segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Chegou o momento de dizermos o que pensamos sobre as últimas medidas do governo.


A questão social nas favelas com UPPs é mal resolvida

Informe do Dia: 'Policial de UPP não tem que dar aula de violão'

Professora da Escola Brasileira de Administração Pública/FGV, Sônia Fleury diz que o estado está longe de garantir direitos sociais de moradores de favelas com UPPs. Hoje e amanhã, ela coordena, no Morro Santa Marta, em Botafogo, debate sobre as comunidades pacificadas.

— O que muda nas regras das favelas após a chegada da UPP?
Quando você tira o poder do tráfico de drogas, há um novo ordenamento na favela. O Estado dá ao comandante da UPP o poder de tomar decisões que não condizem com a função da polícia. Não é atributo do policial ser bonzinho e dar aula de violão.

—Como isso afeta a vida das pessoas?
Isso leva a decisões arbitrárias, já que cada comandante decide o que deve acontecer nas favelas da forma como julga melhor. No caso do funk, por exemplo, há UPPs que permitem as festas, outras não. Isso também vale para as obras na região. No Vidigal, a iniciativa privada está construindo um hotel, mas os moradores não têm permissão para realizar obras em suas casas.

— Como a sra. avalia as iniciativas sociais nas favelas?
A questão social nas favelas com UPPs é mal resolvida. Existe uma política clara e coordenada de ocupação, mas as iniciativas para garantir o cumprimento de direitos sociais são difusas e pontuais. Não há coordenação de políticas públicas para garantir direitos básicos como saneamento, educação, saúde e moradia.

domingo, 25 de novembro de 2012

Paes e a Delta no telefone: CPI flagrou prefeito do Rio

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e a construtora Delta trocaram 22 telefonemas de março de 2009 e abril de 2010. A Delta fez 17 ligações para Paes. Ele, as outras cinco. As chamadas, disparadas por celulares ou aparelhos da Nextel, foram registradas nos documentos da malfadada CPI do Cachoeira. As conversas coincidem com as obras do Parque Madureira, dois viadutos e a duplicação de duas vias. Esses contratos foram firmados com dispensa de licitação e estão sendo investigados pelos promotores fluminenses. A prefeitura afirma que a CPI exagera. Parte das ligações atribuídas a Paes foram feitas por um telefone de um dos secretários do município. A Delta diz que os números obtidos pela CPI não são usados por seus funcionários, mas pela Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro, que contratou a construtora.
REVISTA ÉPOCA

ATO CONTRA RESORT ► Flores chegaram a ser entregues aos policiais militares

A área próxima à reserva ambiental de Marapendi, na Barra da Tijuca, teve um público diferente na manhã deste sábado(24). Foram os cerca de 400 ativistas pela não construção de um resort na área que já pertenceu à reserva, que fincaram cruzes verdes na areia da praia em frente à reserva, onde o movimentou se concentrou. E, diferente da primeira manifestação, no dia 17, o clima desta vez foi tranquilo.

Os ativistas chegaram a entregar flores aos policiais militares presentes, demonstrando o pacifismo do movimento. Não deixaram, porém, de cantar músicas de protesto contra o atual prefeito, Eduardo Paes, além de fazer apelos pela preservação da natureza.

"Não somos  arruaceiros"
Em uma manifestação tranquila, chamou a atenção a entrega de flores aos soldados da Polícia Militar, que fazia a segurança no local. Raphael Lopes, um dos organizadores do Movimento S.O.S Reserva, conclamou os ativistas ao ato:
"Essa é uma vingança pacífica contra a repressão que aconteceu na semana passada", gritava Lopes, em referência ao gás de pimenta usado pela polícia contra os manifestantes no dia 17. Em seguida, ele pediu aplausos aos policiais que ali estavam, no que foi prontamente atendido pelos manifestantes.
Eliane Farias, outra organizadora do ato deste sábado, disse que quase foi presa na semana passada. "O policial perguntou se eu queria virar mártir", lembra. Em discurso, fez questão de ressaltar o caráter pacífico do movimento: "Não somos  arruaceiros. Em apenas uma semana nos fizemos presentes e estamos sendo ouvidos, e isso não pode parar", disse Eliane, abafada pelos aplausos.
Tadeu Carvalho, representante da ONG S.O.S Autódromo, fez duras críticas à administração atual da cidade, tendo em vista os grandes eventos que o Rio receberá até 2016:
"Estão destruindo da natureza por causa de alguns dias daqui a dois ou quatro anos. Estão usando a Copa do Mundo e as Olimpíadas para vender esta cidade. Onde está o Ministério Público?", questionou Carvalho.
O peso, porém, estava só nas críticas. Diferente da semana passada, quando os dois sentidos da rua foram fechados, causando tumulto, apenas dois minutos eram usados para a tomada da pista, por recomendação dos próprios organizadores da manifestação."Na semana passada, os carros não podiam nem passar. Hoje nosso trabalho está mais tranquilo, pode ter certeza", disse um guarda municipal.

