manhã, o DGS diz que “A Policlínica não foi inaugurada porque faltam algumas etapas a serem cumpridas. Todo material hospitalar por exemplo, ainda está em fase de licitação. Também foi realizado um concurso na área de saúde para que o quadro seja ampliado e ao término, alguns profissionais serão deslocados para Campos. Assim que essas etapas, dentre outras, sejam cumpridas, a Policlínica será inaugurada”, ainda de acordo com a nota “Existe um tramite governamental estabelecido que deve ser cumprido pela
PMERJ”, disse a nota.

FOLHA DA MANHÃ


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Bico na Prefeitura vai começar em fevereiro

A Prefeitura do Rio vai contratar policiais militares para garantir a circulação das vans legalizadas da Zona Oeste e que deverão começar a rodar em fevereiro. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, a indefinição sobre a segurança é que atrasou o início da operação. Boa parte do transporte alternativo na região é controlada por milicianos. A contratação dos PMs será possível assim que o governo do Estado autorizar que policiais, em seus horários de folga, façam ‘bico’ para prefeituras — eles poderão trabalhar fardados.

O Dia

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ministro da Justiça vai ouvir governadores sobre destino da PEC 300


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declara em entrevista ao Jornal Regional da Rádio Tabajara Am desta segunda-feira (10), que vai aproveitar reunião com governadores sobre programa de combate ao crack, e preparar os caminhos para o destino da Proposta de Emenda Constitucional que cria um piso nacional para policiais e bombeiros, a PEC 300.

Segundo o ministro, só haverá acordo dentro de condições orçamentárias factíveis. "É uma PEC que precisa ser avaliada pelos governadores. Há vários problemas de resistência sobre ela, o que não significa que não buscaremos alternativas para equalizar a questão salarial. Dentro do próprio Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), temos a questão das bolsas. Quero sentar e trabalhar essa questão, que é importante, mas temos que ser realistas. Vamos conversar com os governadores", relata Cardozo.

O assunto voltou ao debate nos últimos dias com a possibilidade de um movimento nacional de greve, em reivindicação a demora na aprovação da Proposta.

Fonte: Tabajara Notícias