quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Assassinos de vereador eleito em Niterói usaram carro alugado

O Fiat Palio placa HJG-2076, de Belo Horizonte, usado no assassinato do vereador eleito Lúcio Diniz Araújo Martelo, de 44 anos, o Lúcio do Nevada (PRP), quinta-feira em Niterói, pertence à Localiza, uma empresa de aluguel de veículos. Investigadores da 78ª DP (Fonseca) tentam descobrir o paradeiro do locatário. A vítima foi atingida por pelo menos 15 tiros de pistola calibre 9mm, no bairro de Santa Bárbara. Depois do crime, os assassinos abandonaram o carro na RJ-104 e fugiram. Eles, no entanto, deixaram suas digitais no veículo.
Procurada pelo Jornal Globo em Belo Horizonte, a assessoria da Localiza divulgou nota afirmando que não informa a identidade de seus clientes, “independentemente de qualquer acontecimento”.
No sábado, a polícia conseguiu identificar um dos dois bandidos que executaram o vereador eleito. No entanto, os investigadores não revelaram a identidade do assassino alegando que isto atrapalharia as investigações. No mesmo dia, parentes e amigos da vítima realizaram uma manifestação na Praia de Icaraí cobrando justiça.
— Identificamos um suspeito e poderíamos até divulgar sua foto, mas a Polícia Civil, de forma prudente, não vai revelar a identidade nem a imagem para não atrapalhar as investigações — explicou Guimarães. — Pelas circunstâncias do crime e nas informações levantadas pela investigação, que continua de forma ininterrupta desde o crime, a polícia confirma que foi uma execução.
Lucio do Nevada foi eleito este ano pela primeira vez, após três tentativas. Com 4.103 votos, foi o sexto mais votado na cidade. Empresário ligado à indústria naval, Lucio fazia parte da mesma coligação do candidato à prefeitura Felipe Peixoto (PDT), que foi derrotado pelo petista Rodrigo Neves no segundo turno no domingo.

Vingança 
A polícia em Niterói anda  preocupada. Recebeu  informes de que um grupo  de amigos do vereador eleito  Lúcio do Nevada assassinado, teria começado uma caça aos assassinos. Policiais correm para chegar aos responsáveis antes que ocorra um novo crime

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pacientes do hospital público elogiam atendimento e mandam recado ao secretário de Saúde

Miguel Couto: pode ir sem medo, SÉRGIO CÔRTES
                                                  DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS


Pacientes do hospital público elogiam atendimento e mandam recado ao secretário de Saúde
 "Minha filha foi muito bem atendida aqui e tenho certeza de que ele também seria. Ainda mais sendo o secretário de Saúde. Pode vir para cá, secretário!", disse Alexandra Borges Gomes, de 28 anos, enquanto aguardava, na emergência do Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, o resultado dos exames feitos na pequena Thayná, de 2 anos, que sentia dores na barriga e já havia vomitado algumas vezes.
A diarista se referia ao secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, que, ao sofrer intoxicação por fumaça e um corte na perna num incêndio que atingiu sua cobertura dúplex, na Lagoa, na madrugada de sexta-feira, preferiu ser levado a um hospital privado ao de referência do Samu na região, o Miguel Couto.
Mas se há quem esnobe, outros fazem questão de ser atendidos lá. E o caso da estudante Letícia Aparecida de Almeida, de 19 anos, que mora a cerca de 30 quilômetros do hospital — a cobertura de Cortes fica a 1,5 quilômetro da unidade —, mas só confiou nos médicos do Miguel Couto para examinar seu filho de 2 anos, que se acidentou numa piscina.
— Moro em Curicica. Peguei dois ônibus para chegar aqui. Levamos uma hora e meia com o Henry no colo, chorando de dor, mas não vou ao Lourenço Jorge nem a nenhum outro hospital. O atendimento aqui é melhor — disse ela, que, cerca três horas depois, saía da unidade com o filho imobilizado. — Foi uma fratura de fêmur. Valeu a pena ter vindo aqui.
Acompanhando a mãe numa enfermaria da Clínica Médica desde quarta-feira, o auditor fiscal de qualidade Evandro Marques, de 32 anos, também é só elogios: 

"Vim de Curicica, mas valeu a pena. O atendimento é bom"
Letícia de Almeida
Estudante 
 
— O atendimento aqui é diferenciado. O secretário de Saúde poderia vir para cá. Ele seria bem tratado. E devia ter dado o exemplo. Se todo mundo tem que passar por um hospital público, ele também deveria.
 
