sábado, 31 de maio de 2014

Irregularidades ocorridas no concurso para Técnico de Enfermagem do Corpo de Bombeiros

O Ministério Público do Rio informou nesta sexta-feira que irá instaurar inquérito civil para apurar possíveis irregularidades ocorridas no concurso para Técnico de Enfermagem do Corpo de Bombeiros, realizado no último dia 25 de maio.
Segundo denúncias recebidas pela Ouvidoria, os malotes com os cadernos de provas chegaram atrasados e foram abertos sem fiscalização. Alguns comunicados também relatam que, durante o exame, fiscais deixaram as salas e alguns candidatos usaram celulares para fazer consultas.
Nos próximos dias, a 2ª Promotoria de Justiça de Cidadania da Capital pedirá esclarecimentos sobre a lisura do concurso ao Corpo de Bombeiros. Caso alguma irregularidade fique comprovada, o MPRJ deverá entrar com uma ação civil pública.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

COPA DO MUNDO: "O que tinha para ser roubado já foi"

Joana Havelange, diretora do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL), e Marco Polo Del Nero, presidente eleito da CBF (assume em 2015), fizeram críticas às recentes manifestações contrárias à realização da Copa do Mundo no Brasil.
Filha de Ricardo Teixeira e neta de João Havelange, Joana postou um texto em sua conta no Instagram. Um trecho do texto, compartilhado aos seus 671 seguidores, diz que "o que tinha que ser roubado já foi".
- Não apoio, não compartilho e não vestirei preto em dia nenhum de jogo do Mundial. Quero que a Copa aconteça da melhor forma. Não vou torcer contra, até porque o que tinha que ser gasto, roubado, já foi. Se fosse para protestar, que tivesse sido feito antes. Eu quero mais é que quem chegue de fora veja um Brasil que sabe receber, que sabe ser gentil. Quero que quem chegue, queira voltar. Quero ver um Brasil lindo. Meu protesto contra a Copa será nas eleições. Outra coisa, destruir o que temos hoje não mudará o que será feito amanhã.

Índios disparam flechas contra PM em protesto no DF


O tour da taça da Copa do Mundo na área externa do estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi interrompido devido a um protesto contra o Mundial no final da tarde desta terça-feira (27). Após início de confusão e confronto entre manifestantes e policiais, a organização do evento resolveu retirar o troféu do local. Cerca de mil manifestantes nas contas da PM e 2 mil na conta dos organizadores, que protestavam contra os gastos do governo com a Copa do Mundo, entraram em conflito com policiais militares quando ficaram a cerca de 300 metros de distância do local onde a taça era exposta.
Um grupo de índios, que fez uma manifestação na Esplanada dos Ministérios pela manhã contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia, e contra o método de demarcação de terras adotado pelo governo -- entre outras demandas -- se juntou aos outros grupos que protestavam contra a Copa. Durante o confronto, a PM atacava bombas de gás e efeito moral, enquanto parte dos manifestantes respondia com paus e pedras. Alguns índios chegaram a atirar flechas contra os policiais. De acordo com a PM, um policial ficou ferido depois de ser atingido por uma flecha. Um cabo da cavalaria identificado pela Polícia Civil como Cléber José Ferreira, que participava do conflito com os manifestantes, foi alvejado na perna esquerda.

Ele foi atendido em uma ambulância do Samu e liberado em seguida, informou a PM. Depois, a assessoria de comunicação corrigiu a informação e disse que ele foi levado ao hospital, mas não soube dizer para qual. O cabo passa bem. Segundo a PM, o índio responsável pela agressão foi detido e seria levado para a delegacia.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Policiais protestam contra violência

Cerca de 200 pessoas, entre policiais militares, amigos e parentes de agentes mortos protestaram ontem de manhã, na orla de Copacabana,  contra a violência que atinge os PMs. Eles denunciaram que 31 policiais morreram neste ano e 117 ficaram gravemente feridos. No ano passado, as famílias contabilizaram 81 mortos. “Temos muitos mortos em apenas cinco meses. As pessoas esquecem que nosso trabalho é combater a violência e estamos sendo vítimas da violência que combatemos”, disse um  cabo da PM.
Parentes também cobraram apoio para conseguir benefícios, como pensão e seguro de vida, além de melhores condições de trabalho. 

