sexta-feira, 29 de junho de 2012
Luzes e sombras da paz nas favelas
EL PAIS
TRADUÇÃO
Por mais de três anos e preparações completas para a Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016, a cidade brasileira desenvolve um programa de segurança inovador que envolve uma mudança radical na forma como lidar com o problema da violência e de drogas nas favelas, as favelas que abrigam mais de nove milhões de pessoas na cidade.Este vídeo mostra uma patrulha noturna na favela São Carlos em 7 de maio, terminando com um policial ferido. É parte de um teste de vídeo e fotografias de Rafael Sanchez-Fabres, cuidadosamente preparado durante quatro meses, que analisa a luz e as sombras da "pacificação" das comunidades mais desfavorecidas e violentos do Rio de Janeiro. Rafael fez um retrato cheio de nuances e as bordas da forma como os protagonistas desta história (Polícia Militar e tropas de elite, moradores das favelas e traficantes de drogas) lidam com os efeitos colaterais destes pacificação. Nem tudo é cor de rosa. Às vezes, agentes de manutenção da paz recorrer ao abuso de autoridade e uso excessivo da força, contrariando a essência do projeto original. Existem inúmeros relatórios de ataques contra os vizinhos que nada têm a ver com o crime. Ao mesmo tempo, muitos moradores das favelas não terminar a aceitar a autoridade das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), que olhavam com desconfiança e suspeita, e muitas vezes estrelas em atos de resistência. Rafael câmara captou momentos de tensão máxima, como o tiroteio resultou em um policial baleado e teve de ser evacuado rapidamente em uma operação repleta de drama.O texto que acompanha as fotos no 'País Semanal' é baseada na experiência de Francho Baron, que abrange o processo de pacificação no Rio de Janeiro desde a sua criação em dezembro de 2008. Nos últimos anos, foi construído em várias unidades de manutenção da paz e compartilhado horas de conversa com os seus agentes, vizinhos de favelas com violência especialistas e decisores políticos do projeto. Ele também testemunhou em operações de linha de frente o maior ocupação de favelas nas últimas décadas, como o Complexo do Alemao ou a Rocinha favela.A missão da UPP é manter o controle desses territórios, uma vez expulsou o tráfico de drogas local. Isso, teoricamente, é um perfil baixo por contato, repressivo impedindo a exibição de armas de fogo e incentivando o diálogo e com as pessoas locais, acostumados há uma década para viver com o poder paralelo do tráfico de drogas. Em suma, é um híbrido entre a polícia e assistente social, conforme definido pelas autoridades cariocas.Enquanto muitos acreditam que a UPP tem ajudado a conter a violência desde que você abriu as portas das favelas aos serviços públicos, como fornecimento de electricidade legal, coleta de lixo, educação, obras públicas e programas de assistência social, outros vêem o programa de pacificação como uma tampa problemas de segurança transitórios do Rio de Janeiro. Quando os Jogos Olímpicos acabam em 2016, dizem eles, tudo vai ser o que era.
Policiais militares de Curitiba ganham na loteria
Os mais novos
milionários de Curitiba são 26 policiais militares. Apesar do prêmio, a
rotina no quartel não mudou. Mesmo depois de receber o prêmio, ninguém
chegou atrasado ou faltou ao serviço. Mas os ganhadores fizeram um pacto
de não revelar os nomes e não dar entrevista.
O grupo vai dividir um prêmio de mais de R$ 12,7 milhões. Quase R$ 500 mil para cada um. Das 30 pessoas que participaram da aposta, 26 são PMs. Os outros, parentes e amigos. Eles ficaram uma semana organizando o bolão.
O major da PM Bruno Soares da Silva contou que o ânimo do pessoal está excelente.
- Eles já eram pessoas sorridentes. Hoje, estão muito mais - diz.
O comandante Guilherme Rocha assumiu o cargo um dia antes da aposta ser feita. Pode ter trazido sorte, já que em outro quartel onde trabalhou, soldados acertaram a Mega-Sena. Mas ele mesmo não ganhou. Nem naquela vez, nem nessa. Ele conta que nem sabia que havia um bolão.