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PORRADARIA NO BARRA SHOPPING: Guarda Municipal X ambulantes

sábado, 24 de novembro de 2012

Desgastado, Cabral tenta mobilizar a população contra mudança nos royalties

 


Na votação do projeto da lei que redistribui os royalties do petróleo, o governador Sérgio Cabral Filho esbanjou arrogância e incompetência. Demonstrou total incapacidade de articulação no Congresso Nacional. Preferiu depositar todas as fichas no veto presidencial. Agora, diante da possibilidade de ser jogado às feras, tenta criar fatos com mobilização na Avenida Rio Branco.
Sérgio Cabral não está à altura da importância do Estado do Rio de Janeiro. É um fanfarrão. Desde que foi flagrado com secretários em festas suspeitas com o empreiteiro Fernando Cavendish, em Paris, mergulhou num processo de desmoralização pública sem precedentes no atual governo.
Em qualquer país sério, um governador flagrado nessas circunstâncias teria renunciado a bem da administração pública. Mas aqui são poucos os homens públicos que tem vergonha, e no Estado do Rio, não é de hoje, a sarjeta chegou ao poder.
O governador do Estado não tem a menor credibilidade para se impor diante de uma bancada parlamentar. Até há pouco estava de joelhos implorando para que não fosse investigado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigava as relações entre empreiteira Delta, do seu ex-amigo Cavendish, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
O desgaste moral do governador é visível. Ele não tem a menor condição de representar o interesse do Estado do Rio neste debate, por mais que sua arrogância persista.
TRIBUNA DA INTERNET

No Alasca, royalties vão para o bolso do cidadão.

 TEXTO DE SÉRGIO RICARDO ECOVERDE
O Sintsama, sindicatos dos trabalhadores e técnicos da CEDAE, movimentos comunitários, grupos ecologistas e de mídia livre estarão lá em contra protesto no ato na Candelária dia dia 26/11/2012, 14 h, com carro de som, faixas, venha
se somar à distribuição de milhares de carta-manifesto à sociedade contra a tramóia com dinheiro público que é a tentativa de privatização das águas e do patrimônio da CEDAE; que encontra-se neste momento com ações à venda na Bolsa de Valores do Rio.

Artigo: Os povos da Baía de Guanabara e o meio ambiente estão excluídos da farra dos bilionários royalties do petróleo

É essencial refletir e politizar mais e melhor o debate sobre o destino e uso (na verdade, em geral mau uso) dos royalties do petróleo, em especial no Estado do Rio de Janeiro que produz 82% do petróleo e gás do país, e, portanto, tem sido historicamente um dos maiores beneficiários dos recursos financeiros dos royalties. O desgoverno Cabral (PMDB) tem feito de forma absolutamente ilegal e irregular uma brutal transferência de dinheiro público (R$ do FECAM-Fundo Estadual de Conservação Ambiental) para grandes empreiteiras de lixo, construtoras privadas, indústrias sujas e especuladores imobiliários.

O GOERJ também não cumpre o percentual de transferência de 10% do montante dos royalties a que tem direito e que, por lei federal, deve ser obrigatoriamente destinado para políticas ambientais, de saneamento, reflorestamento, proteção dos recursos hídricos, reciclagem de lixo etc (via FECAM).

Há tempos tem havido sistemática má versação no uso do dinheiro público da chamada “conta petróleo”, e falta transparência e publicidade na utilização de toda essa grana. Até hoje não temos o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE-RJ) e os Zoneamentos Costeiro, dos Territórios Pesqueiros e Agro-ecológico do estado do RJ que deveria ser projeto prioritário a ser financiado pelo FECAM.

