quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cabral decide abrir três mil vagas para a PM ainda em 2009

MAS AUMENTO SALARIAL QUE É BOM...NEM SINAL!


Serão abertas três mil vagas para a PM em 2009 e mais quatro mil vagas em 2010. A decisão foi tomada em reunião na tarde desta terça-feira, no Palácio Guanabara, entre o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança José Mariano Beltrame. A secretaria e a PM vão ampliar a capacidade de formação da polícia para que estes 7 mil novos policiais estejam prontos para atuar até o fim de 2010.
Atualmente, a PM forma cerca de 900 recrutas a cada curso. A ideia é que medidas administrativas sejam tomadas para aumentar esta capacidade de formação como, por exemplo, remunerar os professores, que atualmente dão aulas sem receber mais nada por isso. Desta forma, cria-se um incentivo para atrair novos instrutores.
Foi decidido ainda que o Batalhão de Polícia Ferroviária (BPFer) será extinto. Dos 255 policiais atualmente lotados nesta unidade, 90 seguirão fazendo o policiamento das ferrovias através da criação de uma Companhia da PM. Os demais 165 policiais militares serão redistribuídos para outras unidades como mais uma medida para reforçar o policiamento ostensivo no estado.
Também participaram da reunião os subsecretários de Inteligência, Rivaldo Barbosa, e de Integração Operacional, Roberto Sá, além do comandante-geral da PM, coronel Gilson Pitta.

Um comentário:

Anônimo disse...

O governador Sérgio Cabral vetou nesta terça-feira o projeto de lei da Assembléia Legislativa que obrigava todos os servidores públicos do estado, inclusive desembargadores, juízes, procuradores e promotores, a enviar para a Alerj suas declarações de rendimento e evolução patrimonial. Aprovada em dezembro sob a alegação de que daria mais transparência aos gastos públicos, a proposta do presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), provocou a reação das entidades representativas do Judiciário.

Segundo o governador, o projeto é inconstitucional porque cabe ao Poder Executivo legislar sobre o regime jurídico dos seus servidores. Além disso, não seria razoável a sanção porque os funcionários já são obrigados a entregar as declarações para a chefia dos respectivos poderes. Para Cabral, a medida traria ainda implicações para o equilíbrio entre os poderes, "pois imprime autêntica submissão de um poder sobre o outro".

Em nota, o presidente da Assembléia criticou o governador. Jorge Picciani disse que conta com o apoio dos outros deputados para derrubar o veto e promulgar a lei. Ele acrescentou que os argumentos usados para vetar a proposta são burocráticos e não atendem aos anseios da opinião pública.