PEZÃO É CANDIDATO à sucessão de
Cabral. Está sendo empurrado por Cabral para o centro de todos os palcos
que possam ser montados desde já. O da terça-feira passada, na praça
central de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi animado por grupos de
pagode e de fimk. Os custos do ato correram por conta do governo do
estado. Quem sustenta o governo? Você, eu, nós, com os impostos que
pagamos, ora.
CABRAL ESTAVA lá e até discursou prometendo 60 novos
trens com ar-condicionado ligando a Baixada à cidade do Rio. Espera
revisitar a cidade na companhia de Lula e Dilma. Mas a estrela da festa
foi Pezão, que desembrulhou um pacote de obras no valor de R$ 1 bilhão.
Não pediu votos - não poderia fazê-lo sem incorrer em crime.
DEU-SE UM JEITO. Líderes comunitários de Nova Iguaçu
e cidades vizinhas distribuíram panfletos pedindo votos para ele. Por
sua vez, o prefeito dispensou mais cedo do trabalho os servidores
interessados em prestigiar Pezão. Teria procedido assim se, ao invés de
Pezão, aparecesse por lá outro candidato ao governo? Claro que não!
DESPREZA-SE A AJUDA de cabeças privilegiadas para
concluir que Nova Iguaçu foi cenário de um ato político eleitoral
destinado a aumentar as chances de Pezão se eleger governador do Rio. De
todo modo, dê-se como certo que a Justiça não incomodará Cabral e Pezão
com pedidos de explicações, advertências ou multas. Ah, não incomodará
mesmo. BRASIL 247
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