sábado, 16 de agosto de 2014

A POLÊMICA DOS GUARDAS MUNICIPAIS ARMADOS

Lei autoriza guardas de todas as cidades brasileiras a usarem arma.

Cidades brasileiras já haviam armado suas guardas antes da sanção presidencial que legitimou o Estatuto Geral das Guardas Municipais. A nova lei garante direitos trabalhistas importantes à categoria, a exemplo do plano de carreira. Por outro lado, confere a esses profissionais o poder de polícia e lhes assegura, nacionalmente, o uso da arma de fogo. Estes são os aspectos do estatuto que reacenderam a polêmica.
Wadih Damous, presidente licenciado da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, classificou como “duvidosa” a constitucionalidade da mudança por meio de Lei Complementar ao invés de Emenda à Constituição, pois a Carta Magna prevê a quais órgãos cabe o exercício da segurança pública. As guardas municipais não estão entre eles: polícias civis, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal e polícias e corpos de bombeiros militares.
“A omissão às guardas municipais quando trata dos órgãos policiais e militares deixa clara a intenção dos constituintes de que elas não façam parte do sistema de segurança pública. Seu papel é outro: a proteção de bens, serviços e instalações públicas. Qualquer modificação exigiria emenda à Constituição”, escreveu o Wadih Damous para a Carta Maior, no último dia 2, antes da sanção da presidente Dilma Rousseff.
O cenário político atual, em que se discute a desmilitarização das polícias, corrobora contra a militarização de mais uma categoria. “Que ninguém se iluda. Estamos diante de um absurdo de grandes proporções”, afirmou Damous. Ele também questionou as implicações de subordinar uma polícia a cada prefeito brasileiro, enquanto o debate avança no sentido de unificar as instituições policiais.

4 comentários:

Anônimo disse...

A Lei Complementar da Dilma é Inconstitucional!

Anônimo disse...

treinamento oferecido pelos municípios não preparou os guardas para essa responsabilidade. Quem se responsabilizará quando essa “barbaridade” entrar em vigor e os guardas municipais começarem a morrer? Para os bandidos, os guardas municipais se equipararão aos policiais militares. O GM-Rio, por exemplo, não vai mais poder andar de ônibus uniformizado, como faz hoje. Outra coisa, os GMs vão ter que assumir ocorrências que antes só os PMs assumiam! Acabará a moleza...

Anônimo disse...

se o congresso está com a dilma,quem vai resolver isso? o STF, QUEM NOMEOU O PRESIDENTE DE LÁ? estão tremendo na base? deixa os caras não foi o congresso? temos parlamentares para contestar isso? ainda mais perto de eleição.

Anônimo disse...

Agora quem presta o concurso para pmerj e burro e melhor ir para guarda nível intelectual menor ou seja mais fácil salario melhor e a carteira da guarda tão forte quanto a da pmerj e a do cmberj e detalhe corre menos risco a pm esta acabando mesmo