Policiais militares que entraram para a corporação a partir de outubro
estão sem carteira funcional até hoje. É que a PM não tem cédula (papel
próprio para a confecção do documento) para emitir a identidade militar.
Entre eles, os 450 PMs das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do
Caju, na Zona Portuária, e da Barreira/Tuiuti, em São Cristóvão,
inauguradas sexta-feira.
A assessoria de imprensa da PM não informou quantos estão nessa
situação nem o motivo da falta de papel para o documento. Mas há informações de que, pelo menos, dois mil PMs estariam sem a carteira.
A instituição garantiu que a licitação para a confecção da identidade dos policiais foi concluída e que as carteiras começarão a ser distribuídas mês que vem.
Sem o documento, nenhum PM pode portar arma fora de serviço. E, se quiser comprar uma ou adquirir passe para transporte público, deve solicitar uma declaração na unidade em que serve.
Para provarem que são PMs, esses policiais recém-formados estão usando
um protocolo emitido pela corporação. Eles foram orientados pela
instituição a mostrar esse documento até mesmo se forem abordados por
agentes da corregedoria.
Alguns policiais promovidos a partir de outubro não conseguiram trocar o
documento e usam a identidade com a patente antiga. “Fui promovido há
quatro meses e uso a carteira velha”, contou um PM que não quis se
identificar. “Tenho vários colegas que se formaram no final do ano e
estão sem a carteira”, disse outro policial militar.
Deputado diz que vai cobrar à Polícia Militar
Presidente da Comissão de Segurança Pública da Alerj, o deputado
Iranildo Campos (PSD) vai cobrar da PM agilidade na solução do problema.
“É obrigação da PM dar ao policial carteira e a arma. Afinal, ele
arrisca sua vida em defesa da sociedade”.
Já o presidente da Associação de Cabos e Soldados do Rio, Vanderlei
Ribeiro, alertou para o risco que os PMs estão correndo sem a carteira e
as armas. “Eles estão vulneráveis. Se reconhecido por um criminoso fora
do trabalho, não terá como se defender. Estão formando PMs sem
planejamento”.
A PM garantiu que a falta do documento não prejudica o trabalho dos policiais.
2 comentários:
...Sem falar na burocracia que é para fazer uma simples inclusão de arma na identidade, a muito tempo não tem cédula. Mês passado respondi DRD extraído pela corregedoria por não ter a arma na identidade. Informei a falta de cédula, disse que havia dado entrada a algum tempo, mostrei o CRAF (que é outra merda para conseguir - o meu voltou duas vezes por erro no nome e demorou uns seis meses para sair) e mesmo assim o corregedor me anotou. DEVERIAM INFORMA-LOS DESSA FALTA VERGONHA, ASSIM NÃO TERÍAMOS QUE NOS EXPLICAR A ESSES DONOS DA RAZÃO. PORRA!!!!!!!!
A Corregedoria deveria era investigar a demora na entrega das armas comprads por PMs,que demoram até um ano para serem entregues.
O Exercito Brasileiro,deveria assumir essa responsabilidade,pois é um exemplo em agilidade e retidão.
A PM deveria se espelhar nessa Força.
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