O Comitê de Defesa do Litoral (CODEL) nunca saiu do papel, é mais uma das muitas leis de papel que são ignoradas por governos autoritários e pouco afeitos ao jogo democrático; o que tem inviabilizado a participação popular, das universidades e centros de pesquisa, movimentos sociais e órgãos públicos federais, estaduais e dos municípios na gestão democrática do litoral fluminense.

Enquanto isso a indústria petrolífera aumenta seu passivo socioambiental: com a REDUC-refinaria Duque de Caxias, construída nos anos 50, operando com milhares de equipamentos obsoletos e de elevado Risco Ambiental que lança poluente água de produção contendo diversos produtos químicos (tais como BIOCIDAS, ANTI-CORROSIVOS, ANTIESPUMANTES, INIBIDORES DE PARAFINA, ETANOL, SEQUESTRANTES DE OXIGÊNIO, METAIS PESADOS, ELEMENTOS RADIOATIVOS, dentre outros, nas águas do rio Iguaçu e da baía.

Deve se estar em alerta com a implantação da mega-refinaria do COMPERJ (PETROBRAS), em Itaboraí, e vários oleodutos, gasodutos que vem sendo construídos no interior da baía e impactam os manguezais da APA Federal de Guapimirim e criam as zonas/áreas de exclusão de pesca que tiram o Direito ao trabalho de milhares de pescadores artesanais e marisqueiras.

Ainda hoje, a Refinaria lança seus efluentes na Baía sem tratamento e a PETROBRAS, mesmo condenada na Justiça, nunca indenizou os pescadores(as) prejudicados pelo vazamento de 1,8 milhões de litros de óleo, ocorrido em 18 de janeiro de 2000, no duto da REDUC que a liga até a Ilha D´Água, o que contribuiu significativamente para a drástica produtividade pesqueira da baía e empobreceu as populações tradicionais, como os pescadores artesanais cuja categoria profissional e cultura encontra-se ameaçada de extinção!

Apesar da ânsia para explorar as riquezas do Pré-sal a toque de caixa, o Brasil não tem Plano de Emergência e Contingência no caso de vazamento/acidente com óleo no mar.

Na maioria dos países os royalties visam compensar eventuais danos sócio-ambientais provocados pela indústria petrolífera que impactam atividades econômicas como o turismo, a pesca e o lazer náutico; e por isso estes recursos públicos lá são investidos no desenvolvimento das áreas de ciência e tecnologia, proteção ambiental, tecnologias limpas, energias renováveis, em educação ambiental e pesquisas e proteção dos oceanos.

Infelizmente, o Congresso Nacional brasileiro acabou de rejeitar sua destinação exclusiva (ou em maior parte) p/ melhoria da Educação pública, o que seria uma proposta excelente, transformadora da sociedade. Por aqui não há qualquer transparência, publicidade ou controle social no uso (em geral mau uso) dos recursos dos royalties.

O mesmo desgoverno que promove desvio de função, superfaturamentos e corrupção com a bilionária receita anual dos royalties é o que patrocina a tramóia com dinheiro público que é a tentativa de privatização das águas e do patrimônio da CEDAE; que encontra-se neste momento com ações à venda na Bolsa de Valores do Rio.

Aqui os povos da Baía de Guanabara e o meio ambiente estão fora e excluídos da farra das elites governantes com os dos bilionários royalties que lambuzam alguns governos, corporações e as oligarquias políticas.

Já no Alasca, royalties vão para o bolso do cidadão. LEIA CLICANDO AQUI

Eu quero Cabral na CPI do Cachoeira

 
Tudo indica que aos brasileiros honestos só restarão as lamúrias. Quando a incompetência se une ao banditismo, as coisas não ficam como estão: pioram.

O relatório final da CPI do Cachoeira deve ser lido nesta quarta-feira (28). Entregue na última quarta-feira (21) pelo relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), o texto não é consenso entre os integrantes da CPI e parte dos parlamentares promete a apresentação de voto em separado.

O relatório não deverá ser votado, já que parlamentares anunciaram a intenção de pedir vista do texto, que pede o indiciamento de 34 pessoas, incluindo Carlos Augusto Ramos, o Carlonhos Cachoeira, e a responsabilização de 12 pessoas que têm foro privilegiado. Os trabalhos da CPI têm encerramento previsto para 22 de dezembro.