Atingido em um atentado contra a UPP da Coroa, Fallet e Fogueteiro, no Centro, em 2011, o PM Alessander de Oliveira Silva perdeu as duas pernas. “Agora estou aqui para expor nossa dor”, declarou. 

Emenda à Constituição, que propõe a desmilitarização da Polícia Militar, enfrenta resistências

A morte do dançarino Douglas Pereira, o DG, o sumiço do pedreiro Amarildo de Souza, a reação policial aos manifestantes que tomaram as mas do Brasil. Esses três episódios recentes de violência envolvendo a Polícia Militar puseram em pauta o debate sobre a necessidade de uma reforma do modelo policial do Brasil. Desmilitarizar a PM seria a saída? Essa ê a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 51, que também pretende converter as polícias Civil e Militar em uma só, de natureza civil, e garantir maior autonomia aos estados e municípios para estruturar seu modelo de segurança pública.
A proposta é polêmica e de autoria de um dos pré-candidatos ao governo do Rio, o senador Lindbergh Farias (PT). Resultado de enquete divulgado há duas semanas pelo Senado mostrou que a população está dividida sobre o tema: 54% foram contrários à idéia de desmilitarização da PM e 46% a favor. Cerca de cem mil votos foram registrados no site.
Em tramitação no Senado, a PEC enfrenta resistências junto aos principais pré-candidatos ao governo do Rio. Ouvidos pelo JORNAL O DIA, a maioria deles se posicionou contra a reforma do modelo policial.

 A desmilitarização é um assunto que divide opiniões quase hierarquicamente no quartel: enquanto o sub-tenente da PM Vanderlei Ribeiro, presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Rio (Aspra), é defensor da proposta, o coronel Fernando Belo, presidente da Associação de Oficiais Militares Estaduais do Rio (Ame), rechaça a emenda constitucional. Ambos são entusiastas da idéia de ciclo completo, e defendem que a PM deve poder fazer investigações e não realizar apenas o policiamento ostensivo e preventivo.
Para Ribeiro, a PM é uma instituição "burocrática e centralizada" Ele, que defende o fim do atual modelo de alocação de policiais em batalhões, crê que a aprovação da PEC 51 traria a possibilidade de sindicalização dos policiais. "Sindicatos são entes dos sistemas democráticos, e permitiriam ações mais equilibradas e conscientes. Não há por que temer a política" declarou.
"Se desmilitarizar a polícia, sugiro ao brasileiro que saia do país", enfatizou Fernando Belo, que prevê um clima de insegurança. Para ele, é impossível comandar homens armados sem hierarquia. "Desmilitarizar é coisa de baderneiro. Policial que quiser isso, que vá embora da corporação", resumiu.