PERGUNTAS QUE FICARAM SEM RESPOSTA
 
O PRIVILÉGIO
A Secretaria estadual de Defesa Civil, responsável pelo Corpo de Bombeiros, não respondeu ao EXTRA por que a guarnição que levou Sérgio Cortes para um hospital privado, em vez do de referência, não será punida, já que quebrou uma norma da corporação.
Também não informaram quem deu autorização à equipe para quebrar a regra.
 
A NORMA
A Secretaria de Defesa Civil também não informou a razão de existir uma norma que determina que as vítimas sejam levadas apenas para os hospitais de referência da rede pública.
 
ATENDIMENTO DO SAMU
A assessoría de imprensa dos Bombeiros respondeu que não informaria quantas remoções foram feitas para hospitais públicos e para hospitais particulares desde o ultimo sábado pelas ambulâncias do Samu/GSE.

JORNAL EXTRA

sábado, 27 de outubro de 2012

MULHERES ARRISCAM A LIBERDADE AO TENTAREM ENTRAR EM PRESÍDIOS COM DROGAS, DINHEIRO E OUTROS OBJETOS



Cobertura de secretário estadual de Saúde pega fogo na Lagoa

Um incêndio destruiu a cobertura do secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, na Avenida
Borges de Medeiros, na Lagoa, na madrugada desta sexta-feira. O fogo teria começado numa adega climatizada e foi inicialmente combatido pelo próprio secretário, que já foi médico do Corpo de Bombeiros. Ele retirou os filhos de casa e tentou controlar as chamas com extintores. Côrtes sofreu um corte na perna direita, o que fez com que perdesse muito sangue, e foi retirado do apartamento desacordado devido à quantidade de fumaça que inalou.
O secretário de Saúde foi levado pelos bombeiros para um hospital particular, e não para a unidade pública mais próxima, como acontece em todos os socorros feitos pelo Samu. O Corpo de Bombeiros admitiu a exceção e explicou, em nota, que Côrtes, com plano de saúde, já tinha seu médico à espera no Hospital Samaritano, em Botafogo. “A família optou pela transferência para esta unidade para que ele não ocupasse um leito desnecessariamente”, diz a nota.

Usuários de crack causam incêndio em depósito da DRFA


Usuários de crack causaram um incêndio, na madrugada desta sexta-feira, em um depósito de carros da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), na Avenida Brasil, na altura do Trevo das Margaridas, em Irajá, na Zona Norte. O fogo atingiu diversos carros apreendidos pela especializada. Bombeiros controlaram o fogo, que começou por volta de 1h30m. O trânsito precisou ser interditado.
De acordo com agentes da DRFA e guardas do depósito, é comum que usuários de drogas rondem o local para tentar roubar peças dos veículos para comprarem drogas nas favelas da região.
Um dos seguranças contou que, durante a madrugada desta sexta-feira, alguns usuários fizeram uma fogueira perto da cerca do depósito. O vento estava muito forte e levou as chamas até os veículos, causando o incêndio.
O Corpo de Bombeiros informou que ninguém se feriu. Apenas carcaças de carros foram atingidas. Automóveis que ainda continham combustível foram retirados do local.
O acesso à Avenida Brasil, no sentido Zona Oeste, pela Via Dutra, precisou ser interditado. Os motoristas desviaram o caminho por um campo que fica em frente ao depósito. A via foi liberada ainda de madrugada.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Dono de abrigos do crack já matou 42 - major reformado da PM tem no currículo tiroteios que levaram 42 à morte em três anos

Os tiros a curta distância na cabeça e no antebraço de dois adolescentes, de 16 e 17 anos, mortos num suposto tiroteio, há 12 anos, sintetizam bem o histórico profissional do homem contratado pela Prefeitura do Rio para cuidar de 178 jovens usuários de crack.
No caminho inverso do filantropo presidente da Casa Espírita Tesloo — a cogestora dos cinco centros especializados em dependência química —, os anos de serviço na Polícia Militar fizeram do major reformado Sérgio Pereira de Magalhães Júnior, 42 anos, um colecionador de confrontos armados. Em quatro anos de combate nas favelas, o oficial viu tombar nos tiroteios que protagonizou ao menos 42 pessoas, entre 1999 e 2002. A fama de operacional e destemido valeu a Sérgio Magalhães o título de ‘xerife’ de Magalhães Bastos, onde foi criado e montou a base para seu serviço social. A reboque, virou alvo de investigação, determinada pela Chefia de Polícia Civil em 2008, por suspeita de integrar grupo de milícia na Zona Oeste. O major foi ouvido duas vezes em inquérito na 33ª DP (Sulacap) para apurar a ligação de policiais com grupo que domina as comunidades Sobral e Vila Brasil.
Na lista dos investigados, há três velhos conhecidos de rua do major Júnior — como Sérgio Magalhães aparece na denúncia e, curiosamente, é chamado pelos amigos no bairro. São eles os irmãos Ítalo e Ipólito Pereira Campos, e Jailton Campos, todos PMs e que participaram de mais de uma dezena de trocas de tiros com supostos traficantes, sempre sob a supervisão do oficial, nos tempos de 22º BPM (Maré) e 14º BPM (Bangu).
Sérgio Magalhães e os irmãos Campos formaram uma trinca do barulho nos quartéis e com um gosto pelo atacado: dos 23 autos de resistência registrados pelo major PM nas delegacias do Rio de Janeiro e batalhões onde trabalhou, em pelo menos um terço houve mais de uma vítima. Em um só episódio, na Favela da Coreia, em 2001, foram cinco mortes. E mais: a precisão dos tiros do oficial é impecável. Quase sempre os supostos criminosos foram atingidos na cabeça e no peito.

Rápido no gatilho

A rapidez com o gatilho nas operações policiais se mostrou eficiente também na administração da Casa Espírita Tesloo. Sérgio fundou a instituição em 2002 com um grupo de amigos e parentes. Até hoje, a mãe do oficial e o irmão, cabo da PM, têm cargos na ONG e a mulher, Sabrina Fernandes, faz parte do grupo administrativo.

Em três anos, Sérgio Magalhães fincou o pé na Prefeitura do Rio e não saiu mais. Mesmo sem qualificação, conseguiu angariar R$ 1,8 milhão em verbas para cuidar dos menores abandonados e famílias desamparadas. Mas o pulo do gato veio mesmo em 2009. De lá para cá, o combate ao crack e o acolhimento de crianças e adolescentes injetaram R$ 78 milhões na casa espírita e deram ao major o título de rei da internação compulsória.

Reforma por invalidez não freou troca de tiros

Amigos em Magalhães Bastos e na Justiça. Ítalo e Ipólito Campos são testemunhas em ação na 4ª Vara de Fazenda Pública em que o major pede à PM o reconhecimento da reforma por doença adquirida no trabalho. Magalhães alega que em operação na Favela Nova Brasília, em 2003, caiu de uma casa e feriu duas vértebras. Parecer do setor de neurocirurgia do Hospital da PM, assinado pelo urologista Frederico Antônio Capper, atestou invalidez permanente.

O problema cervical, no entanto, não o impediu de entrar em favela e atirar em bandidos. Em 2007, foi chamado em casa por amigo, de madrugada, e foi sozinho à Favela do Fumacê, em Realengo, recuperar carro roubado. Na 33ª DP, Magalhães afirmou que só rumo à delegacia notou o corpo de um homem no banco traseiro. Em 2011, saiu de moto e recuperou veículo de outro amigo, em Deodoro. Na ação, trocou tiros com Patrick da Silva e Silva, que morreu com duas balas na cabeça.

Tiros certeiros na cabeça e no peito

Nos laudos cadavéricos dos mortos em confronto com o major, mais de 60% das vítimas foram atingidas na cabeça, no peito e no antebraço. As marcas sinalizam tentativa da vítima de se defender com o braço diante da arma. Foi o que aconteceu com Leonardo Mendonça Leocádio, 16 anos, e Juliano Domingos Monteiro, 17, mortos na Favela 48, em Bangu, em 2000. O primeiro levou três tiros no pescoço, um na cabeça e quatro no braço direito. O amigo, dois no peito e dois no braço direito.

A maioria das 42 mortes ainda são investigadas nas delegacias ou no Ministério Público: seis viraram inquéritos arquivados e 23 desses autos de resistência, elogio na ficha funcional.

JORNAL O DIA

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Tratar dependende de crack sem internação é impossível


Entre os muitos caminhos possíveis para combater o crescimento devastador do crack nas cidades brasileiras, pelo menos dois são inescapáveis: é preciso combater o tráfico e os pontos de venda; e é preciso tratar urgentemente os dependentes químicos, grande parte desse grupo formada por menores de idade oriundos de famílias pobres. Em relação ao crack, nada é simples ou barato. E no momento, no Rio de Janeiro, o descompasso entre essas duas ações torna os esforços quase nulos. Como REVISTA VEJA mostrou ao longo da última semana, o governo do estado empenhou recursos na ocupação da área onde se formou a maior cracolândia do estado, próxima das favelas de Manguinhos e do Jacarezinho. Já no dia seguinte à ocupação, os usuários, mesmo aqueles recolhidos pelas equipes de assistência social, reapareceram nos arredores de outros pontos de venda da droga. Não há como ser diferente: as duas únicas clínicas do estado estavam fechadas, e não há, por enquanto, onde tratar os adultos em situação de dependência.

Quatro passos do tratamento de usuários de crack
Internação
Acompanhamento psicológico
Terapia
Vigilância eterna e apoio

E aí surge outra explicação para os efeitos pífios das políticas públicas contra o crack até o momento: na rede pública de saúde do estado do Rio o atendimento é apenas ambulatorial. Ou seja, o paciente chega, recebe os cuidados médicos e sai quando quer, sem receber o acompanhamento psiquiátrico necessário para reduzir as chances de, novamente, buscar a droga.
Para todo o estado do Rio, havia, antes do fim do contrato com as duas clínicas de dependência química para adultos, 300 vagas disponíveis para todo tipo substância. O total de usuários de crack só na capital é um chute: seriam 3.000 os viciados, entre adultos e crianças. Apesar de o total de vagas no estado ser ínfimo, não chega a haver superlotação. Afinal, o dependente de crack raramente busca tratamento.
A chegada do crack à classe média, no entanto, já cria uma fila para tratamento na rede particular. Pela primeira vez em 20 anos, a Clínica Jorge Jaber, que tem capacidade para receber 70 pacientes, tem fila de espera. “O crack não é mais droga de pobre. Recebo com frequência pacientes de classe média que já foram retirados por suas famílias das ruas, de cracolândias. É muito triste. Essa turma do crack se vende por qualquer coisa, é um negócio deprimente", afirma.
“Geralmente o usuário da classe média que se vicia em crack já usou maconha, álcool ou cocaína sem ficar dependente de imediato. Então acredita que tem um domínio e experimenta. Mas um fim de semana já é suficiente para se viciar”, diz, acrescentando que 30% dos que concluem o tratamento internado pela primeira vez não têm recaídas nos seis meses posteriores. Na cocaína, o índice é de 66% a 72% em 1 ano e 8 meses após a alta da clínica.
O médico alerta que o tratamento é para sempre. "O perigo é para sempre. É como nascer. Depois que caímos no mundo estamos condenados a viver nele. A única hipótese que nos tira do mundo é a que não queremos, a morte".
LEIA A REPORTAGEM COMPLETA AQUI

BOMBEIRO E FILHA FORAM BALEADOS EM CAMPINHO

O subtenente do Corpo de Bombeiros e sua filha, de sete anos de idade, foram baleados durante uma tentativa de assalto em Campinho, zona norte do Rio. Eles foram abordados em um sinal de trânsito.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CIDINHA CAMPOS CHAMOU ELEITORES DE "CAMBADA DE MENTIROSOS"

