O
Sindicato de Delegados de Polícia do Estado do Rio de Janeiro
(Sindelpol) representou contra a delegada no Ministério Público e na
Corregedoria Geral Unificada (CGU) por suspeitas de improbidade
administrativa. A CGU já instaurou sindicância e vai investigar as
denúncias.
Contra Martha Rocha foram
documentadas denúncias de infração de decretos e normas administrativas
(sobre remoções de delegados sem motivação ou fundamento e
redistribuições de inquéritos). Além disso, a delegada é acusada de
lotar dois policiais civis, sendo um deles parente do atual chefe,
Fernando Veloso (à época subchefe operacional), na Coordenadoria de
Recursos Especiais (Core) sem curso obrigatório de especialização.
Por suposta violação das normas, a
representação sugere que a delegada responda a processo administrativo
disciplinar e inquérito civil, e esteja sujeita a perda de função
pública e suspensão dos direitos políticos por cinco anos. Martha se
desligou da chefia para disputar a eleição.
“Não fui informada e prefiro aguardar o
documento para me pronunciar. Mas me espanta ter saído da chefia há três
meses e somente agora essas denúncias serem feitas. Por que não foram
feitas antes?”, indagou Martha, que já moveu ação por danos morais
contra o Sindelpol.
O Sindicato informou que não irá se pronunciar
sobre o fato. Já a Polícia Civil disse que está concluindo a adequação
da resolução que normatiza a lotação de agentes na Core. O objetivo é
estudar mecanismos diferenciados. “O investigador Agostinho da Silva
Veloso possui cursos de especialização equivalentes ao exigido, o que o
capacita para atuar na Core. Já inspetora Aline Valente Grigório é
veterinária de formação e trabalha em atividade técnica com os cães”,
diz a nota.
Um comentário:
Sem expressão entrou e saio sem ser notada, e não fará nenhuma falta a PCERJ. Não adianta querer coloca mulher no poder, se não tem gabarito. Exemplo disso é a presidente do brasil, que está afundando o país.
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