segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Campeões de votos vão deixar muitos deputados sem mandatos

Deputados que se elegem com as “sobras” partidárias de chapas com grandes puxadores de voto, já estão preocupados com a possibilidade de não voltarem ao exercício dos mandatos.
O maior abalo está reservado para o PR, de Anthony Garotinho que, obtendo 694.862 votos para deputado federal, permitiu ao seu partido ter direito a mais sete deputados, o último, Paulo Feijó, que obteve apenas 22.619 sufrágios. Garotinho não mais concorrerá a deputado federal, pois está em campanha para retornar ao Governo do Estado. O seu partido também contava com Neilton Mulim, que obtivera 41.480 votos e agora é prefeito em São Gonçalo. Há a possibilidade de Clarissa Garotinho agora concorrer à Câmara Federal.
O PSB, que elegeu o jogador Romário e Alexandre Cardoso, ambos com 140 mil votos, e mais Glauber, com 57 mil, agora não terá a expressão eleitoral de Alexandre Cardoso, que é prefeito e não mais candidato a deputado.
O PV elegeu dois deputados e o mais votado, Dr. Aluisio, com 95 mil votos, elegeu-se prefeito de Macaé, minimizando a legenda partidária. O PDT, que elegeu três deputados federais, agora só conta com dois.
Já o P-Sol tende a crescer, podendo acrescentar à sua bancada o excandidato a prefeito do Rio, Marcelo Freixo – antes eleito deputado com 128 mil votos – e o ex-candidato a prefeito de Niterói, Paulo Eduardo Gomes.
O quadro na Assembleia Legislativa é mais difícil para o PDT, que elegeu 11 deputados, graças aos 528.628 votos obtidos por Wagner Montes, que se transferiu para o PSD.
O PT, que não tem um grande puxador de votos (o mais votado, Carlos Minc, somou apenas 87 mil votos) deixou de contar com Rodrigo Neves, agora prefeito e que havia chegado à Assembleia Legislativa com 38 mil votos. 
TRIBUNA DE NITERÓI

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