Milhares de policiais bolivianos se negaram a sair de seus quartéis e
suas esposas estão em greve de fome, exigindo a equiparação salarial
dos efetivos policiais e dos militares do país.
A mobilização,
que começou há duas semanas em Cochabamba com marchas e vigílias,
estendeu-se agora para todo o país. Os policiais também deixaram de
fazer patrulhas de segurança e de trânsito.
A dirigente
Guadalupe Cárdenas, de uma federação de esposas de policiais, explicou
que "a greve chegou a se instalar em nível nacional e determinou-se que
todos os agentes têm que se aquartelar, não sair de suas
unidades". Atualmente, o salário de um policial com dois anos de
formação na escola básica é de 1.240 bolivianos (equivalente a cerca de
R$ 361), enquanto a de um sargento do Exército é de 3.700 bolivianos
(aproximadamente R$ 1.078).
Além da equiparação salarial, o
movimento também reivindica a criação de uma defensoria de policiais e a
flexibilização de normas de disciplina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário