“O Chefe do Poder Executivo Estadual a fim de planejar,
acompanhar, administrar e fiscalizar todos os empreendimentos e eventos
em andamento, com vistas aos mega-eventos que ocorrerão no Estado,
necessita de agilidade, rapidez e estrutura nos diversos deslocamentos a
serem realizados dentro do próprio Estado, pelo país e em viagens
internacionais”, diz o documento.
Nas exigências do contrato, o avião a jato
birreator também deve ter “toalete” privativo em compartimento
independente da cabine de passageiros e a empresa deve dispor de sala de
espera VIP para uso da contratante, durante os procedimentos de
embarque e desembarque.
Governo diz que opção é mais barata
Cabral já usou, em quilômetros rodados, cerca de
R$ 728 mil dos R$ 3.456.000 a que tem direito até outubro. A assessoria
do governo não quis informar para onde ele foi com as aeronaves nem as
datas.
A Infraero mandou procurar a empresa Lider Taxi
Aéreo, que respondeu que as informações são confidenciais. A reportagem
buscou a Lei de Acesso à Informação, que tem 30 dias para processar o
pedido.
Em nota, a assessoria de Cabral afirmou que
“diferente de outros estados que possuem frota de aviões, o Governo do
Rio, devido às características geográficas do estado e aos altos custos
da compra de aeronave, opta pelo aluguel para deslocamentos do
Governador e do Vice, quando necessário, para compromissos oficiais”.
Além de seus atuais seis helicópteros, o governador Sérgio Cabral tem
à disposição jatinhos onde cabem até nove passageiros, com poltronas
giratórias, equipamento para projeção de imagens e som e capacidade de
voar por sete horas e meia, sem parar, até para viagens internacionais.
O contrato de aluguel do serviço foi assinado por
R$ 3.456.000, em 8 de outubro de 2012, e é válido por um ano. A
assessoria do governo afirma que o aluguel é mais econômico que a
aquisição de aeronaves.
Na justificativa do contrato, firmado
com a Lider Taxi Aéreo S/A – Air Brasil em licitação sem concorrentes,
Cabral aponta a necessidade de se deslocar, rapidamente, para acompanhar
reuniões e outras demandas decorrentes dos grandes eventos no Rio (Copa
das Confederações, do Mundo e Olimpíadas), até para o exterior.
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