Governo indeniza família de mulher morta no Morro da Congonha

 A família da auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira recebeu, no dia 29 de abril, indenização por danos morais e materiais.
Claudia morreu depois de ter sido baleada durante operação policial no Morro da Congonha, na zona norte do Rio, quando saía para comprar pão.
Ela chegou a ser socorrida e colocada no camburão, de onde caiu e foi arrastada no chão por 300 metros.
O episódio foi registrado por cinegrafista amador. Defensoria pública afirma que valores não são divulgados para proteger beneficiados.
De acordo com nota do governo do Estado divulgada neste domingo, a indenização foi acertada por meio de acordo, que estabeleceu prazo de 90 para o pagamento do benefício ao viúvo de Claudia e aos quatro filhos do casal. A quantia não foi revelada. O acordo prevê ainda o pagamento de pensão mensal à família, retroativo ao dia 5 de maio, dez dias depois da morte da vítima, até agosto de 2040, quando Claudia completaria 65 anos.
Em entrevista à Agência Brasil, em abril, o defensor-geral da Defensoria Pública do Estado do Rio, Nilson Bruno, que representa a família da auxiliar de serviços gerais, garantiu que os valores estão dentro dos praticados pelos tribunais superiores em casos semelhantes.
Temos por praxe não divulgar valores nem detalhes para preservar essas famílias, muitas moradoras de comunidades, e, na medida em que divulgamos um valor, elas passam a correr determinado risco, disse. Mas posso garantir que foi bem razoável e dentro dos padrões praticados nas sentenças judiciais do Superior Tribunal de Justiça.
A família de Claudia não foi localizada para comentar o pagamento. O governo do Estado esclareceu que continuará dando apoio assistencial aos parentes, com equipes de psicólogos e assistentes sociais. Dois policiais envolvidos no caso estão presos.

Presença de militares na Maré custa R$ 1,7 milhão por dia

Convocadas em abril para ocupar o Complexo da Maré, como parte do processo de pacificação da região, as Forças Armadas não fugiram à luta. No entanto, a mobilização de cerca de 2.500 militares (incluindo 200 PMs) tem um custo: cerca de R$ 1,7 milhão por dia. O valor foi revelado no Diário Oficial da União, com a publicação de uma medida provisória (número 642), assinada pela presidente Dilma Rousseff, autorizando um crédito extraordinário de R$ 200 milhões no orçamento do Ministério da Defesa. A quantia tem de ser aplicada especificamente, como diz o texto, no apoio logístico às forças de segurança pública do Rio.
O prazo inicial de permanência de Exército e Marinha na região, com apoio de carros de combate e helicópteros, acaba em 31 de julho. No entanto, nos bastidores, os governos federal e estadual já articulam uma saída para que os militares fiquem até o fim do ano (ou seja, depois das eleições). Há dois motivos para isso. Primeiro, a Secretaria de Segurança não tem material humano, no momento, para dar prosseguimento ao processo de pacificação (a Maré vai ganhar uma UPP). Depois, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acha temerário instalar urnas numa região ainda conflagrada. Nas eleições passadas, o TRE pediu que a Maré fosse ocupada por forças federais.
São 130 mil habitantes em 15 comunidades espalhadas por cerca de dez quilômetros quadrados. Lá dentro, três facções criminosas ainda disputam poder, com armas de guerra metralhadoras, fuzis e lança-granadas. Operações policiais na área costumam afetar o trânsito em três das mais importantes vias expressas da cidade: as linhas Vermelha e Amarela, além da Avenida Brasil.

As Forças Armadas chegaram com tanques à região no dia 5 de abril. Estão sendo empregados na Força de Pacificação da Maré 1.900 militares do Exército (Brigada de Infantaria Paraquedista), 400 da Marinha (Corpo de Fuzileiros Navais) e 200 da PM. Os resultados já estão aparecendo. Até agora, mais de cem suspeitos foram presos. Os militares também apreenderam fuzis e pistolas, além de terem feito 54 registros de drogas recolhidas em bocas de fumo.
Os militares têm buscado o apoio da população. Através do Disque-Pacificação (3105-9717), já foram recebidas 152 ligações com informações que levaram à localização de pontos de venda de drogas e esconderijos de traficantes.
Ainda há traficantes no Complexo da Maré. São criminosos do terceiro escalão. As informações que temos recebido são de que ainda existem criminosos na área, mas que o seu efetivo se encontra bem mais reduzido afirmou o general Roberto Escoto, comandante-geral da Força de Pacificação.
De uma forma geral, as comunidades da região estão dominadas pelos militares. A única região que ainda preocupa é a parte sul do complexo, onde estão localizados o Conjunto Esperança, as vilas do João, Pinheiros e a Favela Salsa e Merengue. Nesses locais, o Exército e a Marinha ainda encontram bocas de fumo funcionando e costumam enfrentar criminosos armados. JUSBRASIL

