terça-feira, 2 de junho de 2009

Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado de Goiás

Estão querendo liberar os bingos

Deputados preocupados com o possível retorno dos bingos. Proposta está em tramitação no Congresso Nacional.
Os deputados estaduais Cilene Guimarães (PR), Helio de Sousa (DEM) e Júlio da Retífica (PSDB) manifestaram, em entrevista a Agência Assembléia, a preocupação deles com a possível volta dos bingos. A proposta, em tramitação no Congresso Nacional, é do deputado federal João Dado (PDT-SP), que recebeu sinal verde do Governo federal para retomar o debate sobre a legalização de bingos, após quatro anos de silêncio.Presidente da Comissão de Turismo e Lazer da Assembléia Legislativa, Cilene Guimarães entende que a proposta é polêmica, por isso merece ser debatida em profundidade. “Pessoalmente, sou contra bingos, até porque jogos de azar deixam a maioria das pessoas que os experimentam viciadas, o que vem ocasionar desequilíbrio financeiro e desavenças na família. Contudo, não tem como negar que os bingos são um incremento ao turismo, por isso é uma proposta que merece ser exaustivamente debatida”, frisou.Helio de Sousa também vê a volta dos bingos com muita restrição. “Na verdade, ainda não conheço a proposta a fundo, por isso me reservo a dar minha opinião decisiva sobre a questão depois de estudar o projeto e fazer todas as avaliações possíveis”, ressaltou o deputado democrata, que é presidente da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa.Júlio da Retífica enfatizou que está preocupado com essa possibilidade do retorno dos bingos, porque já viu muita gente sofrer. “Conheço casos de aposentados que gastavam praticamente todo o dinheiro que recebiam em casas de bingos”, afirmou.O parlamentar disse ainda que já passou muitas vezes por volta das 7 horas da manhã na porta de um bingo que funcionava no cruzamento da Rua 3 com Avenida Tocantins, no centro, e que a casa estava em pleno funcionando. “Portanto, a proposta é realmente muito polêmica e me causa apreensão”, arrematou.
http://www.jusbrasil.com.br/politica/2706089/deputados-preocupados-com-o-possivel-retorno-dos-bingos-proposta-esta-em-tramitacao-no-congresso-nacional

2 comentários:

Anônimo disse...

Blog do Gustavo de Almeida

PMs presos saem da cadeia para matar e ameaçar

Homem fala no celular dentro da cadeia / Foto: Reprodução de vídeo com câmera escondida

Assassinato de pecuarista teria sido tramado em batalhão prisional da PM.
Preso diz a uma mulher que cadeia é spa, mostra escuta.

PMs presos em Benfica deixam unidade para praticar assassinatos e ameaçar testemunhas
Publicada em 31/05/2009 às 09h08m


RIO - No Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, 289 policiais - entre oficiais e praças - estão detidos, acusados de delitos como extorsão, envolvimento com milícias, ligação com a máfia dos caça-níqueis e homicídios. O muro de seis metros de altura da unidade não só encobre privilégios - como uso indiscriminado de celulares, visitas de garotas de programa e churrascos regados a cerveja -, como não impede que PMs presos deixem a prisão para matar. A participação de policiais detidos na unidade em ameaças a testemunhas e até assassinatos consta de processos na Auditoria de Justiça Militar, no Tribunal de Justiça do Rio e de uma investigação da Delegacia de Homicídios. Com uma microcâmera, O GLOBO constatou a rotina de desmandos no batalhão, transformado em escritório do crime. A reportagem de Sérgio Ramalho está na edição deste domingo em O GLOBO. (Vídeo: privilégios para policiais na prisão)
Como os presos de penitenciárias comuns, os PMs detidos no BEP se agrupam em facções. Milicianos não se misturam a policiais acusados de receber propina de traficantes ou envolvidos com roubos. Os "maquineiros" (PMs ligados a contraventores) têm boa relação com paramilitares e integrantes de grupos de extermínio. Apesar das diferenças, privilégios garantem a simbiose entre os grupos. As regalias no BEP podem ser dimensionadas pela frase do soldado Márcio Ferreira da Costa, o Pitbull, captada em escuta telefônica autorizada pela Justiça no processo 2008.0280017886, onde o PM diz a uma mulher: "(...) É o que o pessoal tá falando, isso aqui é um spa". Márcio Pitbull foi preso por participação em assassinato e desvio de munição da PM.
O BEP é citado ainda nos inquéritos 048 e 049/2008 da Delegacia de Homicídios, como local de recrutamento de matadores. Na investigação sobre o atentado sofrido pelo pecuarista Rogério Mesquita, em Cachoeiras de Macacu, em maio de 2008, a vítima afirma que um capitão da PM havia ido ao BEP para arregimentar policiais presos para matá-la. Cinco meses depois, Mesquita foi assassinado a tiros, às 10h40m, em plena Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema. Há indícios de que o crime foi praticado por PMs que saíram do BEP. Interceptações telefônicas indicam que um tenente preso na unidade e ligado ao grupo denunciado por Mesquita teria articulado o crime. As escutas autorizadas pela Justiça mostram que o oficial usa constantemente celulares para falar com aliados em liberdade.
Os celulares, no entanto, não são a única opção encontrada pelos presos para fazer contato com gente fora do BEP. Em 19 de março passado, o cabo Edwards Araújo usou um telefone do serviço reservado da unidade para fazer uma ligação ameaçando uma promotora de Belford Roxo. Dias antes, ela havia participado do julgamento em que o cabo foi condenado a 55 anos de prisão por homicídio.
Com a microcâmera, O GLOBO constatou, numa das imagens, duas mulheres, uma delas ainda com os cabelos molhados, circulando numa das galerias de acesso às celas dos oficiais, que são pequenas suítes. No acesso ao segundo andar, uma bancada semelhante à de camelôs serve de mostruário para caixas de bonecas e outros brinquedos. Numa das celas, um PM preso tem TV e videogame.



Nos últimos 30 anos, poucas reportagens me chocaram tanto quanto a de O GLOBO. Imaginar que uma prisão gera áilbi para homicídio é algo de uma perversidade tamanha, uma crueldade, uma canalhice tão grotesca que é impossível até mesmo avaliar uma pena para tal monstruosidade.

Infelizmente o comando da PM se mostrou mais uma vez omisso.

veja o vídeo

http://oglobo.globo.com/rio/video/2009/12476/default.asp

Anônimo disse...

Comando da PMERJ recusa 8 computadores para o Colégio da PM. O motivo: seriam doados pelo Deputado Federal Jair Bolsonaro. Filhos de PPMM agradecem.
http://twitter.com/flaviobolsonaro