terça-feira, 16 de agosto de 2011

Delegado que agrediu cadeirante vai prestar serviços comunitários

O delegado da Polícia Civil Damasio Marino, que agrediu um cadeirante em uma discussão em São José dos Campos (São Paulo), em janeiro, foi condenado nesta terça-feira a uma pena de três meses de detenção, em regime aberto, por lesão corporal. O juiz Carlos Gutemberg de Santis Cunha, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, converteu a pena em prestação de serviços comunitários.

Damasio poderá recorrer em liberdade. A defesa do delegado não atendeu às ligações da reportagem.

O juiz decidiu absolver Damasio dos crimes de injúria e ameaça. O magistrado também considerou que não houve abuso de poder, como havia afirmado a Promotoria. Com isso, foi descartado tirar o cargo do delegado.

A agressão ocorreu após o delegado estacionar na vaga reservada a pessoas com deficiência, levando o advogado cadeirante Anatole Morandini a tirar satisfações. Um exame mostrou lesão por objeto contundente na cabeça do cadeirante.

Em depoimento no fim de junho, Marino negou ter dado coronhadas em Morandini, como diz a vítima. O advogado do delegado disse que só deu 'dois tapas' em reação a uma cusparada do cadeirante e que o ferimento pode ter ocorrido devido a um anel que Marino usa.

Após pedir transferência, Marino trabalha atualmente em uma delegacia de Presidente Venceslau (611 km de São Paulo), no oeste paulista.


2 comentários:

Anônimo disse...

Uma puniçao que teria que ser exemplar, acabou dessa forma, prestar serviço comunitario, esse pais precisa tratar as coisas com maior seriedade é por isso que estão matando juizes por aí!!!

Anônimo disse...

E seu juiz o dia que este delegado meter a mão na cara da sua mãe o do seu pai ai você vai da uma pena mas severa a este amaldiçoado que fica batendo em deficiente: depois leva uma meia dúzia de tiros não sabe porque!!!