quarta-feira, 21 de maio de 2014

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PODE SER AFASTADO DO CARGO PELA POLICIA FEDERAL


O caso envolvendo superfaturamento na Secretaria de Segurança ganhou novos capítulos nesta terça-feira (20). O deputado estadual Geraldo Pudim (PR-RJ) protocolou um recurso na Corregedoria da Polícia Federal no Rio de Janeiro pedindo providências administrativas e policiais. Beltrame está sendo acusado de improbidade administrativa após denúncias investigadas pela 7ª Promotoria da Tutela Coletiva e pelo Tribunal de Contas do Rio. Pudim entende que, com base na legislação, Beltrame deveria ser afastado do cargo que ocupa no governo e responsabilizado disciplinar e penalmente, como acontece com policiais federais envolvidos em irregularidades.
As denúncias foram feitas ao Jornal do Brasil pelo ex-Corregedor da Polícia Militar, coronel Paulo Ricardo Paúl, que no ano de 2009 ajuizou ações no MP apontando irregularidades nesses contratos. O coronel teve acesso ao conteúdo do contrato e observou uma negociação "casada", ou seja, para compra e manutenção da frota da PM. "O comando da PM na época não aceitou esse acordo, então foi feito pela Secretaria de Segurança", afirma Paúl. continue lendo AQUI

terça-feira, 20 de maio de 2014

ELES QUEREM BELTRAME LONGE DA ALERJ

O líder do PMDB, André Corrêa entrou com recurso na Comissão de Constituição e Justiça para manter o secretário de segurança pública Beltrame bem longe da ALERJ


Drone é abatido enquanto sobrevoava penitenciária


Um mini-helicóptero pilotado por controle remoto - conhecido como drone - foi derrubado neste sábado por agentes da Penitenciária II de Potim, no Vale do Paraíba (SP), enquanto sobrevoava o presídio. O drone levava celulares para os detentos.
O equipamento sobrevoava o pavilhão 1 da penitenciária, onde ficam 206 detentos, quando os guardas o avistaram. Um deles atirou no equipamento, que caiu no pátio e foi apreendido.

Alerj vota nesta terça-feira liberação de recursos para a Segurança Pública

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) votará nesta terça-feira (20), em discussão única, o projeto de lei 2.980/14, de autoria da Mesa Diretora. Ele autoriza a transferência de R$ 70 milhões do Fundo Especial da Alerj para o Poder Executivo.
Os recursos serão destinados para a construção, conservação e/ou reforma de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e de escolas em localidades onde estão implantadas as unidades, assim como para aquisição de veículos e/ou equipamentos.
O projeto fala em aquisição e manutenção de veículos e rádios para as UPPs; construção de uma escola de ensino médio, um Centro Vocacional Tecnológico (CVT) e uma delegacia legal na Maré; construção e reforma de UPPs; implantação e manutenção de câmeras em 953 viaturas da Polícia Militar; e reforma geral do Centro de Formação e Aperfeiçoamento dos Praças da PM. A ideia é reforçar a segurança para a Copa do Mundo deste ano, para os Jogos Olímpicos de 2016 e para os Jogos Paralímpicos do mesmo ano.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Policiais de treze Estados decidem parar na quarta-feira