A leitura do texto, que estava marcada para a última quarta-feira, já foi adiada por duas vezes. Na primeira, integrantes da CPI alegaram que o prazo entre a entrega e a leitura deveria ser de pelo menos 24 horas. O segundo adiamento ocorreu a pedido de Odair Cunha, que ainda pode alterar o texto em busca de consenso para a aprovação.

Entre os principais pontos de discórdia está o fato de ele propor a responsabilização criminal do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e poupar o governador do Distrito federal, Agnelo Queiroz (PT). Também há divergências sobre o pedido de indiciamento de jornalistas, entre eles Policarpo Junior, da revista Veja, e críticas sobre o pedido de investigação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a ser encaminhado ao Conselho Nacional do Ministério Público.

Mesmo com a decisão do relator de adiar a leitura, na última quinta-feira (22), parlamentares contrários ao encerramento dos trabalhos da CPI em dezembro protocolaram representação para que o Ministério Público prossiga com as investigações. Entre outras providências, o documento sugere a investigação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), amigo de Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta Construções. De acordo com a Polícia Federal, a Delta repassou quase R$ 100 milhões a empresas de fachada ligadas ao esquema de Cachoeira.

A leitura do relatório está marcada para as 10h15, na sala 2 da ala Nilo Coelho. O relator deve ler apenas um resumo, já que o texto tem mais de 5 mil páginas. O relatório, dividido em dois arquivos, está disponível na página da CPI na internet.

190: serviço de emergência da PM recebe 5.000 trotes por dia

“Por falta de comunicação, estou encerrando a ligação”. Esta frase é pronunciada cerca de 5.000 vezes por dia por atendentes do serviço de emergência da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o 190. É assim que eles encerram a maior parte dos trotes ou ligações consideradas indevidas, que respondem por 25% do total de atendimentos diários do serviço, que variam de 20 mil a 22 mil na região metropolitana do Rio. Ouça abaixo alguns exemplos de trotes à PM do Rio.




Leia a reportagem toda  CLICANDO AQUI

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ACADEPOL INVESTIGA CANDIDATOS DO ÚLTIMO CONCURSO

► Pelo menos 30 candidatos teriam se declarado negros — apenas para se beneficiar das cotas raciais. ►Mas, de acordo com os investigadores, eles teriam sido desmascarados por suas próprias fotos publicadas em seus perfis no Facebook.
►Há quem defenda que, no fim do inquérito, se comprovada a artimanha, os candidatos sejam eliminados do concurso e denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de falsidade ideológica e fraude.
Polêmica à vista

►A investigação certamente vai gerar muita discussão.
► No Brasil, cabe a cada pessoa se declarar negro ou não.

Carlinhos Cachoeira ganha alvará de soltura


O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi condenado nesta terça-feira (20) a cinco anos de prisão como consequência da Operação Saint-Michel, que apurou irregularidades no sistema de transporte público no Distrito Federal. Como a pena é inferior a oito anos, o regime inicial da prisão deve ser semiaberto e o empresário pode ser solto a qualquer momento. A decisão é da juíza Ana Cláudia Barreto, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
Ainda na tarde desta terça-feira, a juíza expediu um alvará para soltar Carlinhos Cachoeira. O alvará foi encaminhado para o presídio da Papuda, em Brasília, onde o contraventor está preso, e a previsão é que ele seja solto depois de fazer exame de corpo de delito.
Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo, que apurou corrupção e exploração ilegal de jogos na esfera federal. Desde então, o empresário ficou preso preventivamente no Distrito Federal e em Goiás. Vários pedidos de liberdade foram formulados nos dois processos, mas sempre esbarravam em decisões que alegavam o alto poder de influência de Cachoeira para mantê-lo preso.
Na Justiça Federal, a última decisão liminar do caso, do dia 15 de outubro, garantia a liberdade do empresário em relação à Operação Monte Carlo. No entanto, ele não pôde ser solto devido aos desdobramentos da Operação Saint-Michel.
De acordo com o advogado do empresário, Nabor Bulhões, a decisão da juíza Ana Cláudia Barreto veio no momento em que o TJDFT estava próximo de conceder liberdade a Cachoeira. “A juíza que decretou a prisão, duríssima, ao receber as razões da defesa e os documentos provando que não tinha motivo para manutenção da prisão porque os crimes imputados de tráfico de influência não ocorreram, permitiu a liberdade. Pode ter havido, eventualmente, formação de quadrilha, mas isso não justificava a manutenção da prisão”.
De acordo com Bulhões, seu cliente pode ser solto porque os impeditivos relativos à operação Monte Carlo “não prevalecem mais, não tem nada a ver com a situação”. Ele ainda informa que o alvará de soltura está sendo providenciado e que Cachoeira pode ser solto do Presídio da Papuda, onde está detido em Brasília, ainda hoje.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Corregedoria prende nove PMs por corrupção no Rio

