Dois consórcios, um com participação da IMX, empresa do bilionário
Eike Batista, e outro em que consta a Stadion Amsterdam, que gerencia a
Amsterdam Arena, disputarão a licitação pela concessão do Maracanã, após
tensa reunião realizada nesta quinta-feira na sede do governo
fluminense.
Antes do encontro, houve protestos de organizações sociais, partidos
políticos e outras entidades contrárias à privatização do Maracanã.
Disputarão o direito de administrar o estádio pelos próximos 35 anos o
Consórcio Maracanã SA, formado por IMX Venues e Arenas, AEG
Administração de Estádios e Odebrecht Participações e Investimentos, e o
Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio, composto por OAS,
Stadion Amsterdam e Lagardère Unlimited.
Ontem à noite, a desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal
de Justiça do Rio, determinou a suspensão da liminar que interrompia o
processo de licitação do Maracanã. O pedido da paralisação havia sido
solicitado pelo Ministério Público estadual.
A empresa vencedora, além de administrar o estádio e o Maracanãzinho,
também será responsável por uma série de obras no entorno, a
reconstrução do estádio de atletismo Célio de Barros, do parque aquático
Júlio Delamare, da Escola Municipal Friedenreich e a reforma da antiga
sede do Museu do Índio.
O governo estadual ainda não anunciou a data em que será divulgado o
consórcio vencedor da licitação do estádio, que será palco da Copa do
Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
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