"Eu nunca andei tanto! Sabe como eu faço minha campanha, vou descansar em Nova Iorque! Não gosto de campanha! Mas, para o meu filho, tive que gostar, e gostei! Foi um tempo de andar de mãos dadas, de beijo, de carinho, de afeto! E andei com meu filho. E isso foi tão saudável para mim, para minha família!
Deixaram de votar no meu filho. E fui a 85 lugares com meu filho, e posso provar. Só a Madureira, fui oito vezes; a Campo Grande, cinco; a Bangu, cinco, e por aí afora. Nunca me ofereci para as pessoas. Tenho um certo pudor de avançar em cima do eleitor e dizer: “Toma um ‘santinho’”. Não faço isso! Fico num canto; o cara fala que estou lá – era o Rodrigo que fazia isso para mim –, e eu ficava com o ‘santinho’ na mão. As pessoas vinham e pediam o ‘santinho’. E não votaram! Cambada de mentirosos! Distribuímos uma ‘pá’ de ‘santinhos’! O que eles fizeram? Não eram de papel; portanto, não fizeram aquilo; eram de plástico. Tiraram ‘sarro’! E tiraram ‘sarro’ de uma pessoa de boa-fé, leal, com vontade de ajudar a cidade, cheia de propostas. Votaram em quem? Na mãe loira do funk!" 



DEPOIMENTOS DO PTN E PMDB - MENSALÃO DO EDUARDO PAES



Começam ontem os depoimentos no Ministério Público do Rio de Janeiro sobre o acordo feito entre PMDB e PTN para o apoio à reeleição de Eduardo Paes.

Jorge Esch, presidente estadual do PTN, será o primeiro a falar. Na quinta-feira, será a vez de Paulo Memória, presidente municipal do PTN. No dia 23, Jorge Picciani, presidente do PMDB do Rio de Janeiro e dois dias depois, Pedro Paulo Teixeira, ex-chefe da Casa Civil de Paes.

 Encrenca para Paes
O PMDB do Rio de Janeiro firmou um compromisso financeiro de 1 milhão de reais para ter o apoio de um partido nanico à reeleição de Eduardo Paes. É o que mostra um vídeo a que VEJA teve acesso com imagens do presidente estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, em conversas com correligionários do partido.No vídeo, Sanfins Esch garante que impediu uma candidatura própria do PTN, porque acertou o recebimento de 200 000 reais para bancar a campanha de candidatos a vereador do partido.

REVISTA VEJA

Vídeo esclarecedor: As UPPs são utopias eleitoreiras de Cabral




Comentário do Blog no QAP:
Esse vídeo foi feito bem antes das criações das UPPs, porém, o ex-secretário de segurança do Rio, Hélio Luz demonstra claramente a engrenagem da violência carioca, que UPP nenhuma será capaz de acabar, sem que interfira no social. O conceito de UPP é míope, pois só vê um lado da moeda, e não é com repressão que se atingirá a paz social. UPP é mentira eleitoreira...pois a PM do Rio além de não ter efetivo, paga mal aos seus soldados e não combate efetivamente as mazelas sociais. Isso tudo é um teatro pra Copa de 2014 e Olimpíadas 2016...

BLOG NO QAP

Usuários de crack que deixaram o Jacarezinho migraram para outros pontos da cidade

As imagens foram feitas na avenida Brigadeiro Trompowski, próximo à avenida Brasil. Com a ocupação do complexo de Manguinhos e do Jacarezinho, grupos de usuários migraram para outros pontos da cidade.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Medo faz PMs de São Paulo andarem em comboio

