quinta-feira, 15 de maio de 2014

Corregedoria vai investigar ex-chefe da Polícia Civil

O Sindicato de Delegados de Polícia do Estado do Rio de Janeiro (Sindelpol) representou contra a delegada no Ministério Público e na Corregedoria Geral Unificada (CGU) por suspeitas de improbidade administrativa. A CGU já instaurou sindicância e vai investigar as denúncias.
Contra Martha Rocha foram documentadas denúncias de infração de decretos e normas administrativas (sobre remoções de delegados sem motivação ou fundamento e redistribuições de inquéritos). Além disso, a delegada é acusada de lotar dois policiais civis, sendo um deles parente do atual chefe, Fernando Veloso (à época subchefe operacional), na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) sem curso obrigatório de especialização.
O documento, protocolado no MP sexta-feira, também inclui acusações de posses de delegados formados em dezembro de 2013, ainda em estágio probatório, em delegacias especializadas. O prazo de experiência mínima para esse tipo de lotação, com base em decreto, seria de um ano. O MP diz que nos próximos dias irá encaminhá-lo a um promotor de Tutela Coletiva.
Por suposta violação das normas, a representação sugere que a delegada responda a processo administrativo disciplinar e inquérito civil, e esteja sujeita a perda de função pública e suspensão dos direitos políticos por cinco anos. Martha se desligou da chefia para disputar a eleição.
“Não fui informada e prefiro aguardar o documento para me pronunciar. Mas me espanta ter saído da chefia há três meses e somente agora essas denúncias serem feitas. Por que não foram feitas antes?”, indagou Martha, que já moveu ação por danos morais contra o Sindelpol.
O Sindicato informou que não irá se pronunciar sobre o fato. Já a Polícia Civil disse que está concluindo a adequação da resolução que normatiza a lotação de agentes na Core. O objetivo é estudar mecanismos diferenciados. “O investigador Agostinho da Silva Veloso possui cursos de especialização equivalentes ao exigido, o que o capacita para atuar na Core. Já inspetora Aline Valente Grigório é veterinária de formação e trabalha em atividade técnica com os cães”, diz a nota.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sem expressão entrou e saio sem ser notada, e não fará nenhuma falta a PCERJ. Não adianta querer coloca mulher no poder, se não tem gabarito. Exemplo disso é a presidente do brasil, que está afundando o país.