A paralisação nacional de policiais, convocada para a próxima quarta-feira, já tem a adesão de metade dos Estados brasileiros. Até o início da tarde desta segunda, agentes de treze unidades da federação aceitaram a convocação feita pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Pará, Alagoas, Paraíba, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Bahia. "Distrito Federal e os demais Estados devem responder até terça-feira se vão também cruzar os braços.
O movimento envolve policiais civis, federais e rodoviários - os militares são proibidos, pelos códigos militares, de fazer greve, apesar de haver algumas mobilizações isoladas. Gandra afirma que em alguns Estados podem ser mantidos de 30% a 70% dos agentes trabalhando. "Vai depender do nível de violência e da demanda de cada lugar", explica. A medida, de acordo com ele, é para evitar que se repita em escala nacional o caos das ruas de Recife na semana passada, em razão da paralisação da Polícia Militar. "Já fizemos um pedido especial para que os movimentos pernambucano e baiano não envolvam a PM. Não podemos causar o resultado inverso, queremos que realmente melhore a segurança pública no país", reforçou o presidente da Cobrapol.
O objeto da paralisação é pressionar o governo federal a criar uma política de segurança pública que se preocupe também em melhorar as condições de trabalho da força policial. "Não existe uma gestão nacional nem investimento adequado. Nesse jogo de empurra, a população fica com a sensação de impunidade. Em alguns Estados, o índice de crimes solucionados não passa de 8%, é baixíssimo", diz Gandra, acrescentando que não houve sequer treinamento adequado de policiais para a Copa do Mundo. "Esperamos que o governo reagisse, mas ele decidiu treinar só 300 agentes da Força Nacional. Esse número é insuficiente para dar conta de todas as sedes. A gente teme por isso. Pode ser um fiasco". continue lendo AQUI

Nova sede milionária da CBF começa a funcionar no Rio de Janeiro

 
Poucos funcionários fazem a mudança para a sede localizada em frente ao hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio....
Após doze anos utilizando um prédio alugado na Barra da Tijuca, a CBF começou a utilizar efetivamente a sua nova sede na manhã desta segunda-feira, no edifício localizado na rua Luiz Carlos Prestes, 130, em frente ao hospital municipal Lourenço Jorge, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A movimentação de funcionários ainda é pequena, que tratam da mudança de todo o material para o novo local. Por conta com farto acervo e documentação, a passagem para a nova sede será gradual. Um evento de inauguração oficial está previsto para dias antes da Copa com a presença de dirigentes da Fifa, além do presidente da entidade, José Maria Marin.
O novo prédio da entidade, já com a logo da CBF na fachada, teve um custo total de R$ 100 milhões – R$ 70 milhões para adquirir o terreno, e outros R$ 30 milhões para a reforma e adequação do local.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

80 mil presos serão soltos no Brasil a partir do dia 5 de julho

 As ruas das cidades brasileiras irão receber, a partir do dia 5 de julho, quando entra em vigor a Lei 12.403/11, nada menos que 80 mil pessoas egressas do sistema penitenciário. Aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a lei estabelece que crimes com penas máximas abaixo de 4 anos de detenção não serão mais passíveis de pena de prisão, mas apenas de punições alternativas como serviços comunitários e outras. Crimes como furto, desacato à autoridade, atentado ao pudor e outros estão enquadrados nos benefícios da nova lei. O Ministério da Justiça informa que os presos libertados serão monitorados por meio de tornozeleiras eletrônicas.
“Essa lei é um grave equívoco”, afirma o desembargador Eduardo Pereira Santos, da 10ª Vara Criminal de São Paulo. “O Poder Executivo não investe no sistema penitenciário, mas não é por isso que a sociedade tem de arcar com a convivência com criminosos”. O promotor paulista Marcelo Barone manifesta posição semelhante. “Com essa lei, a presunção relativa de inocência para um acusado se torna presunção absoluta, o que não existe em nenhum lugar do mundo”, afirma ele. “As cadeias, aqui, irão se tornar apenas hotéis de trânsito” (leia aqui mais repercussão).
A legislação foi uma maneira que os parlamentares, com apoio do governo, encontraram para diminuir a superlotação do sistema carcerário nacional. Com ela, nada menos que 20% dos atuais presos poderão estar de volta às ruas. O déficit de vagas nas penitenciárias é estimado em 180 mil.
A proposta de vigilância eletrônica, debatida no congresso da ONU sobre prevenção ao crime, formou uma espécie de consenso no governo de que esta é praticamente a única saída diante das condições críticas das prisões brasileiras. Dados oficiais mostram que o número de detentos aumenta 7,3% ao ano.
Nos últimos 20 meses, os mutirões do Conselho Nacional de Justiça tiraram da prisão 21.280 pessoas, todas elas presas indevidamente. Muitas já tinha cumprido pena ou nem tinha sido julgadas e estavam presas por tempo superior ao prazo legal. Fonte: Brasil 247

