quarta-feira, 30 de julho de 2014

Policiais revelam insatisfação com as políticas de segurança, segundo pesquisa

 A pesquisa Opinião dos Policiais Brasileiros sobre Reformas e Modernização da Segurança Pública revela que 27,1% dos policiais, entre 21.101 entrevistados, são favoráveis à criação de uma polícia única, de caráter civil. Apenas 14,22% acreditam na manutenção do atual modelo de corporações estaduais, sem alteração da divisão de atribuições entre Polícia Militar (ostensiva) e Civil (judiciária). O estudo foi elaborado pelo Centro de Estudos de Pesquisas Jurídicas da Fundação Getúlio Vargas, pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que realizou nesta quarta e quinta-feira debates durante o 8º Encontro Nacional, em São Paulo.
A cientista social Silvia Ramos, da Universidade Cândido Mendes, do Rio de Janeiro, e do FBSP, no entanto, acredita que há várias interpretações em relação à desmilitarização e que a dos policiais, não necessariamente, é a mesma das manifestações que têm ido às ruas com esse objetivo.
Um PM pode ser julgado e punido por um tribunal militar se estiver com a bota mal-lustrada ou barba por fazer. As penas chegam à prisão. Eles também não podem formar e participar de sindicatos para reivindicar melhores salários e outros benefícios trabalhistas. O cenário justificaria a concordância de 53,4% dos entrevistados, incluindo os civis, de que não deve haver julgamentos pela Justiça Militar.
Atualmente, há duas portas de entrada, tanto na PM quanto na Polícia Civil. Soldados, sargentos, tenentes e cabos são praças, enquanto capitães, majores e coronéis são oficiais que entram nas corporações depois de passarem por uma escola militar. As diferenças de patente se refletem em injustiças, segundo relatos dos próprios agentes. “Eles se sentem muito oprimidos por tudo isso”, diz a pesquisadora, que também faz parte do FBSP.
Entre os civis, delegados e inspetores realizam concursos diferentes. Um inspetor com 30 anos de carreira, por exemplo, pode ser comandado por um delegado que nunca esteve nas ruas. “Essa é uma deformação muito grande que acontece no Brasil e não se repete em quase nenhum outro lugar do mundo”, garante Silvia.
Os policiais se mostraram bastante insatisfeitos com a gestão das corporações por entenderem que privilegiam a hierarquia em prejuízo da competência. Segundo 80,1% deles, há muito rigor em questões internas das corporações e pouco rigor em questões que afetam a segurança pública. 58% dos participantes concordam com a afirmação de que essas hierarquias provocam desrespeito e injustiças profissionais no ambiente de trabalho. CORREIO DO BRASIL

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Grupo agride jornalistas na liberação de ativistas presos em Bangu

Um grupo que aguardava, na entrada do complexo de Gericinó, em Bangu, a saída de três ativistas beneficiados por um habeas corpus agrediu profissionais da imprensa que acompanhavam a movimentação no local. De acordo com informações eles tentavam impedir que fossem registradas imagens de Elisa Quadros, a Sininho; a coordenadora do programa de pós-graduação em filosofia da Uerj, Camila Jourdan; e Igor D’Icarahy.
Os três ganharam o benefício do desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal, mandou recolher os mandados de prisão contra os 23 ativistas denunciados por atos de vandalismo durante manifestações. Leia mais

Cinegrafista agredido por manifestantes presta queixa
Um dos profissionais da imprensa agredidos na porta do Presídio de Bangu enquanto aguardavam a saída de manifestantes presos procurou a polícia na sexta-feira (25) para prestar queixa por agressão. O cinegrafista Tiago Ramos foi atacado por um grupo que esperava a libertação dos três denunciados. Ao cair no chão ele torceu o tornozelo. Leia mais

Mulher presta queixa por lesão corporal contra a ativista Sininho
Horas depois de deixar o Complexo Penitenciário de Gericinó, onde ficou presa 12 dias, a ativista Elisa de Quadros Sanzi, a Sininho, voltou a se envolver num caso de polícia. A confusão foi na quinta-feira (24) à noite em um restaurante na Cinelândia, Centro do Rio. A dona de casa Joia Lowenthal Sangenias contou que foi agredida por Sininho logo após cumprimenta-la na porta do estabelecimento. Ela procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) para prestar queixa por lesão corporal e disse ter medo de vingança. Leia mais

Cinegrafista Tiago Ramos é recebido pela Fenaj no Rio de Janeiro.
A Fenaj, Federação Nacional dos Jornalistas se reuniu na tarde de Hoje em um Hotel da Zona Sul do Rio de Janeiro o Cinegrafista Tiago Ramos, Agredido por Manifestantes na Saída de três ativistas dia 24 de julho em Bangu, após a Reunião em Coletiva de Imprensa, o Presidente Celso Schröderl declarou Publicamente sua Solidariedade a Tiago Ramos e se mostrou preocupado com as recentes Agressões e Ameaças a Jornalistas e Profissionais de Imprensa no Rio de Janeiro, Tiago Ramos também declarou sua Preocupação no dia a dia dos Profissionais de Imprensa e se mostrou decepcionado com o Sindicato da Categoria, declarando inclusive que o Sindicato dos Jornalistas do Rio não o representa e acredita que este seja o sentimento da maioria dos profissionais de Imprensa no Momento.