O grupo vai dividir um prêmio de mais de R$ 12,7 milhões. Quase R$ 500 mil para cada um. Das 30 pessoas que participaram da aposta, 26 são PMs. Os outros, parentes e amigos. Eles ficaram uma semana organizando o bolão.
O major da PM Bruno Soares da Silva contou que o ânimo do pessoal está excelente.
- Eles já eram pessoas sorridentes. Hoje, estão muito mais - diz.
O comandante Guilherme Rocha assumiu o cargo um dia antes da aposta ser feita. Pode ter trazido sorte, já que em outro quartel onde trabalhou, soldados acertaram a Mega-Sena. Mas ele mesmo não ganhou. Nem naquela vez, nem nessa. Ele conta que nem sabia que havia um bolão.
Policial de UPP é preso com arma ilegal na Lapa
Um policial militar foi preso por porte ilegal de arma, na noite
desta quinta-feira, na Lapa. O soldado estava num carro com uma mulher e
outros dois homens, na Rua do Lavradio, quando foram abordados por PMs
do 5º BPM (Praça Harmonia). Os policiais militares que fizeram a
abordagem encaminharam o grupo para a 5ª DP (Mém de Sá), pois
suspeitavam que eles cometeriam assaltos na região. O PM detido, até
então, não havia informado seu nome e sua função. Ele foi identificado
na delegacia como Leonardo José Martins, de 22 anos, lotado na Unidade
de Polícia Pacificadora (UPP) do Batan, em Realengo, Zona Oeste do Rio.
Foram
levadas para a delegacia as duas armas - uma pistola 9mm de uso
restrito com a numeração raspada e uma outra pistola calibre 380 em nome
de uma pessoa que não pertencia ao grupo - que estavam no carro. Os
policiais também apreenderam uma algema, toucas ninjas, munição e quatro
celulares. O veículo está registrado em nome de uma locadora de carros.
O
delegado responsável pela investigação contou que o soldado será
indiciado por porte ilegal de arma, já que ele, como militar, deveria
estar com uma arma registrada no seu nome ou no do batalhão no qual é
lotado e não com uma de numeração raspada. Ainda de acordo com o
delegado. não houve registro de roubo na região em que o grupo pudesse
ser responsabilizado. E nenhum produto roubado foi encontrado com eles.
Segundo o delegado, o policial alegou que estava na região fazendo uma
investifação.
Leonardo José Martins ficará detido no Batalhão Especial Prisional (BEP).
A parceria de Cabral com José Júnior do AfroReagge
AJUDANDO A FARSA DAS UPPs
O traficante Cristiano Santos Guedes, 39 anos, conhecido como Puma, se entregou à polícia nesta quarta-feira dia 27. Apontado como um dos líderes da facção criminosa Amigo dos Amigos (ADA), Puma era chefe do tráfico do morro da Quitanda, situado no bairro de Costa Barros, zona norte da cidade. O traficante foi levado pela ONG Afroreggae, e alegou que decidiu largar a vida criminosa por temer a expansão do processo de ocupação das favelas cariocas.
QUEM MATOU, QUEM MANDOU MATAR E PQ A MEDIADORA DO AFROREGGAE FOI MORTA???
Leia : Mediadora do Afroreggae é encontrada morta no Rio de Janeiro
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Quatro suspeitos de planejar ataques contra PMs são presos em São Paulo
A polícia de São Paulo anunciou neste domingo a prisão de quatro homens
na Vila Madalena, bairro boêmio da zona oeste de São Paulo, suspeitos de
planejar ataques contra policiais. Mais cedo, a polícia disse que havia
prendido um suspeito de matar um policial na zona sul.
Segundo o delegado Jorge Carrasco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), eles estavam em um Monza e em uma Tucson roubados e percorriam ruas na Vila Madalena para "apontar" PMs que faziam "bico" de segurança privada e podiam ser mortos.
