Uma manifestação simultânea de estudantes das faculdades de medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Hoje pela manhã, cerca de 500 manifestantes, entre estudantes e professores da UFRJ e ainda médicos do Hospital Universitário do Fundão, fecharam a pista da linha vermelha sentido Baixada Fluminense.
A mobilização é para exigir que os governos federal, estadual e municipal tomem medidas para resolver a crise do Hospital Universitário do Fundão.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar tentou negociar com os manifestantes, mas eles não concordaram e invadiram a via, sentando no chão, na frente dos carros. Os policiais então soltaram duas bombas de gás lacrimogêneo. O protesto continuou por mais alguns minutos, mas depois os organizadores decidiram liberar o trânsito, que ficou congestionado nos dois sentidos. Alguns estudantes ficaram feridos levemente.
O hospital não tem orçamento próprio e vive da prestação de serviços ao SUS. Atualmente, os pagamentos de todos os insumos são feitos em valores de 2008, mas o Hospital recebe por tabela pactuada em 2004 e a dívida gira em torno de R$ 10 milhões.
Outro protesto
Já os alunos da UNIRIO iniciaram a caminhada em frente ao Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (Rua Mariz e Barros) até a Avenida Maracanã, local de encontro com os alunos da UERJ. Juntos, eles iniciaram uma nova caminhada a partir do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Rua 28 de Setembro), onde fazem manifestação em protesto às precárias condições de ensino e ao sucateamento dos hospitais universitários.
Se preprara Governador, pois só está começando!