Protestos contrários à Copa do Mundo

Com a realização dos 17 protestos contrários à Copa do Mundo que foram convocados para acontecer hoje em diversas cidades do país, governos e manifestantes terão o primeiro teste de fogo — ou de forças — relacionado ao evento. De um lado, os descontentes precisarão mostrar capacidade de mobilizar o país e levar às ruas uma nova versão do clamor ouvido no ano passado. Do outro lado, as forças de segurança precisarão provar que estão treinadas e prontas para evitar distúrbios de grande porte.
Segundo convocações feitas pela internet, haverá manifestações em pelo menos dez das 12 cidades-sede. Estão na lista São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Manaus. Ao que tudo indica, São Paulo será a mais afetada, com cinco protestos, e seus organizadores já alertam para o “maior congestionamento do ano”. (Leia mais)

CHEGOU A HORA DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO

O Ministério Público (MP) ajuizou ação na 7ª Vara de Fazenda Pública pedindo a condenação por improbidade administrativa do secretário de segurança pública JOSÉ MARIANO BELTRAME e da sua ex-colaboradora Suzy das Graças Almeida Avelar, além dos gestores da empresa Júlio Simões Logística S/A. ( Leia )

Além da denúncia de improbidade  no Ministério Público, a ALERJ aprovou o requerimento do Deputado Paulo Ramos (Psol) para sua convocação. Deputados querem que o secretário de segurança pública esclareça sobre a presença da Força Nacional na segurança do Rio e a convocação dos policiais militares no horário de folga. O depoimento será dia 3 de junho, às 14h.

Corregedoria vai investigar ex-chefe da Polícia Civil

O Sindicato de Delegados de Polícia do Estado do Rio de Janeiro (Sindelpol) representou contra a delegada no Ministério Público e na Corregedoria Geral Unificada (CGU) por suspeitas de improbidade administrativa. A CGU já instaurou sindicância e vai investigar as denúncias.
Contra Martha Rocha foram documentadas denúncias de infração de decretos e normas administrativas (sobre remoções de delegados sem motivação ou fundamento e redistribuições de inquéritos). Além disso, a delegada é acusada de lotar dois policiais civis, sendo um deles parente do atual chefe, Fernando Veloso (à época subchefe operacional), na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) sem curso obrigatório de especialização.
O documento, protocolado no MP sexta-feira, também inclui acusações de posses de delegados formados em dezembro de 2013, ainda em estágio probatório, em delegacias especializadas. O prazo de experiência mínima para esse tipo de lotação, com base em decreto, seria de um ano. O MP diz que nos próximos dias irá encaminhá-lo a um promotor de Tutela Coletiva.
Por suposta violação das normas, a representação sugere que a delegada responda a processo administrativo disciplinar e inquérito civil, e esteja sujeita a perda de função pública e suspensão dos direitos políticos por cinco anos. Martha se desligou da chefia para disputar a eleição.
“Não fui informada e prefiro aguardar o documento para me pronunciar. Mas me espanta ter saído da chefia há três meses e somente agora essas denúncias serem feitas. Por que não foram feitas antes?”, indagou Martha, que já moveu ação por danos morais contra o Sindelpol.
O Sindicato informou que não irá se pronunciar sobre o fato. Já a Polícia Civil disse que está concluindo a adequação da resolução que normatiza a lotação de agentes na Core. O objetivo é estudar mecanismos diferenciados. “O investigador Agostinho da Silva Veloso possui cursos de especialização equivalentes ao exigido, o que o capacita para atuar na Core. Já inspetora Aline Valente Grigório é veterinária de formação e trabalha em atividade técnica com os cães”, diz a nota.