No Monza foram presos os irmãos Adilson Almeida Santos, 32, e Adrilson, 31. O mais velho estava em liberdade condicional depois de ter ficado preso pela morte de um PM, em 2000. A reportagem não teve acesso a eles.
POLICIAIS MORTOS NOS ÚLTIMOS DIAS
Mais dois investigados pelas recentes mortes de PMs eram procurados na
noite de ontem no litoral sul de São Paulo e na Grande São Paulo.
DIREITOS HUMANOS
O comandante-geral da PM, coronel Roberval Ferreira França, aproveitou o anúncio das prisões para criticar as entidades de direitos humanos e a Defensoria Pública do Estado, de quem disse sentir falta de apoio por conta das recentes mortes de PMs.
Sem dar chance para perguntas na entrevista coletiva, França disse defender a redução da maioridade penal para 16 anos e a revisão das regras para saída temporária de presos.
FOLHA DE SÃO PAULO
Segundo o delegado Jorge Carrasco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), eles estavam em um Monza e em uma Tucson roubados e percorriam ruas na Vila Madalena para "apontar" PMs que faziam "bico" de segurança privada e podiam ser mortos.
No Monza foram presos os irmãos Adilson Almeida Santos, 32, e Adrilson, 31. O mais velho estava em liberdade condicional depois de ter ficado preso pela morte de um PM, em 2000. A reportagem não teve acesso a eles.
POLICIAIS MORTOS NOS ÚLTIMOS DIAS
- Valdir Inocêncio dos Santos, 39: na porta de casa, em Guaianases (zona leste), no dia 13. Foi atingido por 20 tiros
- Domingos Antônio Aparecido Siqueira, 43: no dia 17, também na porta de casa, na frente de mulher e filha. Em São Mateus (zona leste)
- Vaner Dias, 44: na quarta, em uma academia onde era instrutor de lutas, na Vila Formosa (zona leste)
- Paulo César Lopes Carvalho, 40: em mercado no Jd. Bento Novo (zona sul), na quinta. Ele reagiu; um criminoso também morreu
- Osmar Santos Ferreira, 31: anteontem; teve a moto atingida por carro no Jardim Edda (zona sul); os criminosos desceram do veículo e atiraram
- Joaquim Cabral de Carvalho, 45: em Ferraz de Vasconcelos (Grande São Paulo), ontem
Os outros dois presos não tiveram nomes revelados pela polícia, assim
como não foram apresentados os motivos que levaram o delegado a concluir
que eles "apontavam" PMs para ser mortos.
Sobre as prisões na Vila Madalena, Carrasco, sem explicar como chegou a
tal conclusão, disse: "Posso garantir que têm ligação com os assassinato
de seis PMs de folga recentemente".
Em seguida, o delegado afirmou que a polícia ainda não havia
identificado relação entre qualquer um dos recentes assassinatos de PMs.
Ao ser questionado sobre se as mortes de PMs seriam uma retaliação da
facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o delegado Jorge
Carrasco disse que nenhuma hipótese é descartada.
Divulgação |
![]() |
Kleber Garcia, suspeito de matar o PM Joaquim de Carvalho |
RETRATOS
Carrasco também divulgou a foto de Kleber Cesário Garcia, que teve
prisão temporária decretada pela Justiça por suspeita de participação na
morte do PM Joaquim Cabral de Carvalho, 45. O crime ocorreu sábado (23), em Ferraz de Vasconcelos (Grande São Paulo).
Garcia, segundo Carrasco, foi identificado pelo carro usado por ele e outro suspeito para matar Carvalho.
Os retratos falados de três suspeitos (ainda não identificados) de matar o PM Vaner Dias, 44, em uma academia da zona leste de São Paulo, também foram apresentados.
