segunda-feira, 1 de junho de 2009

EXONERADO O COMANDANTE DO BEP - Batalhão Especial Prisional

Subcorregedor da PM Cel Sérgio Nascimento foi nomeado diretor interino do Batalhão Especial Prisional. No domingo, o secretário de Segurança Pública Beltrame, afastou o tenente-coronel Neves Júnior do comando do BEP, após a constatação de que o ex PM Fabrício Fernandes Mirra comandava sua milícia mesmo preso no batalhão.

9 comentários:

Anônimo disse...

varredura em todoa corpoaração, de cima pra baixo se faz necessário. Chega de fazer praça de bucha, é muita sujeira.

Anônimo disse...

VISITEM O TWITTER DO DEPUTADO FLÁVIO BOLSONARO
http://twitter.com/flaviobolsonaro

Anônimo disse...

Enquanto permanecem na cúpula oficiais que acham normal receber auxílio-moradia nada mais me deixa perplexo. Eu espero tudo da PM, principalmente dos oficiais.

Anônimo disse...

serviço público virou uma ação entre amigos, amigos de farda com estrelas.

Unknown disse...

SÓ CORRUPÇÃO E SEM CADEIA PARA OS QUE ENVERGONHAM A CORPORAÇÃO.

Anônimo disse...

só ser exonerado? Não vão investigar seu patrimonio? Aliás o patrimõnio de todos os comandantes de batalhões, vendem favelas, são donos de vans, moto-taxi, donos de boates, segurança etc.

Anônimo disse...

ATENÇÃO:
Jogo rápido com Joaquim Levy

O blog esteve com o secretário estadual de Fazenda Joaquim Levy, durante a divulgação do último Boletim de Transparência Fiscal, e perguntou sobre o reajuste do funcionalismo estadual:

O senhor e o secretário Sérgio Ruy Barbosa (Planejamento) já falaram diversas vezes que uma definição sobre o aumento dos servidores tem que esperar até agosto. Nós já chegamos na metade desse caminho. O que se pode dizer até agora?

Que nós temos que pensar no futuro com muita cautela. Parte da vitalidade da economia neste momento se deve a estímulos fiscais, alguns temporários, como a isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Então a gente não sabe como será o segundo semestre. O próprio mercado internacional não está muito otimista. Seria prematuro fazer qualquer pronunciamento sobre isso agora.

De acordo com os dados do Boletim de Transparência Fiscal, o estado teve, no primeiro quadrimestre do ano, um superavit orçamentário de R$ 1,057 bilhão, 46,6% maior do que o do mesmo período de 2008.

Anônimo disse...

aí coturno vc que é amigo do traidor leia:

O EIXO DO MAL: GAROTINHO - MILITAR LEGAL
Agente já tinha dito antes que o Garotinho estaria trocando figurinhas com o Wagner Montes, tudo através do Blog Militar Legal, que apóia o vulgar Deputado Estadual, apresentador do Balanço Geral. Hoje o Blog em questão deixa claro que essa aliança continua a todo o vapor,mas não adianta, Cabral vai vencer as próximas eleições, se reelegendo para mais quatro anos de governo no estado do Rio de janeiro.

http://amigosdosergiocabral.blogspot.com/2009/05/o-eixo-do-mal-garotinho-militar-legal.html

Anônimo disse...

Blog do Gustavo de Almeida

PMs presos saem da cadeia para matar e ameaçar

Homem fala no celular dentro da cadeia / Foto: Reprodução de vídeo com câmera escondida

Assassinato de pecuarista teria sido tramado em batalhão prisional da PM.
Preso diz a uma mulher que cadeia é spa, mostra escuta.

PMs presos em Benfica deixam unidade para praticar assassinatos e ameaçar testemunhas
Publicada em 31/05/2009 às 09h08m


RIO - No Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, 289 policiais - entre oficiais e praças - estão detidos, acusados de delitos como extorsão, envolvimento com milícias, ligação com a máfia dos caça-níqueis e homicídios. O muro de seis metros de altura da unidade não só encobre privilégios - como uso indiscriminado de celulares, visitas de garotas de programa e churrascos regados a cerveja -, como não impede que PMs presos deixem a prisão para matar. A participação de policiais detidos na unidade em ameaças a testemunhas e até assassinatos consta de processos na Auditoria de Justiça Militar, no Tribunal de Justiça do Rio e de uma investigação da Delegacia de Homicídios. Com uma microcâmera, O GLOBO constatou a rotina de desmandos no batalhão, transformado em escritório do crime. A reportagem de Sérgio Ramalho está na edição deste domingo em O GLOBO. (Vídeo: privilégios para policiais na prisão)
Como os presos de penitenciárias comuns, os PMs detidos no BEP se agrupam em facções. Milicianos não se misturam a policiais acusados de receber propina de traficantes ou envolvidos com roubos. Os "maquineiros" (PMs ligados a contraventores) têm boa relação com paramilitares e integrantes de grupos de extermínio. Apesar das diferenças, privilégios garantem a simbiose entre os grupos. As regalias no BEP podem ser dimensionadas pela frase do soldado Márcio Ferreira da Costa, o Pitbull, captada em escuta telefônica autorizada pela Justiça no processo 2008.0280017886, onde o PM diz a uma mulher: "(...) É o que o pessoal tá falando, isso aqui é um spa". Márcio Pitbull foi preso por participação em assassinato e desvio de munição da PM.
O BEP é citado ainda nos inquéritos 048 e 049/2008 da Delegacia de Homicídios, como local de recrutamento de matadores. Na investigação sobre o atentado sofrido pelo pecuarista Rogério Mesquita, em Cachoeiras de Macacu, em maio de 2008, a vítima afirma que um capitão da PM havia ido ao BEP para arregimentar policiais presos para matá-la. Cinco meses depois, Mesquita foi assassinado a tiros, às 10h40m, em plena Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema. Há indícios de que o crime foi praticado por PMs que saíram do BEP. Interceptações telefônicas indicam que um tenente preso na unidade e ligado ao grupo denunciado por Mesquita teria articulado o crime. As escutas autorizadas pela Justiça mostram que o oficial usa constantemente celulares para falar com aliados em liberdade.
Os celulares, no entanto, não são a única opção encontrada pelos presos para fazer contato com gente fora do BEP. Em 19 de março passado, o cabo Edwards Araújo usou um telefone do serviço reservado da unidade para fazer uma ligação ameaçando uma promotora de Belford Roxo. Dias antes, ela havia participado do julgamento em que o cabo foi condenado a 55 anos de prisão por homicídio.
Com a microcâmera, O GLOBO constatou, numa das imagens, duas mulheres, uma delas ainda com os cabelos molhados, circulando numa das galerias de acesso às celas dos oficiais, que são pequenas suítes. No acesso ao segundo andar, uma bancada semelhante à de camelôs serve de mostruário para caixas de bonecas e outros brinquedos. Numa das celas, um PM preso tem TV e videogame.



Nos últimos 30 anos, poucas reportagens me chocaram tanto quanto a de O GLOBO. Imaginar que uma prisão gera áilbi para homicídio é algo de uma perversidade tamanha, uma crueldade, uma canalhice tão grotesca que é impossível até mesmo avaliar uma pena para tal monstruosidade.

Infelizmente o comando da PM se mostrou mais uma vez omisso.

veja o vídeo

http://oglobo.globo.com/rio/video/2009/12476/default.asp