O Tribunal de Justiça do Rio concedeu alvará de soltura a
nove condenados por invasão ao Hotel Intercontinental, em São Conrado,
na zona sul do Rio de Janeiro. A decisão atendeu a um recurso da defesa,
que alegou que os acusados não puderam aguardar o julgamento em
liberdade. No crime, ocorrido em agosto de 2010, hóspedes e funcionários
foram feitos reféns.
Oito dos nove condenados, que estavam presos
preventivamente, foram soltos mediante um habeas-corpus concedido em
março de 2012. Ítalo de Jesus Campos, sentenciado a 16 anos e
quatro meses de prisão, além de um ano e três meses de regime
semiaberto, foi o único que continuou preso.
No início de 2013, a Justiça determinou a prisão dos
criminosos. Alan Francisco de Souza, 24 anos, se entregou à polícia no
dia 28 de janeiro. Vinicius Gomes da Silva, conhecido como Titica, foi
preso no mesmo dia, também na Rocinha, por policiais da UPP, que ainda
prenderam, em 11 de fevereiro, outro foragido, Washington de Jesus
Andrade Paz.
Na segunda-feira, Vitor Gomes Eloy, 29 anos, também
condenado pela Justiça a 18 anos e três meses de prisão por envolvimento
na invasão ao hotel, foi solto logo após ser preso e conduzido por
policiais militares à 15ª Delegacia de Polícia (Gávea). Ao chegar à
delegacia, os agentes descobriram que o mandado de prisão contra Vitor
havia sido suspenso.
Invasão ao hotel
No dia 20 de agosto de 2010, um grupo de traficantes entrou em confronto com a Polícia Militar nas proximidades da favela da Rocinha. Dez criminosos fugiram e invadiram o Hotel Intercontinental, no bairro de São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. Na troca de tiros, morreu Adriana Duarte de Oliveira dos Santos, 41 anos. Segundo a PM, a mulher fazia parte do grupo e havia mandado de prisão temporária expedido contra ela desde fevereiro.
No dia 20 de agosto de 2010, um grupo de traficantes entrou em confronto com a Polícia Militar nas proximidades da favela da Rocinha. Dez criminosos fugiram e invadiram o Hotel Intercontinental, no bairro de São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. Na troca de tiros, morreu Adriana Duarte de Oliveira dos Santos, 41 anos. Segundo a PM, a mulher fazia parte do grupo e havia mandado de prisão temporária expedido contra ela desde fevereiro.
Na ocasião, sete pessoas ficaram feridas. Os traficantes
fizeram 35 reféns, entre hóspedes e funcionários, na cozinha do
estabelecimento. Depois de quase duas horas de negociação com o Bope, o
grupo se entregou. Com eles, foram apreendidos oito fuzis, cinco
pistolas, munição, granadas e rádios.TERRA
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