O Rio de Janeiro tem 3,62 médicos para cada 1.000 habitantes, mais do
que a média nacional — dois a cada 1.000 brasileiros. O estado ocupa o
segundo lugar no país em número absoluto de médicos registrados (58.782)
e em termos proporcionais, mas apenas 44% desses profissionais atuam no
SUS. Os dados constam do segundo volume da pesquisa Demografia Médica
no Brasil, desenvolvida pelo Conselho Federal de Medicina e pelo
Conselho Regional de Medicina de São Paulo.
De acordo com o
levantamento, apresentado ontem no Rio pelo Cremerj, há 1,58 médico para
cada 1.000 fluminenses na rede pública. Na rede suplementar, são quatro
para cada 1.000.
- Quem dita a local de trabalho do médico é o
mercado. Se o governo não oferece um plano de cargos e salários, como o
de promotores e juízes, além de condições de trabalho, o médico não se
fixa - afirma a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araújo.
No
estado do Rio, também se destaca a desigualdade percebida entre as
capitais e os municípios do interior: 67% dos 58.782 médicos se
concentram na capital. Enquanto no interior há 1,98 médico para 1.000
pessoas, no município do Rio, são 6,18 profissionais para cada 1.000
cariocas.
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