domingo, 27 de julho de 2014

PMs de UPP são presos suspeitos de forjar autos de resistência

 Seis policiais lotados na UPP Coroa/ Fallet/ Fogueteiro foram presos, neste domingo (27), após tiroteio no Morro do Fogueteiro que terminou com a morte de dois homens. Eles são suspeitos de terem forjado autos de resistência.
Os agentes identificados como Adriano Costa Bastos, Raoni Santos Lima, Cesar Rodrigo Pavão Duarte, Antônio Carlos Roberto, Roberto do Nascimento Barreto e Vinicius Castro Nascimento foram encaminhados para o BEP (Unidade Prisional da Polícia Militar). As armas dos policiais foram recolhidas.  
De acordo com a nota da assessoria das UPPs, policiais foram recebidos a tiros por criminosos armados na localidade conhecida como Zigue-zague, no Morro Fogueteiro. Houve confronto e Vitor Luiz Rodrigues, de 38 anos, morreu no local. Pouco depois, os militares teriam recebido a informação de que Rafael de Souza Zebinato, de 23 anos, tinha sido levado por moradores ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiu aos ferimentos.
Já familiares de Rafael de Souza afirmam que ele não tinha qualquer envolvimento com o tráfico. Segundo moradores, os jovens teriam sido abordados por dois PMS da UPP e mortos sem motivo. Fonte: R7

sexta-feira, 25 de julho de 2014

CABOS E SOLDADOS NÃO ERAM CIDADÃOS: NÃO VOTAVAM E NÃO PODIAM VOTAR

PAULO RAMOS, depois de muita luta, tendo sido perseguido, punido e excluído do serviço ativo  da PMERJ, no posto de Major, foi eleito a deputado federal constituinte, com apoio dos militares estaduais (PMs e BMs) que votavam ( de sargento para cima) e dos familiares dos que não votavam.
Na constituinte, PAULO RAMOS lutou  para que cabos e soldados pudessem votar e ser  candidatos. A Constituição  de 5 de outubro de 1988, conferiu aos cabos e soldados a tão almejada cidadania.
De 1988 em diante, vários cabos e soldados têm sido eleitos vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, sendo que já cabos e soldados sonhando ser candidatos ao senado, ao governo do estado e até a presidência da república. 
Hoje quando caminhamos para mais uma eleição é o nosso dever homenagear O DEPUTADO  PAULO RAMOS  como sendo  um dos grandes libertadores dos CABOS E SOLDADOS.


terça-feira, 15 de julho de 2014

Candidatos ao governo do Rio de Janeiro e suas propostas


GAROTINHO: http://oglobo.globo.com/brasil/conheca-as-propostas-de-anthony-garotinho-para-governo-do-rio-13257030

CRIVELA: http://oglobo.globo.com/brasil/conheca-as-propostas-de-marcelo-crivella-para-governo-do-rio-13258055

PEZÃO: http://oglobo.globo.com/brasil/conheca-as-propostas-de-luiz-fernando-pezao-para-governo-do-rio-13257731

LINDBERHG: http://oglobo.globo.com/brasil/conheca-as-propostas-de-lindbergh-farias-para-governo-do-rio-13258009

TARCÍSIO MOTTA : http://oglobo.globo.com/brasil/conheca-as-propostas-de-tarcisio-motta-para-governo-do-rio-13258134

PM abre investigação para apurar violência de policiais em protesto no Rio

O Comando da Polícia Militar determinou a abertura de inquérito para apurar atos de violência cometidos por policiais durante a manifestação de ontem (13) na Tijuca, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. De acordo com nota divulgada pela PM, vídeos de cinegrafistas amadores mostram atos a violência policial.
Além de abrir o inquérito policial-militar (IPM), o comando repudiou os excessos cometidos por seus subordinados que acompanhavam o protesto. Um dos vídeos, feitos pelo Jornal Nova Democracia, (assista o vídeo) mostra um policial militar chutando o rosto de um jornalista, que já estava caído no chão. Ele é observado por outros policiais que nada fazem para impedir a ação.
O Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro divulgou nota no fim da noite de ontem informando que 15 jornalistas foram agredidos por policiais ou se feriram com armas não letais desses agentes. Manifestantes também se feriram.
A PM diz que todas denúncias e imagens relativas ao excesso na ação de policiais militares estão sendo encaminhadas à corregedoria da corporação para ajudar nas investigações. Cidadãos podem fazer denúncias à Ouvidoria da Polícia pelo telefone 3399-1199. AGÊNCIA BRASIL

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Dilma diz que polícias não devem ficar sob controle dos estados

 
A presidenta Dilma Rousseff defendeu que os estados tenham menos controle sobre as policias em entrevista à rede de televisão norte-americana CNN exibida na última quarta-feira, 9. Em sua fala, ela afirmou que são necessárias mudanças na Constituição para que a segurança deixe de ser uma atribuição das unidades federativas.
“O combate à criminalidade não pode ser feito com os métodos dos criminosos. Muitas vezes isso ocorre, e nós não podemos também deixar intocada a estrutura prisional brasileira”, disse Dilma, após ser questionada sobre a alta letalidade da Polícia Militar. “Eu acredito que nós teremos de rever a Constituição. Por quê? Porque essa é uma questão que tem de envolver o Executivo federal, o estadual, a Justiça estadual e federal. E porque também há uma quantidade imensa de prisioneiros em situações sub-humanas nos presídios.”
Na entrevista, Dilma disse que a letalidade da polícia “talvez seja um dos maiores desafios do Brasil”. Em sua pergunta, a jornalista Christiane Amanpour disse que a atuação da polícia brasileira “parece ser um legado ruim desse tipo de tortura, ditadura e da falta do Estado de direito que a presidenta combatia”.
Atualmente, segundo a Constituição, as policiais federais são as únicas controladas pelo Governo Federal. A Polícia Civil e a Militar são controlados pelos estados e, no caso desta última, seus agentes respondem por seus crimes na Justiça Militar.
As declarações de Dilma foram feitas na semana seguinte à divulgação do Mapa da Violência. O estudo indica uma grande responsabilidade dos policiais na elevada taxa de homicídios no País. No ano passado, a polícia matou cinco cidadãos por dia no Brasil, quatro vezes mais do que nos Estados Unidos e duas vezes e meia o índice registrado na Venezuela, segundo o anuário estatístico.
 CARTA CAPITAL

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Deputada Janira Rocha rebate acusações levianas do Jornal Extra

Matéria publicada no dia 09/07/2014 com o título "Pelo menos 44 deputados estaduais do Rio ficaram mais ricos durante o atual mandato" acusa Janira de ser a deputada que "mais enriqueceu",desde 2010 na Alerj. Janira tem apenas uma casa financiada em 20 anos pela Caixa Econômica Federal e um carro que ainda está pagando em 36 parcelas. Não vai funcionar essa tentativa covarde de calúnia contra quem luta ao lado do povo.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Se os governos anteriores tivessem feito o seu “dever de casa”, o funcionalismo público estaria muito mais valorizado.

Todos os que nos leem são sabedores de que somos críticos de muitas ações e decisões tomadas pelos governantes, enxergando em muitos deles pessoas despreparadas e oportunistas.
O Governador Fernando Pezão, ao contrário do seu antecessor vem demonstrando, ao que parece, que pretende “fazer política" com base na palavra empenhada e não em promessas de campanha.
Criticamos quando é devido, mas reconhecemos que a fala proferida pelo governador em sua entrevista foi extremamente coerente com outras declarações que foram feitas em reuniões com o SINDPOL-RJ.
Há muito que melhorar e certamente, em razão de interferências externas e espúrias, nos causaram espécie algumas modificações no que fora inicialmente negociado. Porém é inegável que conseguimos um avanço importante com a incorporação da Gratificação de Delegacia Legal aos nossos vencimentos, porque esta impactará também para os aposentados e pensionistas e o SINDPOL - Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro, ao contrários de outros pseudo-representantes da categoria, não demanda melhorias apenas para os servidores da ativa.
Há muito que melhorar e, como disse o Governador, precisamos tentar reduzir as parcelas e fazer a reposição das perdas inflacionárias que certamente incorrerão sobre a citada incorporação, mas é inegável que avançamos um pouco mais na valorização da categoria Policial Civil. E, como bem lembrou o Governador, se os governos anteriores de Garotinho, Benedita e Rosinha tivessem feito o seu “dever de casa”, o funcionalismo público estaria muito mais valorizado.
Mas ainda há tempo e nós, POLICIAIS CIVIS, vamos continuar a fazer o nosso melhor pela SEGURANÇA de nosso estado, prendendo os criminosos violentos e também os fraudadores e estelionatários que tanto prejuízo causam aos cofres públicos.
Nossos agradecimentos ao SINDPOL - Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro, na pessoa de seu Presidente Inspetor Francisco Cháo de La Torre e de sua competente diretoria, bem como ao Governador Fernando Pezão a quem agradecemos, juntamente com o Chefe de Polícia, Dr. Fernando Veloso, que esteve ao nosso lado nessa caminhada.
Vida que segue…
Seguimos na luta com FORÇA e HONRA, porque isso ninguém nunca conseguirá nos tirar. (GRUPO PCERJ )