Em depoimento na Auditoria de Justiça Militar, o cabo e o sargento 
suspeitos de participação em uma orgia em um quartel do Corpo de 
Bombeiros em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, negaram a prática de 
sexo grupal dentro da área militar. As fotos que vazaram na internet, 
segundo eles, foram montagens.
 O escândalo veio à tona em abril,
 quando as imagens foram divulgadas em um site de conteúdo adulto. Os 
dois suspeitos passaram 23 dias presos pelo suposto ato de indisciplina.
 Além disso, eles foram acusados pelo Ministério Público de praticar ou 
permitir a prática de ato libidinoso em local sujeito à administração 
militar — pena de seis meses a um ano —, com agravantes de abuso de 
poder ou violação de dever inerente a cargo e quando o ofendido estava 
sob a imediata proteção da autoridade.
 Segundo a promotoria do MP, o cabo foi autorizado pelo sargento a levar
 um casal para dentro do quartel. No entanto, em depoimento nesta 
segunda-feira (13) à juíza Ana Paula Monte Figueiredo, o sargento 
declarou não ter visto o momento da entrada do casal na unidade.
 Já o cabo afirmou que, de fato, se encontrou com os dois amigos, mas 
isso teria acontecido do lado de fora do quartel, no momento em que foi 
liberado para um lanche. As poses sensuais teriam sido feitas em um 
fundo aleatório e, posteriormente, por computação gráfica, foram 
inseridas sobre a imagem de um caminhão dos bombeiros.
 A próxima audiência foi marcada para 1° de julho, com a participação de
 testemunhas de acusação e defesa arroladas no processo.  R7 NOTÍCIAS
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