quinta-feira, 30 de julho de 2009

Polícia Civil em alerta por possíveis guerras entre traficantes

A Polícia Civil do Rio está em alerta por conta de guerras entre traficantes que podem acontecer a qualquer momento em duas regiões da cidade. A situação também é de apreensão no complexo penitenciário de Bangu.
A área que está recebendo maior atenção é a Zona Oeste. Hoje pela manhã, quatro corpos foram encontrados carbonizados em Bangu. Segundo os agentes, os cadáveres seriam de vítimas de uma disputa na Favela Vila Vintém, em Padre Miguel. Nesta localidade, o traficante Rodrigo Santos de Oliveira, o Palhaço, teria se rebelado contra o chefe do tráfico, Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém (atualmente preso) e provocado uma matança na comunidade para assumir o poder.
Policiais da 34ª DP (Bangu) receberam denúncias de que até 20 pessoas podem ter morrido no confronto. Palhaço, de acordo com informes, teria expulsado a família de Celsinho da Vila Vintém da comunidade. Os agentes temem que, agora, Celsinho organize uma invasão ao seu antigo reduto junto com outras favelas da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA). Existe a suspeita de que Palhaço poderia ter se vinculado a outro grupo, o Terceiro Comando Puro (TCP), inimigo da ADA.
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Francisco Rodrigues, disse que, por conta desta guerra, o clima no presídio de segurança máxima Bangu 4, que reúne detentos da ADA, está tenso. Ele teme que ocorram mortes na cadeia por causa de divergências entre aliados de Celsinho e seguidores de Palhaço.
Outra área problemática para a polícia é o Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte. Hoje, cerca de 100 policiais civis fizeram uma operação na Baixa do Sapateiro para tentar capturar os traficantes Nei Conceição Cruz, o Facão e Márcio Sabino Pereira, o Matemático, vinculados ao TCP. Segundo os agentes, eles estariam planejando atacar a comunidade Vila do João, que pertence à ADA.
Entretanto, a ADA também planeja recuperar a Vila dos Pinheiros, também na Maré, e que foi tomada pelo TCP no início de julho. De acordo com agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), bandidos expulsos estariam escondidos na Rocinha e no Complexo do Caju (Zona Portuária) tramando um possível ataque

JB

7 comentários:

Anônimo disse...

Onde estão as apurações na PM,sobre a Liesa, sobre a mudança de um edital para favorecer o filho de um coronel e sobre os oficiais corruptos do 21 bpm. A mudança de comando não pode simplesmente apagar esses fatos, ou será que poooode.

Anônimo disse...

Cabral está sem sua principal arma

O governador Sérgio Cabral anda com os nervos à flor da pele. Isso porque temporariamente perdeu a sua maior arma à frente do Estado do Rio de Janeiro: a publicidade.

Como já falei aqui em outras ocasiões, cada governo tem a sua marca. O governo Brizola, por exemplo, teve a marca dos CIEPs. O meu governo e o de Rosinha ficaram marcados pelos programas sociais e pelo desenvolvimento econômico. Já o governo Sérgio Cabral tem na publicidade a sua marca registrada.

Sérgio Cabral não criou um programa social e ainda acabou com os que existiam; não implantou um programa de desenvolvimento econômico; a segurança é uma tragédia que mata inocentes diariamente, com uma explosão de assaltos de todos os tipos; a educação é outro caos, sem professores nas escolas; e na saúde todos assistem ao descaso total com a vida humana.

Diante da falta de realizações restaram dois caminhos para Cabral. Um que é o de “tirar uma casquinha” nas iniciativas dos outros, principalmente o PAC, do presidente Lula. Cabral tenta a todo o custo pegar uma carona na popularidade do presidente.

A outra é torrar milhões em propaganda, como tem feito para enaltecer dois únicos pontos: as UPAs que com tantos problemas, a começar pela falta de profissionais estão iguais ao ditado “por fora bela viola, por dentro pão bolorento”; e a distribuição de lap tops para os professores, enquanto nas escolas os alunos sofrem sem aulas e com uma merenda cada vez pior.

Mas é aí que está o motivo do desespero de Cabral. Todos devem se lembrar dos comerciais, um atrás do outro que o governo do Estado veiculou no início do ano, patrocinando desde o carnaval até o campeonato Carioca de futebol. Pois, o cofre ficou vazio.