MP-RJ denuncia o secretário de Segurança pública por improbidade em contratos de viaturas

 O Ministério Público do Estado comparou os contratos para aquisição e manutenção de  viaturas em  2007 e 2008. A manutenção dos  veículos é quase o dobro do preço de compra, e alguns tiveram cobrança  de reparos mesmo sem necessidade. O órgão denunciou o secretário de Segurança, o Estado, a ex-secretária de estratégia Suzy Avellar e mais duas empresas: CS Brasil e Júlio Simões Transportes e Logística. O promotor também pede a devolução de R$ 135 milhões para ressarcir os cofres públicos, e o rompimento dos contratos. Além da condenação por improbidade, o promotor Rogério Pacheco Alves, da 7ª Promotoria da Tutela Coletiva, pede à Justiça o bloqueio dos bens do secretário e a perda da função pública e da suspensão dos direitos políticos por oito anos.
 A Secretaria de Segurança informou que Beltrame ainda não foi notificado da denúncia e que sua defesa ficará a cargo da Procuradoria Geral do Estado.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Parlamentares do Rio receberam dinheiro de fornecedores da PETROBRAS envolvidos na Operação Lava Jato

Fornecedores da Petrobras sob suspeita financiaram campanha de 121 parlamentares em atividade

 Encabeçam a lista dos 121 parlamentares, o senador Lindbergh Farias, de longe o recordista com R$ 2,3 milhões, e Deputado federal Eduardo Cunha ( PMDB), o senador Marcelo Crivella; o atual secretário da Casa Civil, Pedro Paulo (braço-direito do Eduardo Paes),  Julio Lopes, além da turma do PT - RJ e mais alguns.

 Leia a reportagem e a relação completa dos parlamentares que receberam doações CLIQUE AQUI

Nada como um ano eleitoral...

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) anunciou, na noite desta quinta-feira (8), que vai convocar todos os 673 excedentes do último concurso da Polícia Militar.
A decisão foi oficializada diante do presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Melo (PMDB), e dos também peemedebistas Graça Matos e Coronel Jairo.
Os três procuraram o governador para levar o pedido de convocação, já que o estado só pretendia chamar 395 aprovados na próxima segunda-feira - e o concurso perdia a validade este mês.
"Foi uma vitória do Parlamento", festejou Paulo Melo. "A maioria é mulher, muitos já tinham feito os exames médicos e já tinham até largado os empregos".
Os deputados saíram do Palácio Guanabara e fizeram questão de dar uma paradinha para anunciar a novidade a um grupo de concursados que fazia um ato em frente à sede do governo. Foram aplaudidos, lógico. Extra/Berenice Seara

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Filho de policial aproveitou descuido dos assaltantes e rendeu um dos criminosos.


