quarta-feira, 8 de julho de 2009

CORONEL MÁRIO SÉRGIO

PM confirma saída de Gilson Pitta do comando geral da corporação
O comandante-geral da Polícia Militar, Gilson Pitta, foi afastado do cargo e substituído, na manhã de ontem, pelo coronel Mário Sérgio, que atualmente chefiava o Instituto de Segurança Pública (ISP). Em nota oficial, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, agradeceu Gilson Pitta pela forma com que ele conduziu a Polícia Militar durante os 17 meses que esteve no cargo. O secretário enfatizou que o coronel Pitta deve servir de exemplo para os oficiais mais novos da PM. Junto com a mudança de comando, a cúpula da corporação também deverá passar por mudanças.
Apesar da divulgação da nota, a secretaria de Segurança Pública não divulgou o motivo oficial da alteração no comando da PM. A mudança ocorre um dia depois do Ministério Público denunciar 30 policiais militares por envolvimento com assassinatos. O maior número de denunciados está relacionado ao inquérito sobre a chacina na Favela Furquim Mendes, em novembro do ano passado. Na época seis homens foram executados a tiros. O novo comandante "está habituado a missões difíceis. Foi comandante do BOPE (Batalhão de Operações Especiais), do Batalhão da Maré (22º BPM) e teve passagens pelo interior do estado. Mais recentemente, na atual gestão da Seseg, foi superintendente da sub-secretaria de Planejamento e Integração Operacional (SSPIO)", diz a nota da secretaria de Segurança Pública.
"Os novos desafios de Mário Sérgio são de cultivar a seriedade e dedicação da equipe que sai e ainda avançar mais profundamente nos processos de gestão da PM. Maior aproveitamento de efetivo nas ruas; adequação ao modelo das RISPs (Regiões Integradas de Segurança Pública); foco nas metas criminais estabelecidas; celeridade no aparelho correcional; ampliação do intercâmbio com outras instituições; ampliação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras); e principalmente preparar a PM para as exigências do século XXI. Estas são tarefas para a equipe que chega. Estruturantes e necessárias", diz ainda a nota assinada pela secretaria de Segurança Pública.
SRZD

7 comentários:

Anônimo disse...

Sou só feliciadade!

Anônimo disse...

NEPOTISMO
A mulher do ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), Maria Margarida Galamba de Oliveira, está empregada desde abril no gabinete da deputada federal Cida Diogo (PT-RJ) que, por sua vez, cedeu ao ministério a servidora Flávia Martins Marques.Segundo reportagem publicada ontem no jornal "O Globo", Guida, como é conhecida a mulher de Minc, começou a trabalhar para Cida Diogo dias depois que Flávia foi contratada.A mulher de Minc é secretária parlamentar, com salário de R$ 4.020. Já Flávia Martins, gerente da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, recebe, por mês, R$ 5.967.Ontem, o chefe de gabinete do ministro, Ivo Bucaresky, negou que o caso seja nepotismo. "Parece agora que parente de político não pode trabalhar. Ela estava sem emprego em Brasília e aceitou assessorar a deputada", afirmou.Pela lei, a contratação de mulher de ministro por outro poder -no caso de Guida, o Legislativo- não configura nepotismo. Como Flávia Martins não é familiar nem de Minc nem de sua mulher, também não é possível estabelecer uma relação de "nepotismo.

Anônimo disse...

Coronel diz que o problema da PM são os oficiais

O coronel Paulo César Lopes reuniu a tropa no Gogó da Ema, em Belford Roxo, e deu lição de cidadania. Foto: Cléber Júnior/Extra



O coronel Paulo César Lopes, comandante do 3º Comando de Policiamento de Área (CPA), que na manhã de ontem anunciou a aposentadoria, disse em entrevista à Rádio BandNews que o problema da Polícia Militar são os oficiais. Paulo Cesár disse ainda que o salários dos praças é de fome e que se tivesse assumido o comando da PM na tarde desta quarta-feira, no lugar do escolhido do coronel Mário Sérgio Alves de Britto, a primeira ação seria pedir ao governador Sérgio Cabral um aumento para a tropa.

Leia os principais trechos da entrevista:

Porque existem tantos desvios de conduta na Polícia Militar?

Gostaria de destacar que o salário é uma variável relevante. O policial militar do Rio de Janeiro é o mais mal pago da federação, o que é lamentável. Mas se a gente considerar a questão salarial como fomento para a corrupção, então deveríamos ter todos os pobres corruptos e ladrões. O que falta na Polícia Militar é culto a valores, o que falta é estancar um processo de cumplicidade e omissão dos oficiais com a corrupção. Os praças da Polícia Militar são muito bons, desde que bem conduzidos. O problema está na oficialidade, é preciso maior direção, maior controle no processo de seleção, maior controle no processo de formação, para que a tropa seja bem conduzida. Existe cumplicidade e omissão com a questão da corrupção. E falta de coragem de alguns de agir.

Se o senhor assumisse o comando geral da PM quais seriam as prioridades?

Pediria ao governador aumento salarial. Isso é básico. A Polícia Militar, os praças, precisam de aumento. O salário que está sendo pago para a tropa é de fome. Soldado não pode ganhar R$ 860. Segundo, eu acabaria com algumas unidades como o BPVE (Batalhão de Policiamento em Vias Especiais), BPChoque (Batalhão de Choque) e Move (Módulo Operacional de Vias Especiais) e criaria o Batalhão de Policiamento Ostensivo a Pé, para reduzir drasticamente esses crimes de rua que precisam da atuação da polícia, mas não em viatura. A Polícia Militar é ostensiva, precisa de capilaridade junto à população.

E quanto à questão do auto de resistência?

Nunca tomei nenhuma medida punitiva com relação a essa questão, porque essa investigação fica a cargo da Polícia Civil. As demais medidas a cargo do Ministério Público e depois do Judiciário. Não temos elementos de prova para apurar se aquela ação foi legítima ou não. Isso compete, exclusivamente, à Polícia Civil apurar. Os crimes praticados pelo Polícia Militar contra civis em serviço é competência da Justiça comum. E a investigação da Polícia Civil. A PM apenas instaura um procedimento para verificar se houve legitimidade na ação, se aqueles procedimentos regrados pela corporação foram observados.

Mas como o senhor analisa esse fenômeno de denúncias, que são muitas?

Eu não tenho dados para afirmar que existe um exagero, mas é preciso que tenha uma reformulação das instruções, uma priorização da disciplina dos direitos humanos, informando ao policial que quanto mais ele suprimir vidas, maior oposição ele vai encontrar daquelas pessoas que são criminosas. Em 70, o marginal não atirava na polícia. Na década de 90, o policial passou a ser chamado de verme e o meliante passou a não respeitar mais o policial, talvez até pela própria postura em relação a ele, com corrupção e uso excessivo da força. Não se deve estimular essa prática de confronto ou morte. Precisa ter a prisão, a apresentação na delegacia e o julgamento fica a cargo do Judiciário.

Anônimo disse...

POSSE DO NOVO CEL
O novo comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, tomou posse há pouco, no Quartel General (QG) da corporação. Na cerimônia simples, que ocorreu no salão nobre do QG, o governador Sérgio Cabral, disse que a passagem de cargo foi tranquila, respeitosa e com total harmonia. No seu discurso de posse, o coronel Mário Sérgio falou que a Polícia Militar :"vai seguir o seu curso em direção ao futuro, a modernidade e vai trabalhar nos alicerces deixados por seu antecessor (coronel Gilson Pitta)". Ainda na solenidade, o coronel Paulo César, que pediu a aposentadoria por não aceitar um oficial mais novo no comando da corporação, não acompanhou com os olhos a cerimônia. Ao lado de Paulo César, estava o coronel Roberto Penteado, que também pediu a aposentadoria.

Anônimo disse...

RIO - Exemplo para a tropa, rigoroso com a disciplina e nome elogiado na Anistia Internacional no meio de uma polícia criticada internacionalmente por sua violência, o coronel Paulo César Lopes vai vestir o pijama. A folha de serviço o deixou cotado para substituir Gilson Pitta como comandante-geral da PM, mas o oficial foi preterido pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e verá no posto o coronel Mário Sérgio Duarte ( assista ao vídeo sobre a prisão do cabo que agrediu o menino ).

Oficialmente, o secretário optou por Mário Sérgio Duarte - ex-comandante do Bope e até ontem presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP) - por suas propostas e ter a tropa na mão.

- O coronel Mário Sérgio tem um plano de pequeno, médio e longo prazo, é preparado, transita muito bem, e é, sem dúvida, uma liderança entre os oficiais mais modernos - disse Beltrame. - O coronel Lopes tem 34 anos na polícia e teve tempo suficiente para mostrar o seu valor. Eu agradeço, gosto dele e, se acha que deve sair, paciência. Vamos em frente procurar velocidade e colocar metas. Chega de tratar as coisas emergencialmente. Essas pessoas têm projetos? É isso que queremos. Estamos no século 21.

Como comandante da Baixada, Lopes teria entrado em rota de colisão com a cúpula da PM por ter perfilado a sua tropa para prender, publicamente, um cabo que teria agredido um menor na favela do Gogó da Ema, em Belford Roxo, na última sexta-feira.

A atitude do coronel gerou críticas dentro da corporação - situação que Lopes definiu anteontem como "porcorativismo nojento" -, mas mereceu elogios de personalidades da área de direitos humanos, entre elas o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que pretende apresentar o caso em reunião da Anistia Internacional.


Nesta terça-feira, o coronel Paulo César Lopes falou sobre a mudança de comando na Polícia Militar e sua decisão de pedir a reforma. Um dos motivos apontados pelo oficial para sua saída é o fato de um coronel mais moderno ter sido escolhido para o posto.

"Não posso ser comandando por um coronel mais moderno do que eu. Ele não foi meu contemporâneo. Tenho vergonha na cara".

Antes de esperar eles tomarem essa decisão, eu decidi dar entrada na minha aposentadoria. É uma questão de princípios.

Espero que a decisão do secretário Beltrame seja pautada na sabedoria e iluminada por Deus. A história vai se incumbir de definir se a decisão dele foi adequada ou não.

Eu penso que teria ainda muito a contribuir com a Polícia Militar. Até mesmo pela minha experiência. Mas, se a experiência não tem valor para ele, ele agiu certo ao fazer o arejamento.

Saio por questões pessoais e com a certeza do dever cumprido. Não tenho nada contra a pessoa do coronel Mário Sérgio e de quem vai assumir cargos máximos na PM.

O importante é que, depois de 36 anos de PM, emoções eu vivi". (Paulo César Lopes, 55 anos, coronel da PM).

Anônimo disse...

ouvi dizer que o wagner montes convidou o coronel lopes para trabalhar com ele na alerj como datilógrafo!!!!!!kkkkkkkkk

Anônimo disse...

Veja uma lista completa com as mudanças:

Comando de Policiamento de Área:

2º CPA (Zona Oeste): Coronel Costa Filho
3º CPA (Baixada): Coronel Robson Batalha
4º CPA (Niterói): Coronel Paulo Mouzinho
5º CPA (Volta Redonda): Coronel Cesar Vieira
6º CPA (Campos): Coronel Moura

Batalhões:

2º (Botafogo) - Roberto Gil
4º (São Cristóvão) - Solange Helena
7º (Alcântara) - Ricardo Daflon
8o (Campos) - Elson Haubrichs
9o (Rocha Miranda) - Edivaldo Camelo
13o (Praça Tiradentes) - Edite dos Reis Nani Bonfadini
15o (Caxias)- Roberto Alves
17o (Ilha do Governador) - Cid Souza Sá
19o (Copacabana) - Rogério Seabra
20o (Mesquita) - Ivanir Linhares Fernandes Filho
21o (São João de Meriti)- Gileade Albuquerque
22o (Maré) - Marco Antônio Amaro
23o (Leblon) - Sérgio Rodrigues
24o (Queimados) - Alexandre Fontenelle
26o (Petrópolis) - Antônio de Oliveira
36o (Santo Antônio de Pádua)- Édson Almeida
BPRV - Aristeu Leonardo
Batalhão de Choque - Robson Rodrigues da Silva
Bope - Paulo Henrique