segunda-feira, 28 de março de 2011

PM inocentado de crime, é reintegrado à corporação 14 anos após expulsão

Cumprindo decisão da Justiça, a Polícia Militar reintegrou no dia 14/03/11 aos seus quadros um soldado que havia sido expulso em 1997, após ser condenado por estupro de uma menina de 8 anos.

O soldado em questão, Sebastião Alfredo Medeiros dos Santos, ganhou na Justiça o direito de voltar a ser policial militar após ser absolvido no processo, na revisão criminal feita pelo Tribunal de Justiça.

Conforme constam dos autos, ele foi acusado de, na madrugada do dia 25 de outubro de 1991, em Rochedo, Sebastião ter abusado da menina, que era prima da amásia, mediante uso de “violência presumida”.

O PM foi condenado a 9 anos de reclusão e a expulsão da corporação foi aplicada como pena acessória. Ele recorreu da sentença e na decisão de segundo grau foi inocentado. Também foi estabelecida à volta à PM.

No mês passado, o TJ determinou que a decisão fosse cumprida.


CAMPO GRANDE NEWS

2 comentários:

Anônimo disse...

GOSTARIA DE COMUNICAR À TODOS QUE TANTO A PM/2 COMO A "INTELIGÊNCIA" SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO ESTÃO MONITORAM DE FORMA CONSTANTE AS COMUNIDADES, ORKUTS, FACEBOOKS, BLOGS SITES ETC..SÓ P FICAREM CIENTES.

PRIMEIRO MATARAM MATILDE BOCÃO, DEPOIS COM O BLOG PRAÇAS DA PMERJ, DETONARAM O BOCA DE SABÃO. QUEM AVISA AMIGO É!

Anônimo disse...

OAB contesta liberação de preso para ir a festa

Chefe operacional da PRF, preso na sexta, deixou Bangu 8 na tarde de sábado e só voltou na manhã de domingo

Paulo Junior

A presidente da turma de ética e disciplina da subsede Bangu da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), Vanuce Candez Barros, acredita que o Ministério Público (MP) irá atuar para derrubar o mérito do habeas corpus que permitiu Vinicius Leandro — chefe operacional da 3a- Delegacia Regional da Polícia Rodoviária Federal, em Angra dos Reis, e um dos presos na Operação Pisca Alerta, da Polícia Federal — ir à festa de aniversário de 15 anos da filha no sábado, em Itaguaí.

— Uma autorização para se ausentar da prisão costuma ser de 20 a 30 minutos, para casos extremos como velório de parentes. Esse caso é inédito e um absurdo — enfatizou Vanuce. Segundo o diretor da 1aturma especializada do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2a- Região, Sandro Viegas, a medida foi deferida sexta-feira à noite por Marcello Granado, juiz de 2a- Instância. O relator e juiz convocado Aluisio Mendes, que usualmente faria o despacho, estava fora do tribunal, cujo expediente termina às 19h. Vinicius Leandro recebeu o benefício menos de 24 horas depois de ser preso.

Ele deixou Bangu 8 às 15h30m do sábado e teria sido escoltado por agentes da PF até Itaguaí. Lá, acompanhou uma sessão de fotos e o baile em comemoração aos 15 anos da filha. Só retornou ao complexo penitenciário às 8h30m de ontem. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, Marcelo Freixo (PSOL), afirma que a decisão põe em risco a proteção de testemunhas e as fontes da investigação:

— O que chama a atenção foi ele ter ganho o benefício em tão pouco tempo.

Na semana passada, uma senhora de 67 anos ficou detida duas noites em Bangu por protestar contra a vinda de Obama, e ninguém concedeu habeas corpus a ela. Não entendo a liberação sendo o aniversário da filha o motivo. A Justiça deve repensar esses critérios. Vinicius Leandro e os outros oito policiais rodoviários federais detidos na Operação Pisca Alerta são acusados de crimes como advocacia administrativa, inserção de dados falsos no sistema da Polícia Rodoviária Federal, corrupção e formação de quadrilha. ■