Advogado e parentes de PMs acusados da execução de dois inocentes no maior conjunto de favelas de BH afirmam que há um circo armado na apuração para encobrir oficiais
Passados cerca de 50 dias da execução de dois inocentes no Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, por militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), segundo as investigações, parentes de dois policiais acusados – que não participaram diretamente do crime – denunciam um circo armado para a punição dos praças e resguardo da imagem de oficiais. Um deles é o tenente-coronel Newton Antônio Lisboa, comandante do Rotam, que, de acordo com os denunciantes, esteve no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS) poucas horas depois dos assassinatos. Lisboa teria sido avisado das mortes e foi fardado, ainda de madrugada, ao hospital, onde estavam as vítimas, inclusive o soldado Jonas Rosa, que alegava ter sido atingido por um tiro amortecido pelo colete à prova de balas.
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Um dos policiais presos por suspeita de envolvimento na morte das duas pessoas em Belo Horizonte, foi encontrado morto em uma das celas no 1º Batalhão da Polícia Militar. PORTAL G1
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