domingo, 27 de novembro de 2011

Negado pedido de prisão contra policiais grevistas no Maranhão

Policiais militares e bombeiros ocupam Assembleia Legislativa do Maranhão

Na tarde de sexta-feira dia 25, o juiz Vicente de Paula Gomes de Castro negou pedido de prisão preventiva contra os líderes do movimento grevista da Polícia Militar do Maranhão e dos homens do Corpo de Bombeiros.

O pedido de prisão de oito líderes foi feito pelo comando da Polícia Militar. No pedido, o comando da PM argumentou que houve descumprimento do art. 149 do Código Penal Militar, referente à crimes de desobediência. Entretanto, na decisão o juiz afirmou: "Não há nos autos, por conseguinte, prova alguma dos crimes imputados aos representados, tampouco indícios suficientes de autoria".

A decisão foi comunicada aos policiais militares e bombeiros no prédio da Assembleia Legislativa do Estado, que foi ocupado desde a noite de quarta-feira dia 23. Os militares comemoraram com gritos de guerra e cantando o hino da Polícia Militar do Estado.

A ideia do movimento grevista é pressionar o governo do Estado a conceder aumento salarial de 30%, referentes a perdas salariais dos últimos três anos. Eles também reivindicam modificações de critérios de promoção e reorganização do quadro de oficiais, implementação de jornada de trabalho de 44 horas semanais, eleição do Comandante Geral da Polícia Militar, entre outros benefícios.

A greve dos militares ocorre ao mesmo tempo em que há uma greve de delegados da Polícia Civil, iniciada há dois dias. Os delegados de polícia querem melhorias no plano de cargos e salários.

LEIA: Em decisão a favor de policiais, Juiz 'detona' o comandante da PM

3 comentários:

Anônimo disse...

O BRASIL PRECISA EXTERMINAR O PMDB DO SARNEY E DO CABRAL!!!

Anônimo disse...

ISSO É QUE SÃO POLICIAIS DE VERDADE E NÃO ESSA MERDA QUE TEMOS AQUI NO RIO

Anônimo disse...

GREVE DA PM DO MARANHÃO PODE ACABAR HOJE
Uma reunião está marcada para a tarde de hoje,Quarta Feira dia em que a greve completa uma semana.

"Existe grande possibilidade que haja um acordo e a greve acabe", afirmou o cabo Ebenilson Carvalho, diretor de comunicação da Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão.

Ontem à noite houve um primeiro diálogo entre os policiais militares e o governo. O Estado aceitou ceder em alguns pontos da pauta de reivindicações, como a concessão de anistia aos grevistas.

Ficou indefinida a questão salarial. O governo ofereceu R$ 2.200, os policiais não aceitaram, e uma nova proposta será apresentada hoje.

Os PMs, que atualmente ganham R$ 2.028, pedem reajuste para R$ 3.000, de acordo com a associação.