A série de ataques que já matou 79 policiais militares neste ano transformou a rotina dos integrantes da corporação. PMs que moram na periferia de São Paulo já fazem comboios para não serem pegos sozinhos pelos criminosos na volta para casa. E há até quem fale em um "código vermelho", que prevê a morte de dez bandidos para cada PM assassinado. Mudar de cidade é outra alternativa que vem sendo cogitada por alguns.
Policiais que moram nas zonas leste e sul se juntam e vão de moto ou mesmo de carro para se precaver", conta o sargento Nelson José de Brito, 49, que trabalha na região do Jardim Ângela, na zona sul, no 37º Batalhão da PM - onde atuava o soldado Hélio Miguel Barros, 36, assassinado na segunda-feira (8) em Taboão da Serra.
Com 29 anos de profissão, o sargento Brito toma precauções antes de voltar para casa, no Capão Redondo. "Ligo para minha mulher para saber se há algum estranho rondando", diz. No entanto, ele se recusa a tirar a farda na volta do trabalho. "Acho isso um constrangimento."
Outros na região, porém, não veem o menor problema em guardar a farda na bolsa. "Mesmo com as pessoas sabendo que sou policial, é bom evitar que fiquem me ‘ganhando’ na volta para casa", diz um soldado de 30 anos que trabalha na zona sul. Ele prefere pagar o ônibus - policiais têm o benefício de usar o transporte público gratuitamente desde que estejam uniformizados - a evitar exposição.



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Em sua música de campanha, Léo Comunidade faz referências a traficantes da Rocinha

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) determinou que o jingle de campanha do candidato a vereador Leonardo Rodrigues Lima, o Léo Comunidade (PTN), seja retirado da internet. Ele é suspeito de representar o tráfico de drogas na Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, e de oferecer cestas básicas em troca de votos. O TRE-RJ ainda vai julgar o pedido de cassação do candidato.
O Ministério Público quer que a música seja proibida, já que começa com som de tiros. Os promotores também recomendaram a cassação da candidatura e do diploma, caso Léo Comunidade seja eleito.
Em sua música de campanha, Léo Comunidade faz referências a traficantes da Rocinha, inclusive a Antonio Bomfim Lopes, o Nem, preso no fim do ano passado. O TRE-RJ ainda não definiu a data de votação do pedido de cassação.
 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Léo Comunidade tinha procurado UPP para cobrar taxas de mototaxistas

 MPE ajuiza ação contra Léo Comunidade

Candidato da Rocinha é acusado de abuso de poder político e econômico, além de compra de votos

O Ministério Público Eleitoral (MPE),através da 205ª Promotoria Eleitoral, ajuizou ação de investigação eleitoral por abuso de poder econômico, abuso de poder político e captação ilegal de voto contra o candidato a vereador Leonardo Rodrigues Lima, conhecido como “Léo Comunidade”.

Com base em depoimentos de testemunhas, buscas e relatórios da Coordenadoria de Polícia Pacificadora da Polícia Militar, a ação relata que Léo Comunidade coage e alicia moradores da Rocinha em troca de votos, com uma série de estratégias ilegais, entre elas distribuição de cestas básicas, de botijões de gás e cobrança de taxas de mototaxistas.

O candidato, ex-presidente da Associação de Moradores Pró-Melhoramento dos Moradores da Rocinha, segundo investigações do MPE, também associou sua campanha política ao tráfico de drogas local.
A promotoria requereu à Justiça Eleitoral a cassação do registro ou do diploma, se eleito for, de Léo Comunidade, a aplicação da multa prevista na Lei 9.504/97, além de declaração de inelegibilidade para as eleições dos próximos 8 anos.

De acordo com o MPE, a distribuição de cestas básicas ocorre na sede da associação de moradores mediante um cadastramento, sendo obrigatória a apresentação do título de eleitor.

Além do cadastro, os beneficiários têm que cumprir outras etapas para conseguir a cesta, como, por exemplo, comparecer às reuniões organizadas em prol da campanha eleitoral de Léo Comunidade. Em um dos encontros, no Clube Emoções, um policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha gravou áudio em que o representado afirma que, se for eleito, ampliará a entrega das cestas básicas: “Se eu ganhar, eu vou é aumentar a cesta (sic)”.

As investigações apontam que os cabos eleitorais do candidato, que também trabalham na associação de moradores, são os responsáveis pela entrega das cestas básicas.

Policiais da UPP Rocinha também constataram que Léo Comunidade distribui botijões de gás numa tenda na Rua do Valão, uma das principais da favela, onde uma pessoa faz anotações cadastrais dos moradores.

O MPE cita que a ligação de Léo Comunidade com o traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem, pode ser comprovada com a música de campanha eleitoral.

Carros de som do candidato circulam pela Rocinha tocando o jingle “Galo da Favela e seu elenco fabuloso”, em nítida associação ao funk “Bonde do mestre e seu elenco fabuloso” que era usado por Nem (preso em novembro de 2011) e seu bando em suas incursões pela favela e em pagodes e bailes realizados na comunidade.

Segundo investigações, as pessoas que integravam a quadrilha de Nem eram chamadas de “elenco fabuloso”. O MP também requereu a retirada dos vídeos de Léo Comunidade e de Nem que estão disponíveis no Youtube.

Equipes de fiscalização da Justiça Eleitoral na Rocinha constataram ainda que Léo Comunidade mantinha um esquema de cobrança de diária para mototaxistas que trabalham na favela.

Testemunhas contaram que o candidato ou representantes da associação de moradores cobravam R$ 13 de cada um dos motoqueiros, com a ameaça de que se não pagassem seriam expulsos do ponto e proibidos de trabalhar. Uma das testemunhas denunciou que um dos mototaxistas chegou a ser espancado.

A ação do MPE relata ainda que  o major Edson Raimundo dos Santos, comandante da UPP Rocinha, foi vítima de tentativa de aliciamento pelo candidato a vereador.

Acompanhado de dois homens, tentou induzir o policial militar a intervir na cobrança ilegal da taxa de mototaxistas, alegando que a destinação dos recursos seria para regularizar o exercício da atividade de transporte alternativo de pessoas e para a compra de cestas básicas para mil pessoas da comunidade.

Juiz manda oito sargentos reformados retornarem ao trabalho

O juiz da 4ª Vara Cível de Volta Redonda, Alexandre Pontual, concedeu recentemente por meio de liminar que oito sargentos retornassem ao trabalho no 28º Batalhão da Polícia Militar, com sede em Volta Redonda, no Sul Fluminense. Segundo a advogada dos policiais, Daniela Corrêa Leite, os seus clientes foram reformados compulsoriamente como forma de punição por participarem da greve da categoria em fevereiro desde ano.
A mesma advogada já tinha conseguido em julho a reintegração de três policiais militares dos 11 que expulsos por participarem da paralisação. Na época, a decisão foi do juiz da 1ª Vara Cível de Volta Redonda, Flávio Pimentel. A determinação judicial foi considerada inédita no estado.
Já sobre a situação dos oito sargentos, a advogada explicou que eles fazem parte do grupo de 25 policiais punidos que não foram expulsos, mas julgados por uma comissão disciplinar da PMERJ.
- No caso dos meus clientes os três oficiais que participaram da comissão votaram pela inocência deles, entendendo que não tiveram participação na greve. Porém, o comandante geral da PM, coronel Erir Ribeiro, sem qualquer fundamentação plausível , discordou do parecer dos membros da comissão e puniu os sargentos com a aposentadoria compulsória, que é feita por cotas, sem direito a proventos - disse Daniela.
Ainda de acordo com a advogada, o magistrado entendeu que a aposentadoria compulsória dada como pena foi punição desproporcional, pois não houve provas de que os militares tiveram participação na greve. Ela explicou que a vitória dos seus clientes ainda não é definitiva por se tratar de uma liminar, mas essa determinação serve para que o comando geral da PM passe a rever os excessos cometidos.
- Vários policiais são excluídos da PM de forma arbitrária, às vezes levam anos brigando na Justiça para corrigir excessos sem que haja punição para aqueles que praticam tais atos, daqui em diante buscarei também indenizações por dano moral e material, isso tem que mudar - disse desabafou a advogada.
Os sargentos beneficiados foram Marcelo da Silva Vieira, Luciano Alves Roque, Cláudio Gonçalves da Costa, José de Souza Paula, Adilson Alves, Carlos Eduardo Delfim Tanini, Jorge Gonçalves Coelho e Wagner Vidal Ribeiro.
Em nota, a PM alegou que acata todas as decisões da justiça e após o recebimento desta analisará se cabe recurso.



DIÁRIO DO VALE