quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Traficantes da Rocinha monitoravam armas e drogas por satélite

A tecnologia era um dos grandes parceiro do bando do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, na Favela da Rocinha, em São Conrado, para proteger seu arsenal. A quadrilha que não tinha um paiol de armas e drogas, como a maioria das favelas, utilizava aparelho eletrônico com sistema via satélite para localizar e monitorar as armas enterradas na mata ou até em ruas.

O aparelho, encontrado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Rua 3, terça-feira, revela a preocupação do bando em achar rapidamente as armas escondidas e com os possíveis desvios por rivais ou traidores do grupo.

"Nunca tinha visto o tráfico usar este tipo de equipamento. Mas qualquer um poderia utilizá-lo", comentou o subcomandante do Bope, major André Batista.


Trata-se de rastreador via GPS portátil, que funciona através de um chip de telefone celular e pode ser comprado pela Internet por valores entre R$ 400 a R$ 800. É do tipo usado para localizar automóveis.

A mensagem que o rastreador enviava seguia com o endereço de página na Internet, através da qual o bandido com um login e uma senha podia acessar a localização exata do armamento. A polícia não sabe há quanto tempo o tráfico usava o equipamento, mas afirma o uso de GPS para localizar armamento escondido é novidade.

SRZD

Um comentário:

Anônimo disse...

Denúncia anônima liga assessor especial de Sérgio Cabral a advogados detidos junto com traficante Nem
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Por Jorge Serrão

Alguém da inteligência das Forças Armadas, da PMRJ ou da Polícia Federal vazou, na Internet, um e-mail que faz a prisão do traficante Nem cheirar muito mal para o governador Sérgio Cabral. A mensagem anônima denuncia uma proximidade entre o assessor especial do governador fluminense, Jovenal da Silva Alcântara, e “dois advogados muito influentes e poderosos” detidos junto com o famoso narcovarejista da Rocinha que a propaganda oficial promete ser pacificada pela milagrosa UPP (Unidade Padrão de Policiamento).

O e-mail também ironiza a proposta feita pelo secretário de segurança pública José Mariano Beltrame de reduzir a pena de Nem, como uma delação premiada, em troca de informações que colaborem para desbaratar o milionário narcotráfico no Rio de Janeiro. O texto também chama a atenção para a prisão de Nem, quando um delegado da Polícia Civil “aparece do nada” e tenta ficar com a ocorrência, só não conseguindo porque PM honestos do BOPE furaram o pneu do veículo onde o traficante se escondia na mala. O delegado foi convocado ao local da ocorrência pelos advogados também detidos: André Luiz Soares Cruz e Demóstenes Armando Dantas Cruz. A Polícia Federal chegou a tempo e atrapalhou qualquer negociação.

O e-mail ironiza a versão sobre a prisão do traficante. Nem ia fingir que estava sendo preso, quando na verdade estaria se entregando para evitar supostas retaliações: “Essa rendição do Nem era tão secreta, mas tão secreta, que ninguém sabia, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Federal, aliás era tão secreta, mas tão secreta, que nem o próprio Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame sabia, mas Beltrame depois de alertado pela cúpula da Polícia Civil mudou de idéia, e passou a dizer que sabia, e aí? Só um detalhe, o traficante Nem disse várias vezes a Polícia Federal que NUNCA negociou a sua rendição, e que estava fugindo”.

Algo de podre no ar...

A mensagem vazada na Internet faz alguns questionamentos objetivos e subjetivos:

- O que há escondido por trás da prisão do traficante Nem? Quem são as pessoas, os verdadeiros "tubarões", que protegiam o bandido?

- Como não fica presa uma pessoa, no caso o advogado André Luiz Soares Cruz, se passa por Cônsul honorário do Congo, comete crime de corrupção ativa (pena de 2 a 12 anos de cadeia) tentando subornar policiais militares com até R$ 1 milhão para ajudar um traficante a fugir, isso sem considerar a possibilidade do crime de associação ao tráfico?

- Quem realmente é esse advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, e quem são seus amigos?

- Fica a dúvida no ar: o que há por trás da prisão do Nem?