quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ministério Público investiga se houve abuso de força policial em protesto

 Dois manifestantes que foram detidos por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar, durante protestos em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no dia 17 de junho, foram ouvidos pelo promotor de Justiça Paulo Roberto Mello Cunha Júnior. Os depoimentos dos estudantes Pedro Assis Rodrigues e Rodrigo Pinto Ribeiro serão anexados a um procedimento investigatório, instaurado pela 2ª Promotoria da Auditoria Militar.
De acordo com o advogado da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Raul Lins e Silva, que acompanhou o depoimento dos estudantes, “as prisões foram arbitrárias e praticadas de forma aleatória pelos policiais do Batalhão de Choque”.
Além de Pedro e Rodrigo, outras duas pessoas foram presas, sendo uma delas um morador de rua. Eles foram soltos após pagarem fiança.
“Nos próximos dias serão ouvidas pelo Ministério Público outras pessoas que alegam ter sido vítimas de violência policial. A intenção das promotorias de Justiça, junto à Auditoria Militar, é a apuração de todas as circunstâncias que envolvem estes incidentes visando a caracterizar eventuais episódios de uso abusivo da força”, ressalta Paulo Roberto Mello.
Esclarecimentos- No último dia 25, os promotores de Justiça Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, Alberto Flores Camargo e Décio Luiz Alonso Gomes reuniram-se com o comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, e a cúpula da corporação, para obter esclarecimentos sobre as táticas adotadas pela Polícia Militar para a manutenção da segurança, durante as manifestações no Rio.

2 comentários:

GLADIADOR disse...

Quero ver investigar quem matou este engenheiro.
O engenheiro baiano Gil Augusto Gomes Barbosa, de 53 anos, baleado no dia 8 de junho ao entrar por engano de carro no Complexo da Maré, morreu neste domingo. Ele foi baleado na cabeça e estava internado em estado grave no Hospital Unimed Rio, na Barra da Tijuca.

GLADIADOR disse...

Já ia esquecendo,OAB vamos investigar também os Advogados BANDIDOS que são membros desta Instituição e acabar com o EXAME DA ORDEM,pois,Advogado é a única profissão que presta concurso,todos sabem que existe a máfia dos cursinhos preparatórios para OAB,vocês da OAB reprovam e os cursinhos agradecem e enriquecem !