Cinco sargentos, três cabos e um soldado da Polícia Militar estão sendo investigados por envolvimento em um esquema de corrupção em um posto de patrulhamento rodoviário em Nova Friburgo, na região serrana. Veja no vídeo como funcionava o esquema de cobrança de propina.


Polícia usará arma de choque contra viciados em crack

As polícias do Brasil terão armas de choque e spray de pimenta para conter dependentes de crack. A distribuição desses dispositivos é uma das ações previstas no programa "Crack, é possível vencer", do Ministério da Justiça.
A utilização de força policial, incluindo armas não letais, para o controle de dependentes é controversa.
Em São Paulo, operação iniciada em janeiro por Estado e prefeitura foi criticada por especialistas, que defendiam foco maior em saúde.
A orientação para o uso de armas de choque, chamadas de taser, é da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), ligada ao ministério.
Segundo nota da pasta, a intenção é que "os policiais tenham opções menos letais, principalmente para situações em que existem aglomerados de pessoas".
A determinação foi motivada pela portaria 4.226, de 2010, do ministério e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência. A orientação é que as armas sejam usadas só por policiais treinados.
 
PROGRAMA
Até agora, 12 Estados estão no programa federal, totalizando R$ 62 milhões em recursos. O Rio recebeu mais recursos: R$ 9 milhões. O próximo a aderir deve ser São Paulo.
Além de armas, o programa prevê treinamento de policiais e a compra de câmeras para monitorar cracolândias.
No Rio, serão treinados 200 policiais. Os equipamentos, 250 armas de choque e 750 sprays de pimenta, já chegaram, segundo a Secretaria de Segurança do Rio.
Em nota, a pasta disse que as armas "serão usadas apenas em caso de extrema necessidade por agentes policiais" e que não há "qualquer estratégia repressiva de tratamento de choque para usuários".
Os 150 homens da Força Nacional que desde maio ocupam o morro do Santo Amaro, zona sul, já usam armas de choque em ações contra viciados.

Le Mans. Bombeiros em greve bloquearam o bonde

Um grupo de bombeiros bloqueou o bonde esta manhã por volta das 9h, na Place de la République, o Le Mans. A ação simbólica lançada pela União do Sul, recentemente criado. O sindicato convocou a greve até 2 de dezembro. Este movimento não terá impacto sobre o alívio: o prefeito réquisitionnera que puder, os bombeiros precisavam atividade diária. Tal como outros movimentos de fogo, na França, a união minoria deseja alertar o conselho e elegeu uma nova cadeia, criada em 1 de maio. "Sua aplicação retarda a progressão das carreiras, porque incorpora um novo posto de Cabo. Esta extensão irá gerar uma perda de remuneração. "Os grevistas exigiam uma compensação financeira por isso. MAVILLE.COM

Policiais militares recebem orientação para atendimento ao público LGBT

Policiais militares e civis que trabalham na área de Copacabana, na Zona Sul do Rio, receberam na manhã desta quarta-feira (14) orientações para atender ao público de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no bairro. O objetivo da capacitação é qualificar os agentes para abordagem aos homossexuais em geral, como também aos que estarão presentes na 17ª Parada do Orgulho LGBT-Rio 2012, que acontece neste domingo (18) na orla.
Todas as instruções foram passadas pelo coordenador do Programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, no 19º BPM (Copacabana). De acordo com ele, a iniciativa - batizada de "Rio sem homofobia e com mais segurança" - é um grande marco na história da cidade.
"É a primeira vez que este tipo de orientação acontece. Esta ação política e, ao mesmo tempo, pública servirá para que tenhamos todo um cuidado na abordagem desta identidade LGBT. Sabemos que Copacabana é um bairro onde tem uma grande concentração deste público e que todo ano tem a parada [LGBT] também. Os policiais não vão fazer nada de diferente, apenas saber abordar este público e coibir qualquer tipo de excesso, como acontece também com o público heterossexual. O importante é ter respeito à diversidade e aos direitos humanos", explicou Nascimento.

sábado, 10 de novembro de 2012

Usuários de crack se arriscam entre carros na Avenida Brasil


Motoristas enfrentam mais um problema diário na Avenida Brasil, além do já conhecido engarrafamento. Usuários de crack são vistos, dia e noite, se arriscando ao atravessar entre os veículos. Na manhã deste sábado, mais uma cena protagonizada por estes usuários chamou a atenção daqueles que cruzaram a avenida.
Três jovens ajudavam a empurrar um carro  enguiçado no meio da Avenida Brasil, na altura da entrada para a Ilha do Governador, local onde há uma conhecida "cracolândia". Um deles, que portava um tubo feito de papelao, chegou a subir e sentar no automóvel. 


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Lei Seca: deputado Rodrigo Bethlem se recusa a soprar o bafômetro

O poderoso deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB) e futuro secretário de Governo do prefeito do Rio, Eduardo Paes, caiu na rede da Operação Lei Seca, na Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, na madrugada desta segunda-feira.
E o moço, criador do novo conceito de Ordem Pública (foi o primeiro "xerife urbano" do governador Sérgio Cabral), não quis conversa com os agentes.
Simplesmente, ele se recusou a soprar o bafômetro.
Seu carro, um Toyota Corolla, foi liberado porque Bethlem apresentou um condutor autorizado. E sóbrio.
Bethlem seguiu sentadinho no banco do carona.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Traficantes do morro da Serrinha decidem parar com a venda de crack



Os traficantes do morro da Serrinha, em Madureira, resolveram parar de vender crack na região, pois o comércio da droga atrapalha os negócios, já que atrai cada vez mais a polícia e usuários. Em algumas das entradas da favela da zona norte, os bandidos até espalharam faixas comunicando a decisão. 


domingo, 4 de novembro de 2012

Carta de facção encontrada pela polícia de São Paulo diz: ‘Só quero meter bala na PM’

Uma carta apreendida durante um flagrante de tráfico de drogas chamou atenção da polícia, neste sábado, em São Vicente. Em um dos trechos, quem escreveu disse que quer “mete (sic) bala na PM” e colocou a sigla PCC (Primeiro Comando da Capital) no final da folha. No texto, ele também diz que, “se a base encosta, bota eles (sic) para andar”. Os dois detidos nada disseram sobre a carta.

O flagrante aconteceu na esquina da Rodovia dos Imigrantes com Avenida Paulo Horneaux de Moura. Por volta das 7h30, uma equipe da PM foi até lá checar denúncia anônima. Os dados indicavam que havia uma pessoa com entorpecentes no acostamento da rodovia.

No local, a PM viu o vendedor Willian Batista de Oliveira, de 19 anos, mexendo em algo no chão e o outro acusado, o servente Jefferson Leandro Nascimento Gonçalves, de 20 anos, vendo o movimento. Ao notar a presença da viatura, Jefferson avisou o outro homem, que tentou disfarçar.

Durante a abordagem, os policias encontraram uma pochete no chão. Dentro dela, havia 45 porções de maconha, 108 pedras de crack e 38 porções de cocaína. Além da pochete, a PM encontrou uma sacola com Jefferson, onde estava a carta com a apologia ao crime.

Diante dos fatos, a dupla foi detida, e o caso, levado para a Delegacia Sede de São Vicente. A carta e o entorpecente foram apreendidos para realização de perícia.
 

PM é morta a tiros na frente da filha em São Paulo

Uma soldado da Polícia Militar foi morta a tiros na frente da filha de 9 anos, na Rua Dr. Roberto Zwuicker, na Vila Serralheiro, zona norte de São Paulo, por volta das 21h de sábado. Segundo a PM, a policial estava à paisana e chegava em casa, acompanhada da filha, quando foi retirada a força do carro. Os criminosos dispararam ao menos nove tiros contra a militar e fugiram.