sexta-feira, 19 de julho de 2013

Cabral: Jatinhos à disposição

“O Chefe do Poder Executivo Estadual a fim de planejar, acompanhar, administrar e fiscalizar todos os empreendimentos e eventos em andamento, com vistas aos mega-eventos que ocorrerão no Estado, necessita de agilidade, rapidez e estrutura nos diversos deslocamentos a serem realizados dentro do próprio Estado, pelo país e em viagens internacionais”, diz o documento.
Nas exigências do contrato, o avião a jato birreator também deve ter “toalete” privativo em compartimento independente da cabine de passageiros e a empresa deve dispor de sala de espera VIP para uso da contratante, durante os procedimentos de embarque e desembarque.
Governo diz que opção é mais barata
Cabral já usou, em quilômetros rodados, cerca de R$ 728 mil dos R$ 3.456.000 a que tem direito até outubro. A assessoria do governo não quis informar para onde ele foi com as aeronaves nem as datas.
A Infraero mandou procurar a empresa Lider Taxi Aéreo, que respondeu que as informações são confidenciais. A reportagem buscou a Lei de Acesso à Informação, que tem 30 dias para processar o pedido. 
Em nota, a assessoria de Cabral afirmou que “diferente de outros estados que possuem frota de aviões, o Governo do Rio, devido às características geográficas do estado e aos altos custos da compra de aeronave, opta pelo aluguel para deslocamentos do Governador e do Vice, quando necessário, para compromissos oficiais”.
Além de seus atuais seis helicópteros, o governador Sérgio Cabral tem à disposição jatinhos onde cabem até nove passageiros, com poltronas giratórias, equipamento para projeção de imagens e som e capacidade de voar por sete horas e meia, sem parar, até para viagens internacionais.
O contrato de aluguel do serviço foi assinado por R$ 3.456.000, em 8 de outubro de 2012, e é válido por um ano. A assessoria do governo afirma que o aluguel é mais econômico que a aquisição de aeronaves. 
Na justificativa do contrato, firmado com a Lider Taxi Aéreo S/A – Air Brasil em licitação sem concorrentes, Cabral aponta a necessidade de se deslocar, rapidamente, para acompanhar reuniões e outras demandas decorrentes dos grandes eventos no Rio (Copa das Confederações, do Mundo e Olimpíadas), até para o exterior.

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