Na tentativa de convencer as pessoas, que a catástrofe que é o seu governo na verdade é um paraíso, Cabral precisa usar e abusar da propaganda, mesmo que não corresponda à realidade. Gastou tudo e agora vai ter que esperar o mês de setembro, quando será realizada a nova licitação de publicidade, para escolher as agências que vão divulgar o governo do Estado.

Por isso, agora em julho, assim como no mês de agosto, Cabral não está podendo anunciar. Isso o preocupa, porque sabe que é a sua única arma no governo.

Mas podem se preparar, que de outubro até abril, quando termina o prazo do calendário eleitoral para propaganda do governo, Cabral vai gastar milhões. E o piro é que não é nem pra divulgar realizações do seu governo e sim para maquiar a realidade e tentar iludir a população.

Anônimo disse...

Por que nosso governador é o que menos investe no funcionalismo público do Brasil!
Ele prefere comprar UPAS com dispensa de licitação e computadores superfaturados.
Ele investe apenas 23% do orçamento do Estado com aqueles que prestam serviços básicos a população, enquanto a média nacional e de 40%
E é por isso que não temos educação, saúde e segurança nesse estado.
E continuamos a nos subordinar a esse mentiroso que prometeu valorizar o serviço público, que atende as camadas mais desfavorecidas da população!
Até quando?
Até quando

Anônimo disse...

SALÁRIOS DE FOME!
O "BICO" E AS MILÍCIAS
CS: O senhor fará algo contra o 'bico' [trabalho nas folgas, quando acontece a maioria das mortes de policiais]?
Cel Mário Sérgio: O bico acontece porque o policial ganha mal, muito mal. É claro que, ao dar salários melhores, não vamos acabar com o bico imediatamente, porque tudo que vira cultura não se desconstrói assim. A pessoa tem que estar motivada, ainda que seja por um processo de incentivo, que é o recurso financeiro. A verdade é que a polícia no estado do Rio de Janeiro ganha mal - e a Polícia Civil também. Houve um processo de desgaste e empobrecimento das forças policiais. A partir do momento em que o policial ganhe mais, teremos condições, por exemplo, de trazê-lo para o treinamento no horário em que estaria no bico.


Leiam na íntegra a entrevista do Cel PM Mário Sérgio: http://www.comunidadesegura.org/pt-br/MATERIA-canal-livre-com-o-comandante

Anônimo disse...

"...eu vou prometer, me comprometer de ser um governador ao lado dos senhores não só na questão salarial, e aqui estou assumindo esse compromisso, e espero que esteja sendo gravado para que os senhores me cobrem, e trabalhamos juntos positivamente

palavras do pínoquio cabral. putz trabalhar juntos, aauhahauhuhauha

Anônimo disse...

um desastre a entrevista do CG sobre a extinção dos ppc, ele diz que 10 ppmm, não podem combater 100 traficantes, ora primeiro está mal informado, pois nos ppc, ficam apenas 3 ppmm e depois, extinguir será a melhor solução?, ou reforças o efetivo para garantir a presença do estado nas comunidades. Parece que o novo CG, prefere matar o cachorro do que eliminar o carrapato.

Anônimo disse...

O jornal O Globo, publica nesse domingo (página 26), uma entrevista com Sérgio Cabral (PMDB) de página inteira.
Cabral é um ótimo cliente.
Resolvemos destacar a parte relativa aos salários do funcionalismo público:
- "O senhor acha que ganhou corações e mentes do servidor, como prometera?
SC: O estado remunera pouco o professor, o policial e o médico. Esse é um fato estruturante, que não se resolve em quatro anos. Nós demos reajuste no primeiro ano. Se todos os governadores que me antecederam tivessem feito isso, o padrão salarial seria outro. Eu não cobro que ele (servidor) esteja muito satisfeito comigo. Mas o servidor está mais estimulado. Ta ótimo? Não. Mas melhorou. Falta melhorar muito mais.
- Numa eventual reeleição, o que o senhor faria para corrigir a questão salarial?
SC: De imediato, nada. A política vai continuar a mesma. A polícia vai ter reajuste todo ano em função de sua atuação. A gente sabe que os servidores públicos não ganham bem. Quem ganha bem é a Justiça, os desembargadores e juízes".