Ex-relações públicas do batalhão de Niterói é assaltado

Militar, que reagiu a investida criminosa, estava com a família no carro e, na troca de tiros, seu filho de apenas 14 anos acabou sendo atingido por disparo dos criminosos
O subtenente Ricardo Garcia, ex-relações públicas do 12º BPM (Niterói), estava voltando para casa, na zona norte de Niterói, quando foi abordado por três criminosos na Rua Doutor Valério, no bairro da Riodades, na noite deste domingo. Houve troca de tiros e filho do militar, de apenas 14 anos, foi ferido no pé pelo disparo feito pelos criminosos e levado para o Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca.
Segundo Garcia, ele e sua família foram abordados pelos assaltantes que logo pediram o carro em que estavam. Primeiramente o militar pediu que eles lhes dessem tempo de retirar a sua mãe, de 87 anos, de dentro do veículo. Enquanto a idosa saia do banco de trás o filho do policial aproveitou um descuido dos assaltantes e rendeu um dos criminosos, mas outro comparsa conseguiu imobilizá-lo.
Vendo o filho com uma arma apontada para cabeça e com medo que os criminosos descobrissem que ele era policial, Garcia pegou a arma da mão do filho e trocou tiros com os assaltantes, que diante da reação inesperada fugiram e não levaram nada. Na troca de tiros o filho do PM das reserva acabou sendo atingido.
A mãe do subtenente também precisou de atendimento médico e foi levada igualmente para o Heal, onde foi medicada. O caso está sendo registrado na 78ª DP (Fonseca), responsável pela área onde o crime aconteceu. “Niterói está uma vergonha! Eles falam que tem policiamento reforçado, mas isso não adianta de nada, esse reforço é uma farsa. Meu filho, minha mãe ou minha esposa poderiam ter morrido”, desabafou.
Câmeras de segurança da rua onde o crime aconteceu filmaram a tentativa de assalto e já estão em poder da polícia. Instantes depois um homnem deu entrada no Heal com ferimento causado por disparo de arma de fogo. Segundo a polícia ele pode ser um dos assaltantes que foi, possivelmente, ferido na troca de tiros com o suboficial.


NOVO GOVERNADOR E A VELHA POLÍTICA






O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse em entrevista ao G1 nesta quinta-feira (10) que um grande plano de patrulhamento da cidade está sendo elaborado e deve ser divulgado em cerca de dez dias. Segundo o governador, o plano prevê parceria entre guarda municipal e PM para atender todos os bairros da cidade.
"Venho conversando com o prefeito Eduardo Paes, isso está sendo desenhado, mas ainda não tenho o plano solidificado. Em breve teremos condições de apresentá-lo", afirmou.
Pezão afirmou ainda que nesses primeiros dias de governo vem avaliando os números referentes à Segurança Pública. Ele afirmou que estuda as condições de diversas categorias de trabalhadores envolvidos com a segurança, como é o caso dos peritos criminais. "Se eu tiver condições, vou valorizar o servidor público", disse.
Novo governador
Vice-governador de Sérgio Cabral, Pezão assumiu o Governo do Rio de Janeiro na sexta-feira (4). O ocupante anterior do cargo entregou sua carta de renúncia à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na quinta (3) para se candidatar ao Senado Federal. Pezão,por sua vez, vai disputar a eleição para governador, em outubro.

PM do Rio vai cortar folga de policiais em maio para tentar reduzir roubos



A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou hoje (30) que foi adotado em caráter provisório para o mês de maio o Regime Adicional de Serviço (RAS) Compulsório, com o objetivo de aumentar a presença policial e reduzir índices de roubos no estado. Com isso, poderá ser utilizado 50% dos policiais de folga. O RAS é um programa que permite atender a necessidades temporárias de mão de obra na área de segurança pública do estado.
O sistema de turnos adicionais remunerados com escala diferenciada por meio do RAS foi criado para aumentar o policiamento em eventos específicos, como a Copa das Confederações, Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, entre outros, sem prejuízo da escala regular de serviço.
A assessoria da Polícia Militar informou que, antes da criação do RAS, os policiais militares eram escalados nos dias de folga e não eram remunerados pelo serviço extra. O RAS compulsório é pago conforme o RAS voluntário. A medida está prevista no Decreto 43.538 de 3 de abril de 2012, que regulamenta o RAS. A previsão de descanso entre o serviço ordinário e o da folga é no mínimo de 8 horas.
De acordo com a assessoria da corporação, as prisões aumentaram significativamente entre janeiro do ano passado e deste ano. Em alguns batalhões, esse crescimento passou de 600% em um ano, como no de São Cristóvão, em que o número de prisões passou de seis para 49. Agência Brasil