Reprodução | ||
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Polícia divulga retrato falado de três suspeitos de atirar contra policial em uma academia na zona leste de SP |
DIREITOS HUMANOS
O comandante-geral da PM, coronel Roberval Ferreira França, aproveitou o anúncio das prisões para criticar as entidades de direitos humanos e a Defensoria Pública do Estado, de quem disse sentir falta de apoio por conta das recentes mortes de PMs.
Sem dar chance para perguntas na entrevista coletiva, França disse defender a redução da maioridade penal para 16 anos e a revisão das regras para saída temporária de presos.
FOLHA DE SÃO PAULO
Sargento da PM é morto em assalto no Cachambi
O sargento da Polícia Militar Cláudio Gomes Pereira, 41, foi morto a
tiros neste domingo por assaltantes no bairro do Cachambi, zona norte do
Rio. O policial era lotado no Centro de Recrutamento e Seleção de
Praças da PM.
Policiais do 3º Batalhão (Méier) contaram que cinco criminosos fecharam o
trânsito na rua Degas, altura do número 400, por volta das 17h30.
Roubaram os ocupantes de um Fiat Idea e seguiram para roubar outros
veículos. Ao perceber que seria assaltado, o sargento escondeu a arma
debaixo do banco e deixou o carro com a mulher e a filha.
No momento que passou pelos assaltantes, um deles viu o coldre na
cintura de Pereira e suspeitou que ele fosse policial. O criminoso
alertou aos comparsas que começaram a atirar contra o PM.
Ele ainda chegou a ser socorrido por testemunhas e foi lavado para o
Hospital Salgado Filho, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
FOLHA DE SÃO PAULO
MOÇÃO DE APOIO À EXECUÇÃO DE TRAFICANTE BRASILEIRO NA INDONÉSIA
FONTE : CARLOS BOLSONARO
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, um dos pioneiros do vôo livre no Rio de Janeiro, foi preso depois de tentar entrar na Indonésia com quase 14 quilos de cocaína peruana e a sentença para este tipo de crime naquele país é a morte. A droga estava escondida na armação de uma asa delta. Marco chegou a fugir do aeroporto, mas foi capturado duas semanas depois.
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, um dos pioneiros do vôo livre no Rio de Janeiro, foi preso depois de tentar entrar na Indonésia com quase 14 quilos de cocaína peruana e a sentença para este tipo de crime naquele país é a morte. A droga estava escondida na armação de uma asa delta. Marco chegou a fugir do aeroporto, mas foi capturado duas semanas depois.
Marco vivia há cerca de 10 anos na Indonésia. Em 1999, numa entrevista gravada por um amigo, Marco elogiou o balneário indonésio de Bali, logo, conhecia muito bem as leis e sabia dos riscos que corria quando resolveu cometer o crime de tráfico internacional de drogas.
O fato ganhou projeção na mídia internacional e a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados do Brasil, atendendo pedido do parlamentar Petista, Nilson Mourão do Acre, visitou o Embaixador da Indonésia, Pieter Taruyu Vau, para pedir clemência ao traficante encaminhando também a solicitação do presidente Lula a favor do brasileiro.
Diante de mais um espetáculo ridículo da política internacional brasileira, o Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) propôs MOÇÃO DE LOUVOR AO PRESIDENTE INDONÉSIO PALA CONDENAÇÃO DE MOREIRA.
PUBLICAÇÃO DA MOÇÃO NA ÍNTERA:
sábado, 23 de junho de 2012
Policiais bolivianos estão aquartelados e mulheres fazem greve de fome
Milhares de policiais bolivianos se negaram a sair de seus quartéis e
suas esposas estão em greve de fome, exigindo a equiparação salarial
dos efetivos policiais e dos militares do país.
A mobilização,
que começou há duas semanas em Cochabamba com marchas e vigílias,
estendeu-se agora para todo o país. Os policiais também deixaram de
fazer patrulhas de segurança e de trânsito.
A dirigente
Guadalupe Cárdenas, de uma federação de esposas de policiais, explicou
que "a greve chegou a se instalar em nível nacional e determinou-se que
todos os agentes têm que se aquartelar, não sair de suas
unidades". Atualmente, o salário de um policial com dois anos de
formação na escola básica é de 1.240 bolivianos (equivalente a cerca de
R$ 361), enquanto a de um sargento do Exército é de 3.700 bolivianos
(aproximadamente R$ 1.078).
Além da equiparação salarial, o
movimento também reivindica a criação de uma defensoria de policiais e a
flexibilização de normas de disciplina.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Tráfico proíbe a venda de crack em favelas do Rio
O tráfico de drogas vai proibir a venda de crack nas favelas do
Jacarezinho, Mandela e de Manguinhos. A informação foi publicada na
coluna de Ancelmo Gois de hoje com a foto acima. A medida, decidida pela
maior facção do tráfico no Rio.
A
ordem de proibir a venda de crack partiu de chefes do tráfico, que
estão presos. A informação vinha circulando pelas comunidades, mas ontem
pela primeira vez apareceu o cartaz anunciando a proibição, "em breve",
ao lado da cracolândia da favela Mandela, na Rua Leopoldo Bulhões, na
chamada Faixa de Gaza. Os traficantes ainda têm ali cerca de dez quilos
de crack. Cada pedra custa R$ 10,00. Há informações de que os criminosos
temem que a Força Nacional de Segurança ocupe aquelas favelas, como
ocorreu na comunidade Santo Amaro, no Catete, onde está há um mês e já
apreendeu 1.513 pedras.
Continue lendo aqui
domingo, 17 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Manisfestação hoje às 12:00 horas contra a venda e a demolição do QG DA POLÍCIA MILITAR.
Manisfestação hoje às 12:00 horas contra a venda e a demolição do QG DA POLÍCIA MILITAR.
A intenção do governo do estado de se desfazer de imóveis de sua propriedade vai muito além do Quartel-General da Polícia Militar. O Poder Executivo enviará, nas próximas semanas, mensagem à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pedindo autorização para vender 27 bens públicos. Além do QG da Rua Evaristo da Veiga, o 2º BPM (Botafogo) e o 6º BPM (Tijuca) estão na lista, assim como o terreno no Leblon que abriga a 14º DP (Leblon), a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), a Delegacia Antissequestro (DAS) e o Juizado Especial Criminal. Há imóveis considerados desnecessários em outras áreas, como Flamengo, Lagoa, Centro, Lapa, Saúde e Icaraí (Niterói). Da lista constam ainda apartamento, restaurante, igreja, estacionamento e até entidades de classe.
A intenção do governo do estado de se desfazer de imóveis de sua propriedade vai muito além do Quartel-General da Polícia Militar. O Poder Executivo enviará, nas próximas semanas, mensagem à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pedindo autorização para vender 27 bens públicos. Além do QG da Rua Evaristo da Veiga, o 2º BPM (Botafogo) e o 6º BPM (Tijuca) estão na lista, assim como o terreno no Leblon que abriga a 14º DP (Leblon), a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), a Delegacia Antissequestro (DAS) e o Juizado Especial Criminal. Há imóveis considerados desnecessários em outras áreas, como Flamengo, Lagoa, Centro, Lapa, Saúde e Icaraí (Niterói). Da lista constam ainda apartamento, restaurante, igreja, estacionamento e até entidades de classe.
Família da engenheira Patrícia Amieiro fará manifestação - Além da ossada eles querem as cabeças dos PMs
Família fará manifestação e campanha pedindo aos quatro PMs acusados do crime que devolvam ossada da vítima
O caso da engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco, desaparecida em junho de 2008, completa hoje quatro anos sem que os culpados tenham sido punidos ou que o corpo da vítima, cuja morte foi declarada pela Justiça em 2011, tenha sido encontrado. Quatro PMs são acusados de ter assassinado a jovem e ocultado o corpo. No dia 5 de julho, haverá a última audiência do caso. Depois, o juiz decidirá se os PMs irão a júri popular. Os réus continuam lotados em batalhões em serviços internos, afastados das ruas.
Para protestar contra a impunidade, parentes e amigos de Patrícia já programam uma manifestação para o próximo dia 30, na Barra.
—Vamos colocar no local um grande painel, de cinco metros de altura, com os dizeres: "Policiais, entreguem a ossada!". Haverá ainda uma foto de Patrícia e a frase: "Cadê a Justiça!" — disse Antônio Celso Franco, pai da vítima. — Esse painel dará início a uma grande campanha, que tem como principal objetivo fazer com que os policiais se sensibilizem e devolvam a ossada da nossa filha.
A campanha se estenderá pelas redes sociais e em cartazes espalhados pela cidade.
— Nossa luta é para que esse caso vá a júri popular — disse Adryano Amieiro, irmão de Patrícia.
O caso da engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco, desaparecida em junho de 2008, completa hoje quatro anos sem que os culpados tenham sido punidos ou que o corpo da vítima, cuja morte foi declarada pela Justiça em 2011, tenha sido encontrado. Quatro PMs são acusados de ter assassinado a jovem e ocultado o corpo. No dia 5 de julho, haverá a última audiência do caso. Depois, o juiz decidirá se os PMs irão a júri popular. Os réus continuam lotados em batalhões em serviços internos, afastados das ruas.
Para protestar contra a impunidade, parentes e amigos de Patrícia já programam uma manifestação para o próximo dia 30, na Barra.
—Vamos colocar no local um grande painel, de cinco metros de altura, com os dizeres: "Policiais, entreguem a ossada!". Haverá ainda uma foto de Patrícia e a frase: "Cadê a Justiça!" — disse Antônio Celso Franco, pai da vítima. — Esse painel dará início a uma grande campanha, que tem como principal objetivo fazer com que os policiais se sensibilizem e devolvam a ossada da nossa filha.
A campanha se estenderá pelas redes sociais e em cartazes espalhados pela cidade.
— Nossa luta é para que esse caso vá a júri popular — disse Adryano Amieiro, irmão de Patrícia.
O GLOBO
sábado, 9 de junho de 2012
Major da Polícia Militar é flagrado fumando crack em Minas Gerais
O Major foi flagrado dentro de um motel consumindo crack. Ele foi detido
durante uma operação de rotina. O oficial tem 44 anos e 25 de
corporação. Segundo a polícia, ele já estava afastado do cargo por causa
do envolvimento com drogas.
Ex- ministro do governo do Lula é advogado de Cachoeira
► O procurador Manoel Pestana
encaminhou uma representação criminal contra Bastos à Procuradoria
Regional de Goiás, que investiga Cachoeira.
► Pestana argumenta que o bicheiro teve os bens bloqueados. E, por isso, não pode, de forma lícita, arcar com os custos milionários dos honorários do ex-ministro — hoje seu advogado.
► O procurador diz que Bastos sabe da origem criminosa do patrimônio do contraventor.
► E, por isso, também estaria cometendo um crime ao aceitar defendê-lo.
► Para ele, diante de todo este quadro, Bastos poderia ser indiciado por lavagem de dinheiro ou receptação culposa.
► E ainda avisa: até a prisão em flagrante do ex-ministro é possível. Basta o advogado ser pego recebendo seu pagamento de Cachoeira.
JORNAL EXTRA
► Pestana argumenta que o bicheiro teve os bens bloqueados. E, por isso, não pode, de forma lícita, arcar com os custos milionários dos honorários do ex-ministro — hoje seu advogado.
► O procurador diz que Bastos sabe da origem criminosa do patrimônio do contraventor.
► E, por isso, também estaria cometendo um crime ao aceitar defendê-lo.
► Para ele, diante de todo este quadro, Bastos poderia ser indiciado por lavagem de dinheiro ou receptação culposa.
► E ainda avisa: até a prisão em flagrante do ex-ministro é possível. Basta o advogado ser pego recebendo seu pagamento de Cachoeira.
JORNAL EXTRA
sexta-feira, 1 de junho de 2012
PMs expulsos da corporação em Volta Redonda são reintegrados pela Justiça
Em Volta Redonda, Sul do Estado do Rio de Janeiro, o juiz Flávio
Pimentel de Lemos Filho, da 1ª Vara Cível, concedeu na tarde desta
quinta-feira (31/05), uma antecipação da tutela tornando sem efeitos a
exclusão de três dos 11 policiais militares que foram expulsos da
corporação em 20 de março. Na avaliação do Comando Geral da Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro os policiais teriam participado do
movimento grevista no dia 10 de fevereiro desde ano.
Os soldados Leandro Azevedo Magalhães, Carlos Albertro Campos de Oliveira e Marcos Vinícius da Cruz Silva foram beneficiados com a decisão judicial. A advogada Daniela Côrrea Grégio Leite, que representa os três PMs, informou que impetrou um mandado de segurança, junto à Vara Civil, com a finalidade de restituir aos seus clientes a reintegração imediata junto as suas respectivas unidades policiais.
“O Estado poderá recorrer da decisão judicial. Os advogados dos outros 8 policiais militares expulsos podem entrar na Justiça, solicitando a extensão do mesmo benefício que foi concedido aos meus clientes”, declarou Daniela Côrrea Grégio Leite.
A decisão do Juízo de Volta Redonda poderá abrir um precedente também para os de outros municípios fluminenses que também poderão receber pedido de antecipação de tutela pelos mesmos motivos.
Sentença na íntegra
Processo: 0017557-74.2012.8.19.0066
Tendo em vista que a Comissão de Revisão Disciplinar da Corporação, do 28º Batalhão, que tem a legitimidade inicial de verificar a conduta disciplinar dos Impetrantes, julgou pela manutenção dos policiais, aplicando, apenas, suspensão de 30 dias, a determinação de exclusão se mostra, em princípio, desproporcional, devendo ser suspensa até o julgamento da análise do presente mandamus. 3. Assim, DEFIRO A LIMINAR REQUERIDA para determinar a suspensão dos efeitos da exclusão dos Impetrantes até julgamento da análise do presente mandamus. Intimem-se. Notifiquem-se na forma do artigo 7º, incisos I e II, da Lei nº 12.016/09. Ciência ao Ministério Público.
Os soldados Leandro Azevedo Magalhães, Carlos Albertro Campos de Oliveira e Marcos Vinícius da Cruz Silva foram beneficiados com a decisão judicial. A advogada Daniela Côrrea Grégio Leite, que representa os três PMs, informou que impetrou um mandado de segurança, junto à Vara Civil, com a finalidade de restituir aos seus clientes a reintegração imediata junto as suas respectivas unidades policiais.
“O Estado poderá recorrer da decisão judicial. Os advogados dos outros 8 policiais militares expulsos podem entrar na Justiça, solicitando a extensão do mesmo benefício que foi concedido aos meus clientes”, declarou Daniela Côrrea Grégio Leite.
A decisão do Juízo de Volta Redonda poderá abrir um precedente também para os de outros municípios fluminenses que também poderão receber pedido de antecipação de tutela pelos mesmos motivos.
Sentença na íntegra
Processo: 0017557-74.2012.8.19.0066
Tendo em vista que a Comissão de Revisão Disciplinar da Corporação, do 28º Batalhão, que tem a legitimidade inicial de verificar a conduta disciplinar dos Impetrantes, julgou pela manutenção dos policiais, aplicando, apenas, suspensão de 30 dias, a determinação de exclusão se mostra, em princípio, desproporcional, devendo ser suspensa até o julgamento da análise do presente mandamus. 3. Assim, DEFIRO A LIMINAR REQUERIDA para determinar a suspensão dos efeitos da exclusão dos Impetrantes até julgamento da análise do presente mandamus. Intimem-se. Notifiquem-se na forma do artigo 7º, incisos I e II, da Lei nº 12.016/09. Ciência ao Ministério Público.
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