domingo, 10 de abril de 2011

Xerife no banco dos réus: Beltrame é acusado de crime de responsabilidade


O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, vai julgar nesta segunda-feira (11) o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, por ação de crime de responsabilidade.

O secretário é acusado de não ter respondido o requerimento de informações, solicitado pelo deputado Paulo Ramos (PDT), sobre os nomes, postos, graduações e funções dos policiais militares e civis, afastados ou na ativa.

O requerimento foi feito em 2008, quando Paulo Ramos era presidente da Comissão de Trabalho e Legislação Social e Seguridade Social da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.

O secretário é acusado também de não ter prestado esclarecimentos sobre a possível relação de policiais inativos que foram recontratados para a prestação de serviços internos.

2 comentários:

Anônimo disse...

O choque de ordem que vem sendo executado a mando da Prefeitura do Rio de Janeiro não tem na verdade a intenção de colocar ordem em nada, mas sim, de angariar dinheiro!

Querem é que muitos legalizem seus negócios no intuito da Prefeitura recolher impostos. Quanto mais impostos, melhor!

Mais impostos, para que? Para políticos enfiarem tudo no bolso?

Já não bastam os pardais colocados sem necessidade, em lugares estratégicos no intuito de registrar e multar. Que máfia!

Anônimo disse...

Todos nós vivemos confusos nos dias de hoje. Não há como ser diferente em um País onde uma reforma de estádio, como a do Maracanã, custa 1,3 bilhão e a Sandy é protótipo de devassa.
Tudo nos confunde. Tiririca é membro da comissão de “educassão” do congresso; João Paulo Cunha, aquele do mensalão, foi pra CCJ – Comissão de constituição e justiça – e a Dilma, a presidenta, “reestatizou” a Vale ao impôr um Presidente de sua preferência à uma empresa privada.
No Rio, Cabral está vendendo as Barcas, que não pertencem ao Estado, para uma empreiteira, e sua mulher, Adriana Ancelmo, além de ser advogada das próprias Barcas, advoga também para o Metro e várias outras concessionárias estaduais. Antigamente isso era crime, tráfico de influências, mas hoje é a coisa mais normal do mundo.
E a dengue? A doença mata gente à rodo e o poder público bota a culpa em quem morreu. Quem tem que combater epidemia é a população, pois a grana que se paga de impostos é “pouca” e não pode ser usada para “assistências” menores, para essa coisa de “Zé povinho”.
Ainda no Governo Cabral, tem uma empresa chamada Facility que lava a alma, ganha tudo quanto é licitação sem ter necessariamente a obrigação de fazer coisíssima nenhuma, e todo mundo acha normal. MP, imprensa, OAB, ABI, ninguém dá um pio. Desviar grana pública virou regra e quem denúncia é chamado de encrenqueiro, um dinossauro que não compreendeu ainda que essa coisa de moralidade é coisa da antiga. No jogo atual, na era “muderna”, grana pública é grana de ninguém. Quem rouba é considerado herói pela mídia que recebe, graciosamente, os dividendos da corrupção.
Voltando ao cenário nacional, um grupo de picaretas arma um esquemaço para transferir 1,3 milhões dos impostos para um Blog da Maria Bethânia e vários artistas saem em defesa da picaretagem. Os mesmos caras que se posicionaram contra a ditadura defendem agora o estupro aos cofres da viúva, e isso, assim, de cara dura, sem traumas, remorsos ou dores de consciências. É ou não é confuso?
Na verdade o cenário atual é tão dantesco e ao mesmo tempo surrealista que Deputados da base alugada do Governo tentam impedir uma CPI para investigar a CBF, instituição mafiosa que se apropriou do futebol no Brasil e tunga os cofres públicos há mais 20 anos. A CBF é privada, mas seus interesses financeiros são públicos. Apesar disso, no entanto, o próprio Governo à protege. Mais confuso que isso impossível.
Para entender o Brasil atual seria necessário juntar Freud, Einsteim e Jung em uma mesma sala e passar alguns dias estudando o problema, mesmo assim, creio, ficaria muito difícil.
Pobre Brasil, sucumbiu à uma modernidade que nos condena ao limbo, mas é extremamente lucrativa para alguns